Buttontale escrita por Baltonail
Era quase noite lá fora e a chuva ainda caía, tamboril ando contra as janelas e borrado as luzes dos automóveis na rua.
O pai de Frisk parou de trabalhar e preparou o jantar para todos.
Frisk revoltou-se.
Frisk: Papai, você experimentou outra receita.
Pai: É um ensopado de alho-poró e batata, salpicão com estragão e queijo Gruyère derretido.
Frisk suspirou. Então foi até o freezer e pegou batatas fritas e uma minipizza de micro-ondas.
Frisk: Você sabe que eu não gosto de experimentar receitas.
Frisk disse ao pai, enquanto seu jantar girava em círculos e os pequenos números vermelhos no forno micro-ondas iam diminuindo até chegar a zero.
Pai: Se você provar, talvez goste.
Disse o pai de Frisk, mas ela balançou a cabeça.
Naquela noite, Frisk ficou acordada na cama. A chuva passara. Estava quase adormecendo, quando algo fez ho-ho-ho-ho-ho-hoi. Frisk sentou-se na cama.
O barulho prosseguiu hoi...
... Hoi.
Frisk levantou-se da cama e olhou pelo corredor, mas não viu nada de estranho. Percorreu o corredor até o final. Do quarto de seus pais, vinha um ronco baixo- era seu pai - e um balbucio ocasional - era sua mãe.
Era pouco mais do que uma sombra e percorreu o corredor escurecido como um pequeno fragmento de noite. Frisk torceu para que não fosse uma aranha. As aranhas causavam-lhe intenso desconforto.
A forma negra entrou na sala de visitas e Frisk seguiu-a um tanto nervosamente.
A sala estava escura. A única luz vinha do corredor e Frisk, que estava de pé no vão da porta, projetava uma sombra enorme e distorcida sobre o tapete da sala - parecia uma mulher magra e gigantesca.
Perguntava-se justamente se deveria ou não acender a luz, quando viu a forma negra esgueirar-se lentamente de sob o sofá, fazer uma pausa e, em seguida, precipitar-se, silenciosa, pelo tapete em direção ao canto mais afastado da sala.
Não havia móveis naquele canto.
Frisk acendeu a luz.
Não havia nada no canto. Nada a não ser a velha e pequena porta.
Frisk tinha certeza de que sua e ela não tinham destrancado a porta, no entanto, está achava-se ligeiramente aberta agora. Apenas uma pequena fresta. Frisk aproximou-se e olhou para dentro. Não havia nada lá- apenas uma parede feita de tijolos vermelhos.
Frisk fechou a velha porta de madeira, apagou a luz e foi para a cama.
A garota sonhou com formas negras que deslizavam de um lugar para outro, evitando a luz até que todas se reuniam sob a lua. Formas grandes e pequenas sussurrando coisas imcompreensíveis.
Suas vozes muitas delas agudas e ligeiramente gemidas. Faziam Frisk sentir-se inquieta.
Depois, Frisk sonhou com alguns comerciais e então não sonhou mais nada. Uma coisa que Frisk ainda não sabia é que ao tentar abrir a porta ela havia despertado uma coisa muito, mais muito ruim.
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bjks e t+