Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 24
Capítulo 23




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Era quase noite lá fora e a chuva ainda caía, tamboril ando contra as janelas e borrado as luzes dos automóveis na rua.

O pai de Frisk parou de trabalhar e preparou o jantar para todos.

Frisk revoltou-se.

Frisk: Papai, você experimentou outra receita.

Pai: É um ensopado de alho-poró e batata, salpicão com estragão e queijo Gruyère derretido.

Frisk suspirou. Então foi até o freezer e pegou batatas fritas e uma minipizza de micro-ondas.

Frisk: Você sabe que eu não gosto de experimentar receitas.

Frisk disse ao pai, enquanto seu jantar girava em círculos e os pequenos números vermelhos no forno micro-ondas iam diminuindo até chegar a zero.

Pai: Se você provar, talvez goste.

Disse o pai de Frisk, mas ela balançou a cabeça.

Naquela noite, Frisk ficou acordada na cama. A chuva passara. Estava quase adormecendo, quando algo fez ho-ho-ho-ho-ho-hoi. Frisk sentou-se na cama.

O barulho prosseguiu hoi...

... Hoi.

Frisk levantou-se da cama e olhou pelo corredor, mas não viu nada de estranho. Percorreu o corredor até o final. Do quarto de seus pais, vinha um ronco baixo- era seu pai - e um balbucio ocasional - era sua mãe.

Era pouco mais do que uma sombra e percorreu o corredor escurecido como um pequeno fragmento de noite. Frisk torceu para que não fosse uma aranha. As aranhas causavam-lhe intenso desconforto.

A forma negra entrou na sala de visitas e Frisk seguiu-a um tanto nervosamente.

A sala estava escura. A única luz vinha do corredor e Frisk, que estava de pé no vão da porta, projetava uma sombra enorme e distorcida sobre o tapete da sala - parecia uma mulher magra e gigantesca.

Perguntava-se justamente se deveria ou não acender a luz, quando viu a forma negra esgueirar-se lentamente de sob o sofá, fazer uma pausa e, em seguida, precipitar-se, silenciosa, pelo tapete em direção ao canto mais afastado da sala.

Não havia móveis naquele canto.

Frisk acendeu a luz.

Não havia nada no canto. Nada a não ser a velha e pequena porta.

Frisk tinha certeza de que sua e ela não tinham destrancado a porta, no entanto, está achava-se ligeiramente aberta agora. Apenas uma pequena fresta. Frisk aproximou-se e olhou para dentro. Não havia nada lá- apenas uma parede feita de tijolos vermelhos.

Frisk fechou a velha porta de madeira, apagou a luz e foi para a cama.

A garota sonhou com formas negras que deslizavam de um lugar para outro, evitando a luz até que todas se reuniam sob a lua. Formas grandes e pequenas sussurrando coisas imcompreensíveis.

Suas vozes muitas delas agudas e ligeiramente gemidas. Faziam Frisk sentir-se inquieta.

Depois, Frisk sonhou com alguns comerciais e então não sonhou mais nada. Uma coisa que Frisk ainda não sabia é que ao tentar abrir a porta ela havia despertado uma coisa muito, mais muito ruim.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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