The Night We Met escrita por Morena


Capítulo 4
Get Some


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora galere, meu aniversário foi essa semana e a ressaca foi grande, anyway, ta ai o novo capitulo



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            Vê-lo dentro da minha casa, como uma peça moderna no meio de tanta antiguidade chega a ser cômico. Ele olhava as pinturas na parede ao lado do sofá e antes que chegasse as constrangedoras fotos da família eu agi.

— Vamos para a cozinha, você quer um bolo? – Puxo a manga de sua jaqueta rapidamente para o cômodo ao lado, onde uma mesa redonda de madeira de lei ficava posta no centro, perto da pia e do balcão.

— Bolo parece uma boa. – Ele me acompanha, observando tudo atentamente. Eu sentia como se ele estivesse vendo uma parte muito intima da minha vida, ele se senta onde meu irmão costuma ficar quando vem pra casa, na mesa onde eu como todos os dias. Sinto a bizarrice tão grande da situação, que quase corro ao bolo para me controlar e não rir de nervoso.

— Como foi ver a sua família hoje? – Pergunto cortando o bolo.

— No mínimo desagradável, minha família e eu não temos uma boa relação desde...sei lá, sempre. – Confessa pegando um pedaço para si.

— Você...não é casado, é? – Pergunto contraditória. Estava com essa dúvida desde que cheguei em casa, pensando se talvez eu não tivesse sido uma Melanie de outra mulher. Ele quase engasga com a pergunta, pegando um guardanapo para limpar o rosto.

— Não, longe disso. Inclusive esse é um dos motivos de meus pais me criticarem fortemente. O meu novo defeito, não casar. – Ele suspira parecendo cansado daquela situação.

— Você por acaso é uma mulher do tempo da renascença? Porque eles querem tanto que você case? – Pergunto curiosa como só eu. Ele ri sem graça.

— As vezes parece. Mas a verdade é que quando eu era mais novo eu era um pouco irresponsável. Apesar de eu já ter mudado a muito tempo, eles acham que agora que eu tenho quase trinta a minha única solução é arranjar alguém.

— Claro, você não pode ficar pra titia não é mesmo? – Ironizo, soltando outra risada com ele.

— Eu evitei eles desde que me formei, mas agora que minha avó morreu, eu tenho que falar com a minha mãe sobre herança e tudo mais, mas daqui a uns dois dias espero que tudo se resolva. – Dois dias e ele ia embora. Isso seria bom ou ruim?

Espero ele terminar de comer, quase sem conter minha ansiedade, assim que ele larga seu garfo na mesa, pego os pratos sujos e ponho na pia, tentando me acalmar. Rick, na minha casa. Eu sentia o desejo que tinha por ele ocupando a cozinha inteira, como uma linha que nos ligava. Ouvi a cadeira arrastando e respiro fundo, ligando a água da torneira, sentindo meu coração acelerar a cada passo cauteloso que ele dava em minha direção.

— Quando eu vi você ontem a noite, tão afoita e dispersa, eu pensei que nunca tinha visto uma garota tão linda na minha vida. Não consegui pregar os olhos com medo de não ver você novamente e te dizer isso. – Ele pega minha mão ensaboada, me guiando a virar-me de frente para si. – Você me encanta Lou. E eu não podia ir embora sem que você soubesse disso. – Rick falava tão franco que eu não sabia o que me impressionava mais, o que ele dizia ou a segurança em sua voz. Seus dedos tocam meu rosto e eu fecho os olhos com a delicadeza deles.

— Também não consegui parar de pensar em você. – Sussurro sincera, tomando coragem de encarar seus olhos, que me observavam profundamente, cheios de fome. – Você não faz ideia de como a noite de ontem foi boa pra mim.

— Acredite, eu sei. – Ele responde por fim, juntando nossos lábios. Puxo meu folego, derretendo em seus braços enquanto ele me aperta forte, empurrando meu corpo até encostar na pia molhada. O beijo se aprofunda e a sua língua quente na minha boca mesclado com o gelado nas minhas costas me arrepiou dos pés a cabeça. As mãos dele contornavam minhas curvas, seu beijo ficando selvagem a medida do tempo.

Eu empurro sua jaqueta para longe do seus ombros, ouvindo ela caindo no chão. Rick vai andando para trás, me levando junto, até encostar na mesa. Minhas mãos entraram para de baixo de sua camisa, sentindo um tanquinho que fez minha boca salivar só de imaginar. Em um ato de puro impulso empurro ele até deitar as costas na mesa e arranco sua camisa. Quando ele me puxa para deitar sobre ele, ouço um barulho alto de algo se quebrando e logo depois, eu e Rick estamos no chão, jogados nos restos da minha mesa.

Separamos nossos lábios e eu devo ter feito a cara mais aterrorizada do mundo, porque ele arregalou os olhos e abanou as mãos na minha frente, tentando me acalmar.

— Eu fiz marcenaria, eu posso concertar! – Olho para baixo e encaro seu abdômen definido e a pele pálida, que me fez esquecer da mesa.

— Sofá. – Digo simples. Nos levantamos rapidamente, andando até a sala. No caminho arrancamos nossas roupas as pressas, até estarmos só de roupas íntimas, unindo nossos corpos. O dele era quente e forte, aquecendo cada parte de mim. Voltamos a  nos beijar com uma fome sem igual, até me ver jogada no sofá, e a boca dele lambendo e chupando o meu pescoço. Nossas pernas enroscadas no pequeno espaço e mãos para todo lado. Seus lábios abeis vão descendo até chegar ao decote do meu sutiã, que por alguma sorte do destino era de renda e combinava com a calcinha.  A abertura frontal facilita muito as coisas e com meus peitos completamente expostos, sinto vontade de tapá-los de vergonha. Eu achava eles grandes demais e sempre evitava usar decotes. Stephen foi o único que já me viu nua (tirando o Augusto uma vez por três segundos, mas foi sem querer). Rick era mais velho e provavelmente bem mais experiente que eu, estava com medo de ele não me achar mais bonita quando me visse por inteira.

— Ei, - Ele sussurra, tirando as minhas mãos que eu nem notara mas tinham tapado meu rosto. – Você é perfeita bobinha. – Eu sorrio envergonhada por tamanha insegurança, mas não conseguia evitar de ser assim.

Ele olha para o meu corpo, com completa admiração, como se fosse para comprovar suas palavras. Beijou delicadamente o vão entre meus seios, lambendo logo em seguida. Fecho os olhos tentando não gemer com seu toque tão doce.

Seus beijos vão tocando a pele delicada dos meu seios, até lamber forte meu mamilo, arrepiado com a saliva gelada. Não controlo um gemido do fundo da minha garganta quando ele abocanha meu seio esquerdo, massageando avidamente o direito. Arqueio minhas costas, dando a ele mais espaço. Arranho seus ombros quando sinto suas mãos descendo até minha calcinha, sentindo seus toques mais agressivos agora. Ele sugava meu mamilo, torcia sua língua em meus seios, parecendo não conseguir focar em uma só parte em particular.

Suas mãos chegam tão rápido a minha intimidade que eu arfo em surpresa. Os dedos agindo aceleradamente, estimulando meu ponto de prazer, me fazendo gemer alto em êxtase. Arranho meu caminho até sua cueca, sentindo um volume, mal contido pelo tecido preto. Empurro para baixo sua boxer, vendo entre meus seios seu membro duro feito uma rocha, apontando na minha direção, me chamando.

Agarro seu pênis com maestria, estimulando-o, ouvindo os gemidos contidos de Rick, beijando e mordendo minha pele. Seus dedos entraram em mim, fazendo movimentos rápidos, me deixando louca ao ponto de revirar os olhos. Mordo seu ombro, evitando de gemer alto, mas não consigo, ele era incrível. Meu corpo se movimentava ao ritmo de seu toque, enquanto eu tentava me concentrar em lhe dar prazer também.

Meu corpo ardia a medida que eu chegava perto do meu ápice, me contorcendo em baixo do corpo quente dele, que movia o quadril em direção da minha mão, ansiando pelo meu toque. Quase grito ao gozar, me desfalecendo deitada no sofá, sem ter forças para pensar. Ele estava perto, mas ainda não tinha, então respirei fundo e me sentei, fazendo ele seguir meus movimentos. Dou um beijo selvagem eu seus lábios, arranhando seu abdômen, fazendo ele gemer entre beijos, até me separar dele e descer meu rosto até seu membro.

Beijo a cabeça rosada, já lubrificada de pré- gozo, empurrando delicadamente o tronco dele para trás, como quem diz: minha vez.

No espaço limitado do sofá, ele se preocupa em ajeitar as pernas enquanto eu me preocupo momentaneamente em como esse pênis enorme caberá na minha boca. Vou lambendo sua extensão, vendo de relance ele jogar a cabeça para trás de olhos fechados. Sem conseguir esperar mais, abocanho seu pênis, ouvindo um gemido rouco de Rick que fez os pelos da minha nuca arrepiarem, enquanto eu movimentava minha cabeça para frente e para trás, arranhando sua barriga e apertando seu quadril. As mãos dele se embrenharam em meus cabelos definindo um ritmo a minha boca.

— Eu vou gozar, Lou. – Ele quase ruge para mim. Acelero mais ainda até sentir o jato quente na minha boca e o gemido alto dele em meus ouvidos. Engulo tudo rapidamente.

Jogo minha cabeça para cima, recuperando o folego desregulado, vendo ele deitado em meu sofá, completamente entregue a mim. Era um colírio para os olhos um homem perfeito como aquele com um olhar de êxtase para mim.


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Notas finais do capítulo

O próximo é a parte dois viu!!! Comentem pra eu saber o que achamm



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