A verdade sobre Eles escrita por Jhulliaty


Capítulo 7
Capítulo 6- Arrombamento de Desespero


Notas iniciais do capítulo

Eu não queria isso



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Kissani entrou no local, a casa de Kyrie Eleison, e assoviou, aquilo era diferente a cada vez que ia lá.

— E então, Kelly — a gata se jogou nela, colocando os braços nos ombros da outra —, pegou o que hoje? Harin? — ela colocou o polegar na boca, pensando, enquanto mordia a garra. — ou talvez o Koka, ele estava me enchendo o saco, ou... A calma, calma — ela respirou fundo e olhou nos olhos de Kelly — já sei, Mihaken.

— Exatamente — Kelly disse confiante, e Kissani se jogou no sofá enquanto comemorava o acerto, a mulher passou direto por ela, colocando sua arma, Rena, em cima da mesa afrente do sofá — você conhece bem eles, Kissa, não lhe pesa a consciência?

— Consciência? — a gata sorriu de forma malandra, enquanto se sentava, olhando fixamente para a arma. — Como se eu tivesse algo assim.

— Achei que você, em específico, fosse uma pessoa que fazia amizade com todos.

— Até sou — a gata começou a bater na arma, que fazia um pequeno barulho e reagia com uma fraca luz dourada ao toque dela — se eles não viessem me encher a paciência toda vez que apareço naquele Inferno.

— Literalmente, né? — Kelly parou de andar e deu uma olhada para a gata — Instrutora — ela riu do rosto vermelho da gata. — Irei tomar um banho, logo volto, você disse que tinha algo para me falar, então espere um pouco, e deve ter chocolate quente na geladeira, pode esquentar se quiser.

— E Vodka? Tem?

— Sabe que não gosto disso.

— Por isso que sempre pergunto.

Kelly revirou os olhos e voltou a andar, enquanto Kissani ria sentada no sofá, tendo a espada fazendo um pequeno barulho, como se sua lâmina estivesse arranhando algo. Ela também ria.

Kelly sempre foi uma garota diferente, Kissani viu isso da primeira vez que olhou a pequenina de cabelos brancos tão lisos que pareciam seda feita de teia de aranha, com pequenas manchas pretas para adornar, e a pele amarronzada da outra, mesmo com o vitiligo que cobria por completo seu corpo, a lembrava de uma velha... companheira.

Kah’rin, A Grande Caçadora.

            Antigamente isso parecia engraçado, mas agora, só dava para ver a neblina nos olhos da gata enquanto ela pensava.            

Kah não era daquele Mundo, e provavelmente, não era daquela Realidade.

E ainda assim, Kelly’na lembrava muito a Caçadora, além de seu nome também parecido.

Entretanto, Kyrie não aceitava o fato de que tivesse outra pessoa além de sua mãe, Deri’na, como parente, principalmente alguém que para ela sequer existia.

Deri’na nunca assumiu nada para Kissani, somente que agora ela está bem mais feliz do que quando havia uma pressão sufocante perante sua filha, de onde quer que ela estivesse vindo.

A gata se jogou no sofá, a lâmina parou de brilhar e começou a ressoar de modo agradável, como se soubesse que aquela à sua frente estava atormentada e queria acalma-la.

E pensar que aquela arma um dia a pertenceu, que ela literalmente amava aquela arma e a conquistou em meio a tantos problemas.

Agora, Rena não mais a pertencia, mesmo que ambas ainda se lembrassem uma da outra.

Tantos problemas... e a gata só queria desaparecer.

Mas como A Morte desaparece se nem mesmo morrer ela pode?

Kissani se ajeitou no sofá confortável, que afundava um pouco mais a cada vez que ela se mexia, a acolhendo como se fosse um abraço vermelho agradável.

Ela definitivamente poderia ficar ali para sempre, com sua pequena felicidade de poder dormir em paz e sem gritaria ou xingamentos.

A gata fechou os olhos, o som calmante de Rena ficou mais nítido, e aos poucos, foi se misturando com sua própria memória.

Talvez, somente talvez, um dia ela pudesse ser feliz com seu cenário simples novamente:                                                   

As lutas diárias contra demônios, uma aprendiz que a apreciava e uma mãe que a amava.

Enquanto sua mente se banhava no negro dos sonhos, ela divagou sobre aquela sua vida anterior, sua perfeita e límpida vida anterior...

Quando a gata abriu os olhos, não mais estava na sala de Kelly.

O cenário escuro acinzentado lhe deu arrepios, e o cheiro de sangue era forte, também havia podre.

O que diabos...?

A gata verificou melhor o cenário, e foi quando uma pequena explicação veio a sua mente:

Era o campo de batalha de Anjos e Demônios. Isso explicava a quantidade de penas e pedaços de couro jogadas pelo local.

Um ser de longas asas cinza escuro, com a altura de mais de 2,0 metros, parou em sua frente, intimidador e amedrontador.

Ele respirou fundo e da sua boca, saiu ar quente, tão quente que a gata jurava que era fogo.

“Kissani” Ele falava “Você será julgada agora”

Ela gostaria de dizer que estava preparada para tudo o que estava por vir quando tentou se mexer e viu suas pernas e pés amarrados em uma cruz ao contrário, mas não estava.

Kissani não queria ser julgada, não queria ser aprisionada pelo destino.

Não ainda.

“Empalamento viva” era uma lista imensa “Açoitamento” de coisas que seriam feitas na gata “Enforcamento” sem que ela pudesse reagir “Crucificação” falar seria tido como crime também “Escafismo” se gritar ou reclamar, iria ser pior “Bestiária” tudo porque ela havia recusado o errado “Enforcamento” e achado que estava fazendo o certo.

“E por fim” ele ia concluir, e a tortura começar “as Asas de Águia para a colocação das Asas de Demônio”.

Kissani sorriu quando aquele à sua frente a segurou pelo pescoço e enfiou a espada em sua barriga.

Iria começar.

A gata puxou o ar com toda a força que seu pulmão permitiu ao sentir o sangue escorrendo e o ardor em seu útero como se alguém o estivesse pressionando.

— Kissani! — seus olhos ainda fixos no começo da tortura, a colocação de todos os aparelhos para aquilo. — Kissani, acorda! — a maioria era feito de variações de madeira, mas haviam alguns de aço. — Kissa! Não! — mas quem era aquela...? — Eína Tromeró!

A gata deu um pulo do sofá e bateu a testa com a de Kelly, que estava em cima dela.   

— Puta que me pariu, Kelly! — enquanto sua mão esquerda apertava a testa, agora machucada, a direita apertava a barriga dolorida pela sua mente. — O que infernos você estava fazendo em cima de mim?

Foi em um estalo da sua mente que a gata percebeu:

Fora um sonho, nada mais que isso, não havia sido julgada, não ainda.

Ela estava sonhando.

— Tentando te acordar!? — Kelly, que agora estava com uma blusa branca larga e uma bermuda colada, também estava com a mão na testa, de pé, gritando com Kissa. — Você estava praticamente convulsionando!

Kissani respirou fundo enquanto esfregava a testa, estava tudo bem.

— Não se acorda uma pessoa com convulsão, e eu estava somente dormindo.

Kelly ainda abriu a boca para contestar, mas acabou por somente suspirar e aceitar a situação enquanto se dirigia para o outro lado da sala.

— Você disse que queria me explicar uma coisa — Kyrie se sentou na poltrona e esticou os braços para cima — pode começar, mas, antes disso — Kissani viu o fundo da alma de Kelly quando a outra olhou para seus olhos, eram olhos roxos, tanta magia em uma única alma, tanta vida... — você está bem?

A gata chacoalhou a cabeça, devia parar de devanear e começar a explicar.

— Você pergunta para mim se estou bem? — Kissani se jogou no sofá e colocou o pé direito em cima do outro joelho e cruzou os braços. — Você nem mostra sua orelha e rabo, nem parece uma Bestial.

Kelly revirou os olhos, de novo aquilo.

— Kissani, eu não vou gastar minha beleza trocando ela por um rabo e uma orelha, não combina comigo.

— Prefere ter um tufo de cabelo a mais? — ela deu de ombros — Pois bem, decisão sua.

— Somente fale o que veio falar aqui, Morte.

— Pois bem, vamos lá. — Kissani pegou folego, era impressão de Kelly ou o olho direito dela estava passando de um verde para amarelado? — Acredito que você, acima de qualquer um, tenha notado o aumento de demônios em solo terráqueo, e acima disso, a força com que eles estão vindo.

— De fato — Kyrie estava com um rosto sério — Mihaken aguentou muitos dos meus golpes, até mesmo os mais sagrados, tive que mirar onde o desfiguraria para o tirar desse mundo.

— Isso é consequência do Mundo Desbalanceado, Kelly.

— Explique.

— Como explicar...? — a gata deu um suspiro. — Digamos que o Mundo nunca está balanceado, ele nunca está em equilíbrio, por isso existem tantas pessoas que tendem a ser... “Cruéis”, mas é por esse mesmo motivo que existem pessoas “Boas”, entretanto o que realmente estou querendo dizer, é que o fato de não ter magia pura na Terra, qualquer coisa maior acabaria deixando o Mundo louco, por exemplo, uma vinda de um ser de magia pura do nada, ou uma vinda de outras coisas com magia, isso faria com que o Mundo ficasse sem controle e começasse a acontecer catástrofes.

— Terremotos, Erupções e Tsunamis, por exemplo?

— Sim, mas isso em pequena escala, em maior escala, o Mundo seria reiniciado.

— Ele seria virado do avesso?

— Não, Kelly, ele seria reiniciado no sentido literal, nada iria sobrar, somente os Deuses.

— E o que diabos iria reiniciar uma coisa tão grande quanto o Mundo? Quem seria louco, na verdade.

— Terrasque — Kissani abriu a boca e ficou passando a língua na presa, maior do que o normal... — Terrasque é um ser do tamanho do Mundo, na teoria, ele seria o Destruidor do Mundo, mas a verdade não é essa, ele reinicia o Mundo para mantê-lo em equilíbrio e, acima de tudo, interessante. — ela tomou fôlego novamente, outra explicação complicada — Por exemplo, se o Mundo tem pessoas com muita magia, uma pessoa sem magia nenhuma não seria problema, mas uma guerra com uso completo de Magia que afetasse todo o Mundo, faria com que o Terrasque aparecesse, e então ele acabaria com a guerra e extinguiria todas as pessoas de lá.

— Reiniciando tudo para fazer com que não tivesse mais magia, e com isso, não tivesse mais guerras em escala mágica...

— Exatamente, e pelo o que tudo indica, ele irá voltar.

— Mas, por quê? — Kelly olhou séria para aquela à sua frente. — Não usamos mais magia, ao menos não vejo magos correndo apressados com suas poções e invocações.

Kissani suspirou e se levantou do sofá, era complicado explicar uma coisa que nem ela entendia direito.

— Não sei bem, provavelmente seja culpa do Limbo.

— Limbo? Como o Vazio?

— O Limbo é um pedaço do Inferno, a maior parte dele na verdade, onde as almas ruins demais para ficarem no Inferno são levadas. O Limbo é como um ser vivo, precisa comer, o que é mandado para lá o alimenta e o faz ficar forte, fornecendo magia para tudo, bom, agora é só pro Inferno, mas antigamente, em teoria, era pra tudo.

— E no céu não tem nada assim? Por isso está desbalanceado?

— Pelo o que sei, existe algo assim no céu, o local é bem mágico, eu senti a magia quando fui pegar a Rena, mas é uma magia diferente, a magia do Limbo é mais poderosa, mais insana e- — a gata foi cortada.

— Te afeta?

Kissani olhou surpresa para a outra, ela notou algo? Não podia falar mais do que um aviso e a explicação básica, talvez tivesse deixado se levar...

Ela mordeu a parte de baixo da boca, a presa fazendo o local sangrar mais do que devia.

E só naquele momento, a gata notou que não estava mais enxergando Kelly, e sim sua alma.

— Sim, me afeta, mas acima disso, Kelly — a quanto tempo tinha começado? Ela devia ter notado antes — preciso lhe dizer uma coisa — certo, suas garras estavam maiores, seus dentes estavam para caça, e seus olhos definitivamente estavam vermelhos, seu rabo estava mais pesado, então devia ter começado a mudança — Kelly, provavelmente virão atrás de você.

— Por quê?

— Porque você tem olhos roxos, Kelly! — a gata piscou de forma a manter a mente naquele lugar, mas acabou somente tampando o rosto com as mãos.

— Kissani?

— Você não é desse Mundo, Kelly! Virão atrás de você — ela precisava terminar aquilo, rápido! — a maior pergunta é quem chegará primeiro. Não seja burra, Kelly, não seja burra de achar que ficará tudo bem!

— Kissa? — Kelly se levantou, deu para ver seu rabo branco e suas orelhas pretas com grandes manchas esbranquiçadas — Eína, tudo bem? — ela tentou chegar perto, mas a outra rasgou o ar, ameaçando.

— Não! — Kissa deu alguns passos para trás até bater na parede da saída — Eu não sou mais a Eína — sua voz havia engrossado e perdido emoção — Eu ...

Kelly viu o momento que Rena brilhou em preto e Kissani começou a gritar.

Gritar de dor, sofrimento e agonia.

Tudo então... era o limbo?

Aquela mudança de personalidade repentina, a depressão da sua salvadora... era tudo o Limbo?

Kelly pegou Rena, que brilhava de uma forma que ela nunca havia imaginado. O que estava tentando fazer?

— Kissani, escute, por favor! — ela se aproximou com cautela, Rena estava ainda na bainha, ela não queria obedecer, não iria obedecer. — Eu preciso te ajudar, se acalme um pouco, vamos ver sua mãe, eu só-

— Não! — a voz rouca acabou por assustar Kyrie, que se jogou um pouco para trás antes de voltar a andar. — Lily não conseguirá fazer nada! Ninguém...

Ela tirou a mão da frente do rosto, os olhos em completo vermelho, o instinto de Kelly falava para ela correr, que aquilo era um monstro que ela não podia enfrentar.

Mas era Kissani, era Eína, sua amiga, quase sua irmã.

Rena brilhava mais forte, um preto tão escuro que fazia a arma se envolver e sair do branco para a cor opaca.

— Ninguém... — a gata continuou a falar, cambaleando aos poucos na direção de Kelly. — Ninguém pode me salvar mais!

A Morte avançou para cima de Kyrie, que colocou a arma, ainda na bainha, na frente do rosto.

Kissani foi envolvida por um abraço que a puxou para trás, duas mãos pequenas e femininas a apertavam na barriga.

Dava somente para ver um longo tecido azul claro por trás da jaqueta vermelha da gata.

Kelly se tremeu um pouco, perplexa, antes de respirar fundo e chacoalhar a cabeça para a colocar onde importava.

— Quem é?! — Kelly estava nervosa, na verdade, medo corria em seu corpo. — Identifique-se!

Uma voz mais séria riu, quando Kelly se virou, havia uma mulher ali.

Os cabelos dourados eram uma bagunça mais organizada que os de Kissani, sua pele clara combinava com a camisa social branca, havia também um colete vermelho por cima, mas...

Ela deu alguns passos em direção a Kyrie, que levantou a arma.

Os olhos ocultos por um óculos escuro não deixava Kelly confortável.

— Não se preocupe conosco — ela andou em direção a Morte, dando a volta por Kelly — Somos as Damas da Morte. — Kissa parecia, lentamente, se acalmar.

— Damas? — Kelly apertou a arma, que ainda brilhava em sua cor inusual — Explique-se!

— Não deveríamos, normalmente apagamos a memória das pessoas, mas você é uma amiga querida para todas nós — ela chegou na frente da Morte e apertou o ombro dela — principalmente para Kissani. — se virou e reverenciou Kelly — Prazer, Kelly’na, me chamo Crisântemo, uma das Damas da Morte. — Kelly empunhou a arma, mesmo na bainha. Rena não iria se mostrar, se recusava a lutar contra Kissani. — Somos almas que a Morte salvou em vida, o preço para isso era passarmos a eternidade com ela depois da morte.

— A eternidade... Suponho que o contrato não incluía parar a loucura do Limbo, ou seguir ela por aí. — a voz séria fez Crisântemo abrir um sorriso.

— De fato, não fazia, assim como você ser amiga dela não fazia você querer parar a loucura dela. — Kissani estava sendo puxada por um buraco escuro pouco a pouco, enquanto praticamente dormia em pé. — Ela não nos ouve, teimosa e persistente, ela simplesmente não quer largar o Limbo.

— Não quer? Isso já passou do estado de fazer mal — Kyrie abaixou a espada, iria confiar nela. — É como um vício?

— Não! — ela se exaltou, mas então apertou suas mãos e voltou ao normal — Não, ao contrário, é como se ele não quisesse ser visto, mas se ela abandonar o Limbo...

Kelly mordeu a língua, Crisântemo havia parado de falar.

Depois de alguns segundos, Kyrie resolveu perguntar.

— O que acontece se ela sair disso?

— Não sabemos.

— Como assim? Estava me explicando até agora!

— Olha, a verdade é que a Kissa teme pela sua vida e a da mãe, além disso, a esposa dela...

— Espera, ela é casada?

A garota acenou, mantendo a cabeça levantada.

— Com a senhora do Inferno, Lilith.

— Como Deuses ela foi...?

— Lilith era professora dela na época que estudava para se tornar Caçadora de Demônios.

— Que irônico...

— Depois disso, elas se apaixonaram e Kissa foi obrigada a se casar, na época ela gostava de Lilith, mas hoje em dia...

— Não a ama mais.

Novamente ela acenou.

— Ela está presa ao Limbo e à loucura da Morte.

— Assim como estamos presos com a vida.

Crisântemo confirmou e se virou.

— Você é inteligente, mas espero que seja inteligente ao ponto de não contar para nenhum outro ser, ou seremos obrigadas a apagar sua memória — ela estava indo pelo mesmo local que Kissa caía.

— Não irei, mas... — Crisântemo virou e Kelly olhou a espada — Kissa ainda... sente falta de Rena?

— Sim, mas acredito que ela não sinta falta só da arma, e sim da adrenalina de estar viva e livre, isso sim a viciou.

Kelly abaixou a cabeça. E agora Kissa estava como um drogado que fica sem sua droga, vagando pelas ruas em busca do motivo de viver.

Antes de Kelly voltar a realidade, todas haviam sumido, como se realmente nunca estivessem lá. Rena pesou fria em sua mão e a gata se jogou no sofá.

O que diabos havia sido aquilo?


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Notas finais do capítulo

Ele me enforca.



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