A verdade sobre Eles escrita por Jhulliaty


Capítulo 10
Capítulo 9 — Cheiro de óxido nitroso


Notas iniciais do capítulo

Não era ela, não era eu, era...



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Vazio e escuro. A mente de Kalaziel se acostumou com aquilo a muito tempo.

A escuridão era o sono, e o vazio era o sentimento de todos os Anjos. Sozinhos nesse Mundo, nesse Céu, por não possuírem uma linha divina.

Ainda assim não explicava porque havia sonhado com sua única amiga, Barakiel.

Kalaziel!

Mesmo agora, os gritos não paravam. Era como se ela gritasse em sua cabeça, clamando por ajuda, sempre gritou quando estava com problemas, isso gerou tanta confusão.

Vamos, levanta.

Mas aquela voz? De quem era a voz? Barakiel não possuía uma voz com tantos sentimentos.

E por que o mundo tremia tanto? Era como um furacão de pensamentos e dor.

Por que sua cabeça doía? Martelando pregos no seu confim. Aquilo machucava, ela não estava acostumada a sentir dor.

Além de tudo isso, seu corpo não mais respondia, encolhido no vazio e...

Quando algo como uma pedra bateu forte em seu peito, o ar saiu e entrou com força, a tirando de seu estado de recuperação e a fazendo voltar à realidade, mesmo que todo seu corpo estivesse vagando entre o que era realidade e o que era fim.

Seus olhos pesavam da mesma forma de quando ela dormiu, a impedindo de os abrir.

— Kalaziel, por favor! — O grito misturado com choro ecoou pelo local.

Erdia.

Algo gelado e úmido pousou perto dos olhos da Anjo e escorreu, em paz.

Kalaziel reconheceu aquilo de quando ainda eram seus pais a abraçando. Ali estava o motivo para ao menos tentar viver.

A Anjo levantou sua mão até parar na cabeça abaixada da garota. Pesava demais, era como se tivessem as argolas em suas mãos, ou eram algemas? Erdia pulou assustada quando sentiu a mão e reconheceu de quem era, mas não saindo do toque da Anjo.

A cabeça de Kalaziel doeu, o lado direito parecia inchado e pulsante. Puxou o ar com mais força do que conseguia, fazendo os ossos arderem e pedirem arrego, não tinha mais motivo para...

— Er...dia — Os olhos de Kalaziel pesavam tanto, tudo ardia tanto, pareciam pimentas caindo no chão e banhando seu cadáver.

Ah... era sangue com pedras e madeiras, restos de cadáveres...

— Kalaziel! — A menina se agarrou na Anjo, um abraço forte com um choro descontrolado. — Você está viva, você está viva, você está viva.

Kalaziel focou naquela à sua frente, quem...?

Um Anjo. Ela é um Anjo? Eu falhei?

Era tão azul com branco, ao olhar pra ela era uma cor tão clara e linda, com a Erdia no centro, os olhos chorosos, mas tão azuis, era um lugar... maravilhoso.

Mas ela não pertencia ali. Kalaziel não pertencia a um lugar tão puro.

E antes de notar, estava caindo de volta para o sangue.

Erdia olhou em desespero Kalaziel novamente cair no sono e a mão cair de cima dela, batendo nos restos de pregos, vidros e madeiras no chão, junto do fechar dos olhos e seu coração parando. Com medo, bateu com força no peito de Kalaziel com o braço que ainda estava bom, fazendo o ar na outra entrar de uma forma estranha.

Kalaziel não parava de sangrar, ela logo pegaria uma infecção se não fosse levada para um lugar limpo. Além disso, o coração dela parava e voltava, diversas e diversas vezes.

Por que ela estava falhando? Ela disse que era imune a armas humanas, não disse? Disse que não a abandonaria!

Algo queimando nas costas da garota se misturou ao ardor em seu braço esquerdo quebrado e a fez acordar para a vida. Abaixou os olhos e viu o chão vermelho de sangue com o cinza da sujeira.

Kalaziel estava morrendo, independente do motivo.

Mais lágrimas caíram de seu rosto enquanto ela cedia e caía em cima da Anjo, com certo cuidado, mas de propósito.

Queria ser manchada pelo sangue dela.

E antes de notar, estava sendo apertada pela Anjo em um abraço.

—  Er...dia — Kalaziel apertou as costas da garota, a puxando para baixo — Eu te sin-

— Kalaziel! — Erdia se desesperou ao ouvir aquela voz. — Como eu posso te ajudar?!

Quando Kalaziel abriu os olhos que pareciam lotados de milho, só viu uma imagem que pareciam dos quadros que ela havia visto na estrada a caminho do mercado, mesmo que agora estivesse doente em casa, além disso, por que eles estavam banhados em sangue?  

As galinhas logo bicariam seus olhos por estarem com milho, mas... valeria a pena... Aquela Anjo tão linda na sua frente... O que ela havia falado mesmo? Era difícil pensar quando estava no trabalho da fazenda, ainda mais deitada na terra...

Ela não estava em casa?

— Me diz como ajudar! — Por que a Anjo na sua frente chorava? Ela era tão linda... Ela chorando fazia Kalaziel se sentir tão solitária e triste.

— Tem algo... dentro — Tinha? — as galinhas não... — O ar não entrava, talvez o céu fosse assim? Ela estava no céu? — conseguem tirar... você consegue?

Era um Anjo, talvez fosse pedir demais para ela tirar o presente de seus pais de dentro do buraco que as galinhas tinham colocado, mas... para quem mais ela iria pedir?

Kalaziel mexeu levemente a cabeça para o lado. Havia terra por toda parte, mesmo que ela estivesse molhada com algo muito vermelho, os insetos ainda estavam lá. Voltou sua atenção a tempo de ver aquela Anjo de cabelos dourados, olhos azuis tão lindos e asas tão brancas tirar sua capa azul das costas e colocar em cima de seu corpo, talvez para impedir que os animais comecem o resto, já que ela estava deitada.

Asas tão lindas que a Anjo usou para alçar voo quando Kalaziel levantou a cabeça, a deixando sozinha com o manto.

— Não... — Tentou se levantar, mas seu corpo pesou em baixo daquele sol. — Não vá! — Estendeu a mão para a Anjo, que apesar de olhar para trás, continuou seu caminho para longe, sem ter pego o brinquedo que seus pais haviam lhe dado. — Por favor... Eu não... Por favor...

O peso do sol e da terra a afundaram tanto, que seus olhos não viram seus pais antes de se fecharem novamente, sentindo só o frio do manto da Anjo e os animais entrando em sua boca, comendo seus restos.

Erdia respirou fundo enquanto corria o máximo que conseguia. Lágrimas caíam de seus olhos e seu coração disparava como nunca.
            Sangue, muito sangue, sangue demais... Ela disse que Anjos não morriam por culpa de armas humanas!

Erdia não sabia definir aquele sentimento, era tristeza, ódio e medo, muito medo de perder alguém que não tinha passado tanto tempo assim.

Um medo que ela não sabia que tinha.

A cabeça da garota se misturava com o cenário. Não sabia onde era o que e nem como fazer algo, somente corria em um corredor infinito com dezenas de salas, onde olhava pela janela e via se possuía algo que podia usar.

Qualquer lugar que não fosse uma sala de aula comum, por favor, Deus!

Subiu mais escadas, longas, eternas, infinitas, puxando mais ar do que seu pulmão conseguia armazenar. O ar entrando se atrapalhou assim como suas pernas, e Erdia acabou por cair de joelhos tossindo uma mistura de ar com saliva.

Onde, exatamente, ela estava?

Enquanto seu peito puxava ar naquele fim de Outono gelado, olhou para a parede azul acinzentada, havia um quadro gigante acima de si.

Coisas mortas dentro do quadro, muitas.

Conchas, esqueletos, pedaços, seres. Mortos.

O braço direito queimou junto de suas costas.

Kalaziel chamava, chamava tanto quanto podia uma existência, e aquilo reagia... queimando...

Como ela sabia tanto da Anjo? Por que ela sentia tudo aquilo?

Erdia levantou a mão que estava estranhamente grudenta, e foi então que notou que, tanto a mão quanto as roupas de frio estavam manchadas de vermelho.

Sangue.

Quando ela começou a se importar tanto?

Erdia respirou fundo. Seu pulmão ainda doía e seu corpo pedia arrego, então... por que ela havia se levantado e continuado a correr...?

Não. Puxou o ar mais forte enquanto dava o último passo para o corredor.

Ela nunca continuou.

Não era ela.

Um desespero transpareceu seus olhos enquanto se misturava ao medo da perda.

Não era ela, não se controlava e não se sentia, era... era...

Sua mão tremeu quando passou correndo por uma sala cheia de vidros e plataformas de aço reta.

Uma mesa de metal cirúrgica.

Erdia entrou enquanto ainda estava em completo choque e desespero. Por quê? Por que ela?

Revirou o local com os olhos e avistou uma pinça em cima de uma das mesas no fundo da sala, pegou e apertou forte na mão esquerda.

Por que ela?!

Por que ela te escolheu, não é óbvio?

Enquanto os pés de Erdia voltavam a se mover por conta própria e de forma rápida no corredor, indo até onde Kalaziel estava, sua cabeça não sabia mais diferenciar se era ela pensando ou alguém a manipulando.

Só podia estar louca.

A garota chegou nas escadas e se jogou no corrimão, apertando com mais força a pinça, escorregou escada abaixo.

Estava, definitivamente, louca.

Pulou no fim do corrimão, dando alguns passos para frente, o impacto fez seu braço quebrado doer e o chão parecer mais sujo que o normal.

A mão esquerda pulsava pela pressão que exercia na pinça.

O que... diabos?

Kalaziel, no andar de baixo, agonizava choramingando.

Erdia começou a descer as escadas para o térreo enquanto observava a outra.  Respirava fundo, tentando acalmar a necessidade de ar.

Era... um choro muito estranho, parava por alguns segundos, como se ela tivesse morrido, e então voltava com uma puxada de ar forte, além da própria Anjo parecer mais nova.

Uma criança chorando sozinha no quarto.

Erdia chegou no fim da escada e se aproximou de Kalaziel. Por que tudo parecia um cenário de pós-guerra?

— An...jo... — Kalaziel levantou a mão, tentando tocar na garota à sua frente — Você... — soluçou com o choro, e uma pequena crise de tosse se seguiu, a falta de ar... — voltou...

Haviam muitas balas em seu peito e barriga, e também alguns na testa e até na perna.

— Kalaziel... fique parada — Ela ia conseguir tirar aquelas balas da outra? Era destra, e sua mão direita estava... — Kalaziel, por favor, não se mexa a partir de agora, tá bom?

— Anjo... Eu pensei que você tinha me abandonado, eu pensei que-

— Estou aqui, você me chamou, não? Com toda certeza eu voltaria.

Por que aquela sensação de Deja Vu constante? Mas... ao contrário?

Ela nunca nem chegou perto da morte assim, então por que parecia já ter vivido o papel contrário do atual?

Por que... não podia só ser ela a ter sofrido aquilo?

Por que tinha que mudar agora? Porque não posso a abandonar como faria antes.

— Anjo... — Quando os olhos de Erdia se encontraram com o de Kalaziel, somente viu a morte na outra — eu não... consigo levantar para pegar água, pode... trazer para mim?

Não tinha vida em seus olhos, mas água?

Quando Erdia realmente se tocou que estava segurando somente uma pinça, e nada que realmente tirasse a sujeira dos ferimentos, seus pés se moveram mais rápido do que sua cabeça processou, mas por algum milagre, não caiu ou deixou algo cair.

“Água”. Não era água, era álcool para limpar as feridas.

Subiu os degraus novamente, nesse ponto suas pernas já estavam mais do que pedindo arrego e seu cabelo começava a grudar na pele, apesar de estar um dia frio.

Parou no topo, segurando o corrimão da escada rolante parada, e respirou fundo.

Ela precisava... de ar, e salvar a Kalaziel, e...

Começou a olhar na bagunça do sangue e pedaços de pessoas por algum frasco com qualquer álcool que fosse.

Seu estomago embrulhou antes de conseguir terminar a procura e acabou por virar o rosto e subir mais um lance de escadas.

Se aquilo fora feito por Kalaziel... ela havia feito um bom trabalho, se matar todos seria considerado um trabalho bom.

Chegou no segundo andar novamente. Será que haveria alguma chance de ter álcool na mesma sala que havia pego a pinça?

Correu naquele corredor infinito. Eterno corredor infinito, e entrou na sala.

Era uma sala de faculdade, talvez dos anos mais avançados.

Se abaixou e remexeu todo o possível de armários, gavetas, parte de baixo das macas.

Nada, só lixo.

Acabou por pegar algodão e esparadrapo.

Se Kalaziel saísse viva disso tudo, ela iria receber muitas cicatrizes.

Guardou tudo no bolso da jaqueta e andou a passos rápidos para o lado de fora.

Onde mais poderia ter álcool? Para achar a pinça havia sido um sofrimento, mas se ela deixasse tudo sem limpar poderia infeccionar...

— Ey, devushka — Erdia parou e virou para trás, pronta para atacar quem fosse. — Eto to, chto vam nuzhno?

Uma Russa, uma das... garotas que ela havia visto com os homens. Estava com algumas vestes com sangue e o cabelo marrom claro estava bagunçado, mas ela parecia bem.

Erdia colocou as mãos na frente do corpo, pronta para bater nela se fosse preciso.

Mas a outra acabou só rindo ao ver que Erdia não havia entendido uma palavra do que ela havia falado.

— Ei, garota, é disso que você precisa? — Balançou a garrafa de Vodka para sinalizar que só queria ajudar. Com o inglês... as coisas ficaram bem mais fáceis.

— Sim... Eu preciso salvar ela, você pode me dar? — seria mais fácil do que sair procurando em cada sala, e o teor de álcool na Vodka era extremamente alta.

A garota estendeu o braço, sinalizando que estava tudo bem.

Erdia fez uma reverência, pegou a Vodka e saiu correndo, certificando que estava fechada.

Aquela mulher havia aparecido como um Anjo em sua vida.

Desceu os degraus novamente. Era um Deja vu enorme toda vez que a garota chegava perto de Kalaziel.

E ela não parecia... nada bem.

Seus movimentos haviam parado, e até mesmo seu choro era inaudível.

Dezenas de mortos ao redor do vivo... A enorme lança que havia jurado o Reino, oscilava entre o fogo e a realidade...

Sua mente voltou à realidade quando a mão de Kalaziel caiu em seu pé, não havia... mais som.

O corpo da garota se arrepiou do peito para os braços.

Perdoe-me, Joana D’arc.

Erdia se ajoelhou e tirou as coisas do bolso, colocando um pouco da Vodka na tampa da própria e jogando na mão esquerda, apesar da dificuldade. Mergulhou, dezenas de vezes, a pinça na tampa e pegou a garrafa.  

Perdoe-me.

— Kalaziel! — As folhas marrom, mortas, no olhar da outra responderam ao chamado. — Beba isso!

A garrafa de Vodka foi segurada de uma maneira bem bamba, fazendo ela quase cair e acabou por ser arrastada até a boca. E tomou, como se fosse água.

Realmente, ela havia pedido água.

PERDOE-ME!

Erdia tampou o ouvido com a mão e o braço, deixando a pinça cair na barriga de Kalaziel.

Um grito, um grito extremamente estrondoso.

Um grito que lhe corroeu a alma e a fez se sentir culpada por não seguir o Rei.

Não... seguir o Rei...?

Lágrimas preencheram seus olhos quando viu os cabelos brancos no corpo à sua frente.

— Day...?

Day? Quem era “Day”?

Erdia chacoalhou a cabeça e pegou a pinça com a mão esquerda.

Certo, ela iria fazer aquilo.

Sentou no chão. Iria começar pela perna. Abriu a ferida com o dedo mínimo e com o anelar.

Que... cena horrível.

Enfiou a pinça com cuidado e pegou a bala, a puxando.

Limparia depois...

Tirou e jogou a bala ensanguentada longe.

Que cena horrível... Dava para ver a musculatura e até um parte do osso...

Erdia engoliu a bile que subiu pela sua garganta.

Não era hora para aquilo.

Acabou por se virar e cuspir a sensação para longe das duas.

— Ei, Kalaziel, — Mesmo que agora não passasse de um cadáver vagante — eu meio que sabia que isso iria acontecer — ela disse que era imune a armas humanas. — não porque você falou, mas porque me era nostálgico seguir o contrário do que me falavam.

Erdia iria as tirar, uma por uma, daquelas balas, e se aparecessem mais, iria tirar de novo, até ter certeza que a outra estava bem.

— Eu queria estar errada dessa vez, — Continuou, mesmo que a outra não ouvisse — ou talvez quisesse provar a mesma coisa que provei quando me alistei pra guerra e você apareceu para me colocar dentro dela. — Iria, pra sempre, tirar aquelas balas com aquela pinça, se assim a salvasse. — Eu via as cenas de pessoas importantes indo fazer coisas extraordinárias nos jogos, e nos filmes, lia matérias de pessoas incríveis salvando vidas, e eu tinha o que? O cabelo dourado.

Ela iria salvar tudo o que era importante para si.

— Mas a verdade é que eu já fui incrível, né? E Eu vou ser de novo, eu vou te ajudar. Como Joana D’arc, como Erdia, como Anjo, com você preferir, mas por favor.  

Uma lágrima que caiu escorreu pelo rosto de Kalaziel. Iria tirar a bala da testa.

— Não morra ainda, Kalaziel

Ela não irá.

A última bala saiu com mais dificuldade que as outras, mas quando saiu, Erdia a apertou com força, deixando a pinça de lado.

— Dor, minha dor, — Se virou e ficou de pé — vá embora!

A bala voando, indo para além da porta, além, talvez, do portão, fazia sua dor ir embora.

— Dor... minha dor... vá embora. — Os joelhos bateram com força no chão, fazendo cacos de vidro estourarem com o peso — Vá embora para bem longe e nunca volte! — Enquanto o grito ecoava para além outono, além mar.

Ficaria tudo bem enquanto sentisse seu corpo.

Enquanto... pudesse respirar.

Caiu no chão sujo e desgraçado, chorando, e se encolheu ao lado da Anjo.

Ainda tinha que fazer os curativos, tinha que costurar, iria a proteger, iria ficar com ela, iria...

Está tudo bem agora, eu estou bem aqui.

Sua visão apagou.

Como um apagão em sua vida. Se via em um filme extremamente longo e sem cortes, enquanto navegava em um barco parado.

Sim, um longo e extenso filme em que ela estava na visão de uma linda guerreira de cabelos loiros recém cortados que via um lindo homem se transformar em uma incrível Anjo.

Uma linda e familiar Anjo, que jurou que iria salvar aquela guerreira a qualquer custo enquanto o barco pegava fogo.

Um eterno navegar em que sua pele costurava enquanto as cordas queimavam antes do corpo.

Estava tudo bem agora.

Era seu Anjo, afinal.


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Notas finais do capítulo

Joana D'arc...

Demorei um mês para publicar esse capítulo por TOTAL erro de programação.
Nunca mais irá acontecer, perdoe-me e continuem acompanhando, por favor ♥



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