A bruxa e o caçador escrita por BlackCat69


Capítulo 1
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Aíí finalmente de volta pro nyah (ainda chamo o site assim) eu não queria abandoná-lo, pois postei minha primeira fic aqui.
Estou muito envolvida com minha fic no spirit e creio que se eu postasse ela aqui, pouca gente leria. Então decidi que no nyah, eu postarei fics abaixo de +18 e lá só para maiores de idade.



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Alunos de uma turma do terceiro ano do colégio Konoha reúnem-se em uma das salas usadas para atividades de clubes estudantis. Toda a instituição jaz decorada com o tema de halloween. 

As cadeiras e mesas afastadas permitem grande espaço no centro da sala onde uma roda de membros da classe é formada. A iluminação provém das velas dentro das cabeças de abóboras espalhadas ao redor do ambiente. Nelas sorrisos e olhares monstruosos foram esculpidos.

O aluno mais alto e mais velho entre todos os presentes traja roupa cujo desenho de esqueleto branco faz contraste com o fundo preto do tecido colado na pele. Ele recebe toda a atenção dos cinco colegas enquanto gesticula com as mãos no progredir de sua narração:

—E então ele foi se aproximando para dar um susto no casal de amigos que se agarrava atrás da moita, mas quando chegou perto não eram os amigos, e sim a criatura horrenda que imitava sons humanos para atrair suas vítimas MAHUAHUAmuahuamhaua...–Sua risada escandalosa foi morrendo quando notou que seus ouvintes estavam entediados ou envergonhados. –Ah qual é, ninguém aqui teve medo? –Pergunta encaretado.

—Medo de quê Iwabee? –A morena sentada à direita dele bateu o pé no chão com força e cruzou os braços. Fantasiada de bruxa usando grande chapéu e longo vestido preto, tinha uma prancheta sobre as coxas. –Você nem descreveu a criatura e a maior parte da história se compôs das personagens fazendo piadinhas sexuais.

—Sarada resumiu tudo. –O outro garoto ao lado dela, vestido de múmia, cansado bocejou. –História previsível demais. Quase uso pedaço da minha atadura para enfiar nos ouvidos, ainda bem que acabou.

—Por que não faz melhor Shikadai? –Iwabee cerra os punhos.

—Quer uma história assustadora? Amanhã teremos que acordar cedo e ainda somos responsáveis por arrumar todas as salas do terceiro andar. –Shikadai deixa claro sua falta de ânimo em participar.

—Tenho outra! Amanhã terei dor de barriga, e ainda sim não consigo parar de comer...chopp..chopp...–A garota do outro lado de Shikadai, é rechonchuda e veste-se de abóbora. Enchia-se de doces e manifestava-se apavorada e deliciada ao mesmo tempo. –Só de imaginar eu enfrentando a fera da minha mãe me tremo toda.

—Pra quem tem uma mãe fera sabe o quanto isso dá medo, pra mim Chocho já ganhou. –Shikadai bate palmas.

—Concordo! –Sarada bate junto. –É pra chorar de pânico.

—No meu caso é o meu pai. –Comenta o menino sentado à esquerda de Iwabee, usa lençol branco como fantasia de fantasma. –Tenho receio de ele estar me esperando na porta pra tomar os meus doces pra confiscá-los. Ele é dentista...

—Dentista? Que azar Denki! –Chocho lamenta de cara assustada. –Eu não sobreviveria sendo filha de um dentista, pra mim nosso amiguinho é o verdadeiro campeão.

Iwabee não entrou no clima divertido, pois ainda está emburrado por ter falhado em impressionar os colegas com sua história.

—Podemos fazer uma competição de qual história envolvendo nossos pais dá mais medo. –Chocho enfia um pirulito na boca.

—Apoiado, todo mundo vai ter pesadelo hoje. –Sarada se entrega mais à diversão do assunto.

—Por que todos os pais são assim, um saco. –Shikadai se inclina na cadeira jogando a cabeça pra trás.

O sorriso de Denki esmorece ao olhar pra um de seus lados e ver a menina vestida de fada a ter uma expressão triste. A quietude dela estranhamente acabou chamando atenção de todos, pois se recordaram que ela não tinha pais e o clima meio que pesou.

Uma música de suspense ao som de piano foi-se escutada, o toque de um celular posto sobre a mesa do professor, o aparelho está programado para tocar a cada dez minutos. Sarada viu a ótima oportunidade para mudar o clima:

—Bem, pelo menos Iwabee terminou a história dele antes do tempo. –Empurra os óculos pra mais perto dos olhos. –Quem será o próximo a contar? Sumire?–Tenta incluir a colega.

—E-eu não sou boa nisso.

Sarada achou melhor não forçar. Passou para o próximo:

—Denki?

—Minha fantasia causa risada nas pessoas, fiz dois buracos no lençol pra colocar meus óculos, não conseguirei assustar com uma história. –Denki argumentou desviando tristonho olhar, tem certeza que não venceria nem a história de Iwabee.

—Ninguém mais quer participar? Então isso nem é um concurso!–Sarada se revolta.

—Pode ser minha vez?

Vinda a pergunta da porta, todos dirigiram atenção pro dono da voz. Era o aluno novo, loiro de olhos azuis. Com dois riscos de cada lado da face. Sem fantasia, veste roupa toda preta, camisa de mangas longas, calça comprida e tênis.

Sarada sem pronunciar alguma sílaba, o observou por dez segundos. Só notou que esteve de boca aberta nesse curto tempo quando Iwabee para provocar, fechou a boca dela levantando o queixo da mesma. Ela deu uma tapa na mão dele.

—Boruto Uzumaki não é? –Se recompondo Sarada conferiu na prancheta os nomes da lista. –Você não está inscrito, no entanto, nem a metade dos membros do clube veio então...fique a vontade.

O novato adentrou a sala e se juntou ao circulo encaixando nele a cadeira mais próxima que encontrou, sentou posicionado de frente pra menina fada.

Sumire sentiu-se nua sob o penetrante observar do loiro, Boruto parecia saber da melancolia que habitava em uma pequenina parte de seu coração. Os azuis esféricos mostravam conhecer os seus mais íntimos segredos.

Sarada foi a única a notar o rápido avaliar do Uzumaki sobre a fada. Poucos segundos depois ele inicia:

—No ano de 1692, em algum dia do mês de outubro, aconteceu o julgamento das bruxas de Salém. Massachusetts, nos Estados Unidos. Morreram vinte pessoas, maioria mulheres. Esse problema começou quando uma escrava chamada Tituba contou as amigas sobre vudus que pertencem à religião da África Ocidental.

—ÔÔou. –Iwabee ergueu as mãos abertas, “calma aí” é o que transmite em sua mensagem. –Estará contando uma história baseada em fatos reais?

—Qual o problema? Tá com medinho? –Chocho apontou o pirulito na direção da cara dele.

—Claro que não, mas a história tem que ser inventada, é uma das regras do concurso.

—Eu quero escutar algo interessante depois de perder quase uma noite inteira aqui. –Shikadai intervém.

—E o Uzumaki-san não está na lista, se já burlamos uma regra não custa ele continuar contando a história mesmo sendo ela um fato real. –Denki inclui-se em defesa do novato também.

—Eu queria muito continuar ouvindo...–Pede Sumire de mãos encaixadas quase em um gesto de oração.

Boruto pareceu ser o único a ouvir o baixo som da voz feminina já que os outros incomodados encaravam um irritado Iwabee.

—Perdoe-nos a interrupção. –Sarada se dirige ao loiro. –Continue Uzumaki, por favor, eu conheço essa história.

—Depois de ouvirem sobre os vudus, as amigas de Tituba tiveram pesadelos e outras pessoas das famílias delas começaram a se comportar de modo “possuído". Quando o médico examinou todos concluiu que estavam sob o domínio de bruxaria. Não demorou em a escrava ser julgada. A pequena população de Salém consumiu-se pelo medo. Cotton Matter era um pregador colonial que acreditava em bruxismo e se encarregou de várias acusações, então uma investigação demorada caiu sobre as pessoas, durante um ano aconteceram julgamentos na cidade e foram contabilizadas cento e cinquenta pessoas presas como suspeitas.

—Mas não era nenhum segredo sobrenatural...–Sarada veio a comentar. –O que havia por trás da “bruxaria” era a intoxicação de um fungo que surgia nos pães e cereais...o efeito deles faziam as pessoas agirem de modo estranho, com tremedeiras e falarem palavras desconexas, um novo exame médico provou isso,  e o próprio juiz assumiu que todos os julgamentos que fez foram um erro.

—É aí que está a novidade. –Boruto se curvou entrelaçando as mãos, de cotovelos apoiados nos joelhos separados. –Entre as suspeitas existia uma bruxa de verdade, se chamava Sunset. Ela tinha um primo, Screw, também bruxo que trabalhava de médico em outra cidade, ela enviou para ele uma mensagem através de um corvo, Screw chegou em Salém para fazer um exame médico nas novas vítimas de bruxaria, diferente do primeiro médico, ele entregou a causa  ao que você mencionou Uchiha-san, ao fungo. Depois disso, Sunset resolveu se mudar de cidade junto com o pai e irmã, foram acolhidos pelo primo que morava mais próximo da floresta do que da população.

—É só isso? Que história fraca. –Iwabee faz sua interferência indignando-se pelos outros estarem envolvidos pela narrativa do Uzumaki.

—Iwabee! –Sarada brada em tom de aviso.

Sem se incomodar, Boruto continua:

—A história que quero contar, se passa um ano depois dos julgamentos em Salém...

 

****Halloween****

 

Sunset contempla a lua, embora exibisse pacífico olhar, dentro dela há tempestade de sofrimento que corrói a alma.

Sentada na base larga da janela, as costas apoiadas no batente, pousa as mãos nos joelhos unidos diante o peito. Sua feminina voz sai em um sopro gelado:

—Faz-se um ano.

Screw entoca lenhas no desnível retangular do piso da pequena casa, mais tarde ele as organizaria em forma de pirâmide.

—É proibido mencionarmos esse assunto. –Adverte puxando uma cadeira e sentando-se para se descalçar. –Você sabe disso Sunset.

—Somos horríveis, é por isso que nos caçam. –Ela ignora a advertência.

Quando citou o “somos” não se referiu ao comportamento dos dois, mas ao que eles eram: Bruxos.

—Eu deveria ter morrido junto com minhas amigas.

—Não repita isso Sunset! Tínhamos que nos proteger. Os humanos temem tudo que é diferente. Escravizam seres da mesma espécie por não terem igual cor de pele, vemos isso todo dia.

—Como consegue dormir Screw?  –As duas pequenas luas que são seus olhos, movem-se pra frente, agora observa a floresta que rodeia sua nova moradia. –Cuida deles, conversa com eles, rir com eles...eu não consigo mais me socializar sabendo do que são capazes...

A bruxa se culpava por não ter conseguido salvar as amigas condenadas em Salém, queria fazer algo, usar algum feitiço, porém seu pai a proibiu e obrigou-a a esperar pela chegada de Screw quem resolveria a situação.

Já descalço o bruxo de pernas afastadas descarrega as mãos pesadamente nos joelhos largando seu demorado suspiro, compreendia a indignação da prima.

—É meu meio de sobrevivência. Humanos criam armas, desenvolvem meios cada vez mais perspicazes para vencerem em guerras, devo vigiá-los de perto e sempre estar um passo a frente. –Caminha até a prima e se abaixa, tomando uma das mãos femininas que estava gelada como um cadáver. –Eu sei a dor que sente Sunset, meu pai assim como sua mãe foi condenado por bruxaria. E ainda sim a mensagem que ele me deixou antes da morte era para eu não permitir que maus sentimentos dominassem meu coração.

—“Seu pai ainda teve a chance de se despedir...” –A jovem bruxa pensa.

—Somos bruxos da floresta, nossa magia recebe a energia da natureza, representamos o bem da Terra. Se permitirmos que toda a negatividade nos consuma, nos tornaremos bruxos das trevas e isso seria uma vergonha para nossa família. –Ele completa apertando forte a mão dela.

Sunset lentamente gira a cabeça até fitar a face masculina.

—Eu queria que os humanos conhecessem o quanto somos bons.

—E esse dia chegará, Sunset.  Tenha paciência, e fé. –Ele beijou-lhe a mão.

Novas pessoas chegam ao casebre, são duas. O homem de cabelos compridos caindo até a cintura como os cabelos dos jovens bruxos, a diferença é que existiam fios brancos em sua cabeleira. Traz um saco sobre o ombro direito e logo o descarrega no chão ao lado da mesa, derriba o traseiro onde Screw sentara ainda há pouco.  

Vendo o par de calçados ali perto, o senhor fala irritado:

—Já falei para guardar as botas atrás da porta.

—Sinto muito tio. –Screw atravessou o cômodo e pegou suas botas para guarda-las, a casa era sua, no entanto depois que seus parentes se mudaram ao seu lar, seguia uma organização rígida sob o comando do mais velho.

—Sun! –A menina que chegou com o pai, chama a bruxa pelo apelido carinhoso, do saco deixado no piso, tira um pote e o leva para a janela, o estendendo para a irmã, acresce: –Trouxemos as bolotas de carne do vô, são as suas preferidas!

—Obrigada, Flower. –Sunset colocou suas pernas pra fora da janela. Segurou o pote e sorriu para a irmã que só queria animá-la.

—Dá próxima vez teremos que leva-la ao meu pai. –O senhor esticou as pernas mirando severamente a filha maior. –Não podemos mais dizer a ele que você está ocupada.

Sunset se desaminou, porém já esperava ouvir isso.

—Prepararei uma poção que renove a aparência de Sunset, durará a visita inteira.

Screw sugeriu, pois a prima vinha mostrando uma aparência cada vez mais desgastada, e todos sabiam que se devia ao estado emocional dela, por isso o pai decidiu que era proibido tocar no assunto de Salém, ou a dor só pioraria.

Se o avô visse a jovem bruxa, com certeza iria mexer na memória dela, para a mesma esquecer os julgamentos em Salém, contudo atingir esse propósito implicaria em remover todas as lembranças que Sunset tinha juntado com as amigas, e a bruxa se recusaria veemente em perdê-las, pois era a única coisa boa a se recordar da convivência com os humanos.

—Acha que ele não desconfiará? –Sunset pergunta pouco convicta do plano do primo.

—Ele é um ancião, a percepção dele não é a mesma de antigamente.

O “antigamente” significa há mais de séculos. Bruxos possuíam longa vida.

O senhor interfere:

—Meu pai ainda viverá por muito tempo, e vocês sabem o que ele costuma dizer.

—Quanto mais velho, mais sábio. –Falaram todos em uníssono até mesmo a criança.

—Me deem mais alguns dias, prometo que melhorarei... –Sunset pediu depois de recuperar um pouco de ânimo.

—Muito bem filha. –O pai aceitou.

Depois do jantar em família, a jovem bruxa decidiu sair de casa para sua caminha noturna.

 

****

 

No início de outubro uma nova família se instalou próxima da floresta. Era composta por um casal e dois filhos gêmeos. Os irmãos completariam vinte anos e fizeram uma aposta entre eles sobre qual faria a melhor caçada, quem ganhasse decidiria como comemorariam o aniversário. Os dois escolheram caminhos diferentes da floresta.

Swirl, um dos gêmeos, não teve sorte de encontrar uma boa presa e por orgulho se recusava a retornar ao lar de mãos vazias. A noite chegou e ele soube que não adiantava mais insistir, infelizmente uma forte chuva estreou fazendo-o se abrigar sob um enorme carvalho. E depois de demorado tempo, quando o que caía do céu se reduzia a chuviscos, ouviu um doce cantarolar.

Pensou que fosse assombração, pois lhe contavam que espíritos da floresta eram responsáveis pela perdição dos caçadores, no entanto, começou a rir, desacreditando que quase se rendeu a essas abobrinhas.

Corajoso, foi verificar a origem do canto, e conforme seguiu o som adorável, avistou um lago de águas cristalinas e uma linda moça a flutuar a dez centímetros acima delas.

Embasbacado entreabre os lábios totalmente mudo, tentando despertar do que devia ser um sonho.

As curvas perfeitas de um corpo magro, uma pele alva e os cabelos longos a esvoaçarem pelo leve vento gelado da noite. A figura feminina fazia uma bela dança a hipnotizar o caçador que a cada novo movimento da jovem, sentia seu coração disparar. Os quadris, os seios fatos, ah! Formas belamente arredondadas. 

Num ato de desespero, ele pega a lâmina que trazia presa no cinto e a crava na própria mão, soltou um gemido curto e grosso, mas no fim sorriu dolorido por confirmar que jazia acordado.  A bela visão era real e lhe despertou um desejo que nenhuma outra jovem a primeira vista conseguiu.

—Screw? –Sunset se vira na direção do caçador, entretanto, não era seu parente e sim um estranho de cabelos loiros.

—Se-seus olhos...–Swirl gagueja surpreendido pela cor diferente das íris da desconhecida.

Sunset assim como os outros membros da família usavam magia para mudarem a cor dos olhos, mas durante as caminhadas pela floresta ela não se preocupava em esconder seus verdadeiros globos oculares.

Ela assusta-se com o sangue a gotejar da mão do estranho, e seu susto aumenta notando a arma de fogo que ele carregava nas costas, podia ver o cano do objeto mortal. Apavorada mergulhou na água e nadou ao outro extremo do lago, na direção oposta a do sujeito.

—Es-espere! O que você é? Um anjo? –Swirl se liberta de sua paralisia de fascinação pela jovem, pois a vendo fugir daquele modo só podia tê-la amedrontado. –Eu não vou machucá-la! –Larga a lâmina e depois se desfaz da arma.

Sunset se veste apressada depois de chegar na margem, já vestida, observa o caçador o qual implorava expressivamente para que ela ficasse. Observou a mão dele que perdia maior quantidade de sangue, no entanto o loiro demonstrava não se importar com o ferimento.

Swirl fez menção de entrar no lago para ir atrás dela, porém esse movimento a fez correr e sumir na escuridão da floresta.

—Eu queria ao menos saber o seu nome...

O loiro sussurra triste.

 

****Halloween****

 

O toque do celular tirou todo mundo da concentração. Até Iwabee que se interessou tanto, se remexeu na cadeira. Tentou disfarçar sua atenção assídua pela história voltando a manifestar posicionamento contrário ao de todos:

—Ouviram o barulho do celular, tempo esgotado. Então eu venci por que consegui terminar a história a tempo. Você fala bem Uzumaki, mas sua história não é de terror, está parecendo o início de um romance proibido.

—Não estamos mais na regra do jogo. –Sarada fala alto.

—Continua aí. –Shikadai coçando o ouvido com o mindinho pediu ao Uzumaki.

—Deixa ele terminar! –Chocho ameaça jogar o pirulito na cara de Iwabee.

—Nós queremos ouvir. –Denki disse ansioso para escutar mais e mais.

—Por favor...–Sumire murmura evidenciando tons rosados na face, durante a narrativa os azuis voltaram-se frequentemente pra ela. Porém a menina se envolvia tanto com a história que não se sentia desconfortável com essa atenção especifica por parte do Uzumaki.

—Se insistem, eu continuarei. –Boruto fala agradável, pois a melhor parte da história viria a seguir.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até a próxima parte da história.



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