O nadador e o assistente escrita por phmmoura


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Depois de mais tempo que pensei, aqui está o mais novo cap de o nadador e o assistente.
E ainda por cima, o cap da volta é o trigésimo! Não imaginei que chegaria em 30 caps tão rápido.
Parece que foi ontem que comecei a escrever.
Mas bem, sem mais delongas, espero que gostem do cap



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Cris se sentia feliz. No entanto, não tinha ideia do motivo.

Quando recobrou a consciência, ele estava tão feliz que não podia parar de sorrir enquanto sua mente despertava.

Suas costas estavam geladas. Mas, na frente, ele sentia um calor agradável. O assistente grunhiu e encolheu-se para ficar mais perto da fonte de calor.

Mesmo sem abrir os olhos, ele sabia que esse calor era o motivo de sua felicidade.

O assistente podia ouvir o som fraco de um pulso rítmico vindo do centro desse calor. O som fez seu sorriso aumentar. Quando percebeu que aquilo era um coração batendo, Cris sentiu ainda mais quente. É o coração do Nelson, ele soube, sem abrir os olhos.

Cris não queria acordar ou sair da cama nunca mais. Ficar lá, escutando o coração do Nelson bater, abraçando o homem que gostava era perfeito.

Mas então ele se lembrou do que Marcelo dissera. Nelson perdeu a aposta e pagou ele… A aposta era que ele acabaria se apaixonando pela nova assistente… Cris não segurou a vontade de abraçar a fonte de calor.

Nelson se apaixonou por mim… Se apaixonou por mim… só a ideia do cara que ele gostava retribuir seus sentimentos dava a ele vontade de gritar para o mundo todo. Esfregar na cara de todos e deixá-los com inveja.

Até seus sonhos eram assim. Normalmente, Cris mal se lembrava dos sonhos, mas esse era vívido demais. Ele jamais quis esquecer dele.

Ele e Nelson estavam na praia durante o pôr do sol, completamente sozinhos. O nadador brincou com o assistente, cutucando a bochecha dele, orelha e nariz. Com a areia, Cris sentia tanta cócega que não conseguia parar de coçar esses lugares.

Então, para dar o troco em Nelson, ele ficou em cima do nadador e tirou a sunga dele. Ele queria brincar com aquele membro o bastante para fazer Nelson pedir de joelhos por sua boca. Mas o plano foi um tiro pela culatra. Quando o assistente viu aquilo endurecendo, ele não conseguiu conter sua própria excitação.

Antes que pudesse se impedir, não que ele fosse, Cris colocou a masculinidade dentro da boca.

A reação foi instantânea.

O nadador tremeu de prazer. Seu rosto ficou vermelho enquanto ele fechava os olhos. Mas, apesar disso, ele não fez nada para impedir o assistente.

Com um sorriso maldoso, Cris brincou com a ponta, somente chupando-a. Mas então o membro sumiu.

Cris piscou e olhou para o nadador. Nelson também sumira.

Olhando em volta, ele viu o nadador parado alguns metros longe de si. O atleta dizia alguma coisa, mas Cris estava longe demais para ouvir.

No entanto, quanto mais ele se aproximava, entendia o que Nelson estava falando, e era algo que fazia suas bochechas ficaram com um tom alarmante de vermelho.

— Eu perdi a aposta com o Marcelo. Apostei que não ia me apaixonar pela minha próxima assistente. Mas perdi — dizia Nelson, com um sorriso derrotado.

Até daquela distância, Cris sabia que aquele sorriso escondia os verdadeiros sentimentos do nadador; ele estava feliz por ter perdido.

Cris sorriu e correu até ele. Quando estava perto o bastante, pulou e envolveu seus braços ao redor de Nelson.

— Eu te amo, Cris — disse o nadador, fazendo o coração do assistente bater mais rápido.

Cris estava feliz demais. Mas, ainda assim, ele queria mais.

Ele queria escutar aquelas palavras fora do sonho maravilhoso que estava tendo. Queria escutar enquanto estivesse acordado. E ele escutaria. Algum dia. Quem sabe logo.

Ainda assim, o assistente sabia que não podia pressionar muito o nadador. Caso contrário, poderia afetar o desempenho de Nelson como atleta. Apesar de desejar elevar o relacionamento deles para algo mais, Cris jamais faria algo que pudesse atrapalhar o sonho de Nelson.

Por enquanto, apenas abraçá-lo em seus sonhos era o bastante. Ficaremos juntos um dia, ele simplesmente sabia.

Então, o sonho sumiu e se transformou em nada.

Cris acordou e não conseguiu voltar a dormir. Nem enquanto abraçava aquele calor agradável.

Ele abriu os olhos com dificuldade e muito contra vontade.

Levou algum tempo, mas quando percebeu que caíra no sonho em cima do peito de Nelson, ele quis rir.

Porém logo notou que o nadador estava acordado e o observando. Cris arregalou os olhos e o rosto ficou com uma tonalidade forte de vermelho.

Seus olhos se encontraram e o assistente sentiu uma vontade de gargalhar nervosamente outra vez. Ele pressionou os lábios e conseguiu se conter, apenas soltando um gemido.

No segundo seguinte, percebeu que Nelson sentiu o mesmo, embora o nadador estivesse ainda mais envergonhado com a situação. Tem coisa aí… ele se sente culpado por alguma coisa…

— E-E aí — disse Cris, tentando manter a voz o mais normal que podia. Embora, por dentro, ele estivesse louco para provocar o nadador um pouco e ver aquele rosto vermelho que passou a amar pelos últimos meses.

— B-bom dia… — Nelson tentou manter a voz normal, mas falhou, muito envergonhado para agir qualquer coisa próximo de normal.

Apesar da vergonha, Nelson jamais desviou o olhar.

Ele tem olhos lindos, pensou Cris, um sorriso diferente apareceu em seus lábios. Olhos de alguém com um objetivo, determinado a alcançá-lo… Não havia como não me apaixonar por ele…

— Er… Acho que você está querendo saber como acabamos nessa posição… Antes que eu explique, preciso dizer que sou inocente nessa situação toda. Não que eu esteja reclamando nem nada — disse o assistente, sem conter o tom malicioso em sua voz. Não tem como deixar essa chance escapar sem fazer nada.

Nelson abriu a boca para responder, mas a fechou, assentindo. Isso fez Cris sorrir ainda mais. Ele está com tanta vergonha que tem medo de dizer qualquer coisa… Caramba… isso é muito fofo… Se eu pudesse passar o dia todo na cama com ele…

— Ótimo. Bom, então, depois do Marcelo ir embora, percebi que você tinha chutado seu lençol. Eu ia te cobrir e ir embora. Mas, quando fiz isso, você agarrou minha mão e me puxou pra cima. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, lá estava eu, em cima do seu peito, e você me abraçou com tanta força que eu não conseguia escapar. Esperei que você me soltasse, o que nunca aconteceu, aí acabei caindo no sono naquela posição. E foi assim que acabamos acordando desse jeito.

Nelson ficou ainda mais vermelho, como Cris previra. Os olhos do nadador se arregalaram e os cantos do lábio se comprimiram.

Ele está tentando conter o sorriso… ele não sabe se deve ficar com vergonha ou feliz, percebeu o assistente, um sorriso maldoso querendo aparecer em seu rosto.

— Foi mal… por isso — murmurou, enfim, Nelson, desviando o olhar pela primeira vez. Mas ele ainda olhava para Cris pelo canto do olho.

— Não se preocupe. Não odiei nem nada. Pelo contrário, amo acordar assim. Já disse que não ligo para caras brutos. Especialmente na cama. Tipo, depende do cara. Mas você está nessa lista, pode ficar tranquilo — brincou Cris, observando todas as reações do nadador.

Na verdade, você é o único na lista agora. O assistente guardou essa última parte para si, contudo. Ele não ia aguentar escutar isso, pensou, tentando conter a vontade de continuar provocando o homem que amava. Mas, ainda que continuasse, o desejo foi mais forte. No segundo seguinte, ele não conseguiu se impedir de passar uma mão pelo peito de Nelson e circular o mamilo por sobre a camisa.

Novamente, a reação foi instantânea. Nelson corou e pressionou os lábios. Mas nunca reclamou ou pediu que Cris parasse.

Caramba… ele é muito fofo! Quero que esse homem me foda agora mesmo… Quero que ele chegue por trás e faça o que bem entender!

Quando percebeu o que pensava, Cris riu. Então, até apaixonado, eu ainda sou assim… Acho que o amor é o que traz o melhor de mim… Uma pena que tem um cara que adora sexo dentro de mim.

— E-Eu… Eu acho que é melhor me arrumar… a competição, sabe — disse Nelson, trazendo a atenção de Cris de volta à cama que os dois compartilhavam.

O assistente pegou o celular do bolso. Sorrindo, ele devolveu o aparelho para lá.

— Acho que chegar com duas horas de antecedência é exagero até pra você.

— É… mas… sabe… — Nelson engoliu em seco.

Cris conteve o sorriso e olhou para o nadador nos olhos com a expressão mais inocente que tinha.

— Sei o quê?

— Sabe… tipo… eu… preciso comer e… preparar minhas coisas! Isso! — exclamou ele do nada.

Cris, novamente, conteve a vontade de rir. Ele é tão lindo quando fica assim, pensando numa desculpa do nada, pensou, olhando para o rosto nervoso de Nelson. Não é justo que um cara seja tão lindo e gostoso desse jeito. Se ele não fosse meu nadador, eu provavelmente já teria transado com ele faz tempo… mas se não fosse por ser meu nadador, talvez eu não tivesse me apaixonado por ele.

— Eu vou cuidar do que você vai precisar. Já sei o que você costuma levar para a competição. Mas tem algo que quero te dar de presente.

Nelson sabia que era algo que o deixaria com vergonha. Estava óbvio pelo rosto do assistente. Mas ele estava curioso.

— O quê?

— Isso. — Cris corou, se aproximou e beijou Nelson na bochecha.

O rosto do nadador ficou vermelho. Ele colocou uma mão na bochecha beijada e abriu e fechou a boca, tentando encontrar palavras.

O assistente riu e respondeu à pergunta que Nelson não pôde formar na hora.

— Um beijo de boa sorte — disse, ficando mais envergonhado do que imaginava. Foi só um beijo na bochecha…

— Eu… ah… eu… é melhor eu ir comer algo — murmurou Nelson com a voz fraca, sua mão ainda na bochecha.

— Ah, sim… esqueci que vocês, atletas, acordam cedo e conseguem tomar café da manhã — disse ele, com uma voz levemente surpresa. Caramba… ainda não estou satisfeito, pensou Cris ao notar que a vontade de continuar a provocação era maior do que previra. — A única coisa que posso comer agora é uma banana — disse, deslizando as mãos para entre as pernas de Nelson.

Desde que acordara, Cris pôde sentir algo pressionando sua coxa. Mas, após o beijo, essa coisinha começou a crescer e ficar mais dura. Não é só uma ereção matinal, soube ele.

Nelson ficou excitado com ele, pelo beijo, pela ideia de um cara tão bonito quanto uma garota o beijar na bochecha.

Sou fraco contra isso, pensou Cris, envolvendo a mão no membro. Aquilo tremeu ao sentir o toque dos dedos frios. Nelson também tremeu. Caramba… eu devia parar, não devia fazer isso. Não hoje, quando é a primeira competição dele em meses…

Apesar de pensar aquilo, um sorriso maldoso surgiu nos lábios.

— Quer um beijo de boa sorte especial? — perguntou, provocativo.

— Sim.

Para a surpresa de Cris, Nelson não hesitou. Ele encarou o assistente sem piscar.

O assistente quem ficou surpreso com essa reação. Mas, no instante seguinte, seus olhos arregalados cerram-se. Com um sorriso malicioso, ele se enfiou debaixo das cobertas, subiu a camisa de Nelson e desceu as calças. O membro ficou ereto perante ele, como em seus sonhos. Cris não quis nada além do que tê-lo dentro de si.


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