Lena Volkova:

 Não foi dificil encontrar a Yulia se agarrando com o Tom, sempre soube que ele não era tão puro e que bom pra minha irmã, não? Assim ela para de tentar ficar me agarrando em todo lugar u_u Fiquei olhando os dois e não vi quando o Bill sentou ao meu lado, apenas senti seu perfume muito perto de mim. Olhei pro lado e ele bebia coca-cola. Ele estava tão lindo *-* Totalmente o contrário do irmão, não que o Tom seja feio, até mesmo porque o Tomzinho é uma estrada inteira mal-encaminhada, mas o Bill tem uma beleza totalmente diferente, ele parece um Anjo meio as avessas. Lembrei do Gustav ao pensar nisso, o que me fez me perguntar: "O que será que ele tá fazendo agora?" Minha noite com ele foi tão incrivel, que não seria nada mal repetir outras vezes (6'. Me virei pro Bill, tocando seu ombro.

- Dança comigo? - pedi, ele sorriu e fomos para a pista. Ele segurou minha cintura e começamos a dançar. Digamos que ele seja um puritano um tanto saidinho. Nossos corpos estavam colados, mas ele não era como os outros caras que saíam passando a mão em todo lugar, ele apenas me mantinha firme em seus braços, como se não quisesse que eu saísse dali. Começou uma sessão de músicas lentas. Coloquei meu rosto na curva do seu pescoço e inalei seu perfume, tão incrivelmente perfeito. Ele saiu dando beijos desde a ponta da minha orelha até parar em frente a minha boca, onde encostou seus lábios, em um carinho que fez meu estômago revirar.

 Nossa noite não passou daquilo, nenhum beijo mais profundo, nada. No fim da festa, Yulia sumiu com o Tom a festa inteira, só fomos nos encontrar na hora da saída, umas 4:30 da manhã. -

- Você bebeu? - Bill olhou para o irmão, que riu. -

- Eu não bebo, Bill. - ele respondeu. Entramos no carro e eles foram nos deixar em casa. -

- Vão para a escola, não é? - Bill perguntou. -

- Não, tô quebrada. - Yulia disse. -

- Fomos pra Ballade com vocês, vocês vão pra escola com a gente. - Tom disse. Yulia rolou os olhos. - Passamos aqui às 7:00. - ele disse e saiu. Bill se despediu com um sorriso. Entramos em seguida. -

- Como foi com o Tom? - perguntei. -

- Muuuuuuuuuuuuuuuuuito bem. - ela deu um sorriso safado. - Existe um Tom que ninguém nessa cidade ouviu falar.

- Talvez a Luna, já. - falei, ela fez pouso caso. - Vai ficar com ele?

- E eu lá sou mulher de um homem só? - ela levantou uma sobrancelha. -

- Tem o Georg também, né? Vai contar pra ele, do Tom?

- Le, acho que essa cidade tá te fazendo mal. - ela disse, pulando na cama e tirando minha temperatura. -

- Vai se ferrar, Yulia. - ri. - Só quero saber, ué. - dei ombros. -

- Georg é maravilhoso de cama, não vou perder aquele ali, mas o Tom... O Tom é um diamante a ser lápidado. E sabe o que dizem dos diamantes, não é?

- São os melhores amigos das mulheres. - falamos juntas, rindo. -

- E com o Bill? - ela me olhou. -

- Ao contrário do irmão, ele é realmente puro. - ri. -

- Como assim? - os olhos dela quase saíam do rosto. -

- Como assim o quê? - a olhei. - A gente dançou a noite inteira, só isso.

- Ele não tentou te agarrar? - ela ria. -

- Ele não é você. - levantei uma sobrancelha, fazendo uma cara irônica. Ela parou de rir na hora. -

- Mas bem que tu gosta... - ela engatinhou na cama, parando a milimetros da minha boca. -

- Você que não resiste a mim. - provoquei. -

- Convencida! - ela riu. Sua respiração bateu em meu rosto, me fazendo sentir seu hálito que cheirava a menta com alcool. -

- Realista, hta. - falei. Ela colocou um mão na minha coxa, arranhando. -

- Aposto que se te provocar, você não resiste. -

- Ah é? - ri. - Tenta. Duvido. - falei a palavra mágica. Ela arrancou a propria roupa em um gesto ninja e logo já estava só de calcinha e sutiã. Ri baixinho. Ela precisou fazer muito para que eu não resistisse e a agarrasse. Não dormi, Yulia não deixou, assim como não a deixei dormir. Logo o despertador tocou, arrancando um palavrão da nossa boca. -

Bill Kaulitz:

 O caminho para casa com Tom, foi silencioso, chegando lá, continuamos sem nada dizer e assim fomos dormir. Tom dormiu. Aquele lá não precisa estar com sono para dormir, precisa apenas saber que tem uma cama. Tomei um banho demorado para tirar toda  maquiagem e todo o spray que tinha no meu cabelo e logo em seguida, me deitei. A noite estava quente, o que me fez deixar a janela aberta, me fazendo ver as estrelas. Olhei para as roupas que ficaram na cadeira. As Volkova criaram dois novos Kaulitz e por mais que Tom não admitisse, ele estava amando aquilo. Sentei e me olhei no espelho, ainda havia resquicios de lápis de olho em meu rosto e meu cabelo não estava tão macio como de manhã, culpa do maldito gel e a Lena colocou nele. Fiquei de pé e fui até a roupa que ela me deu, não vou mentir, gostei do que ela fez comigo, era algo que queria fazer há muito tempo, mas não tinha coragem. Mas então algo me veio a mente: Elas nos transformaram, por que não transformá-las também? Ia ser dificil, mas não era impossivel. Tenho certeza que Tom concordaria com a transformação, ele gostava da Yulia, só não admitia isso nem pra si mesmo. Estva perdido em pensamentos quando vi minha porta se abrir de repente, vendo um Tom só d calça e uma terrivel cara de sono. Ri.

- Que foi? - perguntei. -

- Hora de acordar. - ele coçou os olhos. Olhei pela janela e só então percebi que não havia dormido a noite inteira, e que o sol já havia nascido. - Tá com cara de quem não dormiu.

 - Vai ver é porque não dormi. - falei. - Vou só tomar banho e já desço. - Falei e ele saiu. Tomei um banho relativamente rápido e desci. Mamãe pedia explicações ao Tom sobre o que havia acontecido com nossos cabelos e onde haviamos passado a noite. Contamos toda a história e Tom escondeu algumas partes, tenho certeza. Terminamos tudo e saímos pra pegar as V., que tinhamos certeza que estavam com uma terrivel cara de sono. Ao contário do que pensávamos, elas estavam fardadas (a primeira vez que vimos as duas com roupas que passavam do joelho), e totalmente maquiadas e arrumadas. Lena veio atrás comigo e se ofereceu pra me arrumar de novo, o que eu aceitei. em poucos minutos estava como ontem. Acho que não preciso dizer a cara das pessoas quando nós quatro entramos na escola...