Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 9
Última chance! A fuga de Trish


Notas iniciais do capítulo

Estamos na reta final da fanfic. Eu pensava que nem ia pra frente, pois pensei em desistir fazer essa continuação. Mas Sexta-Feira 13 não é Sexta-Feira 13 sem o Jason.

Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744506/chapter/9

Lakeville - 1979

Sarah Dawson havia acabado de perder o filho num crime brutal e sem precedentes. Ela ficou acariciando o rosto do jovem que ainda estava dentro do caixão no velório em sua casa. Seus pais começaram a reconfortá-la com isso.

Curiosamente, o seu irmão mais novo, Christian, era mais novo que o seu filho. O adolescente abraçou a irmã e prestou as suas condolências.

— Sinto muito, irmã. Eu gostava de brincar com o meu sobrinho.

— Eu sei, querido. Eu sei.

Meses depois, a família Dawson se mudou para uma outra cidade, mas Sarah preferiu ficar. Chris tentou de todas as formas para que ela fosse com eles, mas a professora ficou irredutível e preferiu continuar na cidadezinha do interior.

Lakeville - dois meses depois dos incidentes no acampamento.

A mulher foi até o banheiro, preparou a banheira, despiu-se e entrou. Ficou relaxando por algum tempo até escutar algo batendo na sua porta. Ela imediatamente se levantou, pôs a toalha e saiu do banheiro. O corredor da sua casa estava vazio. Era a sua imaginação? Sentiu um frio intenso vindo da sala. A janela estava aberta. Fechou- a imediatamente.

Sentiu como se estivesse vigiada. A sensação de como se uma pessoa ficasse atrás e respirando bem no seu pescoço. Virou-se. Reconheceu Jason na sua frente e saiu correndo na direção da porta. Crazy Ralph a impediu. Jason a matou com várias facadas.

— Vamos tirá-la daqui antes que os tiras cheguem. Coloque-a no carro da Pamela.

Jason pegou o corpo que estava dentro de um grande saco preto e o colocou na parte de trás da picape. Levaram o cadáver de Sarah pensando ser a assassina de Pamela Voorhees.

Longe da cidade, pararam o carro dentro de uma estrada de terra no meio da floresta de Lakeville. Jason pegou o corpo e o levou para um local onde serviria de cova. O velho Ralph começou a cavar.

— Coloque-a no buraco. Vamos lá, rapaz. Precisamos nos apressar.

Jason jogou o defunto e ajudou a cavar.

— Esse é o nosso segredo. Vamos manter o acampamento seguro. Ficarei sempre de olho se caso algum gaiato queira destruir. Aquele lago e acampamento é o santuário de Pamela, entendeu?

Jason assentiu.

Desde 1980, mortes misteriosas ocorreram. Nunca pegaram o assassino, pois Jason estava oficialmente morto desde criança. Sempre as vítimas eram mochileiros, jovens que foram acampar ou mergulhar no lago. Ele, porém, jamais atravessava o lago para importunar os moradores rurais.

...

 

Christian caminhava entre a floresta sempre segurando a espingarda. Trish Jarvis a acompanhava na caçada ao assassino de Crystal Lake. Também ela tentava, em vão, chamar pelo irmão desaparecido.

Eles chegaram no acampamento abandonado. Parecia tudo calmo por ali. Sem qualquer barulho. Será mesmo que o assassino passou naquele lugar? Chris abriu a porta da cabana principal, percebeu o chão sujo de sangue e bastante escorregadio.

— Com certeza ele passou por aqui. Algo me diz que ele fez mais vítimas e que elas podem estar aqui em algum lugar. Fique atenta.

Entraram na cabana. Christian abriu uma porta que servia de depósito e viu pedaços de um corpo esquartejado ali. Quase teve um anseio de vômito ao sentir o odor fétido de carne apodrecendo. Fechou a porta.

— Melhor não ir para aquela porta se não quiser ter uma surpresa desagradável.

— Vai aonde?

— Deve haver um gerador de energia para acender aquelas lâmpadas lá fora. Você me aguarda aqui. Tome. Atire em qualquer um que você não conhecer.

Christian entregou o seu revólver e saiu da cabana. Caminhou na direção da garagem onde havia umas lâmpadas brancas que poderiam iluminar bastante. Viu um lampião aceso perto da entrada e o pegou. Alguém estava lá.

Trish quase não enxergava o interior da casa. Segurava uma lanterna, mas praticamente o objeto mais falhava do que funcionava. Pisava num chão escorregadio. Só descobriu que era sangue quando iluminou o piso e viu um pedaço de uma mão perto da lareira. Sentiu um calafrio, uma sensação ruim. Como se alguém estivesse lá.

Um relâmpago iluminou a cabana e todo o velho acampamento. Mesmo que a chuva tenha parado, as nuvens continuavam bem carregadas.

Chris entrou na garagem para encontrar o registro da energia e ligar as lâmpadas. Escutou um barulho estranho vindo do lado de fora e apontou a espingarda. Preparou-se para mandar bala caso o assassino aparecesse na sua frente. Claro que teria a chance de ser Trish. Ele saiu da garagem e observou de todos os lados. A lanterna iluminou um pouco as árvores mais adiante, mas não havia ninguém.

Trish explorou mais a cabana. Foi para a cozinha velha, sem nada de anormal. Apenas um vão sem móveis e cheio de poeira. Passou a luz fraca da lanterna em cada lugar.

Jason apareceu por trás da janela da cozinha, preparado para cortá-la com o facão quando Christian gritou.

— Trish, se abaixa!

A moça virou, viu Jason com a arma e caiu ao chão. O rapaz deu um tiro no facão fazendo o assassino largar à força. O objeto entortou por causa da bala. Jason sumiu na escuridão da noite.

— Você está bem?

— Oh meu Deus. Ele quase me matou.

— Vamos sair daqui.

Jason agarrou Christian e os dois entraram de vez no recinto. Entraram numa luta corporal para ver quem ficava com o a arma de fogo. Numa situação totalmente mal-sucedida, Christian perdeu a espingarda e já estava com o maníaco tentando enforcá-lo.

— Atira nele. Vai logo!

Trish deu um tiro, mas errou feio. Jason bateu a cabeça do homem contra o chão e foi atrás da mocinha. Esta correu por um caminho escuro e úmido. Tropeçou numa raíz e caiu.

Jason se aproximou dela para matá-la. Os segundos estavam contados. Era agora ou nunca. Trish deu um tiro na perna do assassino que deu um urro de dor.

— Argh! Ahhhhrg!

A perna do vilão sangrava, mas apenas havia um ferimento superficial. A bala disparada por ela pegou de raspão. Logo o serial killer se levantou e, mesno mancando, foi atrás dela.

— Maldito. Sai daqui — o revólver não queria pegar. Também era tão antigo, talvez do tempo da Segunda Guerra.

— Ei, você!

Jason se virou, levando um golpe de pá na cabeça. O mascarado caiu ao chão praticamente inconsciente.

— Você é a Debbie? Pensei que estivesse morta.

— Deborah Lovecraft jamais morre, meu bem. Vamos sair daqui antes que ele acorde. Tem uma cabana ao norte daqui. Podemos nos abrigar lá até a polícia chegar.

— Mas e o Christian? Meu amigo...

— Se teu amigo foi atacado por um assassino com uma máscara, pode ter cwrteza que ele morreu. Vamos logo.

— Mas os seus amigos que estavm na festa? Alguns foram mortos, os outros sumiram...

— Eu sei lá! Vai vir ou vai querer morrer?

Jason tentou se levantar ainda atordado por causa da pancada forte na cabeça. Viu as duas mulheres correrem para uma direção conhecida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Minha internet tá lenta, não revisei. Sorry.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Friday the 13th - Part II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.