Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 6
Rastro de sangue


Notas iniciais do capítulo

Chegamos na metade da fanfic.



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Crazy Ralph fechou a porta da cabana por dentro e ficou com trancado com Trish Jarvis. O idoso encurralou a jovem.

— Malditos moleques. Eu sempre avisei para se afastarem deste lugar. Aqui é o santuário de Pamela.

— Por favor, não faça nada precipitado — ela tropeçou numa cadeira velha e caiu no chão.

O velho agiu de maneira curiosa, como se ouvisse vozes na sua cabeça.

— Escute aqui, sua vagabundinha, eu não posso permiti-los que continuem nessa depravação. Jason foi para o outro lado do lago para matar todos.

— Jason Voorhees?

— Isso! Eu sou como um pai para aquele garoto. Fui eu quem o salvei de se afogar no lago. Estava pescando quando vi o garoto afundar. Mergulhei, salvei e o criei como se fosse o meu filho. Pamela não... não sabia. Ela me odiava. Ainda amava o infiel do Elias, sim amava.

— Do que o senhor está falando?

— Cala a boca! Ainda não terminei. Eu era apaixonado pela mãe do Jason, mas ela só tinha olhos para Elias Voorhees. Naquela época, o desgraçado a traía com Martha Kimble e teve uma filha com ela. Foi o fim para a minha amada. Teve que criar o garoto sozinha e teve que vê-lo se afogar no lago. Por isso ela matou vários monitores.

— Meu Deus. Ela matava inocentes pensando que o filho morrera. O senhor não contou a ela que ele estava vivo?

Ralph começou a rir histericamente da moça. Achou a pergunta dela bastante idiota.

— O filho dela morreu naquele lago. Eu tive que esconder, porque seria como criar uma parte de Pamela pra mim. Agora que ela morreu, vocês vão querer atrapalhar nossos planos.

Crazy Ralph puxou a faca que havia roubado de Christian e avançou. Trish passou sua perna para que o velho topasse e caísse ao chão. Ela rapidamente tentou abrir a porta, mas estava trancada.

— Merda.

— Não vai escapar!

Ralph partiu pra cima dela e enfiou a faca na porta. Deu tempo para a moça correr para a cozinha e sair pela porta dos fundos. Fugiu para longe da cabana principal, chamando por Christian.

Estava visivelmente suja de sangue que havia espalhado naquele lugar. A única coisa que pensava era fugir para bem longe. Achou o celeiro e entrou.

— AHHH! - gritou ao ver o corpo do engenheiro sem a cabeça.

Christian acordou ao ouvir os gritos de Trish. Tentou sair, mas a porta estava trancada.

Um golpe de machado fez com que a porta ficasse parcialmente rachada. Trish gritou ao ver Crazy Ralph arrombando a porta do celeiro.

— Bu! Hahahahaha.

Trish gritou e saiu correndo para mais fundo. Tentou achar alguma rota de fuga, mas não havia. Olhou para uma escada que dava para a parte superior. Subiu.

Crazy Ralph entrou, correu com o machado e viu a garota subir.

— Christian! Christian!

Ralph subiu a escada, sorriu ao ver a moça na sua frente. Lambeu os lábios e mostrou aqueles dentes podres. Correu para acertar a moça, mas ela se esquivou e o agarrou. Os dois foram na direção da janela de vidro e caíram.

Christian saiu pela janela, chegou ao celeiro e viu Trish segurando na madeira para não cair. Ralph segurava nas pernas dela. Logo abaixo havia umas estacas de madeira. O rapaz correu para dentro, subiu e conseguiu segurar a moça a tempo.

— Se eu morrer, ela morre.

— Eu acho que não — Christian deu um tiro na cabeça do velho. Este caiu na mesma hora e teve o corpo atravessado.

O rapaz salvou a moça e a tirou daquele lugar. Acalmou-a minutos depois.

— Preciso voltar pra casa. Christian, o velho falou que Jason está indo para o outro lado do lago. Mamãe e Tommy estão lá.

...

Kara tirou a blusa e a saia; John tirou a camisa e a calça. O momento íntimo foi cortado quando a garota lembrou-se da camisinha.

— Merda. Pode me esperar?

Ela saiu do quarto. O moço ficou duro naquela cama, quase subindo pelas paredes.

Tommy achou uma oportunidade para sair engatinhando. Passou pela porta, deixada aberta, e saiu do quarto.

Debbie parou o aparelho de tocar vinil e pediu a atenção dos outros.

— Tive uma ideia. Que tal se continuarmos a nossa festinha do outro lado do lago?

— Não sei se é uma boa ideia.

— Chantal! Lembra que aquele terreno é do meu pai? E ele deve estar lá, portanto nada de ruim vai nos acontecer.

Chantal e Liam concordaram em ir com a moça. Gary, porém, preferiu ficar e assistir um filme. O moço estava bêbado e com uma garrafa de vinho na mão.

— Vamos no meu carro...

— De maneira nenhuma. Papai deixou o carro dele, por isso vamos nele. Eu dirijo.

— Você está bêbada.

— Chantal, amiga, não se pode dirigir bêbado no trânsito. Estamos numa floresta.

Os três entraram no carro e saíram.

O tempo estava quase chovendo, as nuvens ficando carregadas e a noite para chegar. Passou das quatro horas.

— Como vou sair daqui? — indagou Tommy dentro de um quarto depósito. Ele viu a sombra de alguém no corredor e foi se esconder.

A empregada passou pela porta sem notar que estava entreaberta. O garoto deu um suspiro aliviado.

Gary bebeu mais e mais e continuou assistindo ao filme de terror. O longa era o famoso Psicose de Alfred Hitchcock. Ele começou a balbuciar coisas desconexas.

— Eu adoro vaginas... mas elas fogem de mim. Preferem ficar... preferem os nerds... igual meu amigo John.

A empregada viu o cara dormindo no sofá, desligou a televisão e apagou a luz.

— Vaginas são legais... um pornozinho também...

Gary se revirou no sofá e caiu no chão. Ficou como uma pedra.

A empregada saiu da casa e foi colocar o saco de lixo na lata fora. O vento bateu forte e uma chuva fina começou a cair. Viu a porteira do rancho da família Jarvis aberto. Eles nunca deixavam aberto. Achou estranho. Aproximou-se da porteira. Passos por todos os lados.

— Estranho.

John e Kara conseguiram chegar ao ápice da transa. Ficaram descansando, suados e sob o lençol.

— Nunca pensei que tiraria minha virgindade nesta viagem — falou John alegre.

— Eu tirei a minha com quinze anos. Um carinha da escola.

— Foi especial?

— Mais ou menos. Foi bom, mas não foi uma coisa maravilhosa. Esses fetiches dos filmes pornôs são uma mentira sem tamanho. Quer cerveja?

— Você vai pegar?

— Bom, vou sim. Estou morrendo de sede. Espero que eles tenham deixado um pouco... Inclusive está um silêncio.

— Vai ver ficaram bêbados e dormiram na sala.

Kara saiu do quarto, deixando a porta aberta. John se deitou de bruços na cama.

Enquanto isso lá fora, a empregada desapareceu misteriosamente. Um rastro de sangue era perceptível.


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Notas finais do capítulo

Mistério...



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