Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 5
A matança começou




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— Quero saber se é possível derrubar essas cabanas até domingo.

— Senho Lovecraft, tem certeza que não deseja mantê-las? Pode fazer parte do complexo Spa que tanto deseja.

— Se eu te pagasse para me dar conselho, preferiria um psicanalista. Estou pagando para você fazer o serviço do meu spa, mas sem essas cabanas. Até parece que eu vou deixar um monte de lixo que lembra morte e destruição.

Lovecraft se encontrou com o engenheiro no velho acampamento. Os dois discutiram orçamento, mão de obra, tempo em que as obras permanecerão, etc. O engenheiro deu uma planilha ao deputado.

— Só há essas cabanas e a garagem?

— Não, senhor. Venha comigo.

Os dois caminharam na direção do celeiro abandonado. Apesar de mais afastado do resto das cabanas, pertencia ao acampamento. O deputado, sem pensar duas vezes, também pediu para colocar o lugar abaixo.

— Garanto que tentaremos ser rápidos, mas não vai dar tempo até esse domingo. É muito material para tirar.

— Tudo bem, senhor Lowe. Faça como quiser. Daqui a pouco eu volto — ele entregou a planilha ao engenheiro e foi ao lago.

Lovecraft pegou o telefone sem fio no barco e ligou para seu informante da polícia.

O engenheiro Lowe escutou a porta do celeiro fechar de uma vez. Olhou desconfiado, talvez haja alguém mais lá ou apenas o vento forte fez a porta se mover.

— Olá?

Caminhou vagarosamente, sob cautela, pegou na barra da porta e abriu de uma vez. O celeiro parecia abandonado, cheio de teia de aranha, com muito feno espalhado pelo chão. Sorriu aliviado, talvez fosse mesmo o vento.

Assim que virou para ir embora, levou um golpe de marreta bem no rosto. Sua face afundou uns quatro centímetros, olhos saltaram da órbitas, e muito sangue espirrou. Ele caiu agonizando por segundos até morrer.

— Como vão as coisas aí, Barry?

— Nada bem, senhor. O Xerife Perkins desapareceu desde ontem e nada se pode fazer acerca da segurança do acampamento.

— Maldição. Aquele velho teve que desaparecer logo agora?

Crazy Ralph apareceu ao lado do político. Este finalizou o telefonema e perguntou quem diabos era o velho.

— Alguém que vai fazer de tudo para não deixar acabar com a memório de Pamela.

— Quê?

Donald foi pego por trás e levado para dentro da cabana principal. Jason o amarrou com os braços e pernas esticados na parede.

— O que pensam que estão fazendo, caipiras? Sou uma autoridade! Posso acabar com vocês em minutos.

— É mesmo? Pamela era apenas uma mulher e conseguiu matar várias pessoas. Bem que eu avisei, bem que eu avisei! — ele pegou a cabeça arrancada do engenheiro.

— Jesus!

— Vocês granfinos pensam que vão arruinar o legado de Pamela? Não vão. Aqui é o legado dela.

— Okay. Eu mantenho o acampamento, e vocês não me matam. Que tal?

Crazy Ralph entregou o facão ao Jason. O velho pediu ao homem dar logo um fim na vítima. Jason não teve piedade. Com um golpe de facão arrancou o braço esquerdo do político. Logo depois, o direito. Pegou o machado e começou a esquartejá-lo em poucos minutos.

Como disse Ralph: o legado de Pamela não será arruinado.

...

Tommy ficou olhando pela janela a casa vizinha. Pensou num jeito de entrar lá e ver as meninas trocando de roupa e etc. Desceu vagarosamente as escadas e saiu. Seu cachorro, Wolf, o seguiu na sequência.

— Pode vir, mas fique quieto.

Ele se aproximou de uma das janelas superiores. Para a sua sorte havia como subir até lá em cima. O cachorro, porém, ficou para trás.

— Fica me esperando aqui.

Ele colocou a máscara de hóquei, caminhou pelo quarto, mas estava trancado.

— Que ótimo.

O som dos trovões indicava a aproximação de uma chuva no final da tarde.

Enquanto isso, uma das gêmeas praticamente puxou John para cima. Debbie havia deixado que o casal usasse o quarto de hóspede.

— Tá liberado, meus amores. Tudo liberado.

A gêmea puxou John. Ambos subiram ao quarto de hóspede depois que a empregada deu a chave.

Tommy tentou sair pela janela, todavia escutou passos na direção do quarto. Ele viu um armário em frente à cama e se escondeu lá. Ficou atrás de algumas roupas.

— Gato, melhor deixar essa tensão de lado e relaxar. O que acha?

— Tudo bem, eu vou conseguir.

Tommy sorriu. Pela primeira vez veria uma cena pornográfica no auge dos seus doze anos.

Mara, a irmã mais tímida, sentiu-se incomodada com as várias investidas de Gary. Preferiu ir embora antes da irmã.

— Já vai, amiga.

— Debbie, festa assim não é pra mim. Estou indo embora. Avisa pra minha irmã que já fui.

— Aviso.

Mara saiu da casa, pegou sua bicicleta e foi embora.

No trajeto — uma trilha dentro da floresta — a corrente da bicicleta caiu, obrigando-a a parar. Ela praguejou e foi arrumar. Um vento gélido bateu em seu corpo, um assovio na sua orelha e um arrepio na espinha. Logo sentiu a sensação de estar sendo observada.

— Droga.

Ela ajeitava a bicicleta quando alguém a agarrou por trás. Ela se debatia muito. Soltou-se. Viu um caipira com um saco de pano na cabeça e saiu a correr.

Os gritos de Mara foram muito altos. Jason, mais forte fisicamente, conseguiu alcançá-la. O homem a abraçou por trás, ambos caíram. Ele a pegou pelo pescoço e apertou até sufocá-la. Os olhos da moça ficaram vermelhos e seu rosto arroxeado.

Trish escutou um grito. Ela saiu imediatamente, deixando um Christian para trás. Ele pegou seu revólver, faca e foi atrás dela.

— Espera, Trish. Não sabemos o que estamos lidando.

— Não vou deixar aquele cara matar mais pessoas. Se está tão disposto a matá-lo então pare de covardia.

Christian ficou surpreso com a atitude da moça.

Os dois chegaram na estrada, viram a bicicleta, mas nem sinal da vítima.

Christian deduziu acerca daquilo: Jason Voorhees fez mais uma vítima.

— Aonde vai?

— Forest Green. Se a vítima fora atacada, ela só pode estar lá — explicou ele.

Os dois foram para o antigo acampamento. Viram o corpo de Mara pendurado numa árvore, com a corda no pescoço e os intestinos para fora. Trish virou o rosto e abraçou o rapaz.

— Que horrível. Nem quero ver isso.

— Ele é uma besta em forma humana. Não tem remorso algum pelas vítimas.

Christian entrou numa das cabanas, deixando Trish do lado de fora. Uma pessoa conseguiu acertá-lo com um pedaço de madeira e deixá-lo desacordado.

Trish foi ver a cabana principal. Encontrou pedaços de corpo humano espalhados pela sala, muito sangue e a cabeça do engenheiro. Ela gritou, tentou sair, mas Crazy Ralph fechou a porta impedindo-a.


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