Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 3
Jason Voorhees


Notas iniciais do capítulo

Olha aí nosso ícone do terror se revelando. Bem melhor quando se tem o Jason na fanfic. Só falta a máscara, mas respeitando e evolução do personagem, ele ainda usa um saco na cabeça.



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Forest Green

— Estou boa assim? — perguntou Debbie fazendo poses, caras e bocas diante da câmera. John era cinegrafista e os demais vasculhavam o local.

Gary ficou vendo as cabanas por dentro. Sentiu um calafrio por ficar no mesmo lugar em que alguns assassinatos aconteceram. O mesmo ambiente onde a assassina esquartejou e matou dois monitores.

— Que foi? - Liam apareceu por trás do amigo, dando-lhe um susto.

— Filho da puta, Liam. Me deu um susto, caralho.

— Tá com medo deste lugar, cara? Para, vai. O pai da Debbie disse que o assassino morreu no dia das mortes. Não há nada para temer.

Chantal olhou para os lados. Viu Debbie posando para a câmera perto do rio. Sentiu uma vontade repentina de fazer xixi. No entanto, tinha medo de sair sozinha para a floresta.

— Liam. Droga, cadê você? - aparentemente o rapaz se distanciou com Gary.

Chantal tentou se segurar, mas a vontade falou mais alto. Caminhou o mais distante possível, agachou-se e fez xixi.

Uma pessoa observava a moça por trás das árvores. Um barulho de gravetos se partindo a assustou. Ela terminou e saiu imediatamente daquele lugar.

— Olha este celeiro antigo. Talvez usado pelo assassino para cometer os seus mais atrozes crimes. Vem, John.

— Isso me dá arrepios, Debbie.

A patricinha revirou os olhos e entrou de uma vez para aquele recinto sujo e empoeirado. O nerd, claro, ficou com medo.

— Debbie? Não faz isso, garota — ele ficou esperando por ela por mais de cinco minutos. A moça sequer respondia quando ele a chamava. Muito estranho.

John, temeroso, entrou naquele lugar escuro e cheio de teias de aranha. Engoliu em seco, suou e gaguejou.

Debbie esbravejou o suficiente para apavorar o colega.

— Queria ver essa sua cara de idiota.

— Sério... Quase tenho um infarto agora...

— Aguenta firme. Amanhã voltaremos aqui para finalizar a gravação. Vamos embora.

John observou um facão jogado no chão do celeiro. Não deu muita importância para aquilo.

Os jovens universitários voltaram para a casa depois da tarde explorando Florest Green.

Quem não gostou muito da invasão dos jovens fora Crazy Ralph. O velho observara tudo desde o começo.

— Malditos! Se pensam que vão acabar com este lugar... Malditos!

Ele saiu rapidamente dali.

...

Trish e seu irmão foram à cidade comprar mantimentos. Levaram Wolf a pedido do garoto. Na volta o carro parou no meio da estrada por algum problema no motor.

— Merda. Aconteceu alguma coisa com o carro.

— Relaxa. Vou ver o que é — falou Tommy saindo do carro.

O garoto pegou algumas ferramentas no porta-malas, deu a volta e abriu o capô.

— O motor deve ter engolido água. Choveu ontem, por isso deve ter danificado o carro — explicou ele.

Wolf começou a latir sem parar. Trish tentou pará-lo, porém o cão sentiu que alguém se aproximava.

Tommy pediu para a irmã dar a partida. Nada. Uma pessoa se aproximou por trás de Tommy.

— Posso ajudar?

Um rapaz loiro, mochileiro e aparentando ter um pouco mais de vinte anos apareceu na estrada. Tommy agradeceu a disposição do rapaz e permitiu que ele ajudasse. Após alguns segundos Trish deu a partida e o carro pegou.

— Obrigada por nos ajudar. A propósito, você tem onde passar a noite?

— Vou me acampar na floresta.

— Que é isso. Favor, pode ser nosso hóspede. Falarei com a minha mãe, o que acha?

O rapaz relutou, a princípio. Depois de Trish insistir, ele aceitou o convite.

— Eu me chamo Trish Jarvis e esse é o meu irmão Tommy.

— Eu sou Christian Dawson.

Depois de se conhecerem formalmente, foram para casa.

Tracy aceitou o rapaz de braços abertos. Tommy, sem muita cerimônia, arrastou o maior para o seu quarto a fim de mostrá-lo sua coleção de máscaras.

— Parece que você coleciona muitas coisas aqui - olhou para a parede com as várias máscaras penduradas.

— Olha isto — Tommy pegou uma máscara de látex de alienígena e colocou na cabeça.

— Parece que você tem tudo, não é? Seu pai deve te dar muitas coisas.

Tommy ficou triste.

— Meu pai morreu...

— Sinto muito. Desculpa. Não sabia, por isso eu falei isso.

— Deixa pra lá.

Christian olhou a máscara de hóquei sobre a cama do garoto. Ele achou o objeto bastante bonito. Talvez por ser canadense e o hóquei ser o seu esporte predileto.

— Linda máscara.

— É a minha preferida, apesar de ser muito grande pra mim.

— Eu vou ao quarto de hóspedes. Com licença.

Tommy percebeu que Christian ficara desconfortável desde que chegou.

...

Crazy Ralph não gostou nada da atitude dos universitários de invadirem Crystal Lake. Aquele lugar, para ele, era como se fosse um santuário. Sempre amou Pamela e a perdeu para Elias. Depois que soube de sua morte, caiu numa profunda depressão.

— Malditas crianças. Elas me pagam. Se pensam que vão sujar a imagem de Pamela, estão enganados.

Ele se encontrou com o caipira misterioso na cabana velha. Ralph viu o que ele fizera com a mochileira e com o xerife Perkins e lhe deu uma repreensão por isso. O caipira, usando um saco de pano na cabeça, apenas escutou quieto as advertências dos mais velhos.

— Eu não vou cavar sozinho. Venha! Venha!

Os dois cavaram duas covas e colocaram os corpos.

— Da próxima vez me avise quando for matar alguém.

— ...

— Que é? Vai querer se rebelar contra mim? — ele puxou o homenzarrão até o cômodo com a cabeça ressecada. — Está vendo a sua mãe? Precisamos respeitar a sua vontade que é de nunca permitirmos intrusos naquele lago. Hoje cedo uns moleques resolveram invadir lá. Se prepare, pois amanhã nós vamos acabar com isso de uma vez.

O homem ficou apenas olhando o idoso.

— Desde quando te salvei daquele lago, tenho tentado de tudo para afastá-lo dessas memórias ruins. Nem Pamela soube do seu verdadeiro paradeiro, Jason.

Jason Voorhees, filho de Pamela Voorhees. O garoto que supostamente se afogara, não morreu. Crazy Ralph salvou a criança e a escondeu até da própria mãe. Agora, depois de anos da morte da matriarca Voorhees, os dois ficaram com o trabalho de resguardar o lago. Os universitários estavam na mira deles.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima.



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