Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 11
Não é a última Sexta-Feira 13


Notas iniciais do capítulo

Acabou, povo. Finalmente dei um fim nisso. Agradeço a todos que leram e leiam as notas finais.



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Jason se ajoelhou ao ver a moça imitar a sua mãe. Num ato de total obediência, ele entregou o machado para ela. Trish se preparou para acertá-lo na cabeça. Jason, contudo, viu a cabeça de Pamela sobre o pequeno altar e voltou a si. Esquivou-se do golpe e empurrou a moça. Ele segurou o machado.

— Ainda não acabou comigo, idiota. Vou vingar a morte da minha irmã — Christian apareceu por trás do assassino tentando dar uma gravata. A máscara de hóquei caiu do rosto dele, mostrando a sua feiura.

Trish se levantou com dificuldade e viu os dois se empurrarem contra as paredes de madeira. O barraco começou a se desmontar com as fortes pancadas.

Jason conseguiu se sobressair com o outro, ficou por cima dele tentando estrangulá-lo. Trish pegou o machado e tentou acertar o vilão, mas este segurou o cabo e jogou longe. O machado furou o botijão de gás que havia dentro da cabana.

O assassino pegou um pedaço de madeira que caiu e deu várias pancadas violentas no rosto do moço, desfigurando-o e matando-o.

— Não. NÃO!

Trish gritou ao ver Chris morto e Jason vivo. Correu para o quarto, viu Debbie brutalmente assassinada. Ficou encostada na parede vendo o assassino se aproximar.

Tommy Jarvis colocou o lampião que pegara no acampamento no chão e retirou uma faca da cintura. Enfiou a arma nas costas do algoz, que urrou de dor e sangrou muito. Não foi o suficiente para pará-lo.

— Corre, Tommy!

O menino caiu no chão, foi segurado pelo assassino. A tensão era grande pois a qualquer momento ele o mataria.

— Ei, seu filho da mãe.

Jason olhou para trás, recebeu uma machadada na região da clavícula. Ele começou a gemer de dor até cair no chão.

Tommy abraçou a irmã.

— Fiquei preocupada. Pensei que havia morrido.

— Eu tive que enganá-lo como enganei antes. Deve ser a vantagem de ser uma criança.

Jason ainda gemia de dor, se mexia lentamente, banhado em seu próprio sangue. Qualquer alma caridosa poderia perdoá-lo por seus cruéis crimes, mas os irmãos Jarvis jamais fariam isso. Sobretudo o garoto que ficou traumatizado com a morte de sua mãe.

— O que vai fazer?

Tommy pegou o machado e começou a desferir vários golpes. O assassino morreu há tempos, mas o garoto continuou golpeando.

— Morre! Morre logo! Morre! Morre! Morre! Morre... — repetia inúmeras vezes.

Trish segurou o machado e não permitiu que ele continuasse.

O lampião caiu acidentalmente dentro do barraco e logo o fogo se alastrou. Trish retirou o corpo de Christian de dentro antes que o local explodisse.

O fogo da explosão iluminou a floresta de Lakeville. As autoridades foram acionadas por campistas que viram a bola de fogo no céu.

Trish chorou ao ver Christian Dawson morto.

— Acabou, Trish. Acabou.

— Pena que ele não conseguiu ver o assassino da irmã morrer. Foram cinco anos de vingança.

— O que vai acontecer conosco agora que a mamãe morreu?

— Eu não sei.

Eles ficaram vendo o fogo consumir o barraco aos poucos.

...

A polícia chegou algumas horas, já na madrugada. O vice-xerife Williams acudiu o casal de irmãos que estavam descansando perto de uma árvore.

— Quem fez isso?

— Jason Voorhees. Ele assassinou todo mundo, menos meu irmão e eu.

— Vamos chamar uma ambulância e levá-los para um hospital.

Eles chamaram os bombeiros, que logo acabaram com o fogo.

Trish e Tommy entraram numa ambulância, receberam cuidados médicos.

— Senhor, tenho que falar algo muito importante que vimos naquela cabana — disse um policial.

O vice-xerife se distanciou um pouco para falar com seu subordinado. Tommy desconfiou daquela conversa, saiu da ambulância e seguiu os dois.

— O que encontraram naquele lugar?

— Seja o que for só vimos um corpo carbonizado lá dentro. Pelo estado, presumimos ser de uma mulher. Será que eles mentiram?

— Não. Já ouvi falar relatos desse assassino misterioso, e agora eles o chamam de Jason. Vamos colocar panos quentes.

Tommy ficou apavorado ao receber a notícia que o corpo de Jason não fora achado.

— Achamos um sobrevivente na casa!

Gary se levantou, ainda cambaleando, sem entender nada e como aquelas pessoas estavam ali.

— Que aconteceu? — ele que dê graças à bebida que o deixou vivo.

Hospital de Lakeville

Tanto Trish quanto Tommy receberam alta e aguardavam a chegada de parentes. Uma tia os pegará em breve.

— Você está bem, Tommy?

— Estou. Só queria mesmo que a mamãe tivesse viva.

— É este o cão? — perguntou um policial com o cachorro.

— Wolf! Valeu, senhor. Eu pensei que nunca mais te veria — disse Tommy abraçando o cachorro.

— Ele trouxe isso na boca. Não entendi. Faz parte de alguma fantasia?

O policial mostrou a máscara de hóquei suja. Tommy e Trish se olharam. Queriam esquecer a existência de Jason, mas o cachorro não colaborou.

— Como conseguiu isso, rapaz? Joga fora.

— Não. Antes dele usar, ela era minha. Vou guardar. E Trish?

— Que foi?

— Naquela hora que eu saí da ambulância, segui o vice-xerife com um policial. Ouvi dizerem que o corpo dele desapareceu.

— Como desapareceu?

— Não sei. Tenho certeza que ele foi morto. Ninguém sobreviveria com aquilo.

Tommy ficou pensativo se Jason estaria morto ou se haveria a possibilidade de ainda estar vivo.

Lakeville - dias depois.

O acampamento maldito fora vendido para uma empresa particular que resolveu manter as cabanas. Do outro lado, as casas também foram vendidas. Os Jarvis jamais quiseram voltar para aquele ambiente de morte.

Um homem negro dirigia sua camionete pela estrada quando foi parado por uma blitz. O policial pediu os documentos, ele prontamente deu.

— O que aconteceu por aqui, senhor policial?

— Há dois dias ocorreu um verdadeiro massacre lá no acampamento Crystal Lake. Estamos fazendo um procedimento padrão, pois pode haver mais de um assassino.

— Ah sim.

— Importa-se se eu olhar na sua carroceria? É um procedimento padrão.

— Claro que não, policial. Como pode ver são apenas frangos de granja que eu levo atrás.

Os policiais constataram e deixaram o homem seguir em frente.

Ele entrou no cemitério municipal do condado, que ficava longe da floresta Lakeville. Retirou as caixas com as galinhas frente e o corpo dentro de um saco plástico.

— Jason, Jason, Jason. Você será minha arma secreta no dia que eu te ressuscitar.

Ele colocou o corpo numa cova e jogou uma pá de terra. Depois de enterrar Jason como um indigente, o homem pegou uma lápide e colocou em cima.

Saiu do cemitério.

Dias depois todos os jornais da região falavam do massacre em Crystal Lake. Uma emissora de TV receberia o suposto assassino do "serial Killer". O caçador de recompensa Creighton Duke reinvindicou a autoria da morte do assassino.

— Estamos aqui com o caçador de recompensa, Creighton Duke. O homem que matou Jason Voorhees, seria killer de Lakeville. Senhor Duke, pode provar o que diz?

— Claro. O sepulcro onde enterrei o corpo do serial killer está no cemitério municipal.

As imagens mostraram os legistas cavando o local e encontrando o saco com os restos mortais de Jason. Duke recebeu todas as honrarias por ter inventado a história. Ele, porém, sabia como trazer aquele demônio de volta à vida.


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Notas finais do capítulo

Bom, mais um gancho para uma continuação. Terá a parte 3 sim, e já tenho a capa da fanfic. Mas só começará a ir para o papel só no próximo ano. Chega de Friday the 13th por 2017.

Não revisei. Vai ficar assim... minha internet tá uma merda. Sorry.

Muito obrigado e deixa aquele favorito bonito. Não cai a mão.



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