Friday the 13th - Part II escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 10
Adoração à Pamela Voorhees


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo, meu povo. Tá terminando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744506/chapter/10

Crystal Lake - 14 de julho de 1979

Alice Hardy lutou bravamente contra Pamela Voorhees, matou-a e sobreviveu ao massacre do acampamento. Assim que decapitou a ex-cozinheira, a jovem monitora pegou um dos barcos e ficou aguardando o resgate no meio do lago. Pegou no sono, e somente horas depois foi que acordou sendo levada pelos policiais ao hospital.

Nesse meio tempo, Jason chegou ao local dos crimes escondido de Ralph. O homem viu a picape, alguns corpos e uma moça aparentemente morta dentro da cabana principal. Ele pensou que Sarah Dawson havia morrido, por isso a deixou em paz.

Caminhou pela praia do acampamento até ver o corpo sem vida da sua mãe. Sem notar o barco em que Alice estava, o homem carregou o corpo e a cabeça para a picape e dirigiu para fora do lugar.

Enterrou o corpo de Pamela num pequeno cemitério de Lakeville, perto do lago, e colocou uma placa improvisada, que anos depois fora substituída por uma lápide decente.

Crazy Ralph descobriu a verdade e lamentou pelo falecimento da sua amada, e resolveu se vingar. Descobriu que Sarah estava viva e planejou a sua morte. Jason guardou com carinho e devoção a cabeça da sua mãe junto com o suéter azul que usara naquela sexta-feira 13. Para ele, aquele altar era tudo e a partir daí faria o possível e impossível para manter o legado da sua mãe.

Matou impunemente mais de quinze pessoas que ficaram perto do lago ou que resolveram acampar na floresta. Crazy Ralph sempre o repreendeu por fazer tais assassinatos sem o seu consentimento, porque as autoridades poderiam descobrir sobre a sua existência.

— Olhe para o seu rosto deformado, filho. O que vê?

O velho deu um pedaço de espelho para o mais novo. Este ficou perplexo em ver no que se formou o seu rosto. Sua cabeça era inchada por causa da hidrocefalia, rosto com severas deformações. A única coisa bonita naquela esquisitisse eram os olhos azuis que herdou de Elias, seu pai biológico.

Desde esse dia em diante, Jason preferiu andar com um saco de pano na cabeça para cobrir a feiura.

 

...

— Ei, você!

Jason se virou, levando um golpe de pá na cabeça. O mascarado caiu ao chão praticamente inconsciente.

— Você é a Debbie? Pensei que estivesse morta.

— Deborah Lovecraft jamais morre, meu bem. Vamos sair daqui antes que ele acorde. Tem uma cabana ao norte daqui. Podemos nos abrigar lá até a polícia chegar.

— Mas e o Christian? Meu amigo...

— Se teu amigo foi atacado por um assassino com uma máscara, pode ter cwrteza que ele morreu. Vamos logo.

— Mas os seus amigos que estavm na festa? Alguns foram mortos, os outros sumiram...

— Eu sei lá! Vai vir ou vai querer morrer?

Jason tentou se levantar ainda atordado por causa da pancada forte na cabeça. Viu as duas mulheres correrem para uma direção conhecida.

— Aonde fica isso? Pra onde está me levando?

— Pelo amor de Deus. Você faz muitas perguntas. Quando acabarmos com aquele cara, você faz as perguntas.

Debbie praticamente puxava Trish floresta adentro.

Jason não teve pressa alguma de ir atrás das suas vítimas. Levantou-se e caminhou com um pouco de dificuldade por causa da perna machucada. Sabia exatamente para onde as duas foram.

Debbie conseguiu chegar na cabana velha. Mostrou o "ilustre imóvel" improvisado para a outra.

— Nunca vi isto por aqui? Como descobriu?

— Debbie nunca falha. Vamos entrar. Quero te mostrar uma coisa.

Elas entraram no barraco. Trish jamais viu tamanha bagunça num lugar só. A patricinha abriu uma porta mais ao fundo.

— Vem ver.

— Oh, Céus. O que é isso?

— Macabro, não é?

Trish viu um altar cheio de ossos, possivelmente humano, um suéter antigo e empoeirado, muitas roupas entulhadas, um candelabro corroído pela ferrugem e uma cabeça ressecada de uma mulher. Ela ficou observando atentamente a cabeça.

— Parece que quando viu essa cabeça, ficou pensativa. Tem alguma ideia de quem essa pobre coitada seja?

— Pamela Voorhees. Acho que é ela. Christian, meu amigo, e um velho que tentou me matar me falaram sobre ela. Nos anos cinquenta viu o filho se afogar no lago e desde então vinha matando os monitores até que morreu em 1979. Descobrimos que o filho na verdade estava vivo e continuou com o trabalho da mãe. O assassino atual chama-se Jason Voorhees e é aquele homem da máscara.

— Aquele caipira tá fazendo esse estrago? Era só dar um cheque de dois mil dólares a ele que ficava tudo resolvido.

— Ficou louca? Jason é um assassino e frio e impiedoso. Acho que ele tem algum problema mental. Precisamos sair daqui logo.

Debbie viu pelas brechas da cabana alguém se aproximar. Trish imediatamente colocou alguma tábua para impedir a passagem dele. Debbie entrou num cômodo onde havia uma cama de ferro velha com um colchão, escondeu-se debaixo dela. Trish entrou no quartinho do altar e teve uma ideia brilhante.

Jason empurrava a porta com o ombro. Arrombou com um chte forte. 

A moça vestiu o suéter de Pamela imediatamente. Era a sua última chance.

O assassino entrou na sua cabana. Observou atentamente com seus olhos azuis e atentos. Entrou no quarto onde Crazy Ralph se deitava. Deu passos bem vagarosos.

Debbie ficou deitadinha embaixo da cama só observando os sapatos sujos de sangue daquele caipira assassino. Tudo estava tranquilo até uma aranha caranguejeira aparecer bem na sua frente. Ela tinha aracnofobia e ver um bicho com oito patas era pior do que um assassino mascarado. Sua respiração ficou pesada, seus batimentos cardíacos acelerados e suava muito. Viu o assassino desaparecer e esperou o aracnídeo passar por seu corpo e ir embora. Foram os piores momentos da sua vida.

— Ainda bem.

Ela foi olhar para fora da cama. Jason apareceu de uma vez e deu uma machadada no rosto dela, matando-a instantâneamente.

Trish colocou o suéter bem rápido e aguardou o maníaco entrar naquele recinto. Jason entrou já com a intenção de matá-la, no entanto parou no mesmo instante que a viu com a roupa da sua mãe.

— Jason, sou eu, sua mãe. Querido... quem bom que está vivo...

Ele ficou observando para a moça.

— Agora me dê o machado...

Ele ameaçou atacar, mas Trish insistiu em ser Pamela Voorhees. A moça conseguiu que ele se ajoelhasse e desse o machado. Falta apenas ela acertá-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Friday the 13th - Part II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.