No compasso do receio escrita por Jude Melody
Notas iniciais do capítulo
Palavra do vigésimo oitavo dia: candeia. Uma imagem vale mais do que vinte definições de dicionário: https://i1.wp.com/www.luizcarlosramos.net/wp-content/uploads/2014/11/arca-universal-azeite-lampada.jpg
Capítulo narrado pelo Kurapika.
Sugestão de música: https://www.youtube.com/watch?v=ZCjCpy9gRcg
Estão todos aqui. Vejam... Nós estamos juntos de novo. Vocês finalmente poderão descansar. E eu... Fiquem comigo mais esta noite. É a nossa última vez. Eu... vou me sentar aqui e ficar observando... esses olhos, essas luzes... como uma candeia em meio à escuridão. O vermelho que ilumina nas trevas. Vocês podem me alcançar?
Ele nunca está sozinho. O anjo da morte nunca anda desacompanhado. E as patas... Não importa quantas vezes eu tente arrancá-las. A Aranha nunca morre. É... impossível...
Mãe... como era a sua voz? Como era o seu rosto? Como era o seu nome?
Não posso mais... Não tenho como. Aqui, em meio a vocês, meus olhos também estão escarlates. Mas eles não são luz. Eu sou uma candeia apagada. Sou um risco de sangue na escuridão. Por isso, fiquem comigo esta noite. É a nossa última vez...
Ele nunca está sozinho. Ele nunca está sozinho. Ele me venceu... Nessa luta do bem contra o mal... quão ingênuo fui em acreditar que o mundo era tão maniqueísta? Olhem só para mim! Olhem essas correntes! Qual é a diferença? Qual é a diferença?
Não existe diferença! Eu sou trevas também! Eu sou escuridão! Eu...
Eu não aguento mais.
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