No compasso do receio escrita por Jude Melody


Capítulo 11
O anjo da morte


Notas iniciais do capítulo

Palavra do décimo primeiro dia: anátema. Aquele que foi excluído ou marginalizado.

Capítulo narrado pelo Kurapika.



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Eu não me recordei da dor. Para recordar, é preciso esquecer primeiro. Mas eu nunca parei de senti-la. Ele estava logo ali, a meu alcance. Um semblante sereno. Não desviou o rosto quando me sentiu aproximar. Tudo nele inspirava um convite. Na Sêmita dos Saqueadores, encontrei aquele homem pela segunda vez.

Meus olhos queimavam. A razão escapava-me. Porque, se não fosse por ele, meu clã ainda estaria aqui. Aquele homem feito de trevas, com nome de trevas. Anátema de uma sociedade doente. Pária que me forçara a ser pária. Ele mostrou seu sorriso.

E eu jurei que seria sua maldição.


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Notas finais do capítulo

Eis que ele finalmente apareceu! Kuroro Lucilfer, líder dos assassinos que dizimaram o clã Kuruta para roubar os olhos escarlates. O Kuroro redefine o significado de “ladrão”. Seu hatsu (leia-se “habilidade especial”) permite-lhe roubar o hatsu de outros usuários de nen (leia-se “aura”). Para tanto, ele usa um livro, que funciona como uma espécie de catálogo das habilidades roubadas. (A propósito, é o Kuroro na imagem.)

Lembrando que, quando os fatos deste capítulo ocorreram, o Kurapika já havia matado alguns dos companheiros do Kuroro.

Última nota: “pária” também significa “excluído”.



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