Caso Arquivado. escrita por Jeongguk2


Capítulo 3
Capítulo III — Perguntas não são nada demais.




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Capítulo III.

 

— O que você achou da garota, Iori-kun?

Hinata em momentos de tédio; como este, puxava diversos assuntos para a conversa fluir. E não era de agora que ficaria calada. De uma vez por todas tiraria todas as informações necessárias da boca de Konoka. 

— Eu não sei como, nem se é possível, uma garota de tão pouca idade sair viva de um caso tão delicado. Onde, pessoas mais experientes e mais velhas, que sabiam da vida e dos riscos, morreram de forma tão deplorável. 

— Eu apenas acho que a garota tem algo a ver com os assassinatos. Pelo que li na ficha médica dela, ela ficou desaparecida por 1 semana, o mesmo tempo que começou a ocorrer os assassinatos. 

Os olhares interligados de ambos se conectaram, Iori corou com tal conexão, já Hinata apenas soltou seu sorriso cínico. 

— Konoka... o que você sabe sobre o caso 428?

O rosto corado e a respiração o ofegante do homem denunciou sua suposta excitação após ver Hinata espremer seus seios no seu belíssimo decote. O sorriso perverso e os olhos brilhando eram o limite pra ele. 

/

 

— Vamos fazer algumas perguntas, tudo bem? Não diga nada a ninguém o que for falado e discutido aqui. 

A garota assentiu receosa, enroscando seus dedos um no outro; nervosa. 

— Poderia falar mais sobre você, docinho?

— Toshio. Toshio Keiko. Tenho 17 anos. Sou filha de Kanada Toshio e Shiro Toshio. 

— Como conseguiu escapar do caso 428? Chamamos o caso do riacho assim. Por favor, nos diga o que sabe, absolutamente tudo.

Hinata sorriu maliciosa quando viu a garota morder os próprios lábios e revirar os olhos, observando todo o lugar, menos si e Konoka. 

— Eu não sei.

“Heh? Essa pirralha acha mesmo que eu vou cair nesse papo dela não saber? Eu vou tirar todas as informações dela, assim como fiz com Iori.” — Hideki pensou, encarando Keiko raivosa. Mas logo fez uma expressão suave em sua face; era uma boa atriz, nos tempos perfeitos.

— Iremos te dar um tempo até se recuperar de sua amnésia, temos todo o tempo do mundo. 

É claro que não tinham. Queria normalizar sua frase para acalmar a garota, ela parecia bastante temerosa em lhe contar algo. 

Iori no momento era inútil. Apenas ficava calado em um canto perdidos em seus pensamentos da noite maravilhosa passada que teve com Hinata. 

Tinham exatas 24 horas antes de outro assassinato acontecer. Sempre havia um tolo desinformado, ou até mesmo jovens bancando os policias querendo resolver os casos com armas caseiras. 

/

— E então? Ela melhorou? 

— Está a mesma merda que antes, chefe. Perguntei algumas coisas, mesmo você dizendo que não podia, e ela me respondeu com um simples; não sei.

O tom rude e bravo na fala de Hinata era perceptível, a mesma estava brava e com razão; perdeu tempo transando com um cara que sequer sabia experiência, soube apenas de poucas coisas e ainda pegou uma pirralha com amnésia. 

Sua semana de azar, com certeza pensaria nisso para o resto da carreira. 

Lhe restava apenas 12 horas para resolver o caso, antes que ele fosse arquivado.

E a última coisa que queria, era um caso que lhe renderia posição na delegacia, fosse arquivado. 


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