Caso Arquivado. escrita por Jeongguk2


Capítulo 1
Capítulo I — Caso 428.


Notas iniciais do capítulo

Tóquio é a capital do Japão, se tiver alguma informação errada me perdoem, pesquisei o máximo. Espero que gostem da fanfic e apreciem a mesma.



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Capítulo Um. 

Já havia sido a décima segunda vítima do riacho de Tóquio. O departamento da polícia estava indo á loucura com tantos casos misteriosos. 

Matsura Tomoko, 31 anos, dona de um restaurante japonês, nunca reclamava da vida, sempre sorria. Seu corpo foi encontrado com as estranhas para fora, os olhos esmagados e a garganta decepada. 

Os policias não queriam mais continuar com o caso, já foram doze vítimas em menos de uma semana. O estado estava desesperado por segurança, o assunto já foi repercutido por todo lugar. 

Ninguém, absolutamente ninguém queria continuar com o “caso do riacho”.

— Agente Konoka. 

O policial Jabami, cumprimentou o mais novo, se aproximando. Ambos eram como melhores amigos, a dupla do Departamento principal de Sacramento. 

— Oh, Akira. Como está indo o caso número 428? 

Caso 428, riacho misterioso da capital do Japão. Mais de doze vítimas já foram encontradas brutalmente assassinada no local, sem vestígio do culpado. 

— Todos pensam que o assassino, é basicamente, um animal selvagem. 

— Mas não deveria ter um animal desse tipo naquele local... Vocês tem certeza disso? 

A risada irônica do agente Nara ecoou na sala, enquanto se aproximava. Escutará a conversa, sem querer, por detrás da porta. Não poderia ficar de fora. 

— Se não for um animal selvagem, agente Iori... é um ato de canibalismo. O que eu acho que é mais aturável. O jeito que as vítimas foram encontradas me lembra muito um ato desses. 

[ - ] 

Hinata já estava atrasada para sua primeira reunião desde que se mudou para Tóquio. Seu sonho desde pequena era se tornar policial, para tomar as devidas justiças e ajudar pessoas inocentes que não podiam fazer nada. 

O assunto da reunião era o caso que ela estava estudando desde que os primeiros jornais saíram; o caso do riacho.

Olhou para a cafeteria com um bom e delicioso café prontinho a esperando, por quê diabos Rose tinha deixado o café pronto, ansiando por ela? Ora, um gole não irá matar ninguém. 

Quando esticou sua mão para pegar, se desequilibrou e deixou as pilhas de arquivos cair sobre seus pés e o café se derramar na mesa. 

— Merda. 

Sabia que fazia merda sempre, mas não ao ponto de se atrasar mais ainda. Decisões erradas no tempo errado. Se lembraria disso da próxima vez. 

Pegou os arquivos e se levantou, os abraçando para ter certeza que não cairia enquanto ela fazia caminho ao carro. 

[ - ] 

Todos os agentes do departamento de Tóquio estavam sentados na grande fileira de cadeiras, prontos para ouvir cada um com sua opinião formada. 

— Olá, cavalheiros. E, dama. — Nara disse, forçando um sorriso ao ver a mulher cujo nome era Hinata, sentada em um local. — Eu andei pesquisando mais sobre o assunto do Riacho, e, pelo que li, as vítimas foram encontradas parcialmente devoradas, algumas nem se dava para reconhecer totalmente. Todos dizem que é um animal selvagem, outros dizem que não tem como haver um animal desse tipo naquele riacho, mas, minha opinião é totalmente diferente de todas essas que eu escutei. 

— E o que seria, agente? 

— Canibalismo. De fato, não tem como haver animais selvagens naquela área, e a única resposta e mais melhorada que eu encontrei, foi a de canibalismo. O jeito que as vítimas foram encontradas, me lembram mordidas humanas, só que mais fortes do que a de um humano normal. 

Os agentes ali então se entre-olharam, pensando na possibilidade de realmente ser um ato de canibalismo. Mas, quem, ou talvez, o que seriam que estavam cometendo o crime?

— Sua possibilidade entrará para investigação, senhor Nara. Obrigada por opinar conosco, todos aqui irão investigar o assunto, não é, rapazes? 

Hinata sorriu docemente, se curvando; mas o que os homens apenas olhavam era seu decote. Oh, como eram estúpidos em cair no charme da mulher. 

Quando todos saíram, ficou apenas Hinata e Konoka ficaram na sala. Este último apenas esperando para conversar com a sedutora e bela mulher, apenas para trocar inocentes ideias. 

— Com licença... senhorita Hideki, teria um momento? 

— Oh, Iori. Claro, pode falar. 

O sorriso da moça á sua frente parecia a coisa mais bela do mundo, mas seus olhos apenas miravam seu par de seios. Corou com o próprio ato, levantando o rosto e encarando os olhos laranjados. 

— Gostaria de sair comigo esta noite?... D-Digo, para conversar um pouco mais sobre o caso 428, se não for incômodo, é claro. 

A risadinha satisfatória da mulher preencheu os ouvidos do rapaz, que ficou perdido entre pensamentos. 

Como era um tolo. 

— Oh, claro. Com todo prazer, irei adorar falar sobr esse assunto delicado com você, agente. Se não se importa agora, tenho que ir pra casa me arrumar, até logo. 

O “ploc” do beijo que Iori recebeu de Hinata ecoou pela sala, o rosto corado e o sorriso perverso da mulher eram as únicas coisas vistas ali. 

Agente Konoka estava muito, muito ferrado caso se apaixonasse por aquela mulher. 

Se é que ele já não se apaixonou por mínimos detalhes. 


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