“- Sim! – O homem respondeu com a voz rouca. – Será que poderia lustrar este anel? – Ele me entregou o anel de prata, que estava um pouco escurecido.

— Tudo bem! – Responde por fim. – Pode buscar amanhã à tarde. – Completei.

— Não, não! – Ele fechou minha passagem. – Eu preciso disso pra hoje ainda. – Insistiu.

— Mas já está tarde. – Eu tente passar, mas ele me impediu.

— Eu sei. Me desculpe estar sendo inconveniente. – Ele parecia envergonhado. – Mas é que eu preciso disto pra hoje. Eu pago bem. O dobro se for preciso.

Por fim, eu aceitei. Um dinheirinho extra é sempre bom. Principalmente agora que estou ajudando meu neto com os gastos da faculdade. Reabri a joalheria e quase quebrei meu vaso de alabastro, sem querer. O trabalho não foi difícil. A prata não estava tão escurecida assim, então, eu não entendi o motivo de tanta pressa. Ele me pagou, muito bem por sinal, acenou, e foi embora.”

O senhor terminou de contar tudo, e Megan parecia mais confusa do que nunca. Então, tinha sido um homem? Ou era a vítima que tinha ido lá...

— O senhor não viu se era um homem jovem? – Perguntou.

— Mais do que eu, sem dúvida. – Brincou e gargalhou.