O joalheiro ainda observava o anel com uma espécie de “puxativo”, para analisar cada detalhe.

— Eu sinceramente não sei. – Respondeu por fim. – eu trabalho aqui há menos de dois meses porque meu tio faleceu. Ele que era o dono e joalheiro, e sabia de tudo da Honeymoon. – Completou por fim.

— Mas, você não tem ideia de quem seja? – Insistiu Megan.

— Não. Isso parece um anel de noivado, ou até mesmo, pode ser usado no lugar da aliança de casamento. – Respondeu e entregou o anel. – Só posso dizer isso, que é o que eu sei.

Era claro para Megan que o homem não mentia.

— Mas, sabe... – Ele falou por fim. – Não deve ser difícil encontrar o dono. Meu tio era um ótimo joalheiro, e cada joia que ele fazia tinha um detalhe único. Todas eram diferentes. Não existe nenhuma igual a outra. Talvez devesse procurar o joalheiro da frente. Ele era amigo do meu tio e conhecia o seu trabalho. Ele pode saber algo sobre este anel. – Completou.

— Obrigada pela informação. – A investigadora agradeceu e saiu em direção a outra joalheira. Ao entrar, encontrou um senhor, bem idoso e calvo, que lhe lançou um breve sorriso.

— Boa tarde! – Ele a cumprimentou.