Enquanto Bruce trabalhava no laptop, Clark preparou o jantar. Conversaram sobre o que viram e ouviram na ONU, terminando a noite no quarto.

Bruce se levantou, ligando a televisão, serviu um copo de uísque e retornou para a cama, colocando o braço ao redor do corpo de Clark.

O jornal falava sobre o discurso da Mulher Maravilha e fazia um convite para que Superman aparecesse no dia seguinte, quando discutiriam sobre a ameaça nuclear.

“Você vai?” Bruce perguntou.

Clark balançou os ombros.

“Não sei, o que acha?”

“Está perguntando para mim ou o outro cara?”

“Tem diferença?” Clark sentiu um tom arrefecido na voz de Bruce.

“Eles esperam de você a redenção. Do outro cara, esperam justiça rápida.”

“O outro cara também busca por uma redenção, não é?”

“Ele não sabe.” Bruce finalizou o uísque.

Na madrugada, Clark sentiu a movimentação na cama, mas não impediu o outro sair pela janela envolto da capa negra. Era o momento dele.

Mas não deixou de pensar que, sem dúvida, era mais fácil escapar pela janela quando seu uniforme fundia-se na escuridão da noite, sem chamar atenção.

“Como seria Superman usando preto?” Clark voltou a deitar.

Washington estava segura.