Rubi escrita por Kika Honeycutt
Ciel fez questão de acompanhar Rubi até o corredor dos quartos onde o príncipe disse que o Conde à esperava.
—Eu o temia. -Ela respondeu à Ciel sobre o que sentia pelo Conde. -E o odiava.
—Hoje o ama?
—Não. -Ela riu. -Talvez eu esteja na fase da pena. Ele não tem muitas pessoas por perto. Eu, o Rei, Andrew…
—Três pessoas já é um bocado de gente.
Os dois pararam de andar quando chegaram no corredor dos quartos. Ciel conferiu uma última vez se a amiga não queria companhia e ao ser dispensado, voltou para junto dos outros.
Sozinha, Rubi cruzou o restante do caminho e entrou no aposento ainda simples. Já era possível ver alguma decoração como o jarro de alabastro onde o Conde arrumava um buquê de rosas.
—Rosas vermelhas? -levantou uma sobrancelha.
—Não sabia qual preferia, então segui a sugestão do floricultor.
—Você “seguiu a sugestão” de um agricultor?
—Ele disse que era popular entre as mulheres.
—Você não o ameaçou, nem nada?
—Mas que juz faz de mim, mulher? -Retrucou com um discreto sorriso no canto dos lábios. -...Talvez ele esteja compungido…
Rubi riu com um manear de cabeça.
—Palavras difíceis... -Resmungou aproximando-se do Conde.
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Então, eu gostei da ideia de resgatar cenas passadas e mostrar um lado legal da interação do Conde com a Rubi.
Ontem foi o resgate da Sêmita e da Anátema. Hoje foi de Conspícuo. O que será amanha? XD
Definição de Alabastro: [substantivo masculino] 1. (miner) variedade de calcita estalagmítica, no Egito e na Argélia; 2. (miner) variedade de gipsita finamente granulada ou maciça, que, quando translúcida e pura, é us. para fins ornamentais; 3. (p.met.) vaso feito dessa pedra; 4. (p.ext.) vaso de ônix, metais e outros, us. para unguentos e perfumes; 5. fig. (da acp. 2) qualidade do que é alvo; brancura, branquidão; 6. (morf.bot) ant. botão floral.