BATENDO A PORTA, Sasuke ocupou-se em explorar o corpo da Haruno com suas mãos, reconhecendo seus pontos sensíveis e as curvas tão adoradas, enquanto sua boca atacava seu pescoço. Com satisfação, pôde contemplar aquilo que só ele podia apreciar: as pálpebras da namorada fechadas, com seus lábios levemente entreabertos e os deliciosos gemidos que somente Sakura conseguia produzir.

Não demorou para sentir-se desperto.

Chutando os objetos próximos que o atrapalhavam, procurava chegar na sala de estar: o lugar favorito da mulher em seus braços, já que pelo jeito que estava necessitado da Haruno sabia que não conseguiria aguentar a demora de ir para o quarto: ele a queria logo.

O que não esperava, no entanto, é que — em seu desespero — fosse acabar chutando a mesa do corredor e, como consequência, a candeia das rezas de Itachi fosse parar no chão, com seu fogo consumindo o maço de folhas que estava próximo.

Sakura afastou-se, tentando apagar o fogo e riu.

— Caramba, que fogo! Vamos com calma.

O Uchiha não conseguiu resistir quando ela mordeu o lábio inferior, provocando-o e voltou a puxá-la para perto, respirando em seu pescoço só para vê-la se arrepiar.

— Não dá para ir com calma com você.