A mãe de Hitoka sempre disse que o destino trabalha de formas misteriosas.

Hitoka só foi entender de fato o significado dessa frase quando se viu sentada sobre a privada de seu banheiro, na véspera de seu aniversário de vinte anos, com o celular e um teste de gravidez nas mãos.

“Já estou com intercâmbio marcado.” A voz de seu namorado era terrivelmente séria. “Dá um jeito nisso aí, não vou poder te ajudar não.”

Mesmo que soubesse como seria vista pelos olhos vis da sociedade, ela sentia que precisava levar aquela gravidez adiante, por mais difícil que fosse.