Ino aguardou Hinata entrar no carro e sarpar para então fechar a porta.

— Não bastou nos colocar no mesmo sofá, tinha que ser no mesmo futon também? — reclamou levemente encabulada, fechando o cenho para Temari.

— Vai me bater agora que estamos sozinhas? — A amiga ergueu as mãos num gesto de rendição.

— Não podia ser na frente delas, ficaria muito óbvio — Ino bufou, arrastando-se para a sala.

 Temari apossou-se da tigela de biscoitos na mesinha de centro e jogou-se ao seu lado no sofá.

— Já está óbvio. Tão óbvio que a Tenten sugeriu que deixássemos um sofá para vocês duas. — Ela riu maliciosamente. — E não finja que você não gostou de ficar perto da Sakura.

 Ino a atacou com uma almofada, derrubando alguns biscoitos no tapete.

— Droga — praguejou, abaixando-se para limpar os farelos antes que o pai visse.

— Quando vai contar para ela? — Temari desceu do sofá para ajudá-la.

 Era uma questão sobre a qual Ino ainda não havia refletido. Nem mesmo chegara a considerar uma declaração. Gostar de Sakura em silêncio parecia mais fácil e seguro, e era tudo o que seu coração conseguia fazer no momento.

— Eu...

— Sobre os futons... — Temari interrompeu. — Foi a Sakura que escolheu os lugares.