Sempre nos esforçamos ao máximo em pleitear a causa da nossa seita, do nosso grupo. A Ordem nos ensinou a ignorar o que os outros pensam e partirmos para a ação. Foi o que nós fizemos. Não me arrependo de nada mesmo.

Descemos para a lanchonete, vazia, pegamos os lanches e sucos esquecidos nas mesas e tomamos.  Depois atiramos contra as bombas de propano. Foi um erro de cálculo, era para elas terem explodido desde o começo. Examinei a bomba, acendi um coquetel molotov e saí correndo logo atrás de Henry. Escutamos a explosão, mas resolvemos deixar de lado.

Passamos pelo corredor, atiramos aleatoriamente. Um homem, vestindo um capuz preto, com uma mochila, apareceu. Ameacei de atirar, mas Eric me impediu. Disse que eu deveria reconhecer o líder regional da seita. Ele foi para Columbine?

— Estão indo muito bem. Espero que continuem e não desistam da Ordem. E, garotos, sabem o que fazer quando enjoarem de tudo isso. Boa sorte.

Saiu tranquilamente, gargalhando, enquanto carregava uma pasta com papéis.

Atiramos a esmo contra alguns alunos, sem acertar propositalmente. Eric perdeu totalmente o interesse naquilo não sei por quê. Sei que continuo seguindo os seus passos, pois somos deuses entre os fracos.