Eugeni escrita por Kori Hime
Notas iniciais do capítulo
Palavra do dia: plúmbeo
Luíza aguardava na sala, enquanto Eugênia recebia Álvaro para uma conversa particular no escritório. Ele estava sério, diferente das semanas anteriores.
“Eles querem conhecê-la.”
“Sério?” Eugênia apertou os lábios, animada com a novidade. Não pretendia se apresentar a ninguém, mas não poderia perder a chance. “Podemos fazer uma reunião aqui e…”
“Querida…” Álvaro acarinhou seu queixo. “Eles não estão prontos.”
“Para?”
“Uma mulher. Talvez Antônio e Fernando, mas meu pai não irá se dobrar fácil.”
O coração de Eugênia estancou, duro como plúmbeo.
Ordenou que Álvaro fosse embora.
A saída abrupta de Álvado deixou Luíza constrangida, percebendo que algo ocorrera. Naná tranquilizou-a, pois Geni precisava apenas de ar.
Minutos depois, Eugênia retornou.
“Perdão pela demora, vamos continuar?”
“Se preferir, volto outro dia.” Luíza falou compassiva.
“Definitivamente, não! Você veio da Zona Oeste até aqui a pedido meu. Quero que me fale mais sobre sua família…”
Luíza narrou sua história, emocionando-as de todas as formas.
O artigo ficou pronto no dia seguinte e Eugênia entregou algumas moedas para Carlinhos, a fim dele levar o envelope lacrado com cera quente até a repartição do jornal. Junto com convites para todos jantarem em sua casa.
“Entregue nas mãos de meu tio Geraldo.”
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Eu queria dizer que o Álvaro é o sonho de princesas e princesos, mas ele tem grandes problemas com seu pai e, bem, ele é um homem de sua época. Mesmo moderno e tal, apoia a primona mas tem suas falhas sociais. Mas eu não desisti ainda dele, espero que vcs tb não.
Queria dizer que escrevi tudo isso aí em 100 palavras e dai lembrei que tinha que ser em 200 UAHUAHUAHUAUHAUH ai que tortura, chegou em 186 e já nao sabia mais como enfiar tanta palavra :v como diz a Kaline, foi um banquete que me perdi.
Para vcs compreenderem a distancia de onde Luíza mora, são uns 42 km da rua do Lavradio até Bangu. Naquela época Bangu era um lugar com terrenos baratos e baixos impostos do governo e muitas fábricas começaram a produzir ali, assim como vcs devem imaginar, a periferia começava a crescer.
A casa que Eugenia mora é mais ou menos como essa aqui:
https://i.imgur.com/PIulchb.png
Esse é o Palácio Maçônico do Lavradio e foi construído na metade do sec XIX. Havia casas menores, mas o rio era cheio dessas belezuras dos barões, então a arquitetura combina com o que viria ser a casinha humilde da família :v
E, sim, eu já fui lá varias vezes. Eu ando nessas ruas antigas imaginando a Eugênia e o Álvaro caminhando do meu lado. Sim, eu sou louca e falo com eles.
Beijos