Maria Eugênia Bastos completou vinte e cinco anos em 1890.

Para o desespero de sua mãe, um pretendente fora dispensado ao término daquele pomposo jantar que reuniu a alta sociedade na rua do Lavradio.

Enquanto as mulheres conversavam e os homens fumavam charutos na sala de visitas, Eugênia pediu para o primo, Álvaro Fonseca Bernardes, aguardá-la na cozinha.

Ela apareceu vestindo um dos casacos de seu pai e um chapéu cobrindo seus cabelos, as criadas lançaram um olhar assustado e pensamentos vis.

— Pois muito bem, caro Álvaro, leve-me para aquele tal ensaio de carnaval ao qual tanto gaba ser divertido.