Caminhos da Vida escrita por Mavi_Cullen, NLoureiro


Capítulo 23
Capítulo 22 – Retorno Parte II


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas Finais....



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Edward observava Isabella dormindo tranquilamente com Renesmee ao seu lado. O sol havia ido e com ele, a chuva chegara. Depois que Tanya fora embora, Bella deixou que tudo que estava sentindo aparecesse, caindo em prantos enquanto era abraçada por Edward. Ela estava com medo. Todos estavam com medo.

Carlisle teve que lhe dar um leve calmante que fez com que ela em pouco tempo dormisse. Edward desejou fazer o mesmo, mas sabia que nem com todos os calmantes do mundo, ele iria conseguir dormir. Devagar, cada palavra, cada ação do dia, voltava para sua mente.

Silenciosamente, Edward pegou um casaco e saiu do quarto sem fazer barulho. A casa estava silenciosa como se alguém houvesse morrido. Ele sabia que aquele silêncio se devia ao temor de todos que ele voltasse para aquele estado depois que Tanya havia ido embora. Edward não podia negar que ele mesmo temia que isso acontecesse.

Edward ignorou as chaves do carro e foi até a porta, abrindo-a e adentrando a leve chuva. Calmamente, começou a andar, espirrando agua ao seu redor e pisando nas folhas no chão que faziam um barulho reconfortante.

Ele andou por quase uma hora e finalmente adentrou o bosque que havia a algumas quadras de sua casa. Quando Renesmee havia nascido, constantemente ela ia até aquele lugar. Nunca pensou que um dia voltaria a vê-lo.

A pequena cabana no meio do mata ainda estava lá, apesar de muito danificada. Ela estava em pedaços, quase irreconhecível, mas estreitando os olhos, Edward podia voltar a três anos atrás.

Ele sentou-se de frente para a cabana, encostado em uma árvore de galho grosso, deixando lágrimas escaparem de seu rosto. Por tanto tempo ele havia fugido de seu passado, tentado ser algo melhor para cuidar de sua filha. E Tanya sempre estava como um fantasma atrás dele, mostrando que ele não poderia se livrar dela.

E quando Bella apareceu, ele simplesmente não teve que lutar para mais nada. Ela havia feito ele ser alguém melhor, alguém que ele sempre quisera ser para sua menininha. E com ela ao lado, ele fazia isso sem esforço. Com ela, ele sorria sem pensar, a luz em seus olhos refletiam, a vida havia voltado. Ele percebera que nunca havia vivido realmente porque nunca amara realmente.

Estava tudo perfeito. Tanya agora era como uma foto queimada, algo que não podia ser recuperado, mas que não fazia falta. Enquanto Bella era um quadro pintado na parede que mesmo destruído, ainda radiava com suas cores alegres. O passado era algo muito distante, o presente era magnifico.

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E então, como uma grande onda que ninguém esperava, Tanya voltara, ameaçando tudo que ele havia construído. Quando a viu em sua frente, ele pode voltar no tempo, lembrando-se do primeiro dia que a vira, do seu sorriso que o seduzia e então as palavras duras, a verdade crua o matando por dentro, o olhar de ódio que ela enviara quando ouvira o choro de Renesmee pela primeira vez. Ela havia partido sem olhar para trás, deixando vidas destruídas como se nada tivesse acontecido.

Todo o amor que ele sentia por ela havia virado ódio multiplicado por dez. Mas quando ela estava ali na sua frente, ele percebeu que por mais que corresse, o passado sempre estava a dez passos a sua frente, esperando a oportunidade de despejar tudo em sua cara.

Ele amava Bella mais que tudo, mas não sabia o impacto que aquilo causaria não somente na vida dela, mas de Renesmee também. O que se passava naquela mente pequenina, vendo a mulher que havia lhe dado vida pela primeira vez? Edward pode ver o medo que consumira sua filha, medo de algo desconhecido e que odiava. Mas o que seria dali em diante? E se ela decidisse que queria conhecer Tanya? Afinal, ela ainda era sua mãe.

E Bella que sempre perdera tudo e de repente tinha um mundo perfeito a sua volta. O que a aparição de Tanya poderia fazer com ela? Que pensamentos se passavam por sua mente? Ela sempre fora a única mãe que Renesmee conhecera, mas agora havia outra ali na frente, esperando por ela.

Edward sempre soube que Isabella temia devido a Tanya, pensando se era boa o suficiente para aquela família, pensando se aquele era seu lugar. A aparição de Tanya havia feito o mundo de todos virar de cabeça para baixo e ele não sabia se poderia voltar ao lugar.

E ele... Ele simplesmente não suportaria ter que olhar para os olhos tristes de Isabella, olhar para sua filha sem pensar se tudo que ele fizera era o certo. Ele não queria acordar novamente com pesadelos, sabendo que agora o seu pesadelo estava mais perto do que nunca.

Mais uma vez, ele se via se deparando com seus demônios, se remoendo para chegar em casa sem estar machucado. Será que desta vez ele se ergueria novamente? Edward fechou seus olhos e em suas pálpebras, pode ver o reflexo de Isabella sorrindo acariciando sua barriga e Renesmee ao seu lado, rindo enquanto brincava com a mãe.

Suas salvações. As únicas que poderiam fazer ele se levantar e seguir em frente.

Ele não ouviu os passos até eles estarem próximos. Edward abriu os olhos e viu Rosalie em pé ao seu lado, vestindo botas de chuva, seus cabelos loiros molhados e suas mãos nos bolsos de seu casaco. Ela deu um sorriso fraco e sentou-se ao lado dele, pegando sua mão e entrelaçando-a na sua.

- Como você sabia que eu estava aqui? – ele perguntou em voz baixa, a chuva quase impossibilitando que ele houvesse disso ouvido.

- Você é meu irmão. Descobrimos este lugar juntos, Edward. Você pode tentar fugir do mundo, mas nunca poderá fugir de mim. – ela responde com um sorriso fraco.

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- Eu estou sentindo como se estivesse afogando, Rose.

- Eu sei, querido. Mas do que ninguém, sei o que está passando. Hoje você enfrentou seu maior medo, Edward. E você ainda está aqui. Tem duas pessoas em casa chorando querendo que você volte bem, duas pessoas que vale a pena você lutar. Edward, siga em frente. Depois de três anos, você ainda está preso em Tanya. Você sempre esperou que ela voltasse, sempre viveu com medo. Esqueça isso. Você tem uma nova vida com uma pessoa maravilhosa ao seu lado. Você tem aguentando isso por muito tempo. Está na hora de puxar a ancora e deixar que seu navio volte a navegar. – Edward levanta os olhos verdes e encara sua irmã. – Você é a pessoa mais forte que já conheci e sei que nunca vou encontrar alguém como você. Então levante-se e lute. Lute pela vida que merece, lute pelas pessoas que você ama. Eu acredito em você, Edward. Não espere seu telefone tocar com sua esposa desesperada, pedindo para você voltar para ela. Respire fundo e vá. Você pode respirar novamente sem esforço. Mas isso só depende de você.

Edward olha para Rosalie por alguns segundos, absorvendo tudo que ela havia dito. Sim, Rose tinha razão. Ele estava preso em uma ancora, esperando o passado chegar. Mas já passara da hora dele deixar o navio partir novamente, aproveitar a viagem. Se Tanya queria voltar, que voltasse. Ele lutaria, seria forte. Respirando fundo, ele se levantou e sentiu um grande peso abandonando sua vida. A ancora havia caído no mar. O navio estava se movendo.

Edward desceu do carro de Rosalie correndo e entrou na casa, chamando o nome de Bella desesperadamente. Ela aparece na escada com os olhos inchados de sono e choro, o rosto molhado e angustiado. Edward sobe as escadas, pulando degraus, até chegar até ela e a pega nos braços.

- Desculpe-me, minha linda. Eu sinto tanto... – ele beija a testa dela. As mãos de Isabella seguram o rosto dele, geladas e trêmulas.

- Nunca mais faça isso comigo, ouviu? – ela olha fixamente para ele. – Eu te amo.

- Eu também te amo e sinto muito. – ele lhe dá um beijo de leve e a pega no colo, levando-a para o quarto. Ele a deita delicadamente na cama e senta-se ao lado dela. Isabella apoia sua cabeça nas pernas dele e ele começa a brincar com seu cabelo. – Eu não queria deixar você aqui desse jeito.

- Edward, eu entendo. Mas queria que você não tivesse me deixado aqui sozinha assim...

Música: http://www.youtube.com/watch?v=Q-jmpGtQmL4

- Eu sei. É que eu estava com a cabeça a mil, sem saber o que fazer. Me sentia em um beco sem saída. Bella, meu anjo, eu sempre tentei fugir do passado, mas sem me desprender dele. E quando Tanya apareceu aqui, eu só pensava no que aconteceria com Renesmee e você... Tanya foi algo em minha vida que eu nunca vou me arrepender porque ela me deu Renesmee. No fundo, desde o primeiro momento que a vi, sabia que eu a amava mais. Aquilo nunca duraria, por mais que eu não quisesse admitir. E quando eu descobri tudo que ela era, do que ela era capaz, capaz de odiar um filho, eu sabia que tinha que a deixar ir. Foi insuportável no começo, uma dor que nunca quero sentir novamente.

“ E quando você apareceu, tudo melhorou. Você me mostrou a esperança, entende? Eu sinto que cada vez mais as feridas que um dia foram abertas estão se curando porque tenho você. Eu não minto Bella, é algo difícil e que vai demorar, apesar de você ser a melhor pessoa do mundo, a pessoa que eu mais amo, eu sei que perto de você fico cada vez melhor.

Você e eu temos uma ligação extraordinária. Não sei se é pelas dificuldades que passamos em nossa vida, mas toda vez que olho em seus olhos, sei que você é perfeita para mim, uma parte que sempre faltou de mim. Eu luto para voltar a ser o que era antes, mas o que antes era uma guerra, agora é pouca coisa, pois você está me reconstruindo, me ajudando a vencer, meu anjo. Está quase desaparecendo e sei que você que vai fazer tudo ficar como era antes e ainda melhor. Eu te amo e aonde você estiver, é o lugar que devo estar. Perto de você e só com você”

Edward para um instante e olha para Isabella com os olhos cheios de lágrimas. Ela se levanta, ajoelhando-se na frente de Edward.

- Eu também não sou perfeita, Edward. Tenho minhas feridas para serem curadas e não deixarem cicatrizes. Nós dois somos partes de um todo defeituoso, mas que ficará perfeito quando terminar. E nós iremos fazer isso juntos, eu te garanto. – ela sorri e aperta as mãos de Edward.

Ele se aproxima dela, olhos nos olhos, e toca seus lábios com os seus, sentindo todo o calor que imanava de Isabella. Os dois se aproximam mais e ele pede passagem com a língua para ela, que a dá prontamente, saboreando o sabor que os dois tinham juntos, aproveitando tudo que eles sentiam.

Edward tomou um banho quente e vestiu uma roupa confortável. Ele deixou Bella dormindo no quarto e foi para o quarto da frente ver sua filha. Ela estava abraçada com uma boneca de porcelana no colo de Esme que acariciava seus cabelos em um rabo carinhosamente.

- Papai! – ela levantou seus olho e deixou a boneca de lado, saindo do colo da avó e indo para o pai.

- Acho que vou deixar vocês conversarem. – Esme se levanta com um sorriso e beija Renesmee e Edward, desejando boa noite.

- Está tudo bem, meu amor? – Edward pergunta e a leva até a cama. Ela pega sua boneca de volta e olha para o pai com um olhar aflito.

- Eu vou ter que ir embora? – sua voz baixa é de partir o coração.

- Quem disse isso pra você? É claro que não vai ter que ir embora.

- Ela não vai querer me levar?

- Mesmo que ela quisesse, não deixaríamos. Ninguém vai te forçar a fazer nada, filha. Se você não quiser ver ela, não vai. Mas se você quiser, não vamos te impedir.

- Não quero. – ela responde rapidamente. – Você estava triste... Não quero que chore, papai. E também não quero ver a mamãe triste.

- Já está tudo bem, minha linda. Sua mamãe e eu conversamos. Nós só estávamos preocupados com você. Filha, nosso medo sempre foi que Tanya voltasse. Não sabíamos qual seria sua reação, o que você sentiria. Apesar de tudo, ela é sua mãe. Você nunca teve uma mãe até ter Bella e sempre pensamos no que isso te afetaria.

- Eu nunca quis uma mãe. Não gosto da Tanya. Pra mim você, a vovó, o vovô, titia Rose, titia Alice e os tios era suficiente. Eu amo vocês. E eu amo a Bella. Ela é minha mamãe. Nunca quis uma, mas quando ela me abraçou pela primeira vez, eu sabia que era ela.

- Eu fico feliz por ouvir isso, meu amor.

- Ela vai voltar? – Renesmee agarra a camiseta do pai. – Não quero que ela volte. Não gosto de ver a mamãe chorando. E nem você.

- Se ela voltar, você não vai precisar ver ela. Nós vamos te proteger sempre, minha linda. Sempre.

- Posso dormir com você e a mamãe?

- Claro que pode. – ele sorri e a ergue no ar, fazendo ela de aviãozinho. – Mas antes de dormir, o que você acha de fazer algo pra comer?

- Não pode ser beber?

- Claro que pode, é você que manda. – Edward a coloca em suas costas, a menininha segurando a boneca firmemente. – E o que você vai querer?

- Chocolate quente! E Ovomaltine nele. – ela ri com Edward e eles vão para a cozinha.

Edward coloca Renesmee em cima do balcão da cozinha e começa a pegar as coisas para fazer o chocolate quente. Nessie brinca com sua boneca observando seu pai cuidadosamente. Ele terminou e colocou em copos com canudos, dando para Renesmee a dela. Edward pulou e sentou-se ao lado da filha no balcão.

- Foi a boneca que a tia Rose te deu, não é?

- Sim. Ela é linda, não é? – Renesmee segura a boneca para seu pai ver. A boneca tinha cabelos cacheados castanhos e olhos verdes, os traços delicados como em todas as bonecas, mas incrivelmente, aqueça havia algo especial.

- Você deu um nome para ela?

- Sim. – a menininha sorri.

- E como é o nome dela?

- Quinn.

- Bonito nome. – Edward sorri e aponta para o copo. – Já terminou? – Renesmee balança a cabeça e Edward pega os copos, colocando na pia. – Tudo bem. Agora é hora de dormir.

Renesmee começa a cochilar no colo do pai no caminho até o quarto. Eles entram e Edward acende um abajur. Isabella abre lentamente os olhos e vê Renesmee engatinhando no colchão, indo até ela. Bella passa seus braços ao redor dela e a menininha deixa a boneca no meio, enterrando seu rosto nos cabelos de Bella que ela adorava, com um delicioso cheiro de morango.

Edward se deita ao lado dela, abraçando-as. Ele dá um leve beijo nelas e apaga a luz, apesar de não conseguir dormir por algum tempo. Em sua mente, coisas e mais coisas passavam sem dar tempo dele respirar. Desde o dia que conhecera Tanya, tudo que viveram juntos, Renesmee tão delicada em seus braços, ela crescendo lentamente, falando pela primeira vez e chamando-o de papai. A primeira música que ela tocou no piano, seus primeiros dentinhos, seus passos. E então Bella chegando na vida deles. O sorriso, os olhos verdes brilhantes com o pensamento que ela teria uma mulher em quem se espelhar.

Então ele pensou na primeira vez que a viu, os olhos chocolates doces, seu sorriso tímido e o modo que andava, um passo encantador com poder de seduzir. O primeiro beijo, a primeira noite de amor, o casamento...

Rosalie tinha razão como sempre. Até aquele dia, ela não imaginara o que tinha nas mãos, não dera valor. Mas isso havia acabado. Edward sorriu e se aproximou mais delas, sentindo os corpos quentes de suas meninas.

Tanya empurrou a porta do pequeno apartamento que alugara com força. Ela jogou sua bolsa no chão com força e chutou a porta com suas botas finas. Irina apareceu confusa na pequena sala, perguntando o que aconteceu.

- Ele está casado, Irina! Casado! – ela pega um vaso e joga na parede, quase acertando em sua irmã.

- Edward?

- Quem mais seria? Idiota. Ele casou! E a mulher dele está grávida. Vadia! – Tanya chuta o sofá com força, fazendo ele se mover um pouco. – E o pior é que a menina não quis nem falar comigo!

- Como assim?

- Ela simplesmente surtou quando me viu! Disse que me odiava e não me deixou tocar ela. Todos estacam a protegendo. Foi um caos. Rosalie me bateu e eles protegeram a menina e a mulher sem pensar. Eles são cegos por elas!

- Então não deu certo?

- Não. – Tanya passa a mão pelo seu cabelo, a frustação e raiava evidente em cada gesto. – Ele nem pensa mais em mim. Todo aquele amor que ele mostrava antes virou ódio. Ele me olhava como um lixo. E aquela mulher... Eu nunca vi um olhar tão doce.

- Tanya, você deve estar nervosa a toa. Edward nunca iria te esquecer, nunca amaria outra mulher.

- MAS AMA! Você não viu como ele a olhava, mas eu vi! Era como se ele a idolatrasse, beijasse o chão que ela pisa.

- Você vai desistir? – Irina franze a testa.

- Claro que não! Mas vi que é impossível me aproximar da menina e muito menos de Edward. Se eu o quero de volta, tenho que ter a confiança dela.

- Então...

- Vou ter que esperar. Agora ela acha que aquela mulher é filha dela. Vou esperar. Mas não vou desistir. Eu vou ter Edward de volta, nem que isto seja a última coisa que eu faça em minha vida. – o olhar que Tanya lança para a irmã a faz se encolher. – Agora vamos embora!

- O que? Não vamos ficar?

- Não, quero ir embora desta cidade ainda hoje. Vai arrumar sua mala.

- Mas Tanya...

- Eu já disse que nós vamos embora! Arruma a merda da sua mala que eu não tenho todo o tempo do mundo!

Tanya sai pisando duro e vai para seu quarto. Ela bate a porta com força e pega sua mala, jogando-a na cama e pegando todos suas roupas, jogando de qualquer jeito. Aos poucos, lágrimas começam a descer por seus olhos. Lágrimas de arrependimento, mas principalmente lágrimas de raiva.

Uma garota qualquer não tiraria a vida dela que era por direito. Edward era dela e sempre seria. E ela o teria de volta nem que para isso tivesse que se aproximar da menina que havia arruinado sua vida.

- Vamos, Irina! – Tanya grita arrastando sua mala. Irina parece com uma mala um pouco menor e as duas saem do prédio decadente, entrando no carro sem nenhuma palavra.

Tanya coloca a chave na ignição, liga o carro, o acelerando e fazendo os pneus cantarem no asfalto molhado, deixando uma cidade chuvosa para trás com milhares de corações partidos e outros refeitos.



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Notas finais do capítulo

N/B: Então meus oque acharam? Espero que tenham gostado!
Peço mil desculpas a vocês, Mavi me mandou o capitulo no domingo, mas estava na casa da minha tia na Serra da Cantareira, e além da net não ser muito boa lá, também não tinha word instalado. Vim ontem para casa, mas foi corrido o dia nem mexi no PC. Enfim, Capitulo esta ai. Espero que tenham gostado, e novamente Desculpas.
Beijos. Até o Proximo!
Natchie.



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