Férias Bem Loucas escrita por Only Stark


Capítulo 4
Quem Vem Lá?


Notas iniciais do capítulo

Oi. :)
Quero agradecer a Robsten Rematch pela recomendação, obrigada. ♥
Agradecendo também as cobranças de Vivi e Alessa. XD❤
Sem mais, boa leitura.



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POV Isabella Swan

Entramos no Rio pela Avenida Francisco Bicalho, e fomos agraciados com a imagem de carros e algumas árvores, muito emocionante.*

— Chegamos no Rio, será que a gente vai ver o Blue? – Jasper pergunta olhando pela janela.

— Que Blue? – Pergunto confusa.

— Do filme, aquela arara azul, Bella! – Emmett exclamou indignado por eu não saber quem é. Eu não sei nem o que eu comi ontem, vou lembrar do personagem de um filme?

— Vamos sim, Jasper. E ele ainda vai te dar um autógrafo. – Edward fala, sarcasticamente.

— Você acha mesmo, Edward? – Jasper perguntou animado.

— Essa é a arte chamada sarcasmo, onde entendedores entenderão. – Annie falou, rindo da cara desapontada de Jasper.

— Como vamos nos localizar aqui? A gente não conhece nada. Onde vamos ficar? – Alice perguntou olhando para os lados.

— Você não lembra do que falamos, Alice? Nós vamos procurar alguma pousada de férias que tenha garagem, e nos locomover pela cidade de táxi.

— Tinha muita mensagem, Emmett. Eu fiquei com preguiça de ler aquilo tudo.

— Entra na Avenida Brasil, depois dobra na Rua Francisco Eugênio, parece que tem pousadas nela.** - Percy falou, olhando seu celular.

Emmett nos guiou em direção à uma entrada que deduzi ser a Avenida Brasil, e tudo o que nós pudemos ver foram carros e mais carros.

— Tem comentários de que tem muito assalto nessa Avenida, vamos cruzar os dedos.

— Cala a boca, Percy. Eu estou com fome, são quase três da tarde e não almoçamos ainda. – Annabeth choramingou e concordamos.

— Vamos alugar os quartos, guardar a Kombi e pegamos um táxi para algum restaurante. – Emmett sugeriu.

— Tá certo. – Edward fala, enquanto Emmett segue pelo tráfego.

Depois de andarmos por algumas ruas e avistamos uma pousada bonita de três andares.

— Pousada Beira Mar? Como isso é possível? Nem na beira do mar ela está. – Rosalie fala, indignada.

— Querida, eu ficaria na Pousada Marte, vamos estacionar, Kelly. – Emmett acariciou o volante. Uma de suas manias.

Quando paramos, começamos a sair apressadamente.

— Ar puro, afinal. – Percy falou, abrindo os braços. Logo começou a tossir quando um carro passou. – Ou melhor, quase puro.

— Vamos logo. – Falo e entro na recepção da pousada, onde uma senhora estava sentada lixando suas unhas.

— Boa tarde, em que posso ajudá-los? – Ela perguntou, com a voz anasalada.

— Queremos alguns quartos, tem dois quartos com quatro camas de solteiro? – Rosalie perguntou.

— Não, querida, temos quartos com duas camas de casal com suíte, serve? – Perguntou, nos avaliando rapidamente. Antes de voltar para suas unhas.

— E aqui tem refeições? – Percy perguntou.

— Tem sim, é na sala de jantar pelo corredor à esquerda.

— Ótimo, queremos fazer a reserva de dois quartos desses por duas semanas. Pode incluir o valor das refeições para oito pessoas e também a garagem. – Emmett falou, se encostando na bancada.

A funcionária acenou, enquanto digitava algumas coisas em seu computador e puxou uma notinha.

— O valor é esse, senhor. – Falou e entregou o papel para Emmett.

— Hã? Vocês aceitam pagamento com rim? Deu tudo isso?

— Época de férias, Senhor. Vai querer a reserva? – Perguntou, lixando as unhas novamente.

— Sim. – Ele resmungou e puxou seus documentos para fazer o cadastro.

Ela finalizou tudo e devolveu os documentos, nos dando duas chaves numeradas com 12 e 13. 

— É só seguirem pelo corredor à direita e subirem a escada.

— Obrigada/obrigado. – Agradecemos em uníssono e seguimos pelo caminho indicado.

As paredes são da cor creme, com faixas de alguns desenhos em azul escuro simulando ondas e conchinhas. As portas dos quartos são brancas com plaquinhas douradas contendo os números.

— Me sinto naqueles filmes dos hotéis de luxo. – Edward disse, também analisando o local.

— Vamos andar na classe. – Jasper fez uma pose estilo Elvis e foi andando, com os outros garotos fazendo o mesmo.

— Se tiver câmeras eu vou morrer de vergonha. – Alice murmurou.

— E somos quatro. – Concordo e seguimos pelo resto do caminho, parando em frente às portas dos quartos que ficaremos.

— Ímpar. – Emmett fala, se virando para nós com as mãos nas costas.

— Sério isso? – Rosalie pergunta, o olhando incrédula.

— Democracia. – Ele diz e dá de ombros.

— Par. – Digo tomando a frente. 

Botamos as mãos para frente e resultado foi 14, eu coloquei nove dedos e ele colocou cinco.

— Qual vocês querem? – Emmett perguntou com um bico.

— 12. – Digo e pego a chave da mão dele.

— Vocês vão nos deixar no 13? Tudo dá errado no treze! – Jasper reclama e eu apenas reviro os olhos.

— Eu ganhei, eu escolho, thauzinho. – Falo e entro no quarto, com as meninas me seguindo. O quarto segue o estilo das paredes do corredor, também é creme com os desenhos azul escuro, mas nos quartos também tem desenho de peixinho. Há dois criados mudos e duas camas de casal no meio, com janelas atrás dela, também tem uma porta na parede da direita, deve ser o banheiro.

— Eu estou morta. – Annabeth se joga em uma cama.

— Eu que o diga. – Alice também pula na cama.

Eu resisto a essa tentação e abro a minha mala, procurando as coisas necessárias para tomar um banho, depois de horas de viagem eu sinto uma enorme necessidade disso.

— Eu vou morrer de fome. – Rosalie resmungou.

— Vou tomar esse banho e conhecer a sala de jantar, temos algumas horas de conversa. – Falo e ela ri.

Pego minhas coisas e vou para o banheiro, depois vamos explorar o Rio, primeiro necessidades básicas.

(...)

Batuco a mão no criado mudo enquanto espero Rosalie se arrumar. Depois de um bom banho refrescante eu me sinto humana de novo, mas esperar me deixa estressada e parecendo uma pessoa com TDAH***.

— Rose, não sei se te avisaram, mas vamos almoçar! – Grito pra ela, que em resposta apenas mostra o polegar pela brecha da porta.

— O negócio é o seguinte, eu não vou esperar mais. – Alice disse, levantando frustrada da outra cama e indo para a porta.

A porta do banheiro é aberta rapidamente e Rose aparece, em um macacão verde escuro e amarrando o cabelo.

— Ai, gente, se vamos estar em público tenho que estar ao menos apresentável.

— Quero nem estar te esperando no dia que for se produzir de verdade, no seu casamento vai ter que começar a se arrumar com uma semana de antecedência. – Annie reclama.

Quando saímos damos de cara com os quatro caras de bermuda e camiseta encostados na parede, enquanto faziam pose pensativa e um garotinho de uns 12 anos tirava uma foto. 

— O que está acontecendo? – Alice pergunta.

— Foto de check-in pro Instagram, Twitter, Facebook, Snapchat e para os grupos do WhatsApp. – Edward explica.

— Valeu aí, Brother. – Percy pega o celular e troca um high-five com o menino, que saiu feliz com cinco reais na mão, provavelmente os meninos deram antes.

— Tá certo, que tal nos alimentarmos? – Annie perguntou e Percy veio para o lado dela, pegando o braço dela com o seu e os levando para a  sala de jantar, nós o seguimos.

— Bem, ainda temos quatro velas se faltar emergia. – Comento e Edward logo aparece ao meu lado.

— Bem, se depender de mim sua vela vai se derreter todinha pelo meu fogo. – Diz, dando uma piscadinha. Eu apenas rio da cantada barata, que nem parecia cantada.

— Owa, tirou essa de onde? De panfleto? – Jasper tirou sarro.

— Meu parceiro, isso aqui – apontou para sua cabeça. – É uma máquina frenética de boas ideias.

— Rá, sei. – Rosalie disse.

Chegamos na sala de jantar e ela é bem ampla, três das paredes são brancas e uma é uma enorme pintura que representa a praia de Copacabana, há algumas mesas quadradas com quatro cadeiras espalhadas pelo salão e uma bancada separando outro cômodo, provavelmente a cozinha. Assobio baixinho olhando ao redor.

— É bem bonito, vale a pena pagar tudo aquilo pra ficar aqui. – Emmett diz.

— É mesmo, agora se me dão licença, vou pedir o almoço. – Jasper fala e vai para o balcão, batendo palmas.

Aproveitamos e juntamos duas mesas para ficarmos todos juntos, uma moça loira aparece pela porta de trás do balcão.

— Em que posso ajudá-lo? – Ela perguntou para Jasper.

— Bem, seu número seria um bom começo. – Responde, piscando para ela que apenas bufa, pegando alguns cardápios.

— Aqui estão as coisas que temos disponíveis. Quando escolherem é só me chamar. – Ela deu um sorriso para nós e voltou para dentro.

Jasper veio – meio chateado – e distribuiu os cardápios. Escolhemos o nossa almoço quase jantar e fizemos nossos pedidos.

Depois de devidamente alimentados, nós decidimos dormir mesmo às seis horas, porque planejamos ir à praia no dia seguinte e nos dispersamos. Quando chegamos nas portas dos quartos, Percy deu um selinho em Annabeth e saiu correndo para dentro do quarto, com Jasper logo atrás.

— Você e Percy? – Perguntei, enquanto me deitava em minha cama, já em meus pijamas.

— O quê? – Perguntou com um sorrisinho besta.

— Nós não somos cegas, Annabeth, vimos como vocês estão desde a saída daquela lojinha. Diz logo, vocês estão se pegando? – Alice perguntou, pulando na cama ao lado.

— Talvez... – Annie disse. Enquanto nós três soltamos gritinhos e pulamos em cima dela.

— Você vai dar um jeito em Perseu Cullen! – Exclamo animada e as meninas riem.

— E você em Edward Cullen, hein? – Rosalie provoca e eu ruborizo, olhando através das janelas.

— Eu?

— Sim! Vimos como o Edward está animado com essa possibilidade. – Annabeth diz e joga um travesseiro em mim.

— Parem com isso, somos apenas amigos.

— E eu sou o coelhinho da Páscoa. – Alice retruca.

— Tá mais para coelhinha da playboy. – Digo e ela também me joga um travesseiro. – Vamos parar com a agressão? Eu quero dormir.

— E sonhar com seu Cullen. – Annie disse com a voz bem fina e rimos novamente.

Nos arrumamos e depois de conversas aleatórias conseguimos dormir.

(...)

Às sete da manhã estávamos todos de pé, tomados café e esperando o uber chegar.

— Eu dormi como um princeso. – Percy diz, encostado na parede da pousada.

— O masculino de princesa é príncipe. – Annabeth o corrige.

— O feminino de vampiro é vampiresa, mas todo mundo chama de vampira, tenho meus direitos.

— Tá certo. – Digo e verifico quanto falta para o carro chegar, vendo o tempo zerar e dois carros estacionarem. Foi o único jeito de nos locomovermos sem chegar na China por acidente.

Eu, Edward, Annabeth e Percy fomos em um, enquanto Alice, Jasper, Rosalie e Emmett foram no outro.

— Para onde? – Perguntou o homem com sotaque meio mineiro.

— Praia de Ipanema. – Edward diz e o cara vai, vejo que o outro carro também está vindo.

Fomos olhando as ruas e as coisas que passavam por nós, ficamos encarando as paisagens e alguns morros que apareciam aqui ou ali.

Após algum tempo de viagem nós conseguimos ver a calçada da praia que eu sempre vi em séries ou em comercias. Quando o carro parou, Edward pagou e nós saímos para observar as pessoas que andavam por todos os lados, algumas pessoas passavam fazendo corrida ou caminhada pela área reservada para isso. 

— Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

— Que clichê, Edward, cantando Garota de Ipanema na praia de Ipanema. - Comento, dando uma cotovelada de leve nele.

— E quando estivermos na de Copacabana eu vou cantar a dela. – Falou e piscou um olho.

Fomos para a parte da areia, onde nós alugamos cadeiras e guarda-sol, não querendo tomar banho imediatamente, aproveitamos também e pedimos uma água de coco.

— Olha só aquele espetáculo. – Jasper falou, olhando para quatro mulheres pegando sol.

— Jasper, você já foi para a guerra? – Percy perguntou, lá vem bomba.

— Não, por quê? – Perguntou, confuso.

— Porque ali só tem canhão, cara. – Falou e então começamos a rir, enquanto Jasper rolava os olhos.

— Rá, rá. Que legal. – Ironizou. – E você é nerd?

— Não, por quê?

— Porque anda para cima e para baixo com esse dicionário ambulante. – Jasper respondeu, apontando para Annabeth.

— Nossa, Jasper. Que piada de tiozão. – Ela reclamou e colocou um óculos de sol.

— Ah, espero que não ainda, por favor, irmãs. – Elas apenas bufaram e ignoraram ele.

— Olha só quem vem ali. – Edward – que está sentado ao meu lado – falou, apontando para uma sombra que vinha ao longe. Até que eu pude ver quem é e todos dissemos ao mesmo tempo:

— Eita porra!

 


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Notas finais do capítulo

*Não faço a menor ideia de como é quando se chega no RJ. XD

**Não faço a menor ideia do que tenha, ficção meus amores. Haha

*** Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Desculpem a demora. XD

Estava tão atrapalhada com milhões de fics (visitem meu perfil, uma delas tem atualização semanal. Haha) e acabei deixando FBL meio de lado. :(

Mas voltei. :3

Quando eu sumir podem me procurar nos grupos de WhatsApp, no meu grupo no Facebook ou então aqui mesmo no Nyah, eu atualizo meu perfil com informações sempre que eu posso.

Agradecendo novamente a Robsten Rematch pela recomendação e Alessa e Vivi pelas cobranças. XD

Enfim, eles estão no RJ. o/ Vou morar na pousada que eles estão, amei ela. Kkkkkk.

Algumas piadas – como a do canhão. Huahuahua – não são minhas, mas outras – como a cantada da vela – são minhas. Kkkk

Fazendo check-in na praia, quem vem lá? Também não sei. Kkkkkkk

A fic acabaria no próximo capítulo segundo meus esquemas, maaaaas acho que não. Haha. Vou ver ainda. Bjs. ❤

Obrigada a todos que deixaram seu comentário, espero que gostem.

PS: vira e mexe e sai spoiler no meu grupo no Facebook, ou apenas minhas divagações. Kkkkk. Segue link: https://www.facebook.com/groups/1191473350917316/