Sobre nossos nós escrita por hoekage


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

aaaah bem curtinho, mas é porque ão tinha como aumentar sem por coisa desnecessaria.
Esse é um AU atual



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— AI MEU DEUS, AI MEU DEUS, AI MEU DEUS! SIRIUS BLACK DESCE AQUI AGORA!

Por algum tipo de milagre da física, Sirius não caiu com seu belo rosto direto no chão pelo susto. Era óbvio que morando numa casa com a pessoa mais escandalosa da terra, Marlene Mckinnon, não era possível curtir uma boa fossa abraçado com uma claquete de pelúcia depois de um longo dia sendo recusado por idiotas ricos em terninhos. Deus, como ele odiava idiotas ricos em terninhos!

Sirius praticamente se arrastou escada abaixo, dando de cara com uma Marlene com um laptop no colo e uma cara de julgamento.

— Por que você não pode vestir uma calça?

— Por que estou muito deprimido para por uma calça.

— Deprimente é uma cueca com saxofones e notas musicais e um moletom de Grey's Anatomy.

Sirius se jogou no sofá verde limão, passando um braço pelos ombros da loira e espiando o que naquele maldito MacBook lhe havia causado tanta euforia. Na tela as palavras "audições abertas" pareciam agredir seus olhos, e ele estava prestes a se levantar quando Marlene o agarrou pelo cabelo, e o puxou de volta para o sofá.

— Sua monstra bruta. Eu fiz 7 testes essa semana, não recebi nenhuma call-back. De verdade, não estou emocionalmente preparado para mais nenhum não.

— Dessa vez é diferente, Black. Lembra de um livro que eu te falei que você é a versão humana do personagem? O autor vendeu os direitos, os testes serão abertos, e aqui em LA!

Sirius leu direito o anúncio. Um dos papéis listados como principais era o cara que Marlene passou a semana passada inteira comparando com Sirius.

Vincent Dorlay: Homem, 18 à 25 anos, branco, cabelos escuros, cantor. Exigido experiencias anteriores com atuação.

O anúncio parecia promissor, e pelo pouco que sabia do livro em questão, era que aquele era o livro do momento, um best-seller de romance de um autor jovem que havia estourado nos últimos 2 meses. Aquele filme na certa seria um sucesso de bilheteria.

E os testes com certeza seriam absurdamente disputados. Cheio de versões mais malhadas, cabelo mais sedoso ou olhos mais claros que os dele que seriam escolhidos e ele não.

A porta se abriu de supetão. Anunciando a chegada de Lily e James, os outros que dividiam a casa com eles. Sendo James o quase-irmão de Sirius que subiu junto a ele no ônibus Nebraska-California com 50 dólares, beca de formatura e 3 cuecas limpas, alguns anos antes. Quantos atores falidos são necessários para sustentar uma casa num subúrbio de Los Angeles? Provavelmente 5, porque com 4 as contas viviam atrasando.

— Qual o assunto, família? - James pulou por cima da guarda e aterrissou no colo de Sirius, quase chutando o computador de Marlene, que em reprimenda, chutou ele no quadril.

— Por que você é sempre tão violenta?

— Porque vocês dois são tão sensíveis?

— Por que vocês três não calam a boca? - Lily se apoiou por cima da guarda e roubou o computador - Parece até que eu tenho 3 filhos. Sem a parte boa do "fazer" os filhos.

— Eu não me importaria de fazer filhos com você, Evans.

Lily não tirou os olhos do computador, mas sua bolsa de ginástica atravessou o caminho da mesa de jantar até o sofá, e acertou James com uma maestria admirável. 

— Sabe, Lils, se Katniss fosse ruiva, a Jennifer Lawrence estaria alguns milhões mais pobre

A ruiva riu do comentário idiota, como se ele fizesse outro tipo, de Sirius e devolveu o computador à Marlene. Aproveitou que Potter fazia uma cena, jogado no chão, alegando estar cego pelo zíper e se sentou no lugar que ele havia tomado ao lado de Black. 

— Quer dizer que você vai tentar o papel de Vincent? Eu já mandei meu currículo para Jade, ou a melhor personagem do livro todo, caso você não saiba, já que é um eremita social que nunca lê algo que seja best-seller. 

— Não vou fazer teste para nada, pelo menos por um tempo. Estou cansado de ouvir não 

A voz de Sirius saiu num fio. Eles todos enfrentavam dificuldades, mas nos últimos tempos parecia que uma intensa onda de má sorte cercava Black. Ele não conseguia nem trampo em peças infantis desde o início do mês, o que salvava sua parte do aluguel era seu emprego numa loja da rede hot topic. O desconto para funcionário era um dos motivos secundários de sua pobreza. 

— Sirius Orion Black, o garoto que fugiu da pior família do planeta, atravessou estados e veio atrás do sonho sem nem lavar o cabelo nesse período, desistindo porque idiotas em terninhos lhe disseram alguns "não"? 

James rapidamente se esqueceu do seu drama, ao ouvir a frase do melhor amigo ele se ajoelhou no chão de frente pro sofá, esperando uma resposta de Black. Sirius encarou a barra do moletom, a estampa da sua cueca e seus pés esquisitos. Tudo menos os olhares inquisidores de seus amigos. 

— Você lembra qual é o lema do nosso humilde lar, não é mesmo? 

Lily apontou pro quadro de giz que ficava acima da mesa de jantar, com alguns lembretes da casa e no topo, o lema deles: "Odiamos idiotas ricos em terninhos" 

Black suspirou fundo, olhou para tela do computador de Lene. "Sobre os nossos nos por RemusLupin". 

— Okay! Evans, manda meu currículo! 

Os outros 3 gritaram e se jogaram em cima de Black. Eles haviam estado unidos por quase 10 anos, assim como Sirius, Lily e Marlene seguiram seus sonhos contra a família e não tinham mais ninguém. Eram eles e eles contra o mundo, e continuaria assim, se a decisão fosse da parte de Sirius.


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Notas finais do capítulo

Essa provavelmente vai ser uma das minhas fics mais fluff gente, quem me conhece sabe que eu sou a rainha do reino do angst. Vai rolar um pouco de angst mais pra frente, mas bem pouco meixxxxmo.
Espero que gostem. Os caps 1,2 e 3 já estão em produção, mas eu n gosto de prometer data, porque eu sou mega enrolada, e estudo num colégio desgraçado q me deixa doente de tanta prova e estresse (doente de vdd, eu ando c bolsa de rémedio p cima e p baixo pq fico tanto tempo na escola q n sei quando vou ter crise de enxaqueca por estresse).



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