PROJETO: Salvação. escrita por Jeongguk2


Capítulo 3
Capítulo Dois – Sangue e destruição.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas. Me perdoem pela falta de capítulos, sinceramente. Eu estava tão ocupada participando de interativas no Spirit e afins, que esqueci completamente dos meus trabalhos aqui. Mas prometo terminar todas minhas fanfics, para enfim ficar de hiatus. (Sim, irei ficar de hiatus no Nyah, mas antes tenho de terminar todas minhas fanfics pendentes, não irei deixar tudo largado).

Espero que gostem desse capítulo. — a fanfic terá no mínimo 7 capítulos, dependendo do decorrer da história. Boa leitura, e obrigada por vir até aqui.



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Capítulo Dois. 

Se passaram muito tempo, Ashe não saberia dizer quanto, daria no mínimo 10 anos. Desde a última declaração de guerra — dada por Lucian, os ''projetos'' foram separados em grupos. Aqueles que queriam o mundo para si, e aqueles que queriam o mundo livre.

E Ashe não estava em nenhum dos dois. Ela estava no plano C; ''o mundo de antes''. Em nenhum momento ela aceitaria que o mundo belo, que antes era, agora estava tomado por sangue e destruição

A última guerra. Humanos, versus os Projetos. Por algum motivo, que a platinada não sabia decifrar, os humanos se rebelaram contra aqueles que estavam sob proteção do governo. Por algum motivo, foi espalhado um boato entre cidade por cidade. 

''Os projetos, são humanos re-feitos por Creator Viktor, um cientista que sabe tudo da ciência. Digamos que, esses ''humanos'', estão dispostos a roubar nosso futuro, nossas ruas, casas e tudo aquilo conquistado por nós''. 

Em partes, era verdade. Projeto era um trabalho para conquistar o mundo, mas não causar uma guerra. A terceira guerra mundial, em si. 

Exaustão. Era o que Ashe sentia, mesmo sendo um robô modificado, alguns sentimentos humanos ainda estavam implantados em si. Ela era o número 107 — Projeto com sentimentos. 

Viktor queria outra coisa, além de robôs obedientes e afins, ele queria realidade, emoção. E foi assim que Ashe, filha do rei de Freiljord, foi sequestrada e feita uma projeto. 

Para si, era apenas um cientista louco, que ficou fora de controle e fez o que lhe dera na telha. Mas, infelizmente, deu certo. Em partes, Viktor além de um cientista maluco, esquizofrênico, era filho de um casal bilionário. E por isso, comprou a permissão do governo para fazer o projeto. 

E foi assim que Ashe percebeu, que ninguém vale um centavo, quando se trata de mãos cheias.

Olhou pela janela de seu quarto — usava um capuz e moletom azul escuro, com seus cabelos soltos e sedosos para fora, sentiu o vento bater em seu rosto robótico, mas nenhum sentimento de frio ou arrepio lhe fez. 

Fazia 10 anos, malditos 10 anos que vivia se escondendo da sociedade, usava máscaras para cobrir o rosto, ''meu rosto é deformado, eu tenho um pouco de vergonha de mostra-lo, me perdoe''. Era o que ela sempre dizia quando perguntavam. 

10 anos que trabalhava em uma cafeteria simples, vivia de mixaria de salário, e em um apartamento ultra pequeno — mas agradável, em partes, com Fiora. 

Em nenhum momento, sua amiga saiu de seu lado. Nem mesmo quando descobriu, que Ashe foi feita para matar o restante dos projetos, e ser a nova ''deusa'' soberana do planeta. Fiora havia prometido para Ashe que nunca sairia de seu lado, não importa o motivo; e estava cumprindo tal. 

— Lucian está planejando alguma coisa para ás oito horas, Ash. — Fiora ditou, enquanto saia da cozinha com um chá em mãos. Mesmo sendo meio projeto, ainda havia a parte humana em si. Assim como todos os outros projetos, eram robôs avançados. Com consciência, sentimentos e afins. — Acho que ele finalmente vai fazer a guerra acontecer. 

— Não é uma boa coisa. Não podemos nos revelar agora, não podemos sair de Piltover dando as caras, eu sou a Projeto mais procurada por Viktor, Fiora! Eu sou a única que pode resolver isso. 

Piltover era a cidade onde os humanos refugiados dos projetos ficavam, assim como Ionia. 

 

— Mas... Ashe! Tem pessoas inocentes sofrendo, querendo a paz. 

— Não diga que querem a ''paz'', sendo que nunca tiveram, Fiora. — A mulher se levantou, com os olhos semi cerrados, pegando suas chaves e saindo. Iria dar uma caminhada para sair, resfriar a cabeça. 

Mesmo com tanta tragédia correndo afora de Piltover, as pessoas não tiravam as esperanças e sorrisos do rosto. Era como se tudo estava perfeito. Mas Ashe sabia que aquilo era apenas uma farsa. Manter as aparências. 

Quando menos percebeu, Ashe saiu dos portões de ferro forte, onde protegia Piltover. E você se pergunta, como? Se havia tantos guardas. 

Ashe tinha outra função em si. ''Espião'', ela ficava invisível quando menos — ou mais, queria. 

A rua cheia de flores que antes tinha em Piltover, agora estava cheia de rachaduras e sangue. Estava farta de ver aquilo. 

A mulher tampouco sabia porquê diabos foi para fora, ela apenas queria um pouco de realidade cair como água fria em sua cabeça. 

Foi então, que viu a Justiceira aparecer em sua moto. 

— Ashe. Ashe de Freiljord, não é? Eu sei que é você. — Sorriu cínica, se levantando e colocando o capacete na moto. — Eu achei que você tinha desistido da ideia de tentar ajudar os que precisam. Achei que você tinha se tornado fraca. 

Silêncio. Ekko quis rir, Vayne odiava ser ignorada, mas por algum motivo, ela não sentia tal ódio por Ashe, sentia admiração. 

— Vayne, mais conhecida como ''a Justiceira que procura paz pelo mundo''. A paz que ele nunca teve, e nunca terá. — A platinada disse por fim, se virando e andando em direção á qualquer lugar menos destruído, o que seria difícil de achar. 

— Não fale bobagens, Ashe. — Vayne fez um sinal para Ekko sair dali, o mesmo assentiu e sumiu em instantes. — O mundo sempre teve paz. Mas isso foi tirada, quando os humanos foram feitos. 

Não tinha o por quê discutir com Shauna*. Apenas sairia dali e iria para um canto, recolher pessoas que precisavam. Este era seu segundo dever — além de fazer café e ganhar gorjeta. 

Ouviu um barulho deveras alto e irritante ecoar por seus ouvidos, a fazendo virar. Viu a Justiceira jogada no chão, sendo presa pelo pé de Zed. 

Zed era parte do grupo da destruição dos projetos, assim como Lucian, Katarina e Vi. 

— Se não é a projeto mais amada por nosso criador, Ashe! Quanto tempo... Achei que estivesse morta. — A risada sarcástica de Zed surgiu no local, fazendo Shauna o olhar com desgosto.

E novamente, Ashe ignorou, seguindo seu rumo; o nada. Mas, uma coisa que ela não sabia, é que Zed odiava ficar sem respostas. 

As lâminas ficaram presentes na mão do homem, e o mesmo aproximpou o objeto afiado do pescoço humano de Vayne.

Projetos tem algumas partes humanas ainda em si, órgãos, garganta, rostos, tudo aquilo que sobrar. 

— Quift. — O cuspe da mulher debaixo dos pés de Zed, foram parar nos mesmos. Zed a encarou com desdém, rindo.

— Descobri um segredo muito interessante, sobre o grupo de Destruição. — Disse, tirando o pé da mulher e ficando reto. — Eu estou disposto á ajudar você, rainha Ashe. 

Os olhos azuis e arregalados se fizeram presentes no rosto feminino da mulher, que se virou o encarando perplexa: — Está brincando? Pois saiba que o que eu mais detesto, são brincadeiras de mau gosto! 

— Ele não está, rainha. — Leona se aproximou, levantando Shauna do chão sendo recebida por um ''obrigada''. — Zed me contatou que iria se juntar á nós. A situação no grupo de destruição está ficando mais crítica, todos estão enlouquecendo com o poder que estão recebendo e roubando do governo. As ameaças estão ficando mais poderosas, está saindo do controle. 

— E apenas você pode resolver isso, Ashe. — Ekko completou, aparecendo do tempo. — Estive no futuro, e vi coisas que acho que vocês não iriam gostar. 

4 meses depois, Ashe se reuniu ao grupo da paz, em busca do mundo de antes. A rainha agora, estaria no comando de tudo. 

Caitlyn estava tomando seu quinto uísque no bar, pensando em como era feliz com Vi. Mas agora, tudo que lhe restou, foram memórias. Caitlyn e Vi eram as policias de Piltover, sempre correndo atrás de Jinx — irmã mais nova da rosada, e resolvendo os crimes divertidos, que sempre acabavam em uma boa foda. Mas, depois que Jinx foi a primeira vítima dos projetos, e Vi desapareceu como um raio, Caitlyn ficou sozinha. 

Foi então que os projetos tinham se revelado, agora eles eram os vilões. Caitlyn era a responsável por cuidar de Piltover, mas tanta responsabilidade estava lhe subindo as cabeças. Não sabia se iria aguentar por tanto tempo. E saber que sua esposa, agora havia se tornado um monstro.

Sentiu sei celular apitar, e quando viu, tinha uma nova mensagem. É tão triste relembrar que sua última mensagem foi um ''Eu volto logo, cupcake.''

Mesmo ela nunca voltando, Caitlyn ainda tinha esperança dentro de seu coragem. Parando de pensar no seu passado melancólico, Caitlyn abriu as mensagens e viu que era de um número desconhecido. 

Número desconhecido: Olá, senhorita Caitlyn. Venho lhe informar, se você gostaria de me encontrar na cafeteira Bouners, aquela perto da delegacia, aonde você comprava as rosquinhas. 

Aquilo tudo era estranho. Fazia anos que ninguém lhe ligava ou mandava mensagem, seus parentes estavam todos mortos. Respondeu apenas um simples ''certo'' e pagou suas bebidas, saindo tonta do bar. 

Se aproximou da cafeteria Bouners, adentrando e escutando o irritante sininho soar. 

Procurou por alguém suspeito pela mensagem, mas apenas tinha criança e idosos tomando um café acompanhado de bolinhos.

Sentiu seu celular novamente apitar, o pegando: 

Número desconhecido: Sente-se na última mesa a esquerda, perto da janela.

Olhou imediatamente no lugar, logo vendo uma pessoa ali, com capuz cobrindo seu rosto e tomando um chá. Entortou os lábios e, temerosa, se sentou em frente á pessoa. 

— Olá, senhorita Caitlyn. — Os cabelos platinados apareceram, e os olhos azuis brilharam em expectativa. — Sou a rainha Ashe, e eu estou aqui pela sua ajuda. 

 


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Notas finais do capítulo

Shauna é o nome verdadeiro de Vayne, conforme eu vi por aqui.



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