O dever da Guardiã. escrita por Jeongguk2


Capítulo 8
Capítulo Oito – Um eu te amo não é para sempre.


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu mudei a faixa etária da fanfic para +16 por conta do que será mostrado daqui pra frente; homossexualidade. Por mais que eu não ache que LGBT+ seja algo para tal idade, são uma das regras. Espero que gostem, boa leitura.



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Capítulo Oito – Um eu te amo não é para sempre. 

“Que lenda é essa? Eu nunca ouvi falar...”, a curandeira dali disse, se sentando no sofá.

“Ezreal disse que Syndra achou isso na biblioteca que ela frequentava e-”

“E ela ia na biblioteca tranquilamente?! Contra as regras de Ahri? VOCÊ SABE OS RISCOS QUE PASSAMOS?”, Soraka aumentou a voz, direcionando-se á Syndra, que pouco se importava com a situação. 

“Ser uma guardiã não é ser presa a uma jaula. Eu não vou ficar presa só porque vocês querem, eu sou livre.”, deu de ombros, saindo dali. 

“Minha mãe me contava isso quando eu ia dormir. Mas ela nunca citava o nome da Janna. Dizia que era amaldiçoado.”, Ezreal, concluiu por fim, se deitando no sofá.

“Essa da lenda não pode ser a Janna... e-ela não faria isso, ela é um ser puro e inocente...”, Lux se embolava a cada palavra dita por si mesma, desde que lhe mostraram o livro com a suposta lenda de sua amiga guardiã, a mesma ficou perplexa. 

“Aqui diz: Uma reencarnação de Janna, se tornaria uma guardiã estelar, uma protetora do universo cósmico. Junto com outras quatro garotas, elas e Janna salvariam o planeta daqueles que eram ameaçados.

“Não fale besteira, Ezreal! Não tem nada disso aí e-”, quando fora terminar tal frase, sentiu seu braço ser puxado e direcionou seus olhos ao que era lhe mostrado; a frase falada pelo garoto. 

Luxanna não sabia o que fazer, descobriu o maior segredo de sua amiga, e, agora estava sem chão em como reagir. Apenas a angustia lhe dominaria pelo resto da tarde. Pobre guardiã, tão pouca idade, tão grandes problemas.

Um eu te amo não é pra sempre, Leona., Ahri disse, por fim, desligando a ligação. Deitando-se em lágrimas em sua cama de seda, abraçou seu travesseiro e encarou as mensagens antes de tal ligação. 

Terminara com sua namorada, de longos anos – e também a qual estava noiva, apenas por uma traição. Ahri perdoaria Leona, por qualquer motivo que fosse, se essa traição não fosse com quem ela menos esperava, com o próprio melhor amigo dela; Pantheon. 

No momento queria apenas chorar, chorar até não ter mais 1% de líquido em seu corpo, queria sumir por confiar tanto em alguém para depois ser jogada fora.

O amor não valia nada, todos aprendem isso, uma vez ou outra. Era o que Ahri pensava. 

“Ahri? Tá tudo bem?”, Fortune indagou, entrando no quarto e vendo a raposa parar de chorar e limpar seus olhos amarelados e brilhantes, sorriu confortante e se sentou ao lado dela, fazendo carinho em suas orelhas. “Ei... tá tudo bem, okay? Vai ficar tudo bem. Por mais doa, no fundo, você sabe que foi o certo.”

Pela primeira vez, a mulher se sentiu em casa. Se sentiu confortável, sentiu que poderia confiar em alguém, desabafar e dizer tudo o que sentia. Pela primeira vez, sentiu como era amar alguém realmente.

“Obrigada... Sarah. Eu realmente precisava dessas palavras pra agora... Eu... não sei o que faria sem essas palavras tão sinceras e confortantes.”

E era verdade. Ahri não sabia o que faria sem Fortune ao seu lado, talvez desistisse de tudo, até mesmo de sua vida.

Os rostos corados, os soluços que eram pausados pouco-a-pouco para normalizar a respiração, próximos demais, muito, muito perto. 

E o silêncio se fez presente no quarto, exceto pelos sons de 'ploc' dos selinhos e beijos que Fortune e Ahri trocaram, em forma de proteção e carícia. 

Talvez o amor seja maldoso consigo, apenas para lhe dar o que você merece mais tarde.

“Oi, pessoal. Essa é a Lulu.”, Jinx sorriu, se aproximando das guardiãs. “Ela é a nossa pequena terceira estrela, não é, Luluzinha?”

“Sim, Jinxye!”, a esverdeada estendeu sua mão, em direção á Ahri, que sorriu com tal fofura. “É um prazer te conhecer!”

“Olá, Lulu. É um prazer te conhecer também, sou Ahri, a líder do Novo Horizonte.”

A animação estava até demais na casa das guardiãs, até uma escuridão se fazer presente e um grito fino ecoar; Lux. Ahri se direcionou para a janela e viu todas as casas apagadas, já sabia o que era: “Foi um apagão. Acho que não paguei as luzes o suficiente.”

Lux levantou seu cajado, iluminando a sala. As guardiãs se entreolharam, assentindo com o mesmo pensamento; procurar o que foi o acontecimento. 

“Está na hora de agir, guardiãs.”

Parte III / III: Completa.


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