Capítulo Um – A bobagem de uma Guardiã.  

Eu achava que ser uma Guardiã era bobagem. Contos de ninar, invenções para nos sentirmos melhor, protegidos.

Mas, como eu poderia imaginar, que eu fui destinada a ser uma guardiã?

Depois de ter um encontro cara-a-cara com um Deus chamado Aurelion Sol, eu realmente repensei nos meus pensamentos.

Pessoas seguem estrelas...

Mas o que as estrelas seguem?

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''Eu ainda não concordo em você seguir com esse destino de Guardiã.'' — Leona disse, enquanto se sentava ao lado da mulher raposa, que estava de cabeça abaixada. ''Eu sei que você foi escolhida pra isso, mas é tão difícil dizer um não e prosseguir com a vida?''

 ''Sim, é difícil. Até porque eu fui destinada pra isso, pelo que eu entendi, se eu recusar, eu viro poeira cósmica. Não tem o que fazer, Leona.'' — Ambas estavam cansadas daquele assunto, mas iriam uma hora ou outra colocar em dia. 

O silêncio reinou no local, Leona apenas assentiu triste, mastigando seu chiclete e abraçando de lado Ahri. 

''Você sabe que pode contar comigo sempre que quiser. Eu sempre, sempre estarei do seu lado.''

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''Bem... esse vai ser a casa de vocês. Comum, eu sei, mas ninguém pode saber onde as guardiãs, as que protegem a população, vivem.'' — Zyra disse, sorrindo. ''Cada um de vocês tem um familiar, ele sempre estará do seu lado e irá ser uma arma para te ajudar.'' 

Quando falado, bichinhos deveras fofos apareceram ao lado de cada guardião, que sorriram. 

''Eu espero que tenham gostado. Eles são baseados no interior de vocês, no 'eu' de vocês por dentro.'' 

''E você é quem?" — Syndra indagou, brincando com suas órbitas, que na realidade, eram os familiares. 

''Sou Zyra. A líder das guardiãs estelares alternativas. Somos as guardiãs responsáveis por enfrentar de primeira mão os monstros do vazio.'' — A ruiva sorriu, indo em direção á porta. ''Eu espero que vocês se deem bem igual as antigas guardiãs.'' 

Após a mulher sair, os guardiões se entre-olharam confusos, mas com a mesma pergunta em mente:

''Antigas guardiãs?''