Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 9
Voorhees


Notas iniciais do capítulo

Revelação do verdadeiro assassino de Crystal Lake.



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Crystal Lake é um lugar amaldiçoado, aparentemente. Segundo lendas locais, alguma criatura ou monstro mata todos que acamparam na região desde a morte de dois monitores em 1958. Daí em diante a região ficou quase que abandonada, mas foi vendida a preço de banana para Steven Jackson. Este, cético com tais lendas, resolveu reabrir o acampamento para as férias de verão. Negou-se a escutar os avisos dos moradores locais.

Após contratar empregados para restaurar o lugar, foi ajudado por jovens estudantes pré-universitários para ficarem de monitores das crianças. Um erro mortal. Assim como o velho Ralph dizia: Crystal Lake é uma terra amaldiçoada e quem se atreve a contrariá-la acaba levando a pior.

Em partes o louco tem razão. No entanto, nada de sobrenatural ou algo do tipo. Uma pessoa de carne e osso está promovendo uma matança desenfreada. O motivo para isso? Ainda é um mistério a ser revelado. E a relação das mortes com o afogamento de um jovem de 11 anos? Será que tudo isso está ligado?

Desde que a sexta-feira 13 iniciou, muitas mortes aconteceram.

Primeira morte: Heather, uma garota que morava longe do condado e da cidade, resolveu ir para Crystal Lake sozinha. Pegou carona com algum desconhecido e foi morta degolada;

Segunda morte: um policial que foi avisar sobre o sumiço da mochileira. Viu o assassino, mas levou uma flechada;

A terceira: Kevin. O brincalhão do grupo foi morto a facadas e esquartejado no dormitório;

A quarta: Scott. Depois de fazer sexo com Melissa, o loiro viu os restos mortais do amigo sobre a beliche de cima. Foi esfaqueado no estômago;

A quinta: Melissa. A moça foi morta com uma machadada na cabeça;

A sexta vítima: foi Adrienne. A moça foi atraída e morta por uma flechada no olho;

A sétima: Mark. Depois que viu que todos desapareceram, saiu para procurar uma arma e nesse meio tempo foi morto;

A oitava: Steven. Dono da propriedade, foi morto por uma facada.

Essas foram as mortes até aqui. Será que o assassino conseguirá acabar com as duas últimas pessoas?

...

Alice viu o corpo de Mark no chão, perto da entrada. Um machado foi enfiado no meio das suas costas. A ruiva deu um grito bem agudo, depois entrou na casa. Seu desespero era tanto que resolveu trancar a porta. A moça arrastou uma poltrona para bloquear a porta.

Depois de um grande esforço arrastando uma poltrona pesada, ela se sentou no sofá, chorando, desesperada por saber que seus amigos desapareceram e pelo menos um foi morto. O desaparecimento de Heather agora fazia mais sentido do que nunca.

Ouviu um barulho vindo da cozinha. Lembrou que havia uma porta dos fundos e correu para trancá-la. Pegou um cabo de ferro da lareira e foi até o outro cômodo. Caminhou vagarosamente e conseguiu trancar a porta. Sentiu-se impotente por estar naquela situação desesperadora.

Sua tensão diminuiu, ela se sentou à mesa da cozinha. Estava exausta.

Um cadáver foi praticamente arremessado de fora para dentro, quebrando a janela de vidro. Alice viu Adrienne em volta de cordas. O assassino havia amarrado a moça na árvore ao lado e a soltou como um pêndulo. A ruiva deu um grito e saiu correndo imediatamente. Queria fugir, sair daquela situação. Viu luzes de faróis de carro. Alguém acabou de chegar. Pensou ser o Steven ou algum policial. Retirou a poltrona do meio e saiu da casa.

Um carro diferente parou perto da casa e de saiu a senhorita Kimble. Alice não acreditou que estava vendo uma conhecida.

— O que aconteceu?

— Todos estão mortos. Alguém os matou. Vamos fugir daqui!

— Espera, garota. Deixa eu digerir essa situação. Saí pra resolveu uns problemas pessoais e quando volto, todos estão mortos? Uma piada. Melhor parar com essa brincadeira de mau gosto.

— Não. Vamos embora rápido — disse ela abraçada à mulher.

— Calma, querida. Estou aqui, não estou? Vamos entrar — ela viu o corpo de Mark. — Ele está morto mesmo.

As duas entraram na casa. Alice tentou de tudo para fazê-la desistir e sair logo dali. Kimble tentou acalmar a jovem e foi até a cozinha. Viu o corpo de Adrienne no chão.

— Oh Jesus Cristo. Tão jovem, tão cheia de vida. Quem pode ter feito tal atrocidade?

— Eu estou dizendo. O assassino vai nos matar!

— Oh, Deus. Eu sempre falei pro Steven não comprar estas terras. Que aqui havia uma maldição. Ninguém conseguiu futuro aqui. Desde a morte dos monitores há duas décadas. Segundo a história, uma pessoa se afogou naquele lago. Depois disso, este lugar ficou com uma má fama. Sabe a história do garoto de onze anos que se afogou? Não é lenda, é realidade. O caso realmente aconteceu. O nome do garoto era Jason, sempre sofreu bullying por parte dos coleguinhas por ter sofrido hidrocefalia. Filho de uma cozinheira, sofreu desde que nasceu. A mãe levou o garoto para o acampamento de 57 e lá foi o fim dele. Afogaram a criança no lago, os monitores não fizeram nada.

Kimble se aproximou de Alice.

— Dá pra acreditar que uma alma inocente não teve chance de se salvar? Jason só queria sair daquilo logo, se salvar. Entende isso! Ele era meu... Hehehehe mas isso é uma história do passado, não é, querida?

— Precisamos falar com o senhor Jackson.

— Não será necessário — disse ela sorrindo.

— A senhora não está entendendo. Precisamos fugir logo!

Kimble imaginou a cena em que Jason começou a se afogar. O menino se debatia na água, chamando por sua mãe. Pedindo ajuda.

— Vou te ajudar, Jason. Não se preocupe, meu amor... Sabe, Jason é o meu filho e ele nasceu numa sexta-feira 13, como hoje.

— Onde está o senhor Jackson?

— A culpa foi dele. Por falta de aviso que não foi. A sofrimento de uma geração passada é o sofrimento da atual. Não tem como fugir disso. Vocês, monitores, estavam ocupados demais fazendo sexo, bebendo até cair e se drogando. Enquanto uma criança inocente se afogava no meio de um lago!

— Oh meu Deus. É a senhora...

— Eu precisava fazer isso. Impedir que vocês manchem o legado do meu filho com suas depravações. Por isso matei todos durante esses anos. Agora falta você para a minha missão terminar esta noite.

Alice correu na direção da porta. A cozinheira a segurou por trás e jogou sobre a mesa de centro. Tentou puxá-la pelos cabelos, mas a ruiva a chutou.

— Steven! — a voz de Sarah foi ouvida.

— Senhora Dawson. Socorro!

Kimble pegou Alice por trás, deu-lhe um tapa e tentou dar uma gravata na moça. Sarah entrou na casa e viu Kimble enforcando Alice.

— Ela é... a assassina...

— Por Deus, senhorita Kimble. Solte a moça e vamos conversar.

— Senhorita Kimble o escambau. Meu nome verdadeiro é Pamela. Pamela Voorhees!

Continua...


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