Nos capítulos anteriores...

Um grupo de adolescentes pré-universitários se voluntariaram para trabalhar como monitores num acampamento de colônia de férias em Crystal Lake. Tudo parecia estar na mais absoluta normalidade. No entanto, ignorando os avisos de um velho louco chamado Crazy Ralph, eles agora estão sendo mortos um por um.

A primeira vítima foi uma mochileira e colega do grupo. A moça, chamada Heather, pegou carona com a pessoa errada. O assassino a matou na floresta com uma facada no pescoço.

A segunda vítima foi um policial que havia alertado os monitores momentos antes. Ele viu a pessoa dentro do seu carro e o corpo de uma vítima. Morreu com uma flechada de besta no peito.

A terceira vítima foi Kevin. O rapaz, depois de uma boa transa, viu alguém misterioso entrar na cabana e o seguiu. Logo depois estava morto e esquartejado.

As quarta e quinta vítimas foram Scott e Melissa. Depois de um bom sexo, Scott foi esfaqueado e sangrou até a morte. Melissa recebeu uma machadada na cabeça, morrendo na hora.

Enquanto isso, a cozinheira desapareceu, possivelmente capturada pelo assassino. Sarah e Steven foram à cidade falar com o xerife acerca de Heather.

E temos ainda 3 sobreviventes que ainda não se deram conta do perigo.

...

Steven saiu e foi ver o motor do seu carro. Analisou por algum tempo até ter a certeza que o veículo pifou de vez.

— Que droga.

— Como assim "que droga"?

— O meu carro morreu. O motor só vai funcionar com um conserto.

— Estamos no meio de uma estrada deserta, longe do acampamento. O que faremos?

— Você fique aqui e espere um policial passar. Eu irei a pé para o acampamento. Por favor, peça para chamar o reboque e não deixar meu carro aqui.

— Tudo bem. Mas se demorar, também voltarei à pé.

Steven saiu debaixo da forte chuva. Caminhou pela encosta da estrada. Sarah continuou no carro aguardando alguma ajuda.

...

— Ganhei mais outra vez — disse Alice deixando seus amigos desanimados.

— De cinco partidas, ganhou três. E eu não ganhei nenhuma — falou Mark.

— Okay, gente. Vou ter que parar, pois já está noite. Vou voltar pra cabana e ler um pouco — disse Adrienne. — Até agora não vi o Kevin. Deve estar dormindo.

— Eu também vou descansar um pouco, mas aqui. Quero saber o que aconteceu com a Heather quando o Steven chegar — disse Alice.

Adrienne saiu da casa principal e foi até a cabana em que estava hospedada. A moça foi até o seu quarto, mexeu na cômoda e pegou sua escova de dentes. Depois foi para a cabana dos banheiros. Acendeu a lâmpada incandescente e ficou de frente ao espelho enquanto escovava os dentes.

Um rangido vindo de uma das cabines chamou a atenção da moça. Ficou olhando, mas de longe. Depois de escovar os dentes, ficou penteando os cabelos. Após todo esse asseio, ela saiu da cabana.

Uma mão apareceu por trás da cortina.

Adrienne colocou o pijama e foi se deitar na cama. Aproveitou a chuva e o tempo frio para se aconchegar e ler um livro.

— Socorro!

A moça ouviu algo que parecia uma voz de mulher pedindo ajuda. A chuva não deixou muito claro, pois o som ficou abafado. Pensou ter sido a sua imaginação.

— Socorro. Alguém me ajude!

Dessa vez ela ouviu bem alto e em bom som. Era uma pessoa pedindo ajuda. A voz vinha de fora. Ela se levantou da cama, saiu do quarto e saiu da cabana.

— Tem alguém aí?

Ninguém mais respondeu. Ela ficou fora por um tempo até ouvir o pedido de socorro mais uma vez. Saiu da cabana, sob a chuva, e se deslocou mata adentro.

— Responda! Onde você está?

— Alguém me ajude! — a voz veio da garagem que servia de depósito e onde havia os alvos que serviam para jogos de arco e flecha.

A moça caminhou até a garagem e a viu aberta. Uma sensação ruim percorreu seu corpo. Sentiu um calafrio na espinha. As luzes brancas acenderam e ela pode ver a pessoa misteriosa.

O assassino apontou a besta na direção de Adrienne. A flecha percorreu o ar até estocar no seu olho direito. A moça caiu para trás, agonizando até a morte.

Alice e Mark continuaram sozinhos, mas sem darem conta que seus amigos estavam sendo exterminados um por um. Mark foi até a janela e viu o clarão dos refletores.

— Alguém acendeu as luzes perto da garagem velha.

— Deve ter sido o Scott com suas brincadeiras. Ele adora pregar uma boa peça com a Melissa.

— Estranho.

— Que foi, Mark?

— Faz tempo que a gente não vê o Kevin e os outros. Já passa das seis horas e nenhum deles voltou.

— Estranho mesmo. Porém, acho que estão todos dormindo.

Mark viu os refletores sendo desligados. Achou bastante estranho.

— Que tal se formos ver o que está acontecendo?

— Vá sozinho. Prefiro ficar aqui e esperar o Steve.

Mark abriu a porta da casa, mas logo retrocedeu. Não queria ir sozinho de jeito algum ou deixar Alice sozinha.

...

Steven Jackson deixou Sarah Dawson dentro do seu veículo para ela pedir ajuda de um reboque. O homem caminhou sob a forte chuva. Tudo estava alagado e a noite era mais um obstáculo.

Depois de vários minutos caminhando, conseguiu chegar a estrada de terra que dava para o acampamento. Caminhou pelo terreno de areia com dificuldade, pois a água deixou a terra quase movediça.

Finalmente viu a placa "Bem-vindo ao Acampamento Crystal Lake". Continuou caminhando até notar a luz de uma lanterna. Alguém estava por trás da placa.

— Quem está aí?

A pessoa misteriosa saiu de trás da placa e se mostrou a Steven. O homem olhou para a pessoa e a reconheceu.

— Olá. Como vai indo... — a pessoa misteriosa enfiou sua faca bem no peito do homem. Ele caminhou para trás até cair no chão.

O assassino se aproximou dele, que ainda estava vivo, e pisou com o pé no cabo da faca. A arma ficou perfurando mais ainda o senhor Jackson. Devido à hemorragia, ele morreu segundos depois.

A pessoa pegou a sua faca de volta e arrastou o corpo inerte do dono do acampamento.