Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 6
As primeiras vítimas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743415/chapter/6

Kevin saiu da casa principal e foi para a cabana dormitório a fim de ir dormir. Caminhou até chegar perto da casa. Viu um vulto entrar rapidamente e deixar a porta entreaberta.

— Olá? Quem tá aí?

Kevin hesitou um pouco. Olhou para os lados, pensou um pouco e resolveu entrar naquele ambiente. O som dos trovões, a garoa caindo e a cabana escura deram um ar sombrio. Ele pegou na maçaneta, girou e entrou.

— Olá?

A porta fechou sozinha por trás dele. Mal sabia que alguém indesejável o esperava dentro daquele recinto.

A chuva começou a castigar a região de Lakeville. A garoa do início foi se intensificando cada vez mais, agora com uma chuva bastante considerável. 

Kevin estava morto. O assassino enfiou a faca bem no seu pescoço e fez um corte profundo, quase o degolando. Retirou a arma do pescoço dele e o arrastou para a beliche de cima.

Os trovões foram aumentando cada vez mais. O tempo mudou quase que radicalmente. Até o dia e o começo da tarde estava fazendo sol.

Melissa continuou no banheiro tentando se produzir para o seu amado. Ficou se olhando no espelho após mudar sua roupa para uma lingerie mais sensual.

— Estou pronta.

— Uau — Scott ficou babando quando viu a sua namorada de camisola rosa.

Os dois colocaram suas capas de chuva e saíram da cabana que servia de banheiro. Andaram alguns metros e entraram na cabana dormitório.

— Faltou luz?

— Não. Estranho não ter luz aqui. Deve ter bem queimado a lâmpada ou algo assim.

— Vamos ter que trocar...

— De jeito nenhum. Sabe, estou gostando desse escurinho — disse Scott.

Os dois entraram no quarto em que havia uma beliche. O loiro retirou todas as suas roupas e ficou acariciando a sua amada. Esta, por sua vez, se entregou à luxúria. Os dois se deitaram na beliche de baixo.

— Quem é o macho alfa aqui?

— Você. Agora cala a boca, porque eu gosto de transar no silêncio.

O rapaz iniciou o ato do sexo. Aproveitaram aquele escuro, fim de tarde e a chuva gostosa para aproveitarem ao máximo.

Alice, Mark e Adrienne continuaram na casa principal. Eles decidiram esperar os responsáveis ali mesmo.

— Tá um tédio aqui. Vamos jogar de alguma coisa?

— Não estou muito a fim, amiga — disse Alice ainda deitada no sofá.

— Pois eu tô — disse Mark.

— Então, que tal aproveitarmos esse final de tarde para jogarmos monopólio? Esperem aí. Vi esse jogo lá no depósito.

Adrienne saiu da sala e foi até o depósito onde estavam os objetos diversos: latas de tinta, panelas, objetos de decoração e alguns brinquedos. Ela pegou a caixa do passatempo e levou para a sala. Pegou a mesa e praticamente obrigou a ruiva a participar.

— Você praticamente está me obrigando.

— Amiga, vamos lá. Vai ficar chato esperar aqueles dois sem fazer nada.

Enquanto isso, o casal ainda fazia seus movimentos sexuais dentro daquela tosca cabana de madeira e sem nenhuma iluminação. O negócio estava bom, pois passaram quase uma hora no rala e rola.

— Como se sente?

— Realizado. Como é bom foder com você. O seu rebolado do quadril é sensacional.

— Haha, bobo! Você falando assim é engraçado. O que é isso?

— Um baseadinho de leve. Quer?

— Claro — ela fumou um pouco do cigarro improvisado.

— Qual foi a tua motivação pra aceitar o trabalho de monitora?

— Ah, eu gosto de crianças. Curto esse clima infantil, sabe? Apesar de ser irmã mais nova e ter um irmão mais velho. E você?

— Curto a natureza. E vou estudar na melhor escola do estado. Estou de boa mesmo. Além, claro, de eu participar da Liga Juvenil de beisebol. Está olhando para um futuro esportista campeão. E gosto de ser líder. Acho que vai ser bem divertido com a garotada.

Melissa sentiu um pouco de incômodo. A moça estava com a bexiga cheia depois de fazer sexo. Ela deu um beijo nele e saiu da cabana com a capa.

Scott continuou ali sozinho. Vestiu a camiseta e permaneceu deitado na beliche. Algum tempo depois, um pingo caiu bem na sua testa. Ele passou a mão e foi ver o que era. Com a escuridão era impossível ver exatamente o que era. Mais outro pingo caiu sobre ele.

— Que merda é essa?

Scott se levantou da beliche e viu a parte de cima. Algo horrível: o corpo de Kevin, desmembrado, sobre a beliche superior.

As botas pretas se aproximaram dele por trás. Uma mão tampou-lhe a boca e uma faca bastante afiada rasgou a carne do seu abdome. O corte foi de ponta a ponta, com o intestino do estudante saltando para fora. Logo o sangue de Scott jorrou por todo aquele chão de madeira.

Melissa entrou na cabana banheiro e foi fazer xixi. A moça entrou numa das cabines de madeira e fechou a cortina. Ficou um tempinho ali até perceber que a porta de entrada rangeu. Alguém acabara de entrar. O vento frio da chuva invadiu todo aquele local.

— Scott, é você?

A moça terminou a sua necessidade e se vestiu. Ela estava de camisola ainda. Saiu da cabine e foi lavar as mãos na pia logo à frente. Escutou um ranger na madeira.

— Scott, se for brincadeira sua, vai passar um mês sem sexo. Odeio quando alguém me assusta.

Ela ficou olhando para as cabines. Eram umas seis com cortinas. A moça continuou se olhando no espelho quando escutou o rangido mais outra vez. Parecia que ela não estava sozinha. Foi até uma cabine e abriu a cortina, mas nada havia lá.

— Droga.

Ela foi até a porta de saída e fechou. Retornou àquela pia e continuou a passar fio dental nos dentes. Mais outro barulho estranho vindo de uma das cabines. Ela se abaixou pra ver se havia alguém. Observou um par de botas. Rapidamente pegou o cabo da vassoura, se aproximou da cortina e abriu rapidamente. Apenas um par de botas sem dono.

— Isso é só a minha imaginação.

A sombra de alguém segurando um machado apareceu atrás dela. Melissa se virou e viu a pessoa misteriosa. Só deu tempo dela gritar. O machado afundou no seu crânio, rachando-o bem no meio. A moça morreu na mesma hora.

O assassino retirou o machado e calçou suas botas.

— Ganhei! — disse Alice comemorando.

— Você tem uma sorte danada nesse jogo, amiga. E ainda não queria brincar.

— Eu já desisti faz tempo — reclamou Mark. — Alice parece que tem truques nas mangas pra sempre tirar o melhor número.

Os três continuaram jogando enquanto um psicopata do lado de fora juntava mais cadáveres.

...

Algum tempo antes...

Steven Jackson e Sarah Dawson foram a um posto de combustível abastecer a picape. Nesse tempo, eles foram surpreendidos pela forte chuva.

— Precidamos usar as capas de chuva.

— Bom, eu trouxe a minha por precaução — disse ela.

Os dois se protegeram com as capas amarelas e entraram no carro. 

Durante o trajeto de volta, a picape parou repentinamente. Steven encostou o carro e tentou dar a partida várias vezes.

— Por favor, não me diga que o seu carro quebrou aqui no meio da estrada.

— Esse carro é de segunda mão, mas nunca havia me deixado numa situação assim antes.

Ele saiu, abriu o capô e foi ver o motor.

— Tomara que o motor não tenha queimado. Estamos longe de Crystal Lake - disse Steven.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Friday the 13th" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.