Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Kevin saiu da casa principal e foi para a cabana dormitório a fim de ir dormir. Caminhou até chegar perto da casa. Viu um vulto entrar rapidamente e deixar a porta entreaberta.
— Olá? Quem tá aí?
Kevin hesitou um pouco. Olhou para os lados, pensou um pouco e resolveu entrar naquele ambiente. O som dos trovões, a garoa caindo e a cabana escura deram um ar sombrio. Ele pegou na maçaneta, girou e entrou.
— Olá?
A porta fechou sozinha por trás dele. Mal sabia que alguém indesejável o esperava dentro daquele recinto.
A chuva começou a castigar a região de Lakeville. A garoa do início foi se intensificando cada vez mais, agora com uma chuva bastante considerável.
Kevin estava morto. O assassino enfiou a faca bem no seu pescoço e fez um corte profundo, quase o degolando. Retirou a arma do pescoço dele e o arrastou para a beliche de cima.
Os trovões foram aumentando cada vez mais. O tempo mudou quase que radicalmente. Até o dia e o começo da tarde estava fazendo sol.
Melissa continuou no banheiro tentando se produzir para o seu amado. Ficou se olhando no espelho após mudar sua roupa para uma lingerie mais sensual.
— Estou pronta.
— Uau — Scott ficou babando quando viu a sua namorada de camisola rosa.
Os dois colocaram suas capas de chuva e saíram da cabana que servia de banheiro. Andaram alguns metros e entraram na cabana dormitório.
— Faltou luz?
— Não. Estranho não ter luz aqui. Deve ter bem queimado a lâmpada ou algo assim.
— Vamos ter que trocar...
— De jeito nenhum. Sabe, estou gostando desse escurinho — disse Scott.
Os dois entraram no quarto em que havia uma beliche. O loiro retirou todas as suas roupas e ficou acariciando a sua amada. Esta, por sua vez, se entregou à luxúria. Os dois se deitaram na beliche de baixo.
— Quem é o macho alfa aqui?
— Você. Agora cala a boca, porque eu gosto de transar no silêncio.
O rapaz iniciou o ato do sexo. Aproveitaram aquele escuro, fim de tarde e a chuva gostosa para aproveitarem ao máximo.
Alice, Mark e Adrienne continuaram na casa principal. Eles decidiram esperar os responsáveis ali mesmo.
— Tá um tédio aqui. Vamos jogar de alguma coisa?
— Não estou muito a fim, amiga — disse Alice ainda deitada no sofá.
— Pois eu tô — disse Mark.
— Então, que tal aproveitarmos esse final de tarde para jogarmos monopólio? Esperem aí. Vi esse jogo lá no depósito.
Adrienne saiu da sala e foi até o depósito onde estavam os objetos diversos: latas de tinta, panelas, objetos de decoração e alguns brinquedos. Ela pegou a caixa do passatempo e levou para a sala. Pegou a mesa e praticamente obrigou a ruiva a participar.
— Você praticamente está me obrigando.
— Amiga, vamos lá. Vai ficar chato esperar aqueles dois sem fazer nada.
Enquanto isso, o casal ainda fazia seus movimentos sexuais dentro daquela tosca cabana de madeira e sem nenhuma iluminação. O negócio estava bom, pois passaram quase uma hora no rala e rola.
— Como se sente?
— Realizado. Como é bom foder com você. O seu rebolado do quadril é sensacional.
— Haha, bobo! Você falando assim é engraçado. O que é isso?
— Um baseadinho de leve. Quer?
— Claro — ela fumou um pouco do cigarro improvisado.
— Qual foi a tua motivação pra aceitar o trabalho de monitora?
— Ah, eu gosto de crianças. Curto esse clima infantil, sabe? Apesar de ser irmã mais nova e ter um irmão mais velho. E você?
— Curto a natureza. E vou estudar na melhor escola do estado. Estou de boa mesmo. Além, claro, de eu participar da Liga Juvenil de beisebol. Está olhando para um futuro esportista campeão. E gosto de ser líder. Acho que vai ser bem divertido com a garotada.
Melissa sentiu um pouco de incômodo. A moça estava com a bexiga cheia depois de fazer sexo. Ela deu um beijo nele e saiu da cabana com a capa.
Scott continuou ali sozinho. Vestiu a camiseta e permaneceu deitado na beliche. Algum tempo depois, um pingo caiu bem na sua testa. Ele passou a mão e foi ver o que era. Com a escuridão era impossível ver exatamente o que era. Mais outro pingo caiu sobre ele.
— Que merda é essa?
Scott se levantou da beliche e viu a parte de cima. Algo horrível: o corpo de Kevin, desmembrado, sobre a beliche superior.
As botas pretas se aproximaram dele por trás. Uma mão tampou-lhe a boca e uma faca bastante afiada rasgou a carne do seu abdome. O corte foi de ponta a ponta, com o intestino do estudante saltando para fora. Logo o sangue de Scott jorrou por todo aquele chão de madeira.
Melissa entrou na cabana banheiro e foi fazer xixi. A moça entrou numa das cabines de madeira e fechou a cortina. Ficou um tempinho ali até perceber que a porta de entrada rangeu. Alguém acabara de entrar. O vento frio da chuva invadiu todo aquele local.
— Scott, é você?
A moça terminou a sua necessidade e se vestiu. Ela estava de camisola ainda. Saiu da cabine e foi lavar as mãos na pia logo à frente. Escutou um ranger na madeira.
— Scott, se for brincadeira sua, vai passar um mês sem sexo. Odeio quando alguém me assusta.
Ela ficou olhando para as cabines. Eram umas seis com cortinas. A moça continuou se olhando no espelho quando escutou o rangido mais outra vez. Parecia que ela não estava sozinha. Foi até uma cabine e abriu a cortina, mas nada havia lá.
— Droga.
Ela foi até a porta de saída e fechou. Retornou àquela pia e continuou a passar fio dental nos dentes. Mais outro barulho estranho vindo de uma das cabines. Ela se abaixou pra ver se havia alguém. Observou um par de botas. Rapidamente pegou o cabo da vassoura, se aproximou da cortina e abriu rapidamente. Apenas um par de botas sem dono.
— Isso é só a minha imaginação.
A sombra de alguém segurando um machado apareceu atrás dela. Melissa se virou e viu a pessoa misteriosa. Só deu tempo dela gritar. O machado afundou no seu crânio, rachando-o bem no meio. A moça morreu na mesma hora.
O assassino retirou o machado e calçou suas botas.
— Ganhei! — disse Alice comemorando.
— Você tem uma sorte danada nesse jogo, amiga. E ainda não queria brincar.
— Eu já desisti faz tempo — reclamou Mark. — Alice parece que tem truques nas mangas pra sempre tirar o melhor número.
Os três continuaram jogando enquanto um psicopata do lado de fora juntava mais cadáveres.
...
Algum tempo antes...
Steven Jackson e Sarah Dawson foram a um posto de combustível abastecer a picape. Nesse tempo, eles foram surpreendidos pela forte chuva.
— Precidamos usar as capas de chuva.
— Bom, eu trouxe a minha por precaução — disse ela.
Os dois se protegeram com as capas amarelas e entraram no carro.
Durante o trajeto de volta, a picape parou repentinamente. Steven encostou o carro e tentou dar a partida várias vezes.
— Por favor, não me diga que o seu carro quebrou aqui no meio da estrada.
— Esse carro é de segunda mão, mas nunca havia me deixado numa situação assim antes.
Ele saiu, abriu o capô e foi ver o motor.
— Tomara que o motor não tenha queimado. Estamos longe de Crystal Lake - disse Steven.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!