Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 5
Não fique sozinho no escuro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743415/chapter/5

O policial que havia visitado o acampamento antes, e que achara a carteira da mochileira, voltou, a pedido do xerife, à Crystal Lake. Pegou o caminho de terra que dava ao lago.

— Mas que diabos...

Ele viu uma picape azul Ford 1970 parando num local bem de difícil acesso. Desceu da moto e foi averiguar o condutor.

— Olá. Quem é?

A pessoa misteriosa desceu do veículo. O policial se aproximou, sem suspeitas, até ver algo inesperado.

— Pelos céus. Aquilo ali é um cadáver na traseira da picape?

A pessoa misteriosa deu um tiro de besta bem no meio do peito do policial antes que ele reagisse. O corpo do homem caiu imediatamente. A pessoa misteriosa pegou mais um defunto para a coleção.

O assassino pegou o corpo dele, arrastou para perto da picape e pôs na parte traseira, cobriu com um plástico preto. Os dois corpos de duas vítimas fatais. Em seguida, pegou a sua besta. Colocou uma faca na cintura e seguiu caminho para o Acampamento Crystal Lake.

Acampamento Crystal Lake - 2:16 PM

Kevin puxou Adrienne para ficarem a sós. No dormitório, tiraram as roupas e ficaram nus.

— Estou com vergonha. E se o Steven e a senhora Dawson chegarem?

— Quanto mais pensarmos nisso, mais tempo vai passando. Ninguém vai nos incomodar aqui.

Kevin deu uns beijos no pescoço dela. Depois, com suas mãos, acariciou seus seios. O clima foi só esquentando. Logo estavam sobre a cama da beliche.

— Espera. Pegou a camisinha?

— Claro — ele retirou com apenas uma mão e se preparou.

Entre beijos e amassos, ambos começaram a fazer sexo dentro daquela casa.

Alice, Mark, Scott e Melissa ficaram conversando na praia. O rapaz, amigo de infância de Alice, ficou contando histórias sobre o lugar em que estavam.

— Para de inventar merda. Isso é ótimo pra roteiro de filme, mas duvido que isso tenha acontecido na vida real — disse Scott abraçado a Melissa.

— Desencana, Scott. Eu sei porque vi nos jornais antigos. Uma pessoa se afogou ali, bem naquele lugar onde ficamos. Dizem que foi uma criança deformada e que sofria assédio dos colegas. Os monitores responsáveis estavam transando bem na hora. Um ano depois, os mesmos monitores foram mortos e seus cadáveres foram encontrados pendurados nas árvores. Ninguém sabe ao certo quem possa ter sido o autor do massacre, mas há uma lenda, que o espírito do garoto vaga por toda essa região, buscando vingança.

Um forte vento bateu. Alice ficou com frio, apesar do clima não estar tão baixo.

— Você vai ficar falando essas bobagens o dia todo? Vou voltar para a casa principal e ler um pouco.

— Opa. Então eu vou junto. Deixar os pombinhos a sós.

Alice e Mark saíram dali e voltaram para a casa. Scott e Melissa ficaram namorando enquanto estavam sozinhos.

A pessoa misteriosa, atrás das árvores, viu os pombinhos na beira da praia.

Assim que retornaram para a casa, Alice e Mark sentiram falta da senhora Kimble. A mulher sumiu misteriosamente dali.

— Estranho. A louça não foi totalmente lavada — disse a moça.

— Uhhh... Será que a cozinheira ouviu algum barulho estranho, foi ver o que era e foi abatida pelo assassino?

— Deve tá ocupada com alguma coisa. Enfim, melhor deixá-la em paz. Agora estou preocupada mesmo é com a Heather. Aconteceu alguma coisa séria com aquela garota. Vai anotando o que eu digo.

...

Floresta de Lakeville

Nos arredores da floresta, um grupo de policiais estavam na missão de encontrar a estudante desaparecida. Foram uns cinco agentes da lei no local exato onde o policial encontrou a carteira.

Steven e Sarah também foram.

— Não acredito que isso esteja acontecendo. Como vou falar isso para os Palmer?

— Seja forte, Sarah. Nós vamos encontrar a garota.

Um dos policiais falou bem alto. Os demais correram para ver e encontraram um lenço ensanguentado perto de uma árvore. A cada momento que passava, mais evidente ficava que a mochileira fora morta.

As buscas permaneceram até as quatro horas da tarde da sexta. Devido ao tempo que estava bastante carregado, as buscas foram encerradas.

— Vem uma tempestade aí — disse Steven entrando no seu carro.

— Precisamos voltar ao acampamento imediatamente.

— Claro. Antes vou ter que abastecer o carro e depois voltamos.

Os dois saíram daquela parte da estrada e voltaram para a cidade.

...

Kevin e Adrienne terminaram de fazer sexo. O casal voltou a se vestir assim que percebeu que estava escurecendo. Claro que as nuvens carregadas de chuva fizeram com que o tempo, ainda à tarde, ficasse mais escuro do que o normal. Ambos retornaram à casa principal onde Mark e Alice estavam.

— Os pombinhos resolveram voltar cedo. Ninguém chegou, nem a cozinheira — falou Alice sentada no sofá.

— Eu a vi sair bem antes de irmos ao dormitório. Deve ter pegado o beco ou alguém a pegou. Por falar nisso, percebam que está quase anoitecendo e estamos sozinhos neste lugar. Perfeito para um serial killer agir — disse Kevin.

Enquanto isso, Scott e Melissa namoravam sentados à beira da praia do lago. Os dois preferiam ficar sozinhos depois de um dia longo e tedioso. O loiro ficou sentado por trás da moça enquanto observavam o maravilhoso tempo.

— Falo sério que estou apaixonado. Quero que você seja a minha esposa.

— Hum. Isso é tentador. Ser a esposa de um jogador profissional de beisebol. O que ganho em troca?

— Muito amor e dedicação.

Scott deitou a namorada na areia e ficou por cima dela. O rapaz ficou beijando o corpo da moça até parar perto dos seus seios. Com os dedos acariciou os bicos, fazendo a moça ter arrepios.

— Precisamos achar um local reservado. Que tal o dormitório?

— Vem — ela puxou o namorado pela camiseta.

A pessoa misteriosa observou o casal ir para uma das cabanas.

Na cabana principal, os outros quatro ficaram conversando. Nesse meio tempo, a chuva começou a cair instantâneamente. Seria uma verdadeira tempestade, com direito a muitos trovões.

— Odeio trovões — disse Adrienne.

— Alguns trovõezinhos não fazem mal algum. Agora vou tirar a água do joelho e dormir um pouco. Acordem-me quando for a hora do jantar.

Kevin saiu da casa principal, deixando os três sozinhos.

Melissa e Scott preparavam-se para uma tarde de sexo sem a vigilância dos mais velhos. Antes, porém, a moça pediu para ele esperar no lado de fora do banheiro enquanto ela se ajeitava.

Scott ficou fumando um cigarro de maconha enquanto esperava a namorada. Escutou um barulho de alguém pisando em galhos. Saiu da entrada para ver.

— Só pode ser minha imaginação.

Kevin saiu da casa principal e foi para a cabana dormitório a fim de ir dormir. Caminhou até chegar perto da casa. Viu um vulto entrar rapidamente e deixar a porta entreaberta.

— Olá? Quem tá aí?

Kevin hesitou um pouco. Olhou para os lados, pensou um pouco e resolveu entrar naquele ambiente. O som dos trovões, a garoa caindo e a cabana escura deram um ar sombrio. Ele pegou na maçaneta, girou e entrou.

— Olá?

A porta fechou sozinha por trás dele. Mal sabia que alguém indesejável o esperava dentro daquele recinto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem está aguardando o pobre Kevin?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Friday the 13th" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.