Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 11
Desfecho às margens do lago


Notas iniciais do capítulo

Até que enfim cheguei ao último capítulo. Foi em tempo recorde, pois 11 capítulos em 9 dias. Enfim, espero que tenha gostado da fanfic. E boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743415/chapter/11

Pamela continuou segurando Alice por trás com a gravata. A mulher não quis nenhum acordo. Logo pegou a sua faca de caça que estava na cintura e se preparava para atacar a ruiva. Alice deu uma mordida no braço da senhora Voorhees. Empurrou-a e correu para longe.

Pamela pegou a faca e enfiou nas costas de Sarah. A professora foi atingida tentando proteger a estudante. Alice ficou chocada com a cena.

— Minha querida, só falta você — disse Pamela com um sorriso no rosto.

A ruiva viu a professora cair no chão. A assassina correu até a moça, mas esta golpeou a mão da mais velha com o cabo de ferro da lareira. Pamela soltou a faca, que caiu dentro do fogo. Levou um golpe nas costas e caiu.

Alice correu para fora da casa. Viu a picape azul Ford 1970 parada e tentou entrar. Viu os corpos de Heather e do policial. Gritou muito e saiu feito louca. O corpo de Steven caiu da árvore.

Pamela escutou os gritos da mais jovem e também saiu da casa. Viu a moça correr para longe, em direção da garagem.

Mate-a, mamãe. Mate-a. Não a deixe sobreviver. Não deixe... Eu não vou deixar, Jason. Não vou.

Alice correu bastante até chegar na garagem. Lembrou que Mark havia falado de uma espingarda e foi até ela. Assim que entrou no local, fechou a porta que abria de lado.

— Onde está?

Ela viu a arma sobre a mesa e a pegou. Não havia munição. Lembrou que Steven guardava as balas na gaveta. As tentativas de abrir foram frustadas, pois havia um cadeado trancando. Ela tentou quebrar, mas não conseguia nada. Pamela abriu a porta da garagem, assustando a estudante.

— Vamos lá, meu bem. Vamos terminar essa história, em memória ao meu filho Jason... Mate-a, mamãe. Mate-a.

Alice tentou batê-la com a espingarda, mas nada aconteceu. Pamela a segurou pelos cabelos e a arrastou até um colchão velho nos fundos da garagem. Lá começou uma sessão de tapa vai, tapa vem. Alice fez de tudo para se soltar, só que a senhora Voorhees era mais forte do que ela. Foi arremessada contra uma mesa e caiu ao lado da espingarda. Antes que Pamela pudesse fazer algo, a mais nova golpeou com o cabo da arma no rosto da assassina. Esta caiu no chão e deu tempo da ruiva fugir mais uma vez.

— Ah... Vagabunda. Juro que quando te pegar, vou te esfolar viva — o canto da sua boca foi cortado pelo pancada, saindo um filete de sangue. Voorhees se levantou ainda atordoada e foi atrás da sua presa.

Pamela não conseguiu encontrar a ruiva e foi atrás mata adentro. Alice se escondeu no Mustang e só saiu quando viu a assassina passar.

Momentos de tensão. Alice voltou para a casa principal. Viu Sarah desfalecida e pensou que ela morrera. Foi se esconder dentro do depósito, perto da cozinha. O lugar era escuro, claustrofóbico. Ela se trancou por dentro.

Minutos descansando, sentiu alguém forçar a maçaneta. Logo deduziu ser Pamela e se afastou da porta. A sociopata começou a bater forte na porta de madeira. Bateu tantas vezes que quebrou parte dela. Olhou para a pobre Alice e sorriu. Abriu a porta e, com um facão, tentou acertar a moça. Esta deu um golpe com um cabo de madeira bem na cabeça, fazendo a vilã cair inconsciente no chão. A donzela mexeu na mulher e viu sangue sair da cabeça dela.

Alice fugiu da casa e correu para bem longe dali.

Passou pela passarela de madeira, pela torre do salva-vidas e chegou à praia do lago. Os barcos estavam bem na beirada com lemes e tudo. Respirou fundo. A sua ideia era esperar as autoridades ou que amanhecesse dentro do barco para depois sair. Estava cansada, lutou por sua vida. Ficou parada olhando o lago, olhando o início daquele inferno.

Pelo reflexo da água, ela viu Pamela chegar com o facão pronta para matá-la. Imediatamente a moça pegou o leme e tentou se defender. A sociopata partiu o leme em dois, mas Alice bateu forte na sua mã e o facão voou longe. Voorhees agarrou Alice por trás, pegou o cabo do leme e deu um golpe na moça que caiu no chão. As duas iniciaram um embate na areia molhada.

— Morre, vaca! — gritava Pamela tentanto esganar a moça.

Alice deu um soco no rosto de Pamela e saiu correndo, mas foi agarrada pelos cabelos e arrastada para o lago. A assassina queria afogá-la ali mesmo. A ruiva se debateu para que a mais velha pudesse soltá-la. Pamela puxou a cabeça da estudante, tentando aproximá-la da água. As duas caíram na água.

Pamela pegou Alice pela perna e a derrubou. A vítima saiu se arrastando pela areia enquanto a assassina ficava sobre ela. Pamela a pegou pelos cabelos e tentou afundar seu rosto na areia para sufocá-la. Em certo momento, a serial killer tentou dar uma gravata, mas Alice mordeu o seu braço e se soltou. A jovem saiu correndo atrás do facão.

Pamela se levantou para continuar com a insana caçada humana, mas vacilou ao deixar o facão à mostra. Alice, com um movimento, golpeou o pescoço da assassina, decapitando-a na mesma hora. A cabeça e o corpo de Pamela caíram em direções opostas.

O inferno de Alice Hardy terminou de uma maneira bastante trágica. Perdeu vários amigos num único dia. 13 de julho de 1979 jamais será esquecido.

Ela empurrou o barco e entrou dentro dele. Preferiu ficar esperando as autoridades no meio do lago. Vai saber se a louca tinha algum comparsa? Ficou deitada até esperar as autoridades.

Amanheceu em Crystal Lake. Já era sábado, dia 14. As cenas aterrorizantes da noite anterior ainda passavam em sua cabeça. Viu duas viaturas da polícia chegar. Ela acenou com a mão e começou a remar de volta. Saiu do barco e teve uma surpresa: o corpo e a cabeça de Pamela Voorhees haviam desaparecidos. Quem poderia ter pego? Com certeza alguém passou ali à noite e pegou.

— Preciso de ajuda. Tem uma sobrevivente aqui! — esbravejou um policial de dentro da casa.

Logo descobriram que Sarah ainda estava viva, apenas inconsciente.

...

Alice foi atendida pelo hospital de Lakeville. A moça passou por alguns exames e colocara curativos em seu corpo. O xerife Perkins chegou ao quarto onde ela estava.

— Sinto muito pelo que aconteceu. Como você está?

— Foi horrível. Ela matou todo mundo. Onde está o corpo dela?

— Corpo? Que corpo?

— O corpo da assassina. Ela ficou na margem do lago, mas quando amanheceu não estava mais lá.

— Não encontramos nada lá, senhorita. Não havia corpo algum. Tem certeza do que diz?

Alice ficou assustada com a resposta do xerife. Quem poderia ter levado o corpo? Por que o corpo de Pamela foi o único a ser levado? São perguntas que não têm respostas. 

Sarah Dawson recebeu a visita da amiga. A moça estava na UTI com o pontos nas costas por causa da ferida da faca. A psicóloga se sentou na cadeira ao lado e falou com a amiga.

— Como você está?

— Nada bem. Mesmo que a senhora Voorhes tenha feito atrocidades, eu a compreendo. Quando perdemos os nossos filhos ficamos loucas, depressivas e capaz de tudo. Até de assassinar inocentes.

A psicóloga viu a amiga ainda aflita.

— Ainda tem mais coisa?

— Quando eu estava jogada no chão da casa, eu vi um homem entrar. Ele pensou que eu estava morta por causa do sangue. O que me chamou atenção foi o rosto deformado dele. Seja quem for, parece com a descrição que Pamela fez do filho.

As duas se olharam seriamente. Um novo mistério ronda a região de Crystal Lake.

 

Um caçador caminhava entre as árvores da floresta de Lakeville. O homem parou um pouco e descansou. Bebeu um pouco d'água. Ouviu um barulho de galho quebrando. Pegou a sua balestra e apontou nas direções pensando ser algum animal selvagem.

Ele adentrou mais ainda na floresta e viu uma cabana velha, muito velha. O barraco de madeira, papelão e de saco preto. A moradia era aparentemente abandonada. Abriu uma velha porta improvisada e entrou. O ambiente era extremamente precário. Só um louco para morar ali. Viu um outro cômodo e abriu a porta. Teve uma surpresa.

— Santa mãe de Deus — ele deu dois passos pra trás e alguém o agarrou. A lenda continua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Talvez haja uma continuação, mas nada de confirmado ainda. Tenho mais algumas fanfics pra fazer. Talvez final do ano role a continuação.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Friday the 13th" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.