Chess escrita por Pan Alban


Capítulo 16
Especial - O bispo, a torre e o rei


Notas iniciais do capítulo

Hello!!

Desculpem não responder os comentários, estou sem computador e meu celular tá todo trincado hahahahaha Estou usando o tempo na frente do computador para estudar e escrever aos poucos.
Este capítulo é um pequeno especial que fiz em uns 10 minutos hahahahaha Ele é diferente, então espero que gostem ;)

Um agradecimento mega especial à Mirys por ter postado o último capítulo para mim ♥

Boa leitura!



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— Já ouviu falar de Batalha Naval, Temari?

— Aquele jogo que você tem que afundar o navio do outro?

— É muito mais que isso. É tentar ler seu oponente e perceber por suas reações se você está perto ou longe de suas armas, uma análise de seu comportamento e postura. O seu oponente pode mentir para você, afinal, você não consegue ver por trás de seu escudo. Uma tomada de decisão errada e você pode acabar sendo afundado. Tudo é decisivo. Batalha Naval é um jogo que une visão analítica e sorte.

— Por que esse papo agora, Shikamaru?

— …

— Está com medo do meu pai?

— Estou tentando comparar essa situação com o jogo. Nunca falei com pai de garota alguma…

— Já teve outras garotas, Nara?

— Problemática… A questão é: não sei como me preparar para algo que nunca fiz.

— Então prefere encarar isso como uma Batalha Naval e tentar afundar o Cruzador do meu pai?

— Por que está rindo?

— Você está agindo como um idiota. Relaxa. Você não precisa se portar como se estivesse em uma guerra. Sou eu quem está namorando com você, não ele.

— Então posso ir para casa.

— Senta, Shikamaru!

— Que saco…

— Ele quer te conhecer, nunca trouxe namorado nenhum para casa.

— Teve outros homens, Sabaku?

— Quer que eu responda mesmo?

— Não precisa, lembro daquele seu encontro…

— Own, ele também é ciumento! Não faça essa cara, quer tomar alguma coisa?

— Prefiro não afogar quando ele chegar.

— Francamente, Shikamaru. Se não relaxar eu vou dar um jeito de fazer você relaxar na marra.

— Gosto de como me faz relaxar.

— ...?

— Ontem a noite…

— …!

— Bom dia, Shikamaru.

— Ah! O-o-oi, Gaara.

— Melhor tomar cuidado com o que fala. Meu pai não vai fingir demência como estou fazendo nesse momento.

*resmungos inaudíveis*

— Hmm… O que está fazendo aqui, Gaara?

— Kankuro está vindo com o pai, achei melhor vir também para não ter um cadáver na nossa cozinha.

— O que aquele idiota… Bom dia, pai.

— Bom dia. Este é o garoto, então?

— Bom dia, senhor. Me chamo Shikamaru Nara.

— Shikamaru Nara. Onde ouvi esse sobrenome?

— Eles são donos daquele bosque com cervos... Bom dia, Nara.

— Oras, hoje não vai dizer que a família dele é de militares e que o pai foi um grande general? Você já mostrou mais entusiasmo com ele, Kankuro.

— Tsc! …Não me enche.

— Militares? Ah, sim. Sente-se, rapaz. Você me parece muito novo…

— Ele tem dezesseis anos, pai.

— Kankuro…

— Dezesseis? Temari está com dezoito, não?

— Dezenove.

— Kankuro!

— Isso é… diferente.

— Posso atestar ao senhor que minha idade não é um fator que deva se preocupar.

— Com o que devo me preocupar então, rapaz?

— P-pai... por favor...

— Ele é um cara inteligente, gente fina. Não seria idiota de fazer algo que não gostássemos, não é Nara?

— Obrigado, Gaara. Senhor, tenho as melhores intenções com Temari, e vim aqui para que o senhor pudesse me conhecer e confirmar por si só.

— Você estuda com meus filhos?

— Ele estuda…

— Deixa que ele responda, Temari.

— Não, senhor. Estudava Ciências Políticas na Universidade da cidade.

— Universidade? Com dezesseis?

— Ele é considerado um gênio, pai. QI mais de 200. Campeão de todas as competições de matemática, física, xadrez da escola quando estudava com a gente.

— Como o Gaara disse, eu tenho uma facilidade maior para aprender. Estudei com Gaara e Kankuro até entrar no colégio militar, lá fui promovido até que minha educação básica fosse finalizada e pude ingressar na Universidade quando voltamos para cá.

— Não tem nada a acrescentar, Kankuro?

— Para de me provocar, Tema!

— Impressionante! E por que voltou?

— Er… Temos essa propriedade na cidade e tivemos que voltar para acertar uns documentos...

— Por que parece que você está escondendo algo? Por que realmente desistiu da vida militar?

— Pai, não precisa ser assim…

— Meu pai faleceu ano passado.

— Ah! Sinto muito. Posso perguntar como?

— Pai…

— Não tem problema, Temari. Senhor, ele…

— Me chame de Rasa.

— Não acredito…

— Cala a boca, Kankuro.

— Er… Ok. Bom, meu pai era o comandante de uma célula da inteligência na guerra no…

 

— Parece que ele ganhou um ponto com o pai.

— Sim, é difícil não se impressionar com ele, não é?

— Até o Kankuro desfez a careta.

 

— Seu pai foi um herói. Deve se orgulhar muito dele, rapaz.

— Me orgulho. Pretendo seguir os mesmos passos dele.

— Vai ser militar, então?

— Sim, senhor. Quero dizer... Rasa. Estarei voltando no começo do ano letivo.

— Mas pelo que entendi você estudava em outro estado.

— Isso. Minha mãe e eu voltaremos para lá por esse tempo em que estarei estudando.

— E como começam um namoro com essa perspectiva?

— Vixiiii, namoro a distância?

— Você fica melhor calado, Kankuro. Já conversamos, pai. Eu não vejo problemas, aliás, eu incentivei que ele voltasse.

— Com todo o respeito, Rasa, mas Temari é meu segundo motivo a querer voltar. Mesmo que seja meu sonho, não sou um homem ambicioso. No entanto, sua filha não é o tipo de mulher que namoraria um homem na média. Ela é esperta, inteligente e auto-sustentável demais para perder o tempo dela com alguém comum.

— Nunca foi metido assim, Nara.

— Quieto, Kankuro. Concordo, rapaz. Fico satisfeito de Temari ter arrumado um namorado com tantas capacidades. Fica para o almoço? Minha esposa vai querer conversar com você, também.

— Claro. Foi um prazer conversar com você.

— Fique a vontade, tenho que voltar ao trabalho.

— Ora essa, namorando?...

— Não tem o que fazer, Kankuro?

— Não vou deixar vocês sozinhos. Que tipo de irmão eu seria?

— Um tipo legal? Além do mais, Gaara está aqui.

— E por que ele pode ficar e eu não?

— Por que ele não é um imbecil que gosta de mandar na vida dos outros.

— …

— Shikamaru, cara, você está bem? Está suando… e pálido…

— Pega água para ele!

— Deve estar todo borrado.

— Cala a boca, hiena! Pega o sal embaixo da pia. Shika?

— Eu estou bem. Só preciso respirar.

— É um gênio, mas também um covarde.

— Vai ser engraçadinho no seu quarto, Kankuro.

— Vou mesmo. Já vi que não sou aceito aqui… Aliás, bem-vindo a família, Nara.

— Ok, o que foi isso?

— Acho que Kankuro desistiu. Ele tinha o pai como aliado, agora só sobra a mãe e nós já sabemos que ela vai querer adotar o Shikamaru…

— É. Bom, vou sair com a Ino. Por favor, não façam nada no sofá.

— Que desnecessário… Está melhor?

— Estou. Que humilhante.

— Está tudo bem. Ainda bem que os tempos são outros e você não precisou pedir a minha mão ao meu pai.

— Provavelmente eu te roubaria e fugiria.

— Tudo para não encarar meu pai?

— Eu sou o número um em fugir.

— Meu Deus, será que estou fazendo a coisa certa? Ow!

— Quanto tempo até Kankuro vir aqui?

— Uns dois minutos.

— Droga… Vamos ver o que consigo fazer em dois minutos.

— Shikamaru! Olha essa mão! Pensei que fosse um covarde...

— E sou, mas o perigo é um bom catalisador para algumas coisas…

— Ora…

— Só deixa eu aproveitar o tempo que tenho com você, problemática.

— Vem aqui, preguiçoso.

Argh! meus olhos!

— Kankuro!

 

betado por  gridpudim

 


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Notas finais do capítulo

Shikamaru foi falar com o sogro!! E sejamos sinceros, que sogro não ia ficar feliz com um genro como o Shika??? Todo impressionante o menino! hahahaha
Ainda haverá mais um especial diferente que estou planejando, em breve eu posto ;) Agora sim, fora o especial, tem mais dois capítulo para o final! Não quero me despedir TT

Um grande beijo, amores! Em breve passo respondendo todo mundo!



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