Efeito Borboleta escrita por deboradb


Capítulo 6
Ação e Reação.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal, voltei!!
Desculpem a demora, mas o tempo foi corrido para mim esses dias =) Obrigada por todos os comentários, eu amo muito vocês ♥
Boa leitura e espero que gostem.



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Acordo com o maldito despertador tocando. Com muito custo consigo abrir os olhos para poder desliga-lo. Meu sono não havia sido um dos melhores, passei a metade da noite acordado pesquisando sobre viagens no tempo, e tudo o que encontrei foram teorias e mais teorias. Eu estava uma droga, sem contar que não conseguia tirar minha conversa com Katniss da cabeça. Ela não acreditava em mim, pelo menos não cem por cento. Mas eu não tirava sua razão, se fosse ao contrario, eu também não acreditaria. Desperto de meus pensamentos com o celular tocando. Praguejo baixinho, só queria dormir por mais alguns minutos.

— Alô. — minha voz sai rouca por conta do sono.

E aí viajante do tempo, acordei você? — pelo tom debochado já sei que é Katniss.

— Não. Mas se tivesse ligado cinco minutos antes... — ela ri.

Vou me esforçar mais da próxima vez. Mas e então, o que acha de tomarmos o café da manhã juntos? — um sorriso gigantesco surge em meus lábios. Era incrivelmente boa a sensação de saber que nossa amizade estava voltando a ser o que era antes — Peeta, você está aí? — sua voz me faz despertar, e percebo que não havia respondido a sua pergunta.

— Estou... Estou sim. E seria um prazer tomar café da manhã com você, Srta. Everdeen. — ouço sua gargalhada do outro lado.

Ok, conquistador. Encontre-me no restaurante Winchester em 40 minutos.

— Estarei lá.

Não se atrase, ou saberei que o tempo não está há seu favor. — agora é minha vez de rir.

— Pode deixar. Até daqui a pouco.

Até.— desligo o telefone e me ponho de pé. Mesmo com toda essa merda acontecendo, é ótimo ter a Katniss de volta em minha vida. É como se o tempo não tivesse passado.

Depois de guardar alguns livros que estavam espalhados pelo chão, coloco a toalha sobre o ombro e saio do quarto, indo em direção à área de banho. No caminho acabo passando por Madge e resolvo saber como ela está.

— Hey Madge. — chamo. Ela vira-se para mim e sorrir — Como você está?

— Bem... eu acho. Obrigada de novo por me ajudar ontem.

— Sempre que precisar. Aquele cara tem um sério problema.

— Todo mundo aqui tem, não? — ela cruza os braços — Falando nisso, Peeta, você ainda está com a minha cópia de “O País de Outubro”?

— Ah. Sim, é claro. Não sabia que o Bradbury era tão poeta.

— Pois é... Você pode levá-lo de volta para o meu quarto daqui a pouco? Preciso fazer umas anotações para a aula.

— Claro. Assim que eu sair do banho levo para você.

— Bom, então eu vou indo. — ela sorri minimamente e beija a minha bochecha, mas antes que tenha a chance de seguir caminho, Glimmer e Clove aparecem.

— Qual é a boa, Madge?

— Escola. — responde simplesmente.

— Só isso? Aquele seu vídeo em uma festa não parecia dever de casa. — comenta Clove divertida.

— Clove, aquela não era eu...

— Ah, meu Deus. Sei. — Glimmer rir sarcasticamente — Não tenha vergonha. Eu acho incrível você ter batido o recorde de língua em um vídeo.

— Eu só queria entender por que vocês fazem isso. — Madge sai com os olhos marejados. Chamo-a varias vezes, porém ela desaparece corredor a fora. Olho para as duas víboras a minha frente com raiva.

— Vocês duas adoram fazer mal aos outros, não é?

— Vê se me erra Mellark! — Glimmer sai puxando Clove pela mão. Bufo frustrado e entro no banheiro.

[...]

Já de banho tomado e vestido, ponho o livro de Madge em minha mochila e sigo em direção ao seu quarto. Bato na porta e a mesma se abre. Entro com cuidado e vejo-a sentada próxima à escrivaninha, parecendo distraída demais para notar a minha presença.

— Ahn, e aí, Madge, eu trouxe o seu livro. — toco seu ombro fazendo-a virar-se para mim.

— Peeta, por que você ficou entre mim e o Haymitch ontem? — sua pergunta me deixa um pouco surpreso.

— Por que... Ahn... Eu não tive escolha.

— Tinha sim. Você poderia não se envolver. Ninguém parece se importar por aqui mesmo... — sua voz sai embargada.

— Mad, eu me importo sim. — agacho-me a sua frente — Então, qual é a sua história com o Haymitch?

— Bem... Ele é um bundão muito paranoico! Ele acha que faço parte do Clube Vortex.

— Por que ele acha isso?

— Porque ele viu o vídeo. Você faz ideia de o quanto isso é humilhante para mim? — as lágrima escorrem por suas bochechas e me sinto mal por ela.

— Eu sei que isso é uma droga, Mad, mas... conte-me sobre o vídeo e talvez eu possa ajudá-la.

— Basicamente, fui a uma festa do Clube Vortex e acabei ficando com varias pessoas, mas não me lembro de nada...

— Não parece nada com você. Não consigo imagina-la em uma festa, divertindo-se com a Glimmer.

— Não me diverti com ela.

— Você tem que me contar mais do que isso. O que aconteceu na festa? Você bebeu?

— Juro por Deus que tomei apenas um gole de vinho, e em seguida, bebi água.

— Não é o suficiente para ficar doidona. — murmuro pensativo.

— Nunca fico doidona. Nunca. Eu tomo um gole na igreja e não acabo em um vídeo viral, ok? — ela seca as lágrimas que persistem em cair.

— Alguém drogou você?

— Não sei... Lembro-me de passar mal e ficar tonta. Em seguida, o Gale disse que me levaria ao hospital.

— Gale? Ah, merda! — praguejo.

— Ele estava sendo legal quando ofereceu ajuda.

— Ele é o oposto de legal. — resmungo — E depois?

— Tudo que me lembro é de estar em um carro por muito tempo, em seguida, acordei em um quarto... Achei que fosse um hospital, pois estava tudo muito branco e claro. Alguém estava falando comigo com uma voz suave, achei que fosse um médico até ouvir a voz do Gale e sentir uma picada afiada no meu pescoço... depois... depois...

— Depois? — incentivo-a a continuar.

— Isso é tudo o que me lembro. Eu não sei o que aconteceu... Acordei fora do meu quarto no dormitório no dia seguinte. Não tinha nenhuma marca nem machucado, mas me senti péssima.

— Então, quem filmou você na festa?

— Não faço ideia. Provavelmente a Glimmer. Ela estava lá, sendo a malvada de sempre.

— Caramba, Mad, sinto muito. Essa merda é muito séria. — coço a nuca sem saber ao certo o que fazer com todas aquelas informações.

— Como eu me livro de um vídeo viral? Eu sei que ele já está se espalhando, mas... E se minha igreja assistir? Preciso saber o que fazer.

— Mad, nós resolveremos isso, ok? Eu prometo. — seguro em suas mãos — Mas agora tenho que ir. Verei como você está depois, tudo bem?

— Obrigada, Peeta. — ela sorrir, um sorriso triste. Coloco o livro em cima da escrivaninha e beijo sua testa antes de sair.

Quando passo pelo campus vejo Haymitch falando com Gale, e isso não pode ser algo bom. Devem estar falando algo sobre Madge, ou até mesmo sobre Johanna, e pensar nisso me deixa com uma pulguinha atrás da orelha. Sigo meu caminho em direção ao pondo e chego bem a tempo de pegar o ônibus. O motorista dá partida, enquanto eu ponho meus fones de ouvido. Uma música tranquila começa a tocar fazendo-me ficar relaxado, e aproveito a calmaria para apreciar a vista da cidade. Cerca de quinze minutos depois eu já estava em frente ao restaurante Winchester. Sorrio. Poderiam ter se passado muitos anos, mas o restaurante permanecia exatamente a mesma coisa. Avisto uma banca de jornal perto da entrada e aproveito para comprar um.

Serviço meteorológico confundido pela neve.

Em uma admissão rara, o serviço meteorológico nacional ainda não encontrou uma razão conclusiva para a nevasca incomum que atingiu brevemente Arcadia Bay, no estado de Oregon, nesta semana.

Era o que dizia a matéria da capa, e aquilo não podia significar nada de bom. Se nem mesmo os meteorologistas sabiam explicar o motivo da nevasca de ontem, era porque algo muito ruim estava prestes a acontecer. Suspiro enquanto dobro o jornal e o guardo na mochila. Adentro o restaurante e vasculho o local a procura de Katniss, contudo, ela ainda não havia chegado. Avisto uma mesa vazia mais ao fundo e sento-me nela. Fico observando o cardápio por alguns segundos, até Clara aproximar-se de mim com um belo sorriso.

— E aqui está ele... um lindo rapaz. Como você está, Peeta? — pergunta, enchendo minha caneca com café.

— Bem. — sorrio — É ótimo vê-la novamente, Clara. Você continua a mesma.

— Como se eu ainda fosse uma garçonete no Winchester depois de todos esses anos? — pergunta divertida fazendo-me rir.

— Não, eu quis dizer que você continua linda.

— Muito bem, garoto. Você ainda é esperto. — ela deposita a jarra de café sobre a mesa antes de cruzar os braços — Eu soube do que aconteceu ontem com os cigarros. Ouvi toda a história “sórdida” do Haymitch. Sinto muito por você conhecê-lo dessa forma. Mas ele é um bom homem.

— Sim, tenho certeza. — sorrio forçadamente enquanto tomo um gole do meu café.

— Fico muito feliz que tenha voltado Peeta. Katniss precisa muito de um bom amigo agora.

— Eu sei que as coisas foram difíceis para vocês. Sinto muito por não ter ligado. — lamento — Agora meus pais estão em Seattle e eu estou sozinho aqui. Talvez esse seja o meu carma. — rio sem humor.

— Você fez a coisa certa. Seguiu em frente com a sua vida. Eu também, depois que o Thomas se foi. Mas a Katniss... — ela suspira — A Katniss escolheu ficar com raiva.

— É. Eu sei. — sorrio triste — Sabe, Clara, eu sinto tanto pela morte do Thomas. Mas tenho ótimas memórias dele.

— Que bom, Peeta. Esse foi o presente dele para nós... memórias maravilhosas. Mesmo que a Katniss ainda não entenda isso.

— Ela entende sim. Mas ainda precisa de tempo.

— Não acho que tempo seja o problema, até porque ela já passou por todas as fases... explosão, drogas, garotos, tatuagens, piercings, cabelo de varias cores... — ela solta um riso anasalado — Agora ela está se rebelando contra o padrasto.

— Entendo o porquê... Quero dizer...

— Entende? — interrompe-me — Ele não é tão complicado quanto acha. E eu admiro você ter ajudado a Katniss, principalmente por minha causa. Mas ela provoca o Haymitch e isso não é justo. Ele já pagou suas dividas em uma guerra. — ela descruza os braços — Ele se importa com ela e com todos os alunos da Blackwell.

— Isso quer dizer que ele se importa com a Madge Undersee também? — as palavras saem de minha boca sem a minha permissão.

— Ele chegou a falar sobre ela, mas eu não me intrometo. Eu não vou vigiar a Blackwell e ele não cozinhará no restaurante, entende?

— Entendo, mas eu o vi discutindo com ela... Achei que você soubesse o porquê. — insisto.

— Boa tentativa, Sherlock Holmes. — ela ri — Mas eu realmente não sei de nada. — suspiro derrotado — Agora, vamos direto ao ponto. O que você quer comer?

— Hmm... Eu estava sonhando com a sua omelete de bacon. — um sorriso gigantesco surge em meus lábios.

— Ótimo. Agora termine o seu café. — ela beija minha cabeça antes de pegar a jarra e voltar para trás do balcão — Uma omelete com bacon para o jovem. Agora! — pede ao cozinheiro.

Bebo mais alguns goles do meu café enquanto admiro a paisagem pela janela. Ao longe é possível ver o farol, e ele parece ser tão misterioso. Fico perdido em meus pensamentos até ser despertado por um aroma delicioso. Sinto meu estomago reclamar.

— Estou escutando sua barriga roncar daqui, Peeta. — Clara ri parando ao meu lado — Aqui. Você vai adorar isso. — ela deposita o prato com omelete de bacon a minha frente.

— Estou babando como um bebê. — comento divertido antes de pegar os talheres e começar a me deliciar com aquela maravilha.

— Mal posso acreditar que você já é um homem. Quando olho para as fotos da Katniss, eu... — sua fala é interrompida pelo sininho que indica a entrada de um novo cliente. Erguemos nosso olhar e damos de cara com uma certa morena de jaqueta de couro — Falando no diabo... — não consigo segurar o riso com seu comentário.

— Mamãe e Peeta, juntos novamente! — fala ao parar a nossa frente.

— E Katniss, sempre procurando comida de graça... — rebate, fazendo a morena revirar os olhos — Você acabou com todo o dinheiro do colégio que estava na conta. — reclama.

— Não se preocupe Clara, eu vou pagar o café da manhã dela. — aviso, atraindo o olhar das duas.

— Seus pais devem ter muito orgulho de você, Peeta. — sorri para mim — Ainda não consigo acreditar que você já tem 18 anos.

— Isso quer dizer que ele é velho demais para receber os seus sermões e o do Sargento Pimenta? — Katniss solta com sarcasmo.

— Chame-o de Haymitch se não quiser ficar encrencada. — adverte seriamente — E você só receberá uma droga de fatia de bacon hoje. — ela se retira, fazendo Katniss bufar.

— Vocês não mudaram nada. — comento risonho.

— Não mesmo. — ela senta-se a minha frente — Mas agora, vamos falar sobre o seu “superpoder”.

— Eu não consegui descobrir nada... E não sei explicar por que vi aquele tornado louco do caralho. — tomo mais um gole do meu café.

— Qual é? Você só estava sonhando. — revira os olhos.

— Não era um sonho, Katniss. Sei muito bem o que vi.

— Ok, ok. Então quero que me prove que realmente consegue voltar no tempo. — ela cruza os braços sobre a mesa.

— Tudo bem. — suspiro, soltando os talheres — Hmm... Posso dizer todas as coisas que você tem nos bolsos.

— Agora você tem visão raio-X? — ela ri debochadamente — Nem eu sei o que tenho nos bolsos.

— Então tire tudo o que você tiver e ponha sobre a mesa. — peço e ela me encara com as sobrancelhas arqueadas.

— É sério isso? 

— Não discuta comigo Katniss, apenas... faça. — ela começa a tirar todos os objetos dos bolsos e os põe sobre a mesa, assim como eu havia pedido.

Certo, Peeta, estude cada objeto com cuidado e não se esqueça de nada! Um celular. Fones de ouvido. Algumas moedas. As chaves do carro. E uma multa de estacionamento.

— Ok, Peeta. Vamos lá. — murmuro para mim mesmo antes de erguer a mão e começar a ver todo o ambiente ao meu redor torna-se distorcido. O leve tremor trespassa por todo o meu corpo e a fisgada em minha cabeça vem mais forte dessa vez, fazendo-me piscar algumas vezes antes de abaixar a mão.

— ‘Agora você tem visão raio-X? — ela ri debochadamente — Nem eu sei o que tenho nos bolsos.

— Mas eu sei. Então se prepare.

— Quando você quiser. — ela me encara desafiadoramente.

— Tenho certeza de que você está com o celular e os fones de ouvido. — ela solta um riso curto.

— Certo, viajante do tempo, isso qualquer um pode adivinhar. Mas qual a cor do celular e dos fones?

— O celular é preto, já os fones são vermelhos.

— Um superpoder que permite a você adivinhar cores? Ótimo! — ela ri enquanto acena negativamente com a cabeça — Certo, tem mais alguma coisa nos meus bolsos?

— Um pouco de dinheiro.

— Claramente, sou rica para caralho. Quanto dinheiro eu tenho?

— Oitenta e seis centavos.

— Isso mesmo, vivendo bem em Arcadia Bay! — suas palavras saem cheias de ironia — Continue.

— As chaves do seu carro.

— Fácil demais! Quero detalhes! Descreva o meu chaveiro.

— Um chaveiro de panda robô.

— Nada mal, conquistador! O que mais? — ela apoia os cotovelos na mesa e inclina-se para frente, a expressão exalando divertimento.

— Uma multa de estacionamento.

— Você me conhece bem, mas... qual foi o horário exato em que fui multada?

— As 10h34. — acomodo-me no banco.

— É isso aí, Mellark. Agora vamos conferir. — ela retira os objetos dos bolsos e os confere minuciosamente. Sua cara de espanto chega a ser cômica — Caramba! Estou literalmente sentindo arrepios no meu pescoço agora. — ela leva às mãos a cabeça, assustada, no mesmo instante em que Clara se aproxima com o seu café da manhã.

— Tire essas coisas da mesa, Katniss. — pede e a morena obedece, ainda parecendo atordoada — Como está à comida, Peeta?

— Melhor do que eu lembrava. — sorrio de lado.

— Essa foi boa. — Clara ri antes de se afastar para atender os outros clientes.

— Eu... Céus! — Katniss fecha os olhos por alguns segundos e respira fundo — Eu estou pirando com o que acabou de acontecer. — comenta ao passar as mãos pelo rosto.

— Agora imagina como eu fiquei quando descobri que podia fazer isso? Foi insano! — falo após engolir a última garfada da minha omelete.

— Como... — ela tosse para limpar a garganta — Como é quando você volta? Tipo, o que você vê ou sente? — seus olhos me encaram curiosos.

— Bom, deixe-me ver como posso te explicar... — coço a nunca e fico em silencio por alguns segundos antes de prosseguir — Eu sempre sinto um tremor percorrer todo o meu corpo e tudo ao meu redor começa a ficar distorcido, como se... Como se estivesse derretendo, sabe? E então tudo começa a retroceder rapidamente. — tento explicar da melhor forma possível — Em outras palavras, é como um filme, onde eu posso pausar, voltar atrás, ou ver em câmera lenta.

— Isso é... incrível! – exclama impressionada — E bem louco também. Como foi que você conseguiu esses... poderes?

— É a mesma pergunta que eu venho me fazendo. — suspiro enquanto passo as mãos pelos cabelos — Eu estou com medo Katniss, medo das consequências que isso pode me trazer. — admito, deixando minhas mãos caírem sobre a mesa.

— Ei, fica tranquilo, ok? Vamos dar um jeito de descobrir mais sobre isso. — ela sorri e entrelaça nossos dedos, mas de repente seu sorriso cessa e sua face se torna preocupada — Peeta, seu nariz, ele... Ele está sangrando.

Passo a mão rapidamente por meu nariz e meus dedos ficam cobertos por sangue. Mas que porre é essa? Meu coração dispara e sinto o ar entrar com dificuldade em meus pulmões.

— Você está bem? — indaga preocupada, enquanto me passa alguns guardanapos para limpar o sangue.

— Acho que sim. Foi só... empolgação demais. — tento sorrir, mas o sorriso sai mais como uma careta.

O que diabos está acontecendo comigo?


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que tenham gostado. As coisas parecem não estar nada bem para o lado da Madge, hein? E esse sangramento do Peeta? Comentem o que você acharam, beijão e até o próximo. ♥



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