Fighting for Love escrita por ParkLucy


Capítulo 2
O trio


Notas iniciais do capítulo

Volteeei com o primeiro capitulo, como prometido! Gente leiam as notas finais, é importante.
Desculpem os erros, não tive tempo corrigir.
espero que gostem.



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“Quando você estiver grande o suficiente para se proteger volte à cidade, este colar te ajudará a encontrar seu pai e sua irmã, eu te amo pequeno”

O Rapaz sonhará com aquele maldito dia no qual sua mãe o deixou no vilarejo há 13 anos, mesmo tendo apenas 7 anos na época, ele conseguia se lembrar perfeitamente do que aconteceu e daquelas palavras proferidas pela mesma não que saiam de sua cabeça.

Como havia acordado cedo, resolveu sair para caminhar e refletir, veio direto para seu local preferido naquela floresta, gostava de chamar de “a Pedra do rei” dali era possível ver toda a floresta e até o castelo mais distante. JB segurou o colar em seu pescoço, com aquela pequena pedra azul, dado por sua mãe. Ele estava pronto, se sentia forte o suficiente para voltar e encontrar seu pai e sua irmã, por mais que não tivesse muita lembrança deles, aquele colar o ajudaria, era sua maior preciosidade.

— IM JAEBUM – ouvir seu nome fez com que o jovem despertasse de seus pensamentos. Este soltou o colar e se virou dando de cara com seus dois melhores amigos, Pepi e Jae.

— Acordou cedo? Você sumiu, ficamos preocupados – Jae falou se aproximando do amigo e encarando aquela vista maravilhosa.

— Byun nos mandou caçar, a aldeia já está quase sem carne. O velho rabugento disse para só voltarmos com carne – Pepi, que o havia chamado anteriormente, falou divertido.

Pepi, Jae e JB foram criados juntos desde a infância, o Velho Byun os criou como filhos, todos com passados misteriosos, principalmente Pepi e Jae que nem se quer conheceram seus pais ou sabiam seus verdadeiros nomes. Os três cresceram como irmãos, aprenderam a lutar, pescar e caçar juntos. JB chegou ao vilarejo com 7 anos, agora já estava crescido possuía cabelos pretos ondulados caindo nos olhos, assim como duas pintas acima do seu olho, que o distinguiam de qualquer um, era o mais alto dos três. Pepi chegou ainda bebê, também tinha cabelos pretos lisos e olhos muito expressivos, com lábios carnudos. Já o Jae se diferenciava dos outros, pois possuía cabelos cor de mel e grandes lábios carnudos, assim como Pepi, não tinha conhecimento do seu passado e nem de deus pais.

— Então vamos caçar, antes que o velho Byun nos sirva para o jantar – o Mais alto fala sorrindo e se levanta da pedra onde estava pensando antes dos outros chegarem.

Os outros dois garotos soltam gargalhadas com a piada do maior e nem percebem seu semblante pensativo e preocupado. Pepi entrega o arco e flecha ao Jaebum, este o pega rapidamente, prendendo as flechas em suas costas.

A floresta estava quieta, apenas se ouvia o barulho dos cantos dos pássaros, o que era bom, facilitava a caça. Os três garotos andavam em silencio a procura de um alvo grande o suficiente para alimentar toda a aldeia. Jae logo avista um veado mais a frente e se abaixa rapidamente atrás de uma moita de folhas, fazendo os outros dois fazerem o mesmo. Não se importavam em sujar suas roupas de terra, estas já eram sujas o suficiente, não eram nobres da cidade que possuíam varias roupas e jóias.

Jaebum e Pepi retiram a flecha das costas e colocam no arco se preparando para atirar, Jae tira sua faca da barra de sua calça e fica em posição de ataque. Os três atacam quase que imediatamente, acertando o pobre animal. Eles não gostavam de ter que matar animais, mas não havia outra forma de sobreviver na floresta.

Os moradores do vilarejo ficam aliviados ao verem os três garotos voltarem arrastando um grande animal, pelo menos sabiam que não sentiriam fome pelos próximos dias.

— pelo menos o velho não tem motivos para reclamar com a gente – Pepi fala sorrindo e encosta-se a um tronco próximo, fazendo os outros dois garotos rirem. Porém, logo uma flecha corta o ar bem próximo aos três atingindo a arvore, ao lado da cabeça de Pepi. Os três olham assustados para a imagem do velho segurando um arco, seus cabelos agora grisalhos estavam presos em um coque desajeitado. Em 13 anos o velho Byun ganhou tantos fios brancos que acabou ficando completamente grisalho, culpa daqueles Três jovens que ele amava como filhos.

— ABOJI, QUASE NOS MATA DE SUSTO – Pepi grita ainda com os olhos arregalados, e desencosta da arvore olhando a flecha que parou bem próximo a sua cabeça.

— Nós caçamos e trouxemos um animal grande o suficiente para semana toda, por que o senhor está irritado? – Jaebum pergunta impaciente, as vezes aquele velho tirava sua paciência.

— Porque você sumiu sem dá satisfações e demoraram demais para voltar. Fico com medo que se metam em outras brigas e confusões – o velho fala, se aproximando do garoto e retira a flecha do tronco da arvore, analisando o estrago que fez na pobre arvore, mas ele tem que ensinar aqueles garotos a terem respeito por ele.

— Desculpe, Aboji! – Jaebum pede desculpas, se curvando levemente diante do mais velho.

O mais velho dá um forte tapa na cabeça de Jaebum, fazendo o garoto levar as mãos a cabeça com uma careta em seu rosto. Jae logo explode em gargalhadas, levando também um tapa do mais velho.

— Agora parem de brincadeiras, os soldados as rainha estão a procura de jovens para pegar ouro no riacho, a Rainha parece não ter ouro o suficiente aquela mulher impiedosa e ambiciosa dos infernos, vão logo – o velho sai resmungando, se tem alguém que ele realmente odeia, esse alguém é a Rainha. Por tudo que ela fez contra os seus três garotos, mesmo estes não tendo conhecimento do mal que lhes foi causado, o velho Byun sentia raiva por eles.

Os soldados observavam casa movimento dos aldeões presentes naquele riacho, enquanto estes procuravam pelas pedras de outro. As calças maltrapilhas levantadas até o joelho na intenção de não molhar, o que era inútil.

Jaebum ao puxar sua sexta de baixo da água notou algumas pedras de ouro entre as muitas pedras que vieram, logo tratou de recolhe-las. Porém uma idéia lhe veio em mente, será que com aquele outro ele poderia subornar alguém para entrar na cidade? Ele poderia tentar, estava decidido a encontrar seu pai e sua irmã. Então ao olhar para os lados, notou que ninguém olhava, rapidamente retirou três pedrinhas de ouro e escondeu em seu bolso, depositando o resto no local indicado.

— Minhas costas estão me matando – Jae fala se jogando ao chão daquele campo aberto perto ao vilarejo. Sentiu suas costas estalarem e soltou um suspiro aliviado, seus cabelos cor de mel estavam molhados e despenteados, suas roupas molhadas e este estava morrendo de frio.

Já estava no finalzinho do dia, perderam toda a tarde procurando ouro para a rainha, não entendiam como alguém rico queria ficar cada vez mais rico, enquanto eles que eram pobres, não tinham nada apenas um ao outro e estavam conformados com aquilo.

Pepi sentou ao chão, encostando-se no tronco da arvore, fechou os olhos sentindo o vento frio bater em sua pele, ele tinha um sentimento dentro de si, que o fazia detestar aquela mulher, mas não entendia o motivo, o que era algo incomodo, pois também não lembrava de seu passado nem se quer sabia seu nome, Seu apelido foi dado pelo velho Byun, ele é o único pai que conhecerá.

Jaebum sentou ao lado dos amigos e colocou a mão no bolso, sentindo as pedrinhas de ouro ali. Estava aliviado por não ter sido pego, soltou um suspiro pesado, não estava pronto para deixar seus amigos, mas precisava fazer aquilo por ele e pela sua mãe. Olhou para Pepi e Jae, estes estavam concentrados olhando o sol que já estava indo embora, precisava contar para eles.

— Eu vou para cidade atrás do meu pai – Jaebum fala de uma vez e logo os dois garotos encaram o maior, com expressões assustadas no rosto, JB sustenta o olhar dos amigos e espera uma reação em silencio.

— E como pretende entrar na cidade? Sabe que a Rainha não permite a entrada de aldeões  – Jae foi o primeiro a quebrar o silencio, sua voz saiu triste, ele não queria perder seu melhor amigo.

— Eu já pensei nisso, voou subornar algum guarda ou capanga dos conselheiros reais – Jaebum fala e retira as pedrinhas do bolso, mostrando aos amigos.

— Ficou maluco? Você poderia ter sido pego, os guardar cortariam sua cabeça fora, isso é roubo Jaebum! – Pepi levanta e começa a brigar com o amigo, não acreditava no tamanho da irresponsabilidade do mesmo – Além disso, subornar um guarda não daria certo, ele pegaria o ouro e correria para rainha para te denunciar, esses soldados só pensam em marcar pontos.

Pepi estava furioso, ele sabia do passado do amigo, torcia para que ele encontra-se o pai, deseja que o mesmo fosse feliz, mas não de forma tão inconseqüente, arriscando a vida.

— Eu sei, Pepi! Mas eu precisava arriscar, eu não consigo pensar em outra forma de entrar – Jaebum fala com um tom triste, ele também não estava feliz com a decisão, mas não tinha outra forma.

— Então nós vamos com você! – Pepi fala decidido e Jae balança a cabeça concordando com o amigo. Ambos estavam dispostos a arriscar a própria vida por Jaebum. Eles eram um trio, sempre seria assim.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Comeeenteem please!

algumas informações:
Aboji é como se chama pai em coreano, uma das formas kkk

e Pepi é como eu vou me referir ao Jinyoung (got7) na fic, com o decorrer da história vcs vão entender o porque!

Espero que tenham gostando, posto o segundo logo logo... beijos