Tudo por você escrita por Lilissantana1


Capítulo 18
Capítulo 18 - Dean e Penélope


Notas iniciais do capítulo

Olá garotas!
Dean já admitiu que está a fim da Penny.
Penny já admitiu que está apaixonada pelo Dean.
só que eles admitiram para si mesmos. Agora falta um admitir isso para o outro.

BJO, obrigada pelos reviews, amei, amei, amei, sempre amo. Anna, Carina, Rosas, Miss e Gabi. É bom demais ter vcs aqui... até o próximo!!!



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DEAN

 

Não havia namorado! Disse a mim mesmo enquanto ela respondia as perguntas invasivas de Greg. Cara, eu tive vontade de beijar o Gregory naquela hora. Ele foi lá e esclareceu o assunto sem que eu precisasse agir, descobriu tudo o que eu queria saber.

E agora?

O que isso queria dizer?

Que ela estava sozinha?

Entretanto, estar só era apenas metade do caminho.

Mas será que gostava do tal Róger?

Melhor.

Será que eu poderia investir? Que poderia fazer uma tentativa de me aproximar?

Ou será que com Penélope o melhor era ir com calma? Mostrar a ela que não sou totalmente o ogro estúpido que a beijou de forma abusiva.

Essa variação de perguntas cruzou pelo meu cérebro no exato momento em que via os dois se despedirem. O modo como ele a abraçou, como ela retribuiu aos sorrisos dele. Droga! Não conseguia chegar a uma conclusão lógica sobre os sentimentos de Penélope pelo cara.

De qualquer forma ele se foi, não pensei duas vezes, pulei da minha cadeira para a dela com extrema rapidez. Penny não reclamou de minha presença. Foi espirituosa, simpática e nada arredia durante nossa conversa. Parecia aberta e franca. Como não tem sido comigo. Nada daquele comportamento de amiguinha dos últimos dias e que me irritava bastante.

Estava de volta a ironia velada. As palavras dúbias. E as brincadeiras provocantes. Ela riu e aceitou meus comentários. Foi gentil e ao mesmo tempo encantadora. Me fez ver que talvez eu queria uma namorada. Alguém que possa me fazer desejar estar junto por mais de uma noite.

Gosto de conversar com Penélope. Gosto de estar ao lado dela. Gosto de rir com ela. E adoraria poder beijá-la novamente.

Talvez ainda seja cedo para isso. Ou talvez eu deva realmente fazer o que meu coração... será... será que estou mais do que a fim dela? Observei os lábios de Penny se movendo suavemente enquanto respondia a uma pergunta feita por Josy. Era a primeira vez desde o início do secundário que considerava ter uma namorada. Minha última namorada foi uma líder de torcida. Ficamos juntos por dezoito meses. No último ano ela me trocou pelo capitão do time de basquete.

Mas Penélope não parece interessada em mim. O negócio era reverter essa situação. Ser mais claro. Sem cruzar os limites. Ela se assusta rápido. E não confia rápido. Movi minha mão sobre o encosto da cadeira, sentindo os fios do cabelo dela baterem contra a minha pele. Tive o ímpeto de enfiar os dedos ali até tocar no pescoço. Mas, me segurei ajustando o encosto de madeira na palma da mão e apertando o cabo de metal onde ela se apoiava.

Nossos pedidos chegaram.

Ela brincou comigo sobre tudo o que eu pretendia comer. Dois hambúrgueres de carne, uma pizza pequena, batatas fritas, mais uma porção de sorvete. Olhei para o prato dela, havia um hambúrguer vegetariano com pão de gergelim.

— Você não precisa manter sua massa corporal, precisa? - cutuquei enquanto ela encarava com expressão assustada o meu pedido.

— Não... - ela disse segurando o lanche dela entre o prato e a boca.

— Dá uma olhada no que os caras pediram. - sugeri comendo a batata frita.

Ela passou os olhos em volta. E acho que percebeu que nos precisamos comer. Não há como aguentar a rotina diária de treino, exercícios e estudo sem isso.

— Se eu comesse assim ia sair rolando. - comentou antes de morder o hambúrguer.

Soltei uma gargalhada. Depois do telefonema de Andrew. De imaginar que passaria a noite toda sentado vendo Róger abraçar Penny, tudo mudara para melhor de repente. Estava me sentindo bem como há dias não acontecia.

— Não sabia que precisava de tanto para manter a forma. - ela disse observando Greg comer.

— Precisa... quase meia dúzia de ovos por dia. Muito pão. Macarrão. Suplemento. Vitaminas.

Ela me olhou de lado.

— Que tipo de suplemento?

Entendi o que ela queria dizer.

— Só coisas que ajudam e complementam nossa alimentação. Nada que possa prejudicar a saúde.

Ela ainda demonstrou desconfiança.

— Nenhum de vocês?

Eu sabia que Alan chegou a usar no secundário. Mas Brendan jamais permitiria que fizemos uso de substâncias que nos prejudicassem. Na verdade nem eu. Minha cuca não é tão brisa assim.

— Nenhum de nós. - informei sério.

— Que tipo de exercícios vocês fazem?

Me detive nos olhos azuis. Será que ele estava mesmo interessada?

— De força, de agilidade, de resistência.

— Qual sua posição no time?

— Defesa.

— Pretende continuar jogando?

— Já recebi convite de um time, na verdade todos nós recebemos. Mas uma coisa que ficou acertada, ao menos para mim, foi que não vou largar o curso para jogar.

— Por quê? Pensei que era isso o que você queria. Jogar.

Seu rosto se inclinou para a frente enquanto dava uma nova e delicada mordida no hambúrguer. Olhei o o meu,estava praticamente no meio do segundo e ela não terminara o primeiro.

— E se eu me machucar e não puder mais jogar? Faço o quê?

Penny sorriu.

— Tem razão. - falou segundos depois.

— Meu pai tem uma loja com coisas para surf... - informei, ela era a primeira garota para quem falava sobre minha família. - algumas vezes ele comenta que gostaria que eu fosse trabalhar com ele.

— Onde seu pai mora?

— Havaí. - falei baixo me sentindo encabulado.

Ela pareceu agradavelmente surpresa.

— E você ainda não sabe se quer ir para lá trabalhar? Não gosta de surfar?

— Gosto muito! Quase tanto quanto jogar futebol. - respondi sem demonstrar realmente o quanto gosto. - Só que nem tudo é simples com o meu pai.

Ela desviou o olhar. Depois de alguns segundos, sem me olhar, falou:

— Com Victória também é assim.

— Por quê?

Chegou minha vez de fazer perguntas sobre ela.

— Ela gosta de comandar... - e me olhou. Aqueles olhos azuis brilhavam para mim. Ela mordeu o lábio inferior e meu corpo imediatamente reagiu. Tentei manter o foco na conversa. Se passasse a pensar em outras coisas naquele momento, a conversa perderia o rumo.

— Você é praticamente adulta. - falei.

Quando a gente depende financeiramente da família. Fica complicado se libertar totalmente. O comentário de Penélope me confirmou isso.

— Mas dependo dela ainda.

— Vai fazer o que quando concluir o curso?

— Estava pensando em me juntar a alguma expedição... tipo um estágio sabe?

Concordei. Conseguia imaginar Penélope com aquelas roupas que a gente vê nos filmes. Coberta de poeira. Com o rosto suado e rosado por causa do sol. Certamente que seria em algum lugar muito quente. Ou úmido.

— Acho que a gente tem que experimentar. - falei em concordância. - O que sua tia diz sobre isso?

— Ela ainda não sabe sobre os meus planos. Pensa que pretendo trabalhar com pesquisa de dados. Com objetos e relíquias antigas... não com a coleta delas.

O rosto dela se mostrou culpado. Compreendia exatamente como ela se sentia. Bancando o hipócrita, sugeri:

— Acho que deveria contar logo a ela. Especialmente se ela é como você disse...

— Já pensei nisso. - Penny falou me encarando, ficando subitamente calada.

 

***********

 

Quando o pessoal concluiu decidimos voltar para a fraternidade. Penny recusou o convite. Greg disse que tinha um compromisso e que não voltaria para lá. Pegou a moto e tomou o rumo da cidade. Provavelmente marcou de encontrar alguém, nos últimos quinze minutos ficou direto no celular. Alan e Josy decidiram que acompanhariam Brendan e Lissa. O que queria dizer que iriam para nossa casa. Eu não tinha nada específico para fazer. Tentei convencer Penny a nos acompanhar, mas ela disse que precisava mesmo voltar para o dormitório. Sem saída me ofereci para levá-la.

— Não é preciso. - falou de imediato – Pego um táxi.

— Porque você vai chamar um táxi se eu estou de carro? - perguntei apontando para o estacionamento.

— Deixa o Dean te levar. - Josy me ajudou mas logo depois enfiou os pés pelas mãos com um comentário estúpido - Garanto que pretende dar uma volta depois e você serve bem como desculpa para escapar da gente. - como se eu precisasse disso.

Penny me olhou entre desconfiada e descrente. Tentei passar segurança ao falar:

— Vou apenas levar a Penny em casa e volto para a fraternidade.

Brendan se aproximou abraçado em Lissa. Me encarou sério.

— Melhor você ir com o Dean... ele é um idiota as vezes, mas serve bem como motorista. Vai te levar em segurança.

Bateu com a mão no meu ombro antes de desligar o alarme do carro.

— Te esperamos pra jogar. - informou.

— Ok... - respondi balançando a chave nas mãos.

Penny estava silenciosa. Me perguntei se havia acreditado em Josy e sua língua ferina.

— Vamos? - perguntei vendo ela ajeitar a jaqueta contra o corpo e passar a toca sobre os cabelos loiros.

Recebi apenas um sorriso como resposta. Em silêncio ela tomou a direção do meu carro.

Assim que entramos liguei o ar. Ela se acomodou fechando o cinto, e eu lembrei da noite da festa surpresa. Quando tive que fazer aquilo por ela. Brendan saiu e buzinou se despedindo. Logo depois dei a partida.

Ficamos em silêncio por uma parte do trajeto. Nem parecia que estávamos conversando tão tranquilamente na lanchonete. Será que ela se incomodara com o que Josy dissera? E se incomodara, porque o incômodo? Não quis perguntar. Depois pensei: Que se foda!, talvez não tivesse outra chance para fazer perguntas mais diretas. E mesmo com a possibilidade gigantesca de assustá-la comecei:

— É sério o que você disse a Greg?

Como se não lembrasse do assunto ela permaneceu a observar a paisagem do lado de fora.

— Sobre o quê?

— Você e Róger não estão ficando mesmo?

Olhei rapidamente para o rosto dela, Penny me encarou como se estivesse surpresa pela pergunta. Mesmo assim respondeu:

— Não. Somos apenas amigos.

— Então, a história de se conhecer não levou a lugar algum.

Uma breve remexida me disse que ela estava desconfortável. E como não era por causa do banco do carro. Só poderia ser com a pergunta. Fiquei calado e esperei pelo que viria.

— Pois é... se a gente não tivesse tentado se conhecer antes de ficar, acabaríamos nos afastando depois.

Entendi a mensagem. Soltei um hum meio sem graça. Ela não ia perdera a oportunidade de me alfinetar por isso. E sequer pude contestá-la. Só que havia algo naquela frase que indicava que ao menos eles ficaram.

— Mas vocês chegaram a ficar? - insisti.

— Sim. - ela confirmou, desta vez sem me olhar.

Aquela confirmação me incomodou mais do que esperava.

— E você? - ela perguntou de repente distraidamente - Com quem andou ficando nestes últimos dias? Ou melhor, com quantas ficou nestes últimos dias?

Ignorei a ironia e fui direto ao ponto.

— Com ninguém. Faz um tempinho que não fico com ninguém.

Ela se moveu no banco de novo. O descredito era claro no olhar que me dirigiu. E a voz ainda confirmou:

— Não acredito! - e logo explicou - Josy está sempre falando das garotas que correm atrás de vocês. Ela fica furiosa com o Alan porque ele dá atenção e fica de conversa...

Dei de ombros.

— Não há como correr. Algumas se jogam mesmo!

Sei que a frase não soou legal. Mas estava sendo muito sincero.

— Que maneira mais grosseira de falar. - reclamou, deveria estar esperando por isso – Quando é o contrário, vocês são pegadores.

— Não estou falando mal. Estou tão somente falando que elas se jogam. Mas não quer dizer que a gente pegue. Ou o contrário. Nós assediamos muitas garotas, mas nem todas aceitam nosso assedio.

Encarei o rosto dela por um tempo mais longo antes de continuar:

— Você vive falando mal de mim e me julgando porque eu fico com várias garotas não é?

Achei que ela ia bancar a desentendida, mas no fim respondeu:

— Falo.

— Não é a mesma coisa? Você me chama de mulherengo. De galinha. De pegador ou seja lá mais o que... pra mim parece igual.

Rapidamente Penny balançou o dedo em sinal negativo.

— Não senhor! Não é a mesma coisa.

Ri.

— Como não?

— Você é pegador e isso lhe confere fama de bom. Se uma garota é pegadora ela não é boa. Ela é atirada num sentido pejorativo.

Ri novamente. Ela tinha razão. E milagrosamente não me sentia zangado por isso.

— Ok Penny. Me rendo. Você tem razão.

— Não sei porque você ainda discute comigo... - falou brincalhona – vai perder sempre.

Parei o carro diante do prédio dela.

— Porque gosto de provocar você. - falei sinceramente.

— Pensei que você queria ganhar de mim.

Ela retrucou pegando a maçaneta. Como se fosse abrir a porta. Só que desta vez não seria tão fácil assim ela escapar dali.

— É. Eu gosto de ganhar. Mas, ultimamente tenho preferido apenas debater com você.

Um leve aperto de lábios escondeu um sorriso vencedor. E foi extremamente atraente.

— Está bem Dean... vou fingir que acredito.

Se virou para o lado.

Investi:

— Pode acreditar porque é a verdade.

Ela me olhou de novo.

— Boa noite Dean.

Ia dar o assunto por encerrado. Precisava arrumar outro o mais rapidamente possível.

— Tem certeza de que quer subir? Ainda é cedo.

Ela observou o relógio no punho.

— Estou certo não é? Nem dez horas é ainda... - o marcador no painel me informava isso.

— É...

— Então. A gente podia dar uma volta.

Era a segunda vez que fazia um convite para ela.

— Nos conhecer melhor. - insisti.

Por um segundo achei que Penny não diria nada. Estava sendo claro, mas não tão afoito que pudesse assustar.

Ela falou com calma, como se estivesse medindo as palavras:

— Já nos conhecemos bastante bem Dean.

Aquilo queria dizer que ela achava que me conhecia e sabia que a gente não poderia tentar. Talvez eu devesse ser mais direto e levar a cabo aquela história. Sem indecisões. Sem meias palavras. Sem brincadeiras. Apenas ser sincero.

— Deve ser por isso que estou a fim de você. - falei numa só respiração. Há muito tempo não fazia uma declaração sincera para alguém. Tinha esquecido da sensação.

Foram varias expressões diferentes que se seguiram naquele rosto delicado. Primeiro susto. Depois ela ficou vermelha. Depois apertou os olhos como se não entendesse ou não acreditasse no que eu falava. Esperei por um novo tapa. Com certeza havia passado do limite de novo.

Mas, ela me beijou.

Fui atingido brutalmente pela surpresa. Quase como se tomasse um novo tapa. Entretanto, foi apenas um segundo. Sabia que não poderia perder aquela oportunidade. Talvez não tivesse outra. Passei as mãos pelos braços dela e a puxei para mais perto. Penny não reagiu em contrário. Apenas manteve o beijo por alguns segundos e depois se afastou. Nossos olhos se encontraram. Ela não estava sorrindo ou encantada. Parecia irritada.

— Era isso o que você esperava Dean?

Movi a cabeça negativamente.

— Não.

— Estava esperando o que então? Outro tapa?

— Estava esperando que você acreditasse em mim e conseguisse ser mais aberta as possibilidades.

Ela se livrou das minhas mãos e cruzou os braços diante do corpo.

— Que possibilidades? De você brincar comigo a qualquer oportunidade que tenha?

Suspirei mudando de posição no banco. Aquela garota conseguia me irritar como nenhuma outra.

— Você só pensa o pior de mim. Não ouviu o que falei? De que parte do “eu estou a fim de você” você não entendeu Penélope?

Silêncio novamente. Será que agora eu receberia o tal tapa? Não mudei de posição, se ela ia bater, que batesse logo. Estava mesmo dando minha cara a tapa para essa garota.

— Estou há dias tentando me aproximar, mas tudo o que consigo é receber patadas... sinceramente isso magoa sabia?

Então, uma pergunta idiota escapou dos lábios dela.

— Porque você está a fim de mim Dean?

— Por quê? Tudo tem que ter uma justificativa racional pra você! - reclamei puxando o ar com força - Não sei se você compreende senhorita sabe tudo, mas não conseguimos escolher as pessoas pelas quais nos interessamos.

Ela suspirou, passou as mãos pelos cabelos e retirou a toca. Permaneci a olhar direta e firmemente para ela. Penélope respirava pesadamente. Assim como eu. O peito subindo e descendo agitado.

— Você não tem interesse de me conhecer melhor...? De de repente descobrir se a gente pode se dar bem? Eu...

Antes que tivesse tempo de concluir a frase ela se voltou para mim. Havia algo diferente naquele olhar. Uma breve e tênue esperança agitou o meu peito e logo se confirmou com um novo beijo.

 

PENNY

 

Uma declaração esdruxula. Um beijo raivoso. Uma discussão idiota e segundos depois eu estava aceitando que ele me beijasse novamente. Dean segurou o meu rosto com as duas mãos, do mesmo jeito que fez naquela manhã. Só que foi bem mais terno ao tocar os lábios nos meus. Me preparei para sentir meu corpo flutuar novamente. Porém, desta vez foi tudo diferente e mesmo que eu quisesse repetir as sensações, elas me pareceram novas e totalmente amplificadas. Havia cheiros, gostos, calores e tremores. Todos os movimentos dele deslizando a boca pela minha. Sugando e roubando meu ar a cada nova investida.

Permiti que nossos corpos se tocassem de forma mais íntima, e inclinei o rosto em direção ao peito dele enquanto Dean me virava facilmente no banco do carro. A mão grande espalmou nas minhas costas enquanto a outra segurava minha cabeça junto da dele. Aquele beijo se prolongou e quando ele finalmente se afastou parecia sem fôlego e... feliz.

Será?

Será que era verdade o que eu via naqueles olhos escuros e safados?

Oh! Céus! Como queria acreditar que sim.

Ao mesmo tempo em que estava sendo tomada por uma descomunal felicidade, era também apoderada por um medo gigantesco. Como separar a capacidade que Dean tinha de brincar em cima das situações, de não levá-las a sério, e sua declaração que estava a fim de mim?

Só o tempo me daria essa resposta.

Sinceramente que naquele momento, entre os braços dele, tudo o que eu pensava era em chutar o balde e levar a cabo os desejos do meu coração e do meu corpo. E esquecer completamente a parte racional que só me apontava dificuldades.

Então, foi isso que eu fiz.

Coloquei a racionalidade de lado e deixei as emoções me tomarem investindo para um novo e alucinante beijo.

 

 


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Notas finais do capítulo

Vou dar uma de Dean.
E agora?
kkkkkkkkkkkkk
BJO garotas, a todas q estão acompanhando, mas especialmente aquelas que deixam seus reviews, eu amo cada um deles.