Tudo por você escrita por Lilissantana1


Capítulo 12
Capítulo 12 - Penélope


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas!
Como estão?
Penny está cada vez melhor.
Dean também.
E a relação deles precisa de uma sacudida?
Acho que talvez eles precisem se conhecer melhor.
O q acham?



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PENÉLOPE

 

Final de semana chegando outra vez. Chateada por não ter o que fazer, coloquei o pijama e sentei na cama. Estava como sempre, sem planos extras que não fosse me dedicar a ler os livros indicados para aquele semestre. Josy envolvida em suas atividades socais, apareceu cedo para seus costumeiros padrões. E quando apareceu, veio acompanhada de ninguém mesmo do que Alan. Ao abrir a porta e me deparar com garoto loiro, me vi embasbacada, literalmente de boca aberta, quando eles cruzaram por mim. Rindo e falando alto.

Quando finalmente me viu, porque ultimamente Alan só tinha olhos para Josy, pareceu levemente constrangido. Sorriu de lado antes de dizer:

— Oi Penny... tudo bem com você?

Estava me dirigindo para a cama, e antes de sentar retribui o cumprimento:

— Oi... - em segundos estiva na minha cama outra vez. E com certeza minha cara não era das melhores pois Josy foi logo tentando se explicar:

— A gente não vai demorar. - ela abria rapidamente as gavetas em busca de alguma peça de roupa. - Não queremos atrapalhar você. - concluiu com um sorriso amarelo.

Alan deu um passo para o meio do quarto totalmente constrangido.

— Isso... vamos para uma festa... não tá a fim de ir? - o loiro emendou me olhando com ar de menino perdido.

— Não. - respondi vendo Josy concluir a busca e ir para o banheiro.

Ficamos sozinhos Alan e eu. Ele olhava em volta como se tentasse disfarçar. Sorri para mim mesma, era até engraçado perceber que o comportamento dele representava o de alguém que se sente culpado.

— Não sabia que você e Josy estavam saindo. - comentário idiota já que nenhum dos dois me devia qualquer explicação, sem falar que podia supor algo depois daquele encontro na biblioteca, depois da conversa que Josy e eu tivemos, e depois de todo o interesse demonstrado pelo garoto loiro. Mas...

— Tem uma festa na casa do Rob, a gente, os caras e eu, marcamos de ir. Perguntei a ela se queria ir comigo. Ela aceitou...

Claro que Josy não recusaria a chance de estar com ele. Óbvio!

— Você podia ir com a gente Penny. - ele insistiu.

— Obrigada, mas não... - não me sentia a vontade para ir em uma festa no estilo das que eles estavam acostumados. - tenho muita coisa para ler...– falei meia verdade.

Ouvi duas batidas na porta.

— É o Dean... - Alan falou tranquilo e o meu coração saltou. O que Dean estava fazendo ali? Por que ele veio ao nosso quarto? Segundos depois, antes que tivesse conseguido formular respostas para essas questões ou me recuperado do susto, ele entrou no quarto. Estava incrivelmente bonito metido num jeans que realçavam as coxas musculosas, com uma camisa rosa por baixo de uma jaqueta escura.

— Tudo pronto? - perguntou passando por Alan.

O loiro fechou a porta antes de responder:

— Josy está se vestindo.

Ele bateu com a mão no ombro do amigo e só depois me olhou.

Quando nossos olhos se encontram ele sorriu de leve antes de falar:

— Oi Penny...

— Oi... - respondi tão baixo que mal ouvi minha voz.

Ele me olhou da cabeça aos pés. Era o único do grupo que ainda não comentara a alteração que fiz no meu modo de vestir. Acho até que não notou coisa alguma. Mas, não tem problema, afinal, eu não mudei nada para que ele percebesse.

Parou de lado para mim, com as mãos nos bolsos da jaqueta. Encarei aquela dupla de jogadores parados dentro do nosso dormitório que parecia incrivelmente menor por causa do tamanho deles. Mas, aquela imagem também me parecia extremamente inusitada. Nunca. Nunca. Nunca. Houve jogadores de futebol dentro do nosso quarto. Josy jamais trouxe. Agora havia dois. E eu conhecia os dois. Na verdade ela os conhecera através da minha humilde pessoa.

Alan me olhou nervoso.

— A gente já vai Penny...– ele acreditava que eu estava incomodada com a presença deles ali.

Dean me olhou novamente. Depois encarou o livro que eu tinha sobre as pernas. Se aproximou um pouco mais fazendo meu coração reagir.

— Está lendo o quê?

Deslizei as mãos pela página aberta do livro.

— Os relatos de escavações em lugares onde os celtas teriam vivido.

— Deve ser um livro bem interessante levando em conta que há pouco material sobre eles. - ele falou sem tirar as mãos dos bolsos.

Me surpreendi com a resposta, não esperava que Dean soubesse alguma coisa sobre o assunto. E quando o questionei ele tinha uma resposta simples para me dar.

— Minha professora de História no secundário era doida por esse povo. - mais um passo para perto, mais reações físicas e um certo calor me atingiram. - O livro é grosso, deve ter bastante coisa aí.

— Bastante teoria. - Respondi passando meus olhos pelas letras no papel branco tentando tomar controle da situação constatando que havia muita coisa que ler. Mas de repente aquele conteúdo não me parecia tão interessante.

Dean voltou ao ataque.

— Você gosta mesmo do seu curso!

— Sim. Gosto. Você não gosta do seu?

Ele se aproximou um pouco mais. Merda! Merda! Merda! Me ajeitei nas almofadas.

— Na verdade nunca pensei se gostar interessava. - falou distraído - Qual o motivo da sua escolha?

Perguntou encarando meus olhos novamente. Ele nunca tinha perguntado nada que se relacionasse com assuntos pessoais.

— Meu pai era arqueólogo. - expliquei sucintamente.

— Era?– ele rebateu de imediato.

— Ele morreu há dezessete anos durante uma expedição, no Peru...

Dean apertou os lábios de leve.

— Sinto muito... - falou sem desviar os olhos dos meus.

— Não tem problema, eu era muito pequena quando aconteceu, lembro pouco deles.

— Deles? - eles estreitou os olhos.

— É. Ajeitei o livro que deslizava pelas coxas – Minha mãe sempre o acompanhava, e morreu no mesmo acidente.

Dean não falou nada, a expressão de surpresa veio do garoto parado atrás dele.

— Nossa! Você é órfã! - Alan comentou boquiaberto.

— Muito gente é. - retruquei em tom de brincadeira.

— Sim, eu sei, - ele se ajeitou ficando de frente para mim – Mas você nunca nos contou isso... - quase em tom de reclamação.

— Faria diferença? - perguntei de imediato.

— Nenhuma. - Dean respondeu, mesmo que a pergunta não tivesse sido direcionada para ele.

Mas Alan insistiu:

— Então você teve pais adotivos?

— Não exatamente, fui criada pela irmã mais velha da minha mãe....

Dean continuava a me olhar sério.

— Nossa! - ouvi Josy dizer, ela estava vestida e parada entre os garotos com as mãos na cintura – Você nunca me contou isso!

— Você nunca perguntou... - respondi tentando sorrir ou brincar, sei lá.

Ela soltou uma piscadela. Nós não conversávamos muito mesmo. Sobre praticamente nada. Nos ignorávamos totalmente, seria a coisa certa a dizer. Então por que dividiria esse tipo de informação?

— Está pronta? - Alan perguntou olhando para ela e mudando de assunto. Dean também se virou para encarar minha colega de quarto.

— Estou pronta. - ela respondeu, e eu me surpreendi por não usar suas micro saias ou as blusas decotadas de sempre. Até parecia que Josy seguiria para uma aula e não para uma festa em alguma fraternidade no campus.

— Vamos então..? - Dean perguntou remexendo na chave do carro.

Alan me olhou.

— A gente traz sua colega inteirinha viu? Dean é o motorista sóbrio hoje, ele não vai deixar a Josy se perder por aí.

E o que eu tinha com isso? Se a Josy ia sair com eles? Se Dean era o motorista sóbrio da vez? Se ele não a deixaria se perder por aí? Resposta: NADA! Isso é o que tinha a ver com qualquer uma das perguntas anteriores.

A b s o l u t a m e n t e n a d a !

Apenas gesticulei um positivo, estendendo um sorriso falso.

Josy passou a mão pela bolsa e tomou a direção da porta.

— Tchau penélope...

— Tchau Penny... - Alan foi o segundo a sair a se despedir.

Dean ficou parado alguns segundos ainda com a chave na mão. Depois me olhou e perguntou:

— Você não quer ir com a gente?

A pergunta me tomou de surpresa. Ele estava me convidando para ir a uma festa em fraternidade? Mas o que eu faria em um lugar assim? Ficaria num canto, sozinha e sem ter com quem falar? Não, obrigada. Prefiro ficar no meu quarto.

— Tenho mesmo que ler este material. - falei passando a mão pela folha do livro aberto.

Dean observou de relance o meu livro.

— Ok. Boa noite Penny...

— Boa noite Dean.

A porta se fechou atrás deles, ouvi suas vozes pelo corredor até que sumiram. Tentei voltar para a leitura. De repente o riso de Josy e Alan chegou até mim, fiquei em pé e espiei pela fresta da cortina, eles estava se dirigindo para o carro. Dean ia um pouco a frente, Josy e Alan conversavam animados mais para trás.

Me sentei novamente, encarei o livro jogado sobre a cama. Perdi a vontade de ler. Perdi totalmente o interesse por ele. Suspirei. Droga! O que poderia fazer? Precisava arrumar alguma coisa para me ocupar em lugar de ficar pensando no que eles fariam durante a festa.

Talvez eu também pudesse sair.

Quem sabe ir ao cinema.

Mas sozinha?

E daí? Por que não poderia ir sozinha ao cinema? Tanta gente vai! Era só chamar o serviço de táxi do campus e pronto. Pulei da cama, peguei uma calça jeans, um dos meus suéteres novos, uma manta quentinha, botas de salto grosso, elas combinam super bem com as calças retas. Josy foi quem me ajudou a escolher.

Em pouco mais de vinte minutos estava pronta. Peguei um batom rosa, tão discreto que mal se nota que estou usando algo. Passei pelos lábios e desci. Já havia ligado para o serviço de táxi, em poucos segundos ele estaria ali.

Que filme iria assistir? Isso decidiria quando chegasse lá. O negócio era sair de casa. Ou no meu caso, do dormitório.

 

***************

 

Escolher um filme não foi tão fácil quanto acreditei. Havia poucos na verdade, um de ação, um drama romance meloso. Sinceramente, não estava a fim de romance meloso, principalmente com drama. Aquela enganação barata, como tia Victória costuma dizer. E um de terror.

Então, era: ação ou terror.

Fiz uni duni te. Que a sorte me conduzisse para o filme certo. E no fim, caí dentro da sala de cinema para assistir terror. Me acomodei no estofado com um pacote de pipoca sobre os joelhos, tirei a manta, a toca, ajeitei os óculos e o corpo na cadeira e, esperei os trailers passarem.

O filme começou.

Meu Deus!

Se disser que assisti metade do filme, vou considerar como muita coisa. Passei a maior parte do tempo com as mãos diante dos olhos. Me remexendo na cadeira, olhando em volta. O que de todo não foi um mau negócio. Pois foi desta forma que vi uma pessoa conhecida que logo me chamou a atenção. Um colega. Alguém que fazia Ética comigo. Se não me engano, o nome dele é Róger. Róger... Huston. Ele é um dos mais inteligentes da sala. Fala bem, é articulado. Sério. Compenetrado.

Me remexi olhando melhor.

Róger estava realmente assistindo ao filme. Fixei os olhos nele e passei a meditar sobre meus interesses atuais. Aquele espécime masculino serviria muito bem para mim. Todas as características dele combinavam com as minhas. Ele era sóbrio para se vestir. Usava calças retas e sapatos formais. Nada de coxas marcadas e sapatos estilosos. Camisa e suéter, que cor era aquela? Chumbo? Talvez, assim naquele luz não conseguia ver direito. Ele usa óculos como eu. E definitivamente não joga futebol ou qualquer outro esporte. Também nunca ouvi falar se tem ou não namorada. Ficantes com certeza não. Pois nunca escutei qualquer fofoca a respeito de ser bom em sexo.

Certo.

Então, uma parte do meu plano já estava certa. Encontrei o cara. Róger Huston. Agora, só precisava arrumar um jeito de me aproximar dele antes de nossa próxima aula que seria na... terça-feira. Pois terça-feira eu já pretendia estar, no mínimo um pouco, mais próxima.

O filme, graças aos céus, terminou, o pessoal se levantou e começou a sair, tentei me manter perto de Róger, e de repente a sorte me ajudou novamente. Tropecei em alguma coisa e fui de encontro ao corpo dele.

— Me desculpe! - falei segurando seu braço.

Ele me olhou de canto.

— Tropecei em alguma coisa. - ajustei os óculos no rosto – Ficar todo esse tempo no escuro me deixou levemente descoordenada.

Eita mentira idiota. Mas, ele sorriu, segurou minha mão, e me ajudou a me acomodar.

— Tudo bem.

Quando fiquei ereta, encarei o rosto dele e fiz ar de surpresa como se tivesse só naquele momento me dado conta de que o conhecia.

— Ah... eu conheço você.

— Me conhece? - ele perguntou dando um passo a frente.

O acompanhei.

— Sim, da sala de Ética, com a senhora Sandler tenho quase certeza de que somos colegas.

Ele se voltou novamente para mim.

— Meu nome é Penélope Jones. - falei espalmando a mão sobre o peito.

— Ah, sim, você é a garota dos argumentos feministas.

— Não sou feminista. - falei séria.

Ele ergueu a mão em tom de paz.

— Não disse que você é, disse que você usa argumentos feministas...

Eu sorri. Ele retribuiu, nós seguimos caminhando em direção a saída. O pessoal se dispersando.

— Eu tenho uma tia que acredita na empoderação feminina. - falei séria.

— Então ela é sua mentora? - ele provocou.

— Na verdade acho que é. - falei balançando a cabeça, apesar de nunca ter pensando em Victória dessa forma. Ela era minha tia mãe, uma amiga, mas nunca a vi como mentora.

Saímos na rua, enrolei a manta no pescoço e olhei em volta.

— Vai fazer o que agora? - ele me perguntou.

Agradavelmente surpresa encarei a face masculina. Róger tinha um rosto anguloso, olhos grandes num tom de verde. O cabelo estava repartido lateralmente. E os óculos de aros formais completavam o visual. Não posso dizer que era feio. Só não era no estilo jogador de futebol.

— Acho que vou chamar o táxi do campus. - respondi acomodando a jaqueta sobre o corpo.

Ele pareceu pensar por alguns segundos, olhou o chão, olhou em volta e finalmente falou:

— Ia comer alguma coisa. Gostaria de me acompanhar?

Opa! Saiu melhor do que eu esperava.

— Claro! Onde?

Não queria me mostrar tão afoita, mas, de certa forma, porque não se mostrar afoita quando você encontra sua agulha no palheiro? Aquela era a minha oportunidade de me relacionar com um cara legal. E não poderia perdê-la bancando a difícil.

— Conheço um lugar aqui perto... duas quadras. Você se incomoda de caminhar? Deixei meu carro no estacionamento.

— Duas quadras não é muito. - falei tranquila colocando as mãos nos bolsos da jaqueta. Antes de tomarmos a direção que ele indicou.

O ar frio da noite me deixava atenta. Olhei para o relógio no marcador da rua, onze horas. Naquele horário eu costumava estar muito bem deitada e acomodada na minha cama. Mas, naquele dia, ao contrário, estava conversando, ou não, porque desde que saímos da frente do cinema, Róger nada mais falou. Parecia distante. Pensativo. De qualquer forma, estava na rua, acompanhada de um cara que poderia vir a ser um possível namorado algum dia. Se não, poderia ser outra experiência até que o cara certo aparecesse.

— Qual o seu curso?

Ele perguntou de repente. Me pegando de surpresa.

— História e o seu?

— Ciências Econômicas.

Novamente silêncio. Olhei em volta soprando o ar quente pelos meus lábios.

— Não estou sendo boa companhia hoje. - ele voltou a falar – Me desculpe. Garanto que normalmente sou menos introspectivo.

— Sem problemas. - falei sem querer bancar a intrometida – Tem dias que a gente não está muito bem.

Ele suspirou.

— Tive uma briga com a minha namorada.

Namorada? Repeti para mim mesma. Droga! Lá se foi o cara perfeito. Era óbvio que ele teria namorada. Como assim alguém como ele não teria namorada? Só na minha cabeça né?

— Sinto muito. – foi tudo o que consegui dizer.

— Ela está querendo fazer um intercâmbio na Europa. A gente já está em universidades extremas, não a vejo praticamente há dez meses... acho que o melhor mesmo é a gente acabar de vez.

Movimentei a cabeça em sinal de concordância pensando: Será que ele não tinha a quem contar seus problemas com a namorada? Afinal, estava falando com uma estranha.

Ele me olhou diretamente.

— Você deve achar que ela está certa não é?

— Eu? - me inclinei para a frente, sem compreender bem o que ele queria dizer com aquilo.

— Sim, você sempre diz que uma mulher deve ser livre...

Eu digo mesmo isso! Só não sabia que ele estava prestando a atenção.

— A liberdade que eu falo se relaciona com a capacidade de escolha que cada um tem, independente de ser homem ou mulher.

— Mas você geralmente se refere ao sexo feminino. - ele insistiu.

— Porque nós sempre tivemos menos poder de escolha. Ao contrário do sexo masculino.

Ele suspirou.

— De qualquer forma, Anabelle pretende ir para a Europa. Segundo você, se trata da liberdade dela de tomar escolhas. E ainda segundo você também tenho direito a escolhas. E escolho que não serve para mim ficar aqui esperando que ela volte.

Ele me encarou de novo e falou:

— Obrigado.

Sorri. Que loucura era aquela?

— Está me agradecendo por quê?

— Porque estava me sentindo culpado. Agora, acho que a culpa se foi. Se ela tem direito a escolha, eu também tenho. Cada um faz o que é melhor para si, não é mesmo?

— É isso mesmo. - falei sem pensar. Aquela história estava bastante confusa para mim. Mas, se ele se decidiu. Ótimo!


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Notas finais do capítulo

Atração física não é tudo na vida não é?
Talvez uma opção mais acertada seja aquele que vai fazer da nossa vida um caminho tranquilo.
BJO às garotas que estão deixando seus maravilhosos reviews de apoio. amooooooooooooooooooo todos, Beca, Carina, Gabi, Anna, Sra Stilinski, até o próximo. espero por vcs



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