Secretamente escrita por Carolinne


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Quando penso que não posso mais entrar em um problema, aqui estou eu! Sei que é chato eu vim aqui e falar da minha vida, mas cara, a minha amiga Geovana quis fazer uma trolagem com a minha amiga Jamilly e eu acabei dando a ideia e fui para o quarto da Jamilly para assistir ela lendo a mensagem e pensando que seria presa, e ela suspeitou que devia ser trolagem, falou na mensagem que sabia que era trolagem, a Geovana pensa que eu contei, quando eu não contei aí ela está de mal comigo e a Jamilly também está de mal comigo porque eu não só sabia o tempo todo como dei a ideia. Como podem ver, estou meio que em uma maré de confusão, então desculpinha se o cap for muito pequeno... Escrevi ele nesse meio tempo.



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Estava sentada na frente da lareira do Salão Comunal aproveitando seu tempo depois do final das aulas lendo um livro de feitiços ofensivos. Soltou um fraco suspiro de dor quando a página tocou em sua mão machucada. Pelo canto do olho, observou Cassiane a encarar com preocupação, o que lhe causou um leve incômodo.

Fazendo um excelente papel em ignorá-la, segurou sua varinha e tentou um dos feitiços. Sorriu quando na primeira tentativa conseguiu executá-lo. Virou novamente a página, pronta para testar mais um quando uma voz a interrompeu.

— Claire, você não tem detenção de novo? — Perguntou Cassiane com cautela. Perante o olhar de raiva da outra, continuou — Sei que a nossa amizade não é o que pode ser considerado verdadeiro, mas estou preocupada com você. Eu sei que o que a Umbridge fez, mesmo que tente esconder. Também sei que faltar a detenção pode ser o melhor caminho que você encontrou, mas ela só vai te dar mais e mais detenções, Claire!

Claire bufou enquanto praticava um feitiço em um gato que teve o azar de parar a sua frente. Nunca foi o tipo de pessoa que fugisse de problemas. Esperar a hora certa para agir sim, mas não fugir. Era apenas mais uma prova que por mais que Cassiane se esforçasse, nem ela e nem seus informantes capacitados chegariam perto de conhecer Claire Potter.

— Me diga Cassiane, você é a Lady das Trevas por merecer ou ganhou esse título apenas por ser filha do Lord das Trevas? — Era uma pergunta com bastantes intenções e significados, mas o principal foi como uma espada meio cega, dolorosa e cortante, tudo porque essa pequena frase atingiu diretamente um ponto fraco. Cassiane sabia que não merecia carregar tamanho titulo, pelo o que Claire observou e concordou, fazendo questão de usar esse ponto fraco contra a garota, algo que ela fazia extremamente bem.

— O que você quer? — Cassiane perguntou sem expressão, o que só demonstrava a confusão emocional que sentia. Uma máscara só é usada quando se tem algo a esconder.

— Eu? Não haja assim, amiguinha. Mas já que falou... Quero que Umbridge sofra, agonize de dor. Quero uma forma de me contentar ouvindo seus gritos até ela não ter mais voz. Quero que ela não consiga mais olhar para mim sem ter essas lembranças a assombrando. Isso que eu quero. — Claire recitou, a cada palavra o sorriso aumentando. — E você vai me ajudar a mostrar que ninguém que é responsável por uma gota do meu sangue caindo sai impune. Não faça essa cara, não quero que você a torture. Eu vou fazer isso. Eu terei esse prazer. Só quero que me dê um feitiço que não vá me causar problemas. Sei que Hogwarts tem muitas proteções, muitas alas que provavelmente detectariam maldições óbvias, então usar o Império para força-la a se machucar está fora de cogitação, mas você sabe de outra maldição nesse estilo? Pode até ser pior, quanto mais, melhor.

Quando terminou de falar não voltou sua atenção para o livro já esquecido na poltrona, apenas observou o melhor que pode a reação de Cassiane. Parecia incerta, até mesmo um pouco temerosa. Claire sabia que não devia, mas se contentou profundamente com a expressão facial da outra. Era muito bom saber que nem mesmo Cassiane que cresceu vendo e aprendendo tortura conseguia ficar imune a surpresa perante seus pensamentos sádicos.

— Olha, posso te mostrar meus livros de arte das trevas, especialmente a coleção que meu pai quer que eu leia até o Natal. Tem uns livros que mostram especificamente feitiços de controle que não são tão bons quanto a maldição Império, mas dá para usar. De qualquer maneira há maneiras de melhorá-las, tem instruções de como fazer isso lá nos livros mesmo, até formas de criar seu próprio feitiço! Posso lhe emprestar essas coleções, mas não me peça para lhe ajudar de uma forma mais direta porque não participarei da tortura de uma professora.

— Sua atitude é apreciada, milady. — Claire se contentou quando Cassiane estremeceu ao ouvir a palavra usada propositalmente em um tom irônico, um lembrete. Era crueldade da sua parte, estava ciente, mas isso só tornava o jogo mais interessante. — Acho que está na hora de voltar para um lugar muito importante. E não adianta apenas fornecer informações escritas, Riddle. Você vai ter que me ajudar nessa parte.

— Chega Claire, eu já vou te ajudar, porque se não for pelos meus livros você não vai conseguir fazer sabe-se lá o que com a Umbridge, mas não me meta em mais confusão porque eu não hesitarei em fazer você se prejudicar se for preciso! — Cassiane aumentou o tom de voz, chamando atenção de alguns pirralhos que viraram imediatamente a cabeça para o lado oposto ao ver a forma como as duas se encaravam mortalmente.

— Agora que você pensa nisso? Querida, desde que nasci eu não me importo em ferra às pessoas para atingir meus objetivos. Se estou na Sonserina é pela minha ambição sem limites. E se eu fosse você mudaria esse jeitinho de ser, porque você é mais fraca do que um dia poderá ser forte, e assim não poderá fazer jus as suas ameaças. — Claire sussurrou baixo para os curiosos não escutarem, mas em um tom bom o suficiente para Cassiane escutar as palavras afiadas.

— Não aja como se fosse forte o suficiente. Você não viu nada. — Cassiane retrucou entre dente.

— Quão ingênua você é? A minha força é a fraqueza dos meus inimigos, isso explica porque você nunca chegará perto de ser eu. Guarde minhas palavras, um dia você precisará com todas as suas forças se igualar a mim e não conseguirá, porque você sabe que eu sou melhor e sempre serei.

Claire apreciou com um sorriso cruel Cassiane lhe lançando um último olhar de raiva antes de desaparecer do Salão Comunal. Estava se tornando uma espécie de tradição terminar suas brigas cutucando o ponto fraco de seus oponentes, mas como havia dito, sua força era a fraqueza deles, não tinha culpa se eram tão notáveis. Suspirou. Teria que fazer as pazes com Cassiane ou seria obrigada a mudar o rumo de vários planos, algo que não desejava. Mas não iria pedir desculpas. Não mesmo. Só arrumaria uma forma da garota deve algo para si, o que não seria tão difícil.


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Notas finais do capítulo

Como podem ver entrei no espirito de briga entre amigas. Vejo vocês nos comentários, digam o que gostaram e não gostaram (criticas construtivas sempre são bem vindas :D), beijinhos e tchau!



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