Secretamente escrita por Carolinne


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

*Oiee! Galerinha do meu corem a quanto tempo! Culpo totalmente os testes, as provas e os trabalhos, que são uma chatice. A gente vai para a escola todo dia, às vezes até mesmo nesses sábados maravilhosos, então por que em nome de Merlin temos que provar que já sabemos de tudo? *Suspiro*
*Espero realmente que esse cap não tenha ficado ruim porque eu não o li. Loucura, eu sei, mas toda vez que eu leio um parágrafo acabo ficando com dor de cabeça, mas é um cap necessário, então se estiver ruim vão me desculpar, mas a culpa é da cabeça (Se alguém tem a lista de piores desculpas de ficwrites pode adicionar essa na lista).
*Quero agradecer especialmente a HiGigi que recomendou!Beijinhos pra você!



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Colocou as mãos nas têmporas tentando se concentrar em afastar a irritante e incomoda dor de cabeça que sentia há algum tempo. Olhou para o lado, tentando se concentrar em qualquer outra coisa que não tivesse a sensação de ter o cérebro explodindo, mas era muito difícil quando cada mínimo pensamento vinha com uma dor aguda que não tinha hora para ir embora. Era como estar sentindo sua cabeça sendo amassada e pisoteada, e não poder fazer nada a não ser sentir a dor, cada vez maior.

— Olá senhorita Potter. Sente-se. — Dumbledore falou alegremente quando Claire entrou na sala circular, aonde fora selecionada há alguns dias atrás. — Aceita sorvete de limão?

— Não, obrigada. Não gosto de sorvete. — Claire respondeu, tentando mascarar a dor de cabeça que sentia. Preferia manter qualquer desconforto para si, mesmo que isso significasse que a dor poderia aumentar várias vezes. Desde que não expressasse vulnerabilidade, poderia aguentar qualquer coisa. — Desculpe se estou sendo apressada, professor, mas por que me chamou aqui?

Claire podia não gostar de admitir, mas estava com medo de ser por causa de suas atitudes impensadas do dia anterior. Atitudes que poderiam influenciar muita coisa, até mesmo o tão sonhado xeque-mate, este que poria fim a todo fingimento, que indicaria quem venceria o jogo.

— Como andam suas aulas? Seus professores têm falado muito bem de você, Claire.

— Muito bem diretor, as matérias até são fáceis.

— Ótimo! Vejo que se adaptou bem a Hogwarts. Até mesmo a Sonserina. Sempre que a vejo está na companhia da senhorita Riddle. São grandes amigas, não?

Um grande alívio preencheu todos os seus receios dessa visita. Era apenas isso, algo já era esperado. Se tinha sido bem informada, Dumbledore conhecia Tom Riddle, e se não tivesse alguma prova concreta que o ligasse a Cassiane, os sobrenomes e as características bastavam. Provavelmente Dumbledore estava preocupado que a irmã do Menino Que Sobreviveu se aliasse a ninguém menos que a filha do Lord das Trevas.

— Sim. Somos grandes amigas. — Concordou. — Cassiane é quase uma irmã para mim.

Não conseguiu resistir em dizer a última frase, que apesar de ser a mais pura e completa mentira, poderia ter muitos significados e mais uma vez entregar o seu jogo. Estava agindo muito impulsivamente, tinha que mudar isso, o mais cedo possível. Cada frase irônica que dizia era como uma flecha, pronta para se virar contra ela no futuro, todas de uma vez, sem deixar escapatória. Sem deixar saída.

— Era só isso, diretor? Tenho que ir para a aula de feitiços. — Claire falou ansiosamente, desejando não poder deixar escapar mais nada.

— Pode ir, Claire. Só tome cuidado, nem todos são como parecem.

De fato, ninguém era como aparentava ser. Pensou, enquanto saia da sala circular, prometendo para si mesma que não faria mais nenhuma besteira, o que estava se tornando cada vez mais difícil, devido a sua péssima mania de quebrar promessas internas. Entrou no banheiro feminino que estava bem próximo e penteou seus cabelos, o deixando ainda mais liso do que o normal, enquanto buscava em sua mente conforto, para tentar esquecer tudo o que estava fazendo de errado ultimamente, o que essa situação estava fazendo com ela. Olhou-se no espelho então fechou os olhos, sentindo uma leve ardência. Fixou suas mãos na pia com força, na tentativa de não cair quando uma tontura forte a atingiu, fazendo a dor de cabeça aumentar consideravelmente. Abriu os olhos, descobrindo que sua visão estava embaçada. Deixou algumas lágrimas caírem. Estava sendo fraca, sentindo dor e transparecendo. Tinha muito que melhorar, mas suas atitudes impulsivas não ajudavam em nada. Deixou escapar um pequeno suspiro de dor, quando sentou no chão, deixando a tontura guiar seus movimentos. Fechou os olhos, tentando não gritar, ou pelo menos fazer com que as lágrimas sumissem. Funcionou. Agora tudo o que podia ver era a escuridão, enquanto vagava pelos seus sonhos. Inconsciente.

Claire abriu os olhos fracamente, tentando se adaptar ao ambiente que estava. Olhou para os lados procurando qualquer pista, algo que não precisou de muito tempo. Quando leu as palavras Ala Hospitalar gravadas em uma cortina, percebeu o que tinha acontecido. Mais uma vez sua dor de cabeça a deixou fraca o suficiente para ter que ir parar em uma enfermaria. Tinha que arrumar um jeito disso nunca mais se repetir. Se seus inimigos soubessem dessa sua pequena fraqueza, o jogo teria uma reviravolta, nada vantajoso para si mesma. Várias coisas aconteceram, e ainda aconteceriam, mas nada mudaria o que essa situação era, um jogo.

— Ah, você acordou! — Exclamou alegremente uma mulher, que pelas vestes e pelo ambiente em que se encontrava, Claire jugou ser uma curandeira. — Quando Rosier te encontrou daquele jeito fiquei muito preocupada. Do que se lembra?

Essa era uma boa pergunta. Do que se lembra? De muitas coisas. De sentir uma dor forte o suficiente para enlouquecer, e de se deixar levar. De estar caída em um banheiro feminino, aonde qualquer um poderia aparecer para desfrutar seu momento vulnerável, e se o que a curandeira disse estava certo, alguém realmente a viu. Será que essa tal de Rosier a viu gritar e chorar de dor? Viu através da máscara que esforçava para não cair em seus piores momentos de raiva? Ou será que essa garota desconhecida foi usar o banheiro e a encontrou desmaiada? Eram muitas hipóteses que só de imaginar já fazia Claire ferver de raiva. Preferia enfrentar essa dor novamente a ter alguém a assistindo, ou pior, achando que precisava de ajuda.

— De está indo para a aula de feitiços e entrar no banheiro para arrumar o cabelo. — Respondeu. Se não admitia nem para as pessoas mais próximas que tinha dores, não era para uma desconhecida que diria.

— Potter, ninguém fica desmaiada dois dias depois de arrumar o cabelo. Isso é muito sério. O que aconteceu? — Perguntou a curandeira. Apesar de estar usando um olhar desconfiado o seu rosto estava com uma expressão preocupada, que Claire desconfiou. Essa mulher nem a conhecia, como poderia está tão preocupada? Será que o que ela dizia era verdade? Dois dias. Já havia passado um dia todo dormindo depois de ter uma tontura em Beauxbatons. Não deveria se preocupar com dois dias, mas mesmo assim. Não podia ser normal alguém desmaiar toda vez que sentir a cabeça doer, e sempre nas horas mais inoportunas, como depois de sair da sala do Dumbledore, o que já devia ter gerado muita desconfiança para o diretor. — Então Potter? Vai me dizer?

Claire suspirou. Não estava a fim de revelar coisas de suas vida para essa mulher desconhecida, apenas pequenas partes que não poderia fazer nenhuma diferença no jogo. Palavra esta que já a estava irritando profundamente.

— No mundo trouxa um médico me disse que eu tinha anemia. Falta de ferro no sangue. Aí tem vários sintomas como dor de cabeça, tontura... Tontura pode fazer alguém desmaiar, né? Porque a pessoa pode se sentir tonta e não aguentar ficar em pé. — Claire falou, tomando todo o cuidado do mundo com a escolha de suas palavras, mesmo tendo certeza de tê-las escolhido errado.

A curandeira não tirou o olhar de desconfiança, mas remexeu sua estante, pegando uma caixa vermelha escarlate. Com todo o cuidado a entregou para Claire, que por sua vez acompanhou tudo com o olhar.

— Você vai ter que tomar cinco gotas dessas poções por dia por causa do ferro. Tome cuidado e conte certo. Têm algumas poções para dor e tontura. Mas não abuse. Tomar muita poção em excesso pode ter um efeito colateral. — falou, enquanto Claire olhava para um dos vidrinhos — Mas você vai ficar de observação por dois dias, só para ter certeza que não vai desmaiar de novo.

Claire bufou mentalmente, enquanto assentia, pensando como mais dois dias perdidos poderia influenciar muita coisa. Já estaria na segunda semana de aula tendo frequentado apenas um dia e meio. Hogwarts realmente é uma montanha russa, aonde ela sempre se encontrava de cabeça para baixo, com o cinto quase rasgando, prontos para deixá-la cair em qualquer uma das curvas que aparentassem o menor grau de perigo. Tinha que mudar isso. A qualquer custo.


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Notas finais do capítulo

Então my loves (Quando terminar o curso de inglês vou fazer as notas finais toda em inglês, por enquanto é só my loves.) o próximo cap eu prometo que vou revisar. Se tiver um erro podem me dizer, se não também digam. Espero vocês nos comentários, seja criticando, falando o que gostou, o que não gostou, mostrando um poema ou até mesmo cantando Mariana conta 1. (Tou viciada nessa música. Amo música irritantes)



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