A outra Potter e a Viagem no tempo escrita por billie packwood


Capítulo 12
As visitas ilustres




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         A única coisa que lembro foi de um clarão nos jardins, vozes alteradas e rostos diferentes, e então nada mais.

         Sinto a minha consciência voltar e junto dela uma dor de cabeça enorme, resmungo de dor e abro os olhos, vejo primeiro um vulto vermelho e outro amarelo, franzo a festa encarando os vultos, quando minha visão volta ao normal consigo identificar minha mãe e uma moça de cabelos loiros, olhos azuis cinzentos, seu rosto parecia de uma adolescente, mas seus olhos mostrava o cansaço de vários dias de trabalho, me sento na cama olhando ao redor.

         - Como eu cheguei aqui? - Pergunto rouca e de maneira baixa.

          - Você passou mal. - Diz a loira. - E a gente trouxe você para descansar aqui em cima.

          Aquela voz, eu conheço aquela voz, penso de olhos arregalados surpresa, era a mesma voz do meu sonho que eu venho tendo à dois meses, sinto a minha cabeça pesar e deito na cama completamente assustada, não, isso não é real, penso fechando os olhos com força, como uma voz que escuto em sonheo pode "tecnicamente" está na minha frente em carne e osso?

            - Todas as suas perguntas serão respondidas quando todos estiverem reunidos. - Olho assustada para ela. - Calma, tudo será explicado.

          A contragosto concordo com ela e com a ajuda das duas levanto da cama, e, vou para o banheiro, me olho no espelho e vejo o meu reflexo, continuo a mesma que ontem, mas meu cabelo cresceu, parece que foi esticado, prefiro não dá muita atenção a isso e resolvo sair logo para enfrentar oque eu acho que será uma chuva de informações. Quando chego na sala vejo todos lá e três pessoas novas, um dos rapazes tinha o cabelo castanho escuro, e os olhos de um tom azul escuro, ele era musculoso e era fácil de chamar atenção para si, o outro tinha o cabelo curto e castanho, os olhos verdes e como seu companheiro era musculoso, mas não muito demais, já a terceira pessoa era uma garota baixa, cabelos loiros e olhos azuis como água, mas de alguma forma os jeitos deles me pareciam familiares, só não sei o porquê.

           Sento em uma cadeira tendo uma visão completa da sala, por um momento pensei que estava em frente a um tribunal, mas era apenas a minha família.

          - Bem, por onde começar? ... Vamos lá. - Suspiro pensativa. - Eu queria muito saber quem são vocês de verdade!

           Eles se olharam entre si como se estivessem decidindo quem explicaria primeiro, depois de cinco minutos em silêncio a garota que estava no meu quarto se levantou muito nervosa, mas continuava seria, eu sei que a conheço de algum lugar, mas não consigo lembrar.

           - Eu me chamo Hellen Jefferson e aquela é a minha irmã, Erika. - Ela aponta para a Erika que acena sorrindo. - Aquele que está do lado dela é o Finn, Finn Johnson.

         O rapaz acena, mas continua com aquela carranca, oque me lembra muito os alunos da Sonserina.

         - O outro é o Theodore Ferrares, mas Chamem ele apenas de Theo. - Ela finaliza e finalmente a minha ficha cai.

          São eles. Simplesmente são eles na minha frente, me levanto tão rápido que sinto as coisas ao meu redor girar completamente, nunca pensei que os veria tão cedo e aqui estão eles na minha frente e eu só tenho uma única pergunta a fazer.

          - São vocês...? Vocês são as visitas ilustres?

           - Vejo que você é inteligente, você pensou nisso sozinha? - Finn fala ironico recebendo um olhar feio de Draco. - É claro que somos, quem mais seria?

          - Tá certo. - Lily pronúncia ignorando totalmente o comentário de Finn. - Só quero saber o motivo de vocês serem as visitas ilustres.

            - Acho que a Lily está certa. - Tonks diz calma. - Quem são vocês de verdade?

            Outra vez eles ficaram em silêncio olhando de um para o outro, percebi pelas caras deles que o assunto é complicado de falar, então levanto de onde estava sentada e tranco a casa, agora as janelas da sala e a porta estavam trancadas, impossibilitando a atenção de curiosos.

          - Você poderiam, por favor, responder às perguntas delas? - Lysander pede impaciente. - Eu não quero ver elas fora do juízo perfeito.

           - Tudo bem, vocês venceram. - Theo diz  levantando os braços em forma de rendição. - Hellen, pegue os quadros na sua bolsa.

          - Como é que se  pede Sr. Theodore? - Ela provoca de braços cruzados.

          - Por favor Hellen, pegue os quadros que estão em sua bolsa. - Ele repete revirando os olhos em sinal de tédio.

          Hellen apenas sorriu e saiu da sala, alguns minutos depois ela volta trazendo uma bolsa de contas feita de pele de Dragão, eu tenho essa bolsinha, penso ficando mais confusa com aquela situação, expulso aquele pensamento da cabeça e só me concentro no que ela está tirando da bolsinha agora. Um por um ela retirou quatro quadros, de início pensei que eram simples quadros, mas quando cada pendurou um quadro eu confirmei, não eram simples quadros, eram os quadros mais valiosos de todo o mundo bruxo.

          No primeiro em que me dirigir se encontrava um homem, seus cabelos eram negros e revoltosos, oque lhe dava um ar juvenil, seus olhos eram vermelhos como sangue, e só de imaginar ver aqueles olhos com raiva dava medo, ele trajava veste vermelhas, que combinava com seus olhos e na veste havia detalhes em dourado, e por algum motivo ele me lembrou meu pai, pelo o olhar destemido. No segundo quadro havia a mulher mais linda que havia visto, seus cabelos eram negros, mas seus olhos eram azuis como o céu da manhã, ela vestia vestes azuis escuro com detalhe de bronze, seu olhar era bondoso e gentil o que lembrava muito minha mãe. 

         Ando um pouco e paro na frente do terceiro quadro, era um homem de aparencia fria, seus cabelos eram castanhos até os ombros, seus olhos eram cor de mel, mas frios como gelo, ele vestia veste verdes com detalhes de prata, seus jeito lembrava Draco, pois olhava tudo ao redor com atenção e aquele olhar de superior.

           O último quadro se encontrava uma mulher loira, olhos azuis, vestes amarelo com detalhes pretos, no seu olhar eu conseguia identificar a fidelidade e a compaixão, oque me lembrava muito o meu irmao. O choque é tão grande que eu só consigo encarar os quadros que estavam na minha frente, durante anos historiadores procuraram descobrir onde estavam guardado os quatros dos fundadores, e agora como num passe de mágica eles se encontram na minha casa, na minha frente, tem algo estranho acontecendo aqui, penso assustada, e vou descobrir por bem ou por mal.

         - As visitas ilustres... - Sussurro ainda encarando eles. - Os fundadores de Hogwarts.

          - Como é? Esses quadros são dos fundadores de Hogwarts? - Alvo pergunta gritando.

            - Foi oque eu disse, você é surdo Alvo Severo? - Pergunto fazendo ele se calar. - Mas oque devemos a honra de receber os maiores bruxos dos últimos tempos aqui?

          - Viemos ajudar vocês em sua missão.  - Fala a mulher do quadro que vestia o vestido azul. - Eu sou Rowena Ravenclaw, esses são Godric Gryffindor, Salazar Slythein e Helga Hufflepuff.

          - Mas como ficaram sabendo da missão e como nos encontrar? - Hugo pergunta segurando a mão de Kendra.

            - há muitos anos sabíamos disso, mas demorou muito para acontecer. - Salazar diz com desdenho. - Eu nunca pensei que seria realizada por um bando de crianças.

          - Crianças? Olha aqui seu velhote de meia tigela... - Lily perdi o controle, mas Lysander tira ela da sala com cuidado.

         - Salazar por favor, não estresse os garotos. - Helga pedi com a voz doce. - O quê ele queria dizer que já estávamos começando a desistir.

           - Se já estavam desistindo, porque agora estão dispostos à nos ajudar? - Dominique pergunta com o sotaque francês visível.

          - Por causa dela. - Godric fala pela primeira vez apontando para mim. - Foi por que a escolhida, essa garota, finalmente tinha nascido... só não imaginávamos que seria uma Potter, mas pensando pelo lado bom, ela teria coragem o suficiente para viajar no tempo e salvar a família.

          Eu não conseguia pensar direito, era muita coisa para a minha cabeça que já estava lotada de problemas, sento no sofá com a cabeça abaixada, coloco as mãos no meu cabelo fechando os olhos, tem mais, sempre tem mais e de alguma forma me envolve, sempre acaba me envolvendo por que sou a garota mais azarada do mundo. Mas tem uma coisa que não sai da minha cabeça, como eles vão nos ajudar se então dentro de quadros?

           - Mas como vocês vão ajudar se são quadros? - Harry parece que ler meus pensamentos e isso é bom, por que não quero falar tão cedo.

         - Agora vem a parte boa. - Godric diz me fazendo levantar a cabeça. - Antes de morrer, meu pai,  descobriu uma forma de saímos do quadro depois de muito tempo, mas ele nunca teve coragem o suficiente pra fazer. Quando você nasceu Lucy, eu conseguir convencer os meus amigos a fazer o feitiço.

          - Que seria....? - Hermione pergunta curiosa.

          - Colocar nossa mente, sentimentos e habilidades em um corpo novo e mudar a aparência desse corpo junto com os nomes. - Rowena pronúncia. - Olhe para esses jovens aqui, Theo foi o nome do filho de Godric, Hellen era o nome que dei a minha primeira filha que nasceu, Finn era o nome de um tio de Salazar que ele adorava e Erika foi a neta de Helga.

           Não, não e não, isso não pode ser verdade, volto o meu olhar para os quadros e depois para os quatros na minha frente, oque eles falam é impossível,  mas de alguma forma eu acreditava neles, eu sei, pode ser uma loucura, mas uma loucura completamente boa. Me levanto devagar e me dirijo até eles, Theo, agora que eu olhava atentamente tinha o mesmo olhar que Godric, assim como Hellen tinha o de Rowena, Finn tinha o mesmo ar de superior irritante de Salazar, e Erika era um poço de fidelidade e compaixão com Helga, mas isso não era apenas coincidência,  pois eles são os próprios fundadores de Hogwarts, na minha frente e dispostos a nos ajudar, isso só pode ser um sonho, um sonho muito bom para ser sincera.

         Nunca em toda a minha vida eu imaginei que teria ajuda de pessoas tão incríveis como os fundadores, pode parecer loucura, mas de alguma forma eu me sinto ligada aos dois, Rowena e Godric, é como se eu os conhecesse a minha vida toda e isso me assusta um pouco para ser sincera.

             Eu já encaminhava para o banheiro quando ouvir o som de uma música conhecida, confusa saio do quarto e desço para a sala, mas eu juro que não acreditei no que os meus olhos viam, meu pai, Sirius, Remo, Harry e Tiago Sirius estavam em cima de um palco improvisado na sala, e enquanto os meninos tinham instrumentos, meu pai segurava um microfone e Lily, Kendra e Dominique também, isso é  uma grande loucura.

          Procuro minha mãe com o olhar e a encontro totalmente paralisada encarando o palco, é, parece que o meu pai quer fazer uma surpresa.

Então ela disse qual
É o problema baby 
Qual é o problema? Eu não sei
Bem, talvez eu esteja apaixonado

Penso nisso todo tempo 
Eu penso nisso 
Não consigo para de pensar
Nisso

       A voz do meu pai soou por todo a sala sendo acompanhada pelos instrumentos, sempre ouvir a história de como ele havia se declarado, mas nunca pensei que foi dessa forma, tão linda, tão única que até sinto as lágrimas cair pelo rosto.

Quanto tempo mais levará 
Para curar isto?
Apenas para curar isso, pois
Eu não consigo ignorar
Isso se for amor
Faz com que eu me vire e me 
Encara,
Mas eu não sei nada sobre amor

        A voz rouca como um latido de Sirius soou pelo microfone tão forte que parecia um cantor de rock, procuro por Marlene pela sala e quando encontro ela um sorriso aparece no meu rosto, ela olhava para ele emocionada e com um olhar apaixonado.

(Meninas) Venha Venha
Virei um pouco mais rápido 
(Meninas) Venha Venha 
O mundo virá logo atrás 
(Meninas ) Venha Venha 
Pois todos estão
Procurando o amor


         Nunca imaginei meu pai cantando dessa forma, é quase como um sonho, e eu tenho certeza que seria o melhor sonho que poderia existir para a minha mãe que sorria como uma boba.

Então, eu disse, eu sou
Uma bola de neve correndo
Derretendo debaixo do céu azul
Espalhando a luz do sol
Amor cintilante

Correndo até a primavera que
Está trazendo todo esse amor

          Quando Remo termino de cantar meu pai desceu do palco e foi até mamãe que o olhava encantada, ele segurou a mão dela e canto olhando dentro dos olhos delas.

Bem, baby, eu me rendo ao sorvete de morango
Nunca termine todo este amor

Bem, eu não pretendo fazer isso
Mas não  escapatória para
O seu amor
Essas linhas de relâmpagos 
Significam que nunca estaremos 
Sozinhos
Nunca sozinho, nãonão

       Ele sorri de forma doce segurando a bochecha com a mão enquanto alisava a mesma com o polegar,  sorrio vendo aquela cena, eles são tão lindos juntos que seria um crime terrível separa-los.

(Meninas) Venha, Venha
Venha para mais perto
(Meninas) Venha, venha
Eu quero escutar você sussurrar 
(Meninas ) Venha, venha
Acomode-se dentro do meu amor

(Meninas ) Venha, venha     
Pule um pouco mais alto
(Meninas ) Venha, venha
Se você se sentir um pouco 
mais leve
( Meninas) Venha, venha 
Nós estamos apaixonados antes
Nós estamos acidentalmente apaixonados
Acidentalmente apaixonados

           Eu poderia imaginar que eles eram uma banda, mas meu pai cantava a maior parte sozinho, e, isso mostrava que a música era na verdade uma verdadeira declaração de amor, e o pior, eram dos meus pais.

Eu estou apaixonado, eu estou
Apaixonado 
Eu estou apaixonado, eu estou
Apaixonado 
Eu estou apaixonado, eu estou
Apaixonado acidentalmente  ( 2x)

( Meninas) Venha, venha 
Gire um pouco mais apertado
( Meninas ) Venha, venha 
E o mundo é  um pouco mais
Claro
(Meninas) Venha, venha 
Apenas entre dentro dela

Amor... eu estou apaixonado!

         Quando meu pai pronúncia a última frase puxa mamãe para um beijo de tirar o fôlego de qualquer um, no mesmo instante bato palmas sendo acompanhada por todos, seria bom eu falar que só viveremos dessa forma, felizes, sem se preocupar com nada ao redor, mas isso seria bom demais para ser verdade.

          Enquanto todos conversavam animados sobre a apresentação eu me mantenho afastada, olhando aquela cena que me dava vontade de parar o tempo naquele exato momento, seria tão fácil deixar eles longe da guerra, salvos, mas eu tenho certeza absoluta que eles nunca iriam concordar com essa minha idéia, pois como diz o professor snape: "eles são metidos a heróis por isso só arrumam encrenca."

            - O quê uma dama como você faz aqui sozinha? - Escuto a voz de Theo atrás de mim.

          - Talvez eu esteja esperando meu príncipe encantado chegar em um Dragão. - Pronuncio e logo solto uma risada sendo acompanhada por ele. - E você oque faz aqui?

          - Fazendo companhia a você. - Diz com um sorriso torto no rosto me fazendo revirar os olhos.

         - Vocês, grifinorianos, são sempre assim? - Olho para ele um pouco risonha.

         - Assim como?

         - Sinicos, galinhas, idiotas e cafajestes. - Sorrio mais ao ver o olhar de ofendido dele. - Porque cá entre nós, sempre vejo os grifinorianos jogando cantadas nas garotas.

          - Mas a gente não faz isso apenas por ser cafajeste, fazemos por que quando a gente gosta de uma garota queremos ser o primeiro a ficar com ela, entende?

         - Não e nem quero entender. - Rio mas uma vez sendo acompanhada por ele.

          Enquanto ria com Theo sentir um olhar queimar em minha costa, me viro encontrado um par de olhos cinzas com raiva, mesmo de longe eu podia saber o motivo de tanta raiva, ciúmes, reviro os olhos por causa daquele ciúmes bobo, como ele pode sentir ciúmes de uma pessoa que tem quase novecentos anos? Penso encarando ele seria, passamos quinze minutos nos encarando, era quase como uma guerra, mas nenhum dos dois ia desistir, eu sabia muito bem disso.

           Por um momento pensei que ele ia finalmente desisti, mas quando viro o rosto para fala com Theo outra vez sinto uma mão se fechar ao redor do meu braço e me puxar com força, não tive tempo de gritar ou de até mesmo bater na pessoa, só tive tempo de ver duas íris cinzas, e, depois meus lábios serem impresados  contra os dele violentamente. Eu podia muito bem ter empurrado ele para longe de mim, mas eu gosto desse jeito possessivo dele, mostra que de certa forma eu sou dele e ele é meu.

         - Você sabe que meu pai e Harry vão tentar te matar certo?

         - Bom, pelo menos eu morro feliz.

          - Por qual motivo?

          - Por que eu sei que você é minha e sempre vai ser assim. - Diz beijando a minha testa fazendo eu fechar os olhos.

           - Para sempre bad boy.

           - Para sempre moun amoun.

           Mas a pergunta que ronda a minha cabeça é, até quando irá durar o "para sempre "? Ou melhor, até quando ainda vamos ter paz? A resposta é bem simples, não sabemos, mas vamos descobrir, por bem ou por mal.

 


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