Suddenly Its Love escrita por Renata Grey


Capítulo 4
Declaração Indireta


Notas iniciais do capítulo

Querem me matar? Eu espero que não :S -- mil desculpas, sério... Eu não tenho desculpa, foi preguiça msm.



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- minha nova-iorquina favorita.

 

 

Eu vou ter um ataque do coração. Isso só pode ser um sonho. Justin Bieber mandando flores PARA MIM. Poderia ser qualquer famosa rica, lá.

 

Mas não, é eu. EU. 

 

Mas disse como um amigo. E sim, eu fiquei magoada com isso. Tudo bem que nós se conhecemos hoje, mas ele quase me beijou! E eu fugi. EU SOU IDIOTA, pensei. Mas agora não é hora de voltar ao passado.

 

Coloquei o cartão no seu devido lugar, subi, tomei banho e troquei de roupa (n/a: ridículo mas necessário, é claro que a pessoa muda de roupa depois do banho.) e fui ver TV.

 

Estava dando o Programa da Oprah. Eu sempre via a Oprah com a minha mãe, mas ela está ocupada agora. Então não tinha a menor graça ver sozinha.

Minha mãe acha a Oprah super carismática, uma mulher boa, que tem o dom de ajudar. Nunca vi alguém com o dom de ajudar, também nem sei se esse dom existe --' 

 

Fiquei pensando em qualidades e defeitos que minha mãe achava tão maravilhosa, até que uma coisa me tirou de meus devaneios.

 

A seguir, entrevista ao vivo com Justin Bieber. Não perca!

 

Passou um calafrio pelo meu corpo. Por quê? Eu não sei. Os comerciais passavam e eu não tirava os olhos da tela. Parecia que ele ia aparecer a qualquer momento.  Então o esperado aconteceu.

 

Bem vindos de volta. Vou ser direta! – todas gritaram – Venha aqui Justin Bieber!

 

Pronto. Agora todas gritaram mais alto. Fãs gritam por qualquer coisa, parecem até bebês. Espera aí, isso é ciúme? Não! Não é não!

 

- Olá garotas.

 

Com essa voz, eu morri de vez. 

 

E em resposta, gritos e mais gritos.

 

- Então, Justin. Você esperava toda essa fama?

 

- Sinceramente, não.

 

- Me conte toda história desde o ínicio.

 

Ele contou a historinha de sempre. Que um tal de Scooter ligou e em uma

semana ele foi para Atlanta, conheceu o Usher e pá.

 

- Nossa! É uma sorte!

 

- É...

 

Ele era só sorrisos.

 

- Eu tenho aqui que você disse a uma revista brasileira que estava solteiro, e gostava das brasileiras, isso é verdade?

 

- Sim, eu estou solteiro, e na verdade, eu não tenho preferência de país. Eu curto uma brasileira sim, mas no momento, eu estou na onda das americanas.

 

- Preferência de estado? – perguntou ela, na cara dura. 

 

- Todas são lindas, mas ninguém pode negar que as nova-iorquinas são um arraso, não é?

 

Várias gritavam. E eu? GELEI.

 

- Então, nova-iorquinas, fiquem de olho! Justin Bieber está solteiro e curte vocês!

 

Ele deu uma risada e jogou o cabelo de lado.  Não posso deixar de falar que quando ele faz isso, eu morro umas quinhentas vezes.  Eu e umas mil meninas.

 

- Porque as nova-iorquinas?

 

- Todas podem ser com esse tipo de garota que eu gosto. Legal, engraçada, o jeito de ser.

 

- Huumm... Isso tem a ver com alguém especial?

 

- Na verdade sim.

 

O que?? Ele gosta de outra então, comecei a chorar baixinho.

 

- Que fofo! Pode nos dizer quem é tão especial assim? Sinta-se em casa para falar.

 

- Sim! Isabella, uma amiga minha muito especial. Mas como ela prefere, Bella.

 

Ela riu com uma cara de Eu Já Sabia. E eu? Comecei a pular feito uma doida.

 

- E me diga, ela é nova-iorquina?

 

- Sim, ela é.

 

- Onde conheceu ela?

 

- É uma história longa.

 

- Nós temos todo o tempo do mundo, querido.

 

Ele riu, e começou contando desde o inicio, mas não a parte do beijo e tal.

 

Eu me pergunto como ele, Justin Bieber, foi olhar pra mim.

 

- Até a próxima, pessoal. Obrigada, Justin.

 

O programa com o lindo do Justin cantando Baby.

 

 

Desliguei a TV fui até a mesa onde se encontrava as flores e peguei o cartão outra vez. A letra dele é linda. Virei o cartão por curiosidade, e me surpreendi lendo o que estava escrito.

 

P.S: Me assista hoje á noite. Eu vou estar na Oprah. Amanhã eu volto pra Atlanta, minha nova-iorquina.

 

De uma coisa eu tenho certeza, Justin Bieber sabe conquistar uma garota. Eu precisava conversar com ele. É urgente. Mas eu não sei o que falar pra ele.

 

Talvez ele queira falar comigo. E tenha o que falar. Esse é o meu medo.

 

- Bella? – reconheci a voz da minha mãe.

 

- Ham?

 

Eu continuava parada na frente da mesa.

 

- Telefone pra você.

 

Eu peguei o telefone com a mínima vontade  - Quem é?

 

- Sou eu.

 

- Eu quem?

 

- O Justin.

 

- Ah! Justin.

 

- Você tá muito brava comigo? Olha, sério...

 

Eu fiquei quieta.

 

- Bella?

 

- Não. – respondi, um pouco seca demais.

 

- Isso não tá me convencendo.

 

- Quer que eu te convença?

 

- Humm... Como?  - ele começou a entrar no jogo.

 

- Você vai ver. Agora eu tenho que desligar. Beijos.

 

-Ah tá. Beijos.

 

Hoje eu vou dormir feliz, e nervosa. Como eu vou provar pra ele que fiquei feliz com aquela declaração indireta dele? Ou foi direta? Eu não sei... 

 


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Notas finais do capítulo

Valeu a demora? Como já é meia noite, hoje eu posto mais!
Beijos e não me abandonem :P