Suddenly Its Love escrita por Renata Grey
Notas iniciais do capítulo
Querem me matar? Eu espero que não :S -- mil desculpas, sério... Eu não tenho desculpa, foi preguiça msm.
- minha nova-iorquina favorita.
Eu vou ter um ataque do coração. Isso só pode ser um sonho. Justin Bieber mandando flores PARA MIM. Poderia ser qualquer famosa rica, lá.
Mas não, é eu. EU.
Mas disse como um amigo. E sim, eu fiquei magoada com isso. Tudo bem que nós se conhecemos hoje, mas ele quase me beijou! E eu fugi. EU SOU IDIOTA, pensei. Mas agora não é hora de voltar ao passado.
Coloquei o cartão no seu devido lugar, subi, tomei banho e troquei de roupa (n/a: ridículo mas necessário, é claro que a pessoa muda de roupa depois do banho.) e fui ver TV.
Estava dando o Programa da Oprah. Eu sempre via a Oprah com a minha mãe, mas ela está ocupada agora. Então não tinha a menor graça ver sozinha.
Minha mãe acha a Oprah super carismática, uma mulher boa, que tem o dom de ajudar. Nunca vi alguém com o dom de ajudar, também nem sei se esse dom existe --'
Fiquei pensando em qualidades e defeitos que minha mãe achava tão maravilhosa, até que uma coisa me tirou de meus devaneios.
A seguir, entrevista ao vivo com Justin Bieber. Não perca!
Passou um calafrio pelo meu corpo. Por quê? Eu não sei. Os comerciais passavam e eu não tirava os olhos da tela. Parecia que ele ia aparecer a qualquer momento. Então o esperado aconteceu.
Bem vindos de volta. Vou ser direta! – todas gritaram – Venha aqui Justin Bieber!
Pronto. Agora todas gritaram mais alto. Fãs gritam por qualquer coisa, parecem até bebês. Espera aí, isso é ciúme? Não! Não é não!
- Olá garotas.
Com essa voz, eu morri de vez.
E em resposta, gritos e mais gritos.
- Então, Justin. Você esperava toda essa fama?
- Sinceramente, não.
- Me conte toda história desde o ínicio.
Ele contou a historinha de sempre. Que um tal de Scooter ligou e em uma
semana ele foi para Atlanta, conheceu o Usher e pá.
- Nossa! É uma sorte!
- É...
Ele era só sorrisos.
- Eu tenho aqui que você disse a uma revista brasileira que estava solteiro, e gostava das brasileiras, isso é verdade?
- Sim, eu estou solteiro, e na verdade, eu não tenho preferência de país. Eu curto uma brasileira sim, mas no momento, eu estou na onda das americanas.
- Preferência de estado? – perguntou ela, na cara dura.
- Todas são lindas, mas ninguém pode negar que as nova-iorquinas são um arraso, não é?
Várias gritavam. E eu? GELEI.
- Então, nova-iorquinas, fiquem de olho! Justin Bieber está solteiro e curte vocês!
Ele deu uma risada e jogou o cabelo de lado. Não posso deixar de falar que quando ele faz isso, eu morro umas quinhentas vezes. Eu e umas mil meninas.
- Porque as nova-iorquinas?
- Todas podem ser com esse tipo de garota que eu gosto. Legal, engraçada, o jeito de ser.
- Huumm... Isso tem a ver com alguém especial?
- Na verdade sim.
O que?? Ele gosta de outra então, comecei a chorar baixinho.
- Que fofo! Pode nos dizer quem é tão especial assim? Sinta-se em casa para falar.
- Sim! Isabella, uma amiga minha muito especial. Mas como ela prefere, Bella.
Ela riu com uma cara de Eu Já Sabia. E eu? Comecei a pular feito uma doida.
- E me diga, ela é nova-iorquina?
- Sim, ela é.
- Onde conheceu ela?
- É uma história longa.
- Nós temos todo o tempo do mundo, querido.
Ele riu, e começou contando desde o inicio, mas não a parte do beijo e tal.
Eu me pergunto como ele, Justin Bieber, foi olhar pra mim.
- Até a próxima, pessoal. Obrigada, Justin.
O programa com o lindo do Justin cantando Baby.
Desliguei a TV fui até a mesa onde se encontrava as flores e peguei o cartão outra vez. A letra dele é linda. Virei o cartão por curiosidade, e me surpreendi lendo o que estava escrito.
P.S: Me assista hoje á noite. Eu vou estar na Oprah. Amanhã eu volto pra Atlanta, minha nova-iorquina.
De uma coisa eu tenho certeza, Justin Bieber sabe conquistar uma garota. Eu precisava conversar com ele. É urgente. Mas eu não sei o que falar pra ele.
Talvez ele queira falar comigo. E tenha o que falar. Esse é o meu medo.
- Bella? – reconheci a voz da minha mãe.
- Ham?
Eu continuava parada na frente da mesa.
- Telefone pra você.
Eu peguei o telefone com a mínima vontade - Quem é?
- Sou eu.
- Eu quem?
- O Justin.
- Ah! Justin.
- Você tá muito brava comigo? Olha, sério...
Eu fiquei quieta.
- Bella?
- Não. – respondi, um pouco seca demais.
- Isso não tá me convencendo.
- Quer que eu te convença?
- Humm... Como? - ele começou a entrar no jogo.
- Você vai ver. Agora eu tenho que desligar. Beijos.
-Ah tá. Beijos.
Hoje eu vou dormir feliz, e nervosa. Como eu vou provar pra ele que fiquei feliz com aquela declaração indireta dele? Ou foi direta? Eu não sei...
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Valeu a demora? Como já é meia noite, hoje eu posto mais!
Beijos e não me abandonem :P