Lucky Charm escrita por vanprongs


Capítulo 2
Verdades, sentimentos e beijos.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Eu nem demorei tanto assim, vai? Hahaha
Eu queria MUITO agradecer a todas que leram, comentaram e surtaram comigo, essa hora é a hora de vocês porque aqui estou eu com a parte dois bem bonita e cheirosa - e quentinha saindo do forno nesse exato momento.
Eu queria muito agradecer a Natasha pelos surtos, pelo design maravilhoso, pelas ideias de quotes e pelas imagens de divulgação.
Agradecer a minha namorada por me aguentar perguntar se tá bom e mandar spoiler [mesmo ela querendo que seja surpresa], você sabe que eu te amo e que sua opinião é uma das mais importantes pra mim. Right?
E agradecer a Cherry por ser, junto com a Natasha, a FIRST LUCKY CHARM STAN desse mundo!
E obviamente a cada uma de vocês. Sério. Eu simplesmente to sem acreditar que vocês ficaram tão apaixonadas nessa história quanto eu!

Sem mais delongas eu espero que vocês tenham uma leitura maravilhosa ♡



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The greatest thing you'll ever learn is just to love, and be loved in return.

 

Lily sabia muito sobre quadribol naquele momento (levando em consideração seu grande repúdio passado sobre o esporte) e até chegava a gostar de assistir os jogos. Pela sua vasta percepção ao decorrer dos anos os maiores culpados pela ruiva vibrar e torcer a cada jogo eram os Marotos e sua melhor amiga, Marlene McKinnon. Mas principalmente o maior culpado de tudo era James Potter. Ela ainda conseguia se lembrar da noite chuvosa de sábado em que ela estava entediada no Salão Comunal nas cores vermelho e dourado e o moreno apareceu com um livro embaixo dos braços e um sorriso maroto nos lábios.

— Esse é o meu favorito, Lily, aproveite. – ele murmurou dando uma piscadela e entregando a edição surrada de Quadribol Através dos Séculos.

Naquele exato momento, ao lado de Sirius e em frente a inúmeros alunos da Sonserina e Grifinória, os times que se enfrentariam naquela tarde, a ruiva se perguntava se o que ela mais admirava e gostava era realmente o jogo ou o capitão do time de sua própria casa, James. Dentro de seu coração ela conseguia ouvir a briga entre a razão e o coração: ela gostava dos dois.

A monitora chefe não sabia como realmente havia se metido naquilo, mas estava ali e sabia o papel de boba que faria se apenas se levantasse e fosse embora.

Alice havia lhe dito que era uma boa oportunidade para que Evans tivesse alguma ideia do que realmente sentia. Marlene comentou algo como Por Merlin, Lily, você sabe que gosta dele e precisa contar logo! Enquanto Dorcas simplesmente se limitou em dar de ombros e lhe dar um sorriso, acho que você já sabe o que sente, Lils.

— Esse é o último jogo do ano, pessoal! – informou Sirius ao público que vibrou com a informação. – Um clássico de leões e cobras, e temos a presença ilustre da nossa querida pimenti... Digo Lily Evans, ao meu lado, para narrar o jogo!

A ruiva encarou o moreno com uma expressão de tédio no rosto e fechou os olhos ao ouvir o estrondoso som que era feito antes de iniciar o jogo. O cotovelo apoiado na mesa serviu para que a palma de sua mão segurasse seu queixo, ela observava os jogadores voando de um lado para o outro. Amelié, uma das artilheiras da Grifinória, tinha em suas mãos a Goles e voava prontamente em direção aos aros da Sonserina.

— Amelié vai conseguir. O primeiro ponto vai ser da Grifinória! – Sirius começou a comentar animado, fazendo com que todos os jogadores parassem para visualizar os passos da artilheira.

— OUTCH! – as vozes de Lily e Sirius falaram ao microfone quando um balaço acertou a vassoura de Bones. – PELO AMOR DE DEUS MARLENE, PARE DE CONVERSAR COM O POTTER E VÁ PEGAR O CORPO DE AMÉLIE QUE ESTÁ CAINDO. – Evans gritou com McKinnon que a olhou com uma expressão de leve tédio.

James virou seu rosto em direção ao melhor amigo e a ruiva, olhando-os com a sobrancelha arqueada. Afinal, quem era o capitão do time?

— Marlene ouviu o grito de Lily e finalmente resolveu salvar sua companheira de time. QUE RASANTE INCRÍVEL SENHORAS E SENHORES. Eu espero que você esteja preparada Bulstrode, pela expressão de Emmeline, eu acho que ela mesma vai acertar um Goles na sua cabeça. – Black informou ao ver a expressão da goleira do time da Grifinória e assoviou quando McKinnon passou perto deles, dessa vez sem a companheira de time que estava procurando outra vassoura. – Senhoras e senhores, Marlene McKinnon realmente tem malhado, deem um minuto da atenção de vocês para esse corpo.

Antes que ele pudesse fazer qualquer outro comentário sobre a batedora, ela revidou um balaço direcionando-o até Sirius, que prontamente sacou sua varinha e fez com que a bola fosse para outro lado.

Toda a torcida da Grifinória explodiu em gargalhada, Lily tampou a boca e observou mais a longe James gargalhando da expressão do amigo.

— Aparentemente nosso querido capitão está mais preocupado RINDO DO MELHOR AMIGO DO QUE PROCURAR ESSE MALDITO POMO DE OURO. – Black comentou rudemente e virou seu rosto para a ruiva ao seu lado, lhe dando um sorriso. – O que você acha disso, Evans?

— Eu acho tão hilário quanto esse balaço que quase te acertou. – respondeu dando os ombros e riu da expressão do menino ao seu lado. – Mas realmente Potter, eu acho que você precisa ir atrás do Pomo, já que Carrow está quase o alcançando. – ela alertou o moreno que estava a cima deles.

James observou o apanhador da Sonserina e soltou um suspiro irritado ao ver que Lily estava certa. Ele estava pouco atrás do Pomo o que fez o jogador da Grifinória olhar para todo o campo e fazer um dos esquemas que havia trabalho com Matthew Ardnt, o outro batedor de seu time.

— Aparentemente nosso capitão decidiu olhar essa vergonha de placar acabar logo com esse jogo. – Padfoot comentou ranzinza ao observar Marlene dar um sorriso para Prewett.

— Eu acho bom ele fazer algo, eu já estou aqui servindo de pé de coelho. Espero que não seja atoa. – a monitora murmurou fazendo Sirius rir.

— Hey Evans, você não acha que James tem feito um bom trabalho com os treinos? Eu digo, olha o corpo do Prongs... Qual foi, Minnie? – perguntou para a professora ao ver o olhar sério sobre si. – Eu estou perguntando para minha companheira de narração, não vejo nada demais nisso. O que você acha, Lily?

— Eu acho que você deveria prestar atenção no jogo, Black, não no capitão.

— Mas olha o jeito que o James voa! Ele é o melhor jogador que essa escola já viu. E você precisa admitir que já não o odeia tanto assim.

— Cale a boca Black, e preste atenção no jogo. – a ruiva comentou olhando para os aros da Sonserina.

— Você está se esquivando muito, pimentinha, eu realmente acho que você tem sentimentos escondidos pelo Prongs ali.

— Eu juro por Merlin que se você continuar falando de algo que não seja o jogo eu vou te jogar daqui de cima e não vou permitir que ninguém te salve. – Evans murmurou para Black ao tampar o microfone. – O que eu sinto ou deixo de sentir por Potter é algo meu. Agora cale a boca.

Naquele exato momento James parou a vassoura com tudo, olhou para os narradores e balançou a cabeça.

Lily Evans realmente teria sentimentos por ele? Pensou consigo mesmo antes de balançar a cabeça de novo e dar a segunda volta no campo, voando com rapidez e pelo lado contrário até Carrow e o pomo.

Ele podia ouvir os Padfoot irritando Evans e revirou os olhos. Aquele não era o momento para Sirius decidir saber se havia ou não realmente algo nos olhares que a ruiva mandava para James. O último jogo estava para acabar e ele precisava vencer.

Os olhos atrás dos óculos focaram na bola pequena e dourada que vinha em sua direção, um sorriso surgiu nos lábios de James quando ele esticou o braço e sentiu seus dedos no pomo de ouro.

— Tudo bem Black, se você quer, eu admito. Eu gosto de James. – a voz de Lily comentou irritada, dessa vez sem tampar o microfone.

Antes que qualquer pessoa pudesse soltar qualquer grito com algum comentário sobre já saber dos sentimentos dela pelo capitão do time de quadribol, Sirius olhou para o melhor amigo com os olhos arregalados e se levantou quando viu Potter se desequilibrar da vassoura e começar a cair lá de cima.

— POR MERLIN, ACHO QUE JAMES POTTER FICOU TÃO EMOCIONADO QUE LILY EVANS GOSTA DELE QUE ELE RESOLVEU SE MATAR DE FELICIDADE. – Black gritou fazendo a arquibancada da Sonserina rir somente pelo fato de assistir um aluno da Grifinória quebrar seus ossos contra o chão.

— Por Merlin, Black, James realmente está caindo. Faça alguma coisa! – Lily falou exasperada, olhando para o moreno que caia.

O monitor chefe fechou as mãos em punho e cruzou-as em frente ao rosto. Porém sentiu a velocidade que seu corpo caia diminuir em questão de segundos, e a terra fofa do campo de quadribol recebe-lo sem ossos quebrados logo em seguida. Colocou-se de pé e arqueou a sobrancelha para Minerva que tinha a varinha apontada para o aluno, sorriu marotamente e levantou a mão direita, abrindo-a rapidamente e mostrando entre seus dedos um pequeno ponto dourado com as asas batendo rapidamente.

James Potter havia pego o pomo de ouro.

Grifinória havia ganho o jogo.

Aquelas duas constatações não foram feitas por Lily e nem por Sirius, ambos saíram correndo de seus postos pelas escadas até estarem no chão. Black colocou as mãos nos joelhos, respirando, quando Evans sorriu ao ver o outro menino com o pomo.

Os cabelos ruivos foram movimentados contra o vento ao que ela corria em direção ao moreno, os braços magros e sardentos foram jogados pelo pescoço dele e antes que Potter pudesse pensar em qualquer coisa, Lily Evans estava com seus lábios contra os dele.

A mesma Lily que o repreendia. Fizesse ele algo errado ou certo.

A mesma Lily que falara que preferiria sair com a lula gigante do lago negro.

A mesma Lily que negara seus inúmeros pedidos para ir a Hogsmead.

A mesma Lily que começara a rir de suas piadas nas últimas semanas.

A mesma Lily que passava algumas madrugadas com James no Salão Comunal, conversando sobre qualquer bobeira para simplesmente esquecer a guerra.

A mesma Lily que ele tinha como seu amuleto da sorte.

O primeiro e único amor de James estava em seus braços, e aquilo o fazia mais feliz do que ganhar qualquer jogo no mundo.

Mas o pequeno momento de paz que os monitores tiveram fora logo estrago por um dos jogadores da Sonserina que descera de sua vassoura e andou até eles com uma carranca. – Eu até o parabenizaria, Potter, mas como você está andando com a escória...

— O que é que você disse, Rowle? – James perguntou com uma sobrancelha arqueada ao apertar o corpo de Lily contra o seu.

— Como se um sangue puro pudesse ter algum tipo de orgulho ao ter consigo uma sangue ruim. – Bulstrode falou em um riso ao passar pelos dois.

— Escuta aqui miniatura de comensal da morte eu realmente espero que você peça desculpas para minha amiga agora. – Marlene falou ao andar rapidamente e se colocar frente a frente com Emilia.

— Obrigue-me, McKinnon.

Aquilo fora o suficiente para que a morena com os trajes da Grifinória desse meia volta e andasse até onde um dos balaços estava, ela o pegou e mirou na menina da Sonserina, jogando-o com força e acertando o joelho da garota que olhou para Marlene e lhe dera um sorriso sádico.

— Isso é tudo o que você tem? Eu deveria saber... Sendo amiga de quem é...

 - Com licença? – Emmeline chamou Emilia Bulstrode com um pequeno sorriso nos lábios e assim que a outra lhe encarou, Vance tinha sua mão fechada em punho e deu um soco no rosto dela. – Aprenda uma coisa, você não mexe com nenhuma de nós.

— Porque você não sabe lidar com as consequências. – Amelié disse ao parar ao lado de Marlene.

— E eu realmente não acho que vocês vão querer que os outros alunos da Sonserina vejam suas bundas serem massacradas por nós. – Prewett deu os ombros mais atrás. – Mais uma vez.

Nott bateu no ombro dos companheiros de time e acenou com a cabeça.

— Não é hora para bancarmos qualquer coisa, já me basta a vergonha de perder para a Grifinória em meu último jogo como capitão. – murmurou irritado.

Alguns minutos depois o campo de Quadribol era ocupado apenas pelo time da Grifinória, Lily que ria de algo que Marlene lhe falava, Sirius que observava McKinnon atentamente e Minerva McGonagall que conversava severamente com James.

O capitão deu alguns passos e chamou os companheiros de time para que eles saíssem do campo e fossem ao vestiário, para que pudessem assim comemorar a vitória.

Potter andava com o braço direito passado pelos ombros de Lily e tinha um sorriso confiante nos lábios.

— Ah, eu precisava falar algo com vocês. – o capitão comentou ao parar de andar antes de estarem no meio do caminho ao vestiário. – Como seu capitão e monitor chefe eu devo alerta-los que violência nunca é a resposta certa para qualquer situação.

— O que fizeram com você, Potter?

— Se você começar a sair com a ruiva e começar a falar como ela, eu prefiro te ver sofrendo e sendo descolado. – Padfoot comentou, cético.

— Mas aqueles desgraçados mereceram. – terminou ao dar os ombros e ver uma expressão de alívio em Sirius.

— Pelo menos o meu querido Prongs não está morto.

James soltou uma risada e mostrou o dedo do meio para Black antes de virar seu corpo junto ao de Lily e continuar a andar.

Mais tarde naquela noite, após os dois monitores chefes trocarem beijos e risadas, comemorarem a vitória da Grifinória sobre a Sonserina e até mesmo o início de algo entre os dois. Lily e James estavam frente a frente no sofá, com suas pernas cruzadas e leves risadas ao conversarem sobre como ela havia descoberto seus sentimentos por ele.

— Antes tarde do que nunca você perceber que eu sou um bom partido, Lírio. – ele murmurou com seus lábios contra os dela.

— Por Merlin, Potter, não comece a se achar.

— Meu bem, você admitiu que gosta de mim em frente à escola toda. O mínimo que eu posso fazer é deixar meu ego mais inflado.

A ruiva balançou a cabeça e encarou-o cética.

— Espera.

Ela arqueou a sobrancelha e James se perdeu nas inúmeras sardas que tomavam conta do rosto dela.

— Aquele dia que você me pediu o livro. Era para me impressionar, Evans?

— Por favor, Potter, eu pedi o livro antes de perceber que eu estava apaixonada por você.

— Você o que? – ele riu jogando a cabeça para trás, fazendo-a encara-lo maravilhada. – Eu ouvi direito e Lily Evans disse que está apaixonada por mim, James Potter?

— Não começa, James... – ela revirou os olhos e ele juntou seus lábios em um beijo curto.

O novo casal passara a madrugada daquele jeito e levantaram-se do sofá apenas quando os primeiros raios de sol começaram a surgir pelos vidros da janela do Salão Comunal.

A ruiva fez um carinho leve nas bochechas do moreno e juntou seus lábios novamente.

— Um dia eu te devolvo o livro, Potter.

— Eu aposto que você vai me devolver apenas quando a gente casar. – a garota riu do comentário dele e deu os ombros levemente.

Andou até a escada de seu dormitório e olhou para James rapidamente.

— Quem sabe. – murmurou para que ele escutasse e começou a subir as escadas, deixando um Potter sem reação encostar-se em uma das paredes com um sorriso bobo nos lábios.

— É, Evans, você é meu amuleto da sorte. – ele falou mais alto para que a menina escutasse.

Ele teve certeza que ela o fez quando ouviu a gargalhada dela.

E então ele se pôs a subir os degraus que o levariam até o próprio dormitório. Entrou no mesmo e observou Remus que lia um livro, o mesmo encarou o moreno de óculos e lhe deu um pequeno sorriso.

— Parabéns pela vitória Prongs. – ele disse. – E por Lily.

— Obrigado Moony. – Potter agradeceu e colocou sua mão no ombro do amigo. – Eu senti sua falta no jogo.

— Sabe como é. – deu os ombros e ajeitou seu travesseiro para ficar mais confortável. – Quadribol não é muito a minha coisa.

James concordou com a cabeça e deixou Lupin voltar ao seu livro.

Os óculos de Potter foram para seu criado-mudo ao que ele se jogou em sua cama, seus olhos foram fechados e tudo o que ele fez foi pensar nos olhos verdes da ruiva, antes de dormir.


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Notas finais do capítulo

Ei, você terminou de ler!
Me diz o que achou por favor? É realmente muito importante para mim!

Lembra de me seguir no twitter: @rprongs e @prongkins, pra gente conversar! ♡

See ya, van prongs.