Huntress escrita por millas potter


Capítulo 3
Stuttgart


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem da história.
Leiam as notas finais.
Boa Leitura.



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Assim que chegamos na frente do prédio estacionei o carro e descemos. O Capitão pegou suas coisas e entramos no prédio. Fomos para o seu apartamento. Ao entrarmos Capitão largou as coisas que trazia no quarto.

— Esses apartamentos são simples, mas tem o seu charme. – disse ao me sentar no sofá e na mesma hora o Capitão volta com uma caixa – Quer ajuda? – perguntei

— Não precisa. – respondeu se sentando e abrindo a caixa

Enquanto o Capitão lia os arquivos, fui até a cozinha para preparar um café para mim.

— Ei Capitão. – o chamei e na mesma hora ele se vira – Quer um café? – perguntei – Vou preparar um para mim. – avisei

— Não, obrigado. – respondeu e fui preparar o meu

Assim que meu café já estava pronto voltei para a sala, mas ao invés de sentar no sofá fui fazer companhia para ele.

— Não é mesmo de conversar, não é? – perguntei e ele me olho, mas logo voltou a olhar os arquivos – Pelo visto não. – disse e como não tinha nada para fazer, peguei um dos arquivos e nele estava meu avô

— Você o conheceu? – perguntou

— Sim. – respondi sorrindo – Mas convivi pouco tempo com ele. – respondi triste – Ele morreu quando eu tinha quatro anos. – disse

— Sinto muito. – disse o Capitão

— Não, tudo bem. – respondi – Aproveitei bastante esses anos que tive com ele. – disse – Nas férias eu sempre ia para casa dele e como qualquer criança, gosta de bagunçar. – disse rindo – Quando meu pai ia me xingar eu corria para o colo do meu avô. – disse ainda rindo e sendo acompanhada do Capitão

— Pelo visto o Howard foi bom avô. – disse

— Foi. – respondi – Meus dois avôs foram incríveis. – respondi – Sabe meu avô materno foi um dos homens que você salvou na guerra. – disse

Continuamos a conversar bastante até eu perceber que já estava tarde. Resolvemos pedir uma pizza. Assim que terminamos de comer ficamos conversando mais um pouco.

— Nossa que sono. – disse bocejando

— Parece bem cansada. – disse Capitão

— E estou. – respondi – Antes de ir para aquele ginásio eu estava em uma missão. – disse –Arquivos e resgate de prisioneiros. – disse

— Se quiser pode ficar no meu quarto. – respondeu

— Não, capaz. – disse – E o Fury mandou eu ficar de olho em você. – disse

— Eu insisto. – respondeu – Você acabou de voltar de uma missão. – disse – E pelo visto não dorme a dias. – disse – Eu já dormi por muito tempo. – respondeu – Não se preocupe, não irei a lugar nenhum e não direi nada a Fury. – disse

— Não tenho medo do Fury. – disse – Ok então. – respondi me levantando e indo em direção ao quarto – Ah pode me emprestar uma de suas camisetas? – perguntei – É que essa roupa é meio desconfortável para dormir. – disse

— Tudo bem pode pegar. – respondeu e eu fui para o quarto

Peguei uma das camisetas do Capitão e me troquei no banheiro. Escovei meus dentes, já que sempre tinha um kit na minha bolsa. Ao terminar fui até sala.

— Boa noite Capitão. – disse

— Boa noite. – respondeu e voltei para o quarto

— A.N.G.I.E. – a chamei – Fique de olho no Capitão. – avisei – Qual quer coisa que ele fizer ou acontecer qualquer coisa me avisa. – pedi

— Ok senhorita. – respondeu A.N.G.I.E

Me deitei na cama e logo adormeci. Na manhã seguinte, acabei sendo acordada por A.N.G.I.E me avisando que o Capitão estava se preparando para sair. Ao me levantar fui para o banheiro fazer minha higiene matinal. Fui para a sala e lá estava o Capitão preparado para sair.

— Você não dormiu, não é? – perguntei

— Não. – respondeu – Já dormi o suficiente. – respondeu

— Você ficou até essa hora vendo esses arquivos? – perguntei

— Sim. – respondeu

— Vai sair? – perguntei

— Estava indo buscar café. – respondeu – Quer ir junto? – perguntou sem jeito coçando atrás da cabeça

— Só vou me trocar. – avisei indo em direção ao quarto

Quando voltei para o quarto peguei a roupa do dia anterior que tinha deixado do lado da cama e fui para o banheiro para me trocar. Ao voltar para sala vi que o Capitão estava me esperando.

— Demorei? – perguntei

— Não. – respondeu

— Vamos. – disse e ele assentiu – Em Manhattan tem um café muito bom. – disse quando estava saindo de seu apartamento

Ao sair do apartamento fomos até meu carro e entramos. O caminho até Manhattan foi em completo silencio. Quando chegamos na frente do café pararei meu carro.

— Se quiser pode descer, só tenho que estacionar. – avisei – Se quiser já pode fazer os pedidos. – disse

— Ok. – respondeu descendo

Assim que o Capitão desceu fui até o estacionamento onde deixei meu carro. Ao voltar para a cafeteria vi que o Capitão conversava com a garçonete.

— A.N.G.I.E o que o Capitão está conversando com aquela moça? – perguntei e na mesma hora A.N.G.I.E me deixou escutar a conversa

— Homem de Ferro. – disse a garçonete – Um monte de gente come aqui apenas para vê-lo voar. – disse

— Certo. – respondeu Capitão – Talvez não dessa vez. – disse tirando dinheiro do bolso

— Use a mesa que está pelo tempo que quiser. – disse a garçonete – Ninguém está esperando por ele. – avisou – Além disso, temos acesso gratuito.. – disse saindo

— Rádio? – perguntou e me levantei indo em sua direção

— Pede o número dela, seu idiota. – disse um senhor que estava sentado em uma mesa do lado da dele

— O senhor está certo. – disse me sentando na frente dele – Devia ter pedido o número dela. – disse o olhando – A não ser que estava pensando em pedir o meu número. – disse piscando para ele

— Eu... eu não...eu...– disse o Capitão gaguejando

— Não se preocupe Capitão eu só estava brincando. – disse rindo

— Já fiz os pedidos. – respondeu e na mesma hora veio outra garçonete trazer nossos pedidos

— Seus pedidos. – disse a garçonete entregando nossos pedidos e saiu

— Nossa você se lembra. – disse impressionada – Chá preto com leite, brownie de chocolate com nozes e macarons. – disse

— Espero ter acertado. – disse Capitão

— E acertou. – respondi – Você é uma das únicas pessoas que acertam meu café favorito. – disse e vi um desenho em cima da mesa – Belo desenho. – disse

— Obrigado. – respondeu

Depois disso bebemos nossos cafés em silencio. Ao terminarmos nossos cafés paguei a conta mesmo o Capitão insistindo que pagava a conta.

— Podemos ir? – perguntei assim que paguei a conta – Pelo visto já sabe o que precisa, já que passou a noite em claro. – disse

— Claro. – respondeu – É. – disse

— Só vou falar com o Coulson e depois podemos ir. – avisei

— Ok. – respondeu e me afastei um pouco para falar com Coulson

Ligação on

— Fala Stark. – disse Coulson

— Já estamos indo. – respondi

— Ok. – respondeu – Vou estar esperando. – respondeu

— Tchau. – disse

— Tchau. – respondeu e deligou

Ligação off

— Agora podemos ir. – disse e saímos

A viagem foi meio longa. Ao chegarmos descemos do carro e fomos até onde nos encontraríamos com o Coulson.

— E aí Coulson. – disse

— Oi Stark. – disse Coulson

— Coulson quero te apresentar ao Capitão América. – disse   

— É um grande prazer conhece-lo Capitão. – disse Coulson apertando a mão do Capitão

— Já podemos ir? – perguntei para o piloto

— Já. – respondeu o piloto

— Vamos rapazes? – perguntei

— Vamos. – responderam e entramos no quinjet que logo já estava sobrevoando

— Falta uns 40 minutos para chegarmos senhor. – disse o piloto para Coulson

— Esse doutor Banner estava tentando reproduzir o soro que usaram em mim? – perguntou o Capitão

— Muita gente tentou. – respondeu Coulson – Você foi o primeiro super-herói. – disse – O Banner achou que a radiação gama podia desvendar a formula original. – disse

— Não deu muito certo não? – perguntou Capitão

— Não muito. – respondeu Coulson – Mas quando ele não é essa coisa ele é Steven Hopkins. – disse e o Capitão ficou o olhando – Ele é uma pessoa inteligente. – disse – Queria dizer que é uma honra conhece-lo oficialmente. – disse – Na verdade, eu já o conhecia. – disse – Eu observei você enquanto dormia. – disse e eu comecei a rir – Quer dizer eu estava presente quando estava inconsciente por causa do gelo. – disse e o Capitão se levantou – Sabe é realmente, realmente uma grande honra tê-lo conosco. – disse

— Eu espero estar qualificado. – disse Capitão

— Ah está sem dúvida. – disse Coulson – E nós modificamos um pouco seu uniforme. – avisou – Eu ajudei um pouco no visual. – disse

— O uniforme. – disse Capitão – Estrelas e listras não são antiquadas? – perguntou

— Com tudo que está acontecendo, as coisas que serão reveladas, as pessoas talvez precisem de uma coisa antiquada. – respondeu Coulson

Ficamos conversando até que o piloto nos avisar.

— Coloquem os cintos que já iremos pousar. – avisou o piloto e nós três colocamos os cintos

Assim que colocamos os cintos o piloto pousou o quinjet. Ao descermos vários agentes estavam lá inclusive a Romanoff que vinha em nossa direção.

— E aí Nat. – disse

— Oi Stark. – respondeu Nat

— Agente Romanoff. – disse Coulson – Capitão Rogers. – disse apresentando-os

— Muito prazer. – responde Capitão

— Oi. – disse Nat. – Precisam de você na ponte. – avisou – Vão iniciar o rastreamento. – avisou  

— Nos vemos lá. – disse Coulson e saiu

— Melhor eu também ir. – disse – Provavelmente o Fury está me esperando. – disse

— É ele está. – respondeu Nat

— Te vejo mais tarde Capitão. – disse e sai

Fui direto para a ponte. Ao chegar fui até Fury que estava no seu lugar de sempre.

— E aí chefinho. – disse

— Oi Stark. – disse Fury

— Precisam de ajuda? – perguntei

— Sim. – respondeu – Já vamos iniciar o rastreamento. – disse – Preciso que monitore alguns agentes para ver se acham algo. – disse

— Ok. – respondi  

Enquanto monitorava-os, Nat entra acompanhada pelo Capitão e pelo Doutor Banner. Não resisti de dei uma piscadela para o Capitão assim que ele me avista.

— Estação de força com desempenho máximo, está tudo ok. – disse uma das agentes

— Todos os motores operando. – avisou Hill – Protocolo de emergência 1993.6 da S.H.I.E.L.D em vigor. – disse – Tudo ok senhor. – avisou

— Ótimo. – respondeu Fury – Vamos desaparecer. – disse – Senhores. – disse – Doutor muito obrigado por ter vindo. – disse

— Obrigado por pedir gentilmente e quanto tempo ficarei? – perguntou o doutor

— Depois que recuperarmos o Tersseract você pode ir. – respondeu Fury

— Qual é a situação? – perguntou doutor e eu me aproximei  

— Estamos varrendo todas as câmeras acessíveis do planeta. – respondeu Coulson – Celulares, laptops se estiver conectado com um satélite usamos para monitorar. – disse

— Mesmo assim não vai acha-los a tempo. – respondeu Romanoff

— É preciso reduzir campo. – disse doutor Banner – Tem acesso a quantos espectrofagos? – perguntou

— Quantos há? – perguntou Fury

— Ligue para os laboratórios que conhecer. – pediu doutor – Mande pôr os espetrômetros no telhado e calibrara-los para raio gama. – disse – Vou criar um algoritmo de rastreamento e reconhecimento de equipamento. – avisou – Assim vamos descartar alguns lugares. – disse – Onde posso começar a trabalhar? – perguntou

— Agente Romanoff. – Fury a chamou – Pode levar o doutor Banner para o laboratório por favor. – pediu

— Vai adorar doutor está cheia de brinquedos. – disse Romanoff para o doutor

— Stark quero que ajude o doutor Banner no que ele precisar. – disse Fury

— Ok. – respondi e sai

Fui para o laboratório e lá estava o doutor Banner.

— Oi doutor. – disse

— Oi. – respondeu

— Prazer em conhece-lo. – disse apertando sua mão – Sou fã de seus trabalhos. – disse

— Você é cientista? – perguntou

— Agente de campo. – respondi – Mas também sou uma ótima hacker. – disse – Fury me mandou aqui para ajudá-lo no que precisar. – avisei – A proposito sou a agente Stark, mas se preferir também atendo por Alex. – respondi

— A quanto tempo está aqui na S.H.I.E.L.D? – perguntou tentando puxar assunto

— Desde pequena. – respondi ligando um dos computadores do laboratório – Vim de uma família de espiões. – disse – Que dizer a família materna. – disse

— Sua mãe ela ainda está aqui? – perguntou

— Não. – respondi – Ela morreu quando eu ainda era criança. – respondi

— Sinto muito. – disse o doutor limpando seus óculos – A agente Romanoff me contou em quanto estávamos vindo para o laboratório. – disse colocando seus óculos – Seu QI é bem alto. – disse me olhando

— Sim. – respondi – Terminei o High School quando eu tinha 13 anos. – disse

— Que impressionante. – respondeu. – Pelo visto sua família tem bastante orgulho de você. – disse mexendo em outro computador

— Sim. – disse – Meu avô materno até montou um laboratório no porão para eu criar o que quisesse. – disse – Lá eu criei meu primeiro robô com apenas 5 anos. – disse – Meus avós sempre me apoiaram em tudo que eu fazia. – disse – Até uma vez que eu quase explodi a casa. – disse rindo e sendo acompanhada pelo doutor

— Sorte que não explodiu. – disse doutor

— É. – concordei

— Stark. – chamou Fury pelo comunicador

— Sim Fury? – perguntei

— Quero que venha agora para cá. – ordenou

— Já estou indo. – respondi – Sinto muito doutor, mas o chefe está chamando. – avisei

— Tudo bem. – respondeu e eu sai

Fui onde os outros estavam. Ao chegar estavam Fury, Coulson, o Capitão e um outro agente. E fui até eles.

— Acharam alguma coisa? – perguntei

— Achamos uma localização. – respondeu Coulson

— Onde? – perguntei

— Stuttgart, Alemanha. – respondeu Fury e eu fui até a tela onde o agente tinha a localização – Stark quero que acompanhe o Capitão e a Romanoff. – disse – Quero que se infiltre na festa e que seja os olhos do Capitão enquanto estiver lá. – disse – Fique de olho em tudo. – avisou – Agora vão se preparar. – ordenou e eu e o Capitão saímos

— Nervoso para a missão? – perguntei

— Não. – respondeu Capitão – E você? – perguntou

— Eu já nasci pronta Capitão. – respondi e ele assentiu

— Não precisa me chamar o tempo todo de Capitão, a não ser que estejamos em missão como agora. – disse Capitão 

— Então como prefere que o chame? – perguntei

— Pode me chamar de Steve. – respondeu

— Vou te chamar de Rogers. – disse e ele riu – O que? – perguntei enquanto ele ria

— Nada. – respondeu ainda rindo – Você é sempre assim? – perguntou

— Assim como? – perguntei com uma sobrancelha erguida

— Divertida. – respondeu

— Meu caro Rogers eu sou várias coisas. – respondi – Mas sim é bom fazer piadas para ajudar nas horas tensas. – respondi

— As mocinhas já terminaram de fofocar? – perguntou Nat

— Capitão o seu uniforme está ali. – disse mostrando onde estava

— Obrigado. – respondeu Rogers

— De nada. – disse e fui para onde estava o vestido que usaria  

Enquanto me vestia Nat veio até mim.

— Pelo visto você e o Capitão ficaram amiguinhos. – disse Nat também se trocando

— Ele é legal. – disse colocando o sapato – E ele é um gato. – disse

— Você não presta. – respondeu – Só não vai assustar ele. – disse me olhando

— Eu não prometo nada. – respondi

— Vocês já estão prontas? – perguntou Rogers na porta do vestiário

— Entra aí Capitão. – disse – Não vai ter nada do que você não tenha visto. – disse e recebi uma cotovelada da Nat – Ai. – disse

— Pode entrar Capitão, já estamos vestidas. – avisou Nat e ele entrou

— Já estão prontas? – perguntou Rogers

— Só falta pegar as armas. – disse – A Romanoff já foi pega-las. – avisei e na mesma hora Nat aparece já pronta e traz minha maleta

— Que maleta é essa? – perguntou assim que a Nat me entrega a maleta

— É onde fica um de meus bebês. – respondi abrindo a maleta – AS-50. – disse mostrando – É um rifle. – disse – Agora estou pronta. – avisei

— Então vamos. – disse Rogers

— Vamos. – respondemos


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Estou pensando em criar outra fanfic sobre a infância e adolescência da Alex, mas dessa vez será desde a adolescência do Tony e da mãe da Alex quando se reencontraram. O que vocês acham?
Quinta-feira que vem posto o próximo capítulo.
Comentem se quiserem.



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