Casamento forçado: A descoberta do amor escrita por LiraStar


Capítulo 8
OIto




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— Acho que seria bom você ficar em casa. – Jung disse antes que a porta do elevador se abrisse.

— Você tem alguma coisa com aquela menina? A irmã dele?

— Você está falando da Baek In Ha?

— Sim. – as portas se abrem.

— Como a conheceu?

— Você tá me devendo um ramyeon. – ele abriu a porta do seu apartamento e eu entrei com tudo.

— Ei! Não pode ir entrando assim na minha casa.

— Relaxa, eu já estive aqui enquanto você estava fora.

— Droga, In Ha, essa fedelha!

— Quer que eu me sente enquanto você faz um ramyeon para mim? Nós podemos conversar enquanto isso.

— Não tenho nada para falar com você. Coma o ramyeon e vá para sua casa.

— Olha, depois de amanhã, vamos morar na mesma casa. Não tem o porquê de você ter pressa em eu ir embora. Posso esperar muito tempo sentada aqui nesse sofá confortável até você me contar.

— Tudo o que você tem que saber, é que eles são perigosos demais para ficar perto deles. Para sua própria segurança, fique longe deles. É um favor que estou te pedindo.

— Tá, tá, essa parte eu já entendi. Quero saber o motivo, o “por que” disso. Capiche?

— Não há nada que você deva saber. – ele quase gritou.

Eu me assustei dando um sobressalto sentada no sofá cinza dele.

— Tá, entendi que você não quer papo. E sobre o colar?

— Colar? Que colar?

— Ué, o que você deixou com seu pai para ele me dar.

— Ele te deu o colar da minha mãe? – ele gritou novamente.

— Dá para parar de gritar?

— Por que ele deu isso a você?

— Então, não foi você quem me deu?

— Eu nunca daria uma coisa dessas para você. Esse colar é precioso demais para você usá-lo. – meu coração deu uma leve estilhaçada.

— É isso que eu valho para você?

— Você nunca significou nada para mim. – ele encarou meus olhos e disse com frieza.

Uma lágrima deslizou em meu rosto.

Eu não gostava dele, mas, pelo menos, pensava que poderíamos ser amigos.

Limpei a lágrima fujona rapidamente e levantei-me agarrando minha bolsa.

— Eu vou devolvê-lo a você. O vejo daqui a dois dias. – fui caminhando em direção à porta.

Ele agarrou meu braço detendo-me e meu coração saltitou. Eu virei-me com a esperança de ouvir um ‘desculpe’.

— E o ramyeon? Você não vai comer?

— Prefiro não arriscar. Vai que você derramou esse seu veneno nele.

Puxei meu braço violentamente o que doeu para caramba. Abri a porta passando pela mesma a batendo com tudo atrás de mim.

Entrei em meu apartamento e fui correndo em direção ao quarto.

Entrei debaixo do chuveiro com roupa e tudo. Como eu pude pensar que ele seria uma boa pessoa? Provavelmente ele que é o vilão aqui e não o In Ho.

— Elisa? – ouço gritos em meu quarto e logo a porta do banheiro se abre. – Elisa, por que você está assim?

Alek abriu o box do banheiro desligando o chuveiro.

— Alek. – eu chorei e o abracei. Ele me abraçou de volta.

— O que aconteceu Lisa? – ele pega uma toalha e põe em meus ombros.

— Eu não quero me casar com aquele brutamonte Alek. Não quero!

— O que ele fez com você? Ele te bateu? – ele procurava meus olhos. Olhar para aqueles olhos pálidos doeu meu coração.

— Nada, não fez nada. – tentei secar as lágrimas.

Alek me puxou para fora do banheiro e sentou-me em uma cadeira. Abriu meu guarda-roupa e começou a vasculhar o mesmo.

Ele veio até mim com um conjunto moletom.

— Toma, se veste. Você tá muito gelada.

— Não quero.

— Você quer ficar doente Elisa, e me dar trabalho? – eu agarrei as roupas e Alek saiu do quarto.

Vesti-me e joguei a roupa molhada dentro do cesto de roupa. Alek bateu na porta e eu fui abri-la.

— Vim te ajudar a secar o cabelo. Você pode ficar doente. – eu nada disse.

Mais tarde Alek havia me trazido uma canja de galinha. Eu não tinha fome.

Ele realmente estava preocupado comigo e eu, estava com ódio de mim mesma por ter aceitado essa ideia maluca.

Acabei dormindo no colo do Alek, que me falava palavras de encorajamento. Eu não acreditava nelas, mas, me acalmavam de um jeito muito bom.

 

                                                       


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